6 de fevereiro de 2013

Evangelho Diário - O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. XXV, itens 1 e 2

Ajuda-te a ti mesmo, que o céu te ajudará
Pedi e se vos dará; buscai e achareis; batei à porta e se vos abrirá; porquanto, quem pede recebe e quem procura acha e, àquele que bata à porta, abrir-se-á.
Qual o homem, dentre vós, que dá uma pedra ao filho que lhe pede pão? — Ou, se pedir um peixe, dar-lhe-á uma serpente? — Ora, se, sendo maus como sois, sabeis dar boas coisas aos vossos filhos, não é lógico que, com mais forte razão, vosso Pai que está nos céus dê os bens verdadeiros aos que lhos pedirem? (S. MATEUS, cap. VII, vv. 7 a 11.)
Do ponto de vista terreno, a máxima: Buscai e achareis é análoga a esta outra: Ajuda-te a ti mesmo, que o céu te ajudará. É o princípio da lei do trabalho e, por conseguinte, da lei do progresso, porquanto o progresso é filho do trabalho, visto que este põe em ação as forças da inteligência.
Na infância da Humanidade, o homem só aplica a inteligência à cata do alimento, dos meios de se preservar das intempéries e de se defender dos seus inimigos. Deus, porém, lhe deu, a mais do que outorgou ao animal, o desejo incessante do melhor, e é esse desejo que o impele à pesquisa dos meios de melhorar a sua posição, que o leva às descobertas, às invenções, ao aperfeiçoamento da Ciência, porquanto é a Ciência que lhe proporciona o que lhe falta. Pelas suas pesquisas, a inteligência se lhe engrandece, o moral se lhe depura. Às necessidades do corpo sucedem as do espírito: depois do alimento material, precisa ele do alimento espiritual. É assim que o homem passa da selvageria à civilização.
Mas, bem pouca coisa é, imperceptível mesmo, em grande número deles, o progresso que cada um realiza individualmente no curso da vida. Como poderia então progredir a Humanidade, sem a preexistência e a reexistência da alma? Se as almas se fossem todos os dias, para não mais voltarem, a Humanidade se renovaria incessantemente com os elementos primitivos, tendo de fazer tudo, de aprender tudo. Não haveria, nesse caso, razão para que o homem se achasse hoje mais adiantado do que nas primeiras idades do mundo, uma vez que a cada nascimento todo o trabalho intelectual teria de recomeçar. Ao contrário, voltando com o progresso que já realizou e adquirindo de cada vez alguma coisa a mais, a alma passa gradualmente da barbárie à civilização material e desta à civilização moral. (Vede: cap. IV, nº 17.)

(Fonte: O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. XXV, itens 1 e 2.)

5 de fevereiro de 2013

ESTUDO SISTEMATIZADO DO LIVRO DOS ESPÍRITOS 03 de 193


ESTUDO SISTEMATIZADO DO LIVRO DOS ESPÍRITOS
Introdução ao estudo da Doutrina Espírita
Item VI  ( Estudo 03 de 193)
LE003
O LIVRO DOS ESPÍRITOS, Allan Kardec, Introdução, item VI II, pags. 23 a 26, 77edicao-FEB

Introdução ao Estudo da Doutrina Espírita

C-PONTOS PRINCIPAIS DA DOUTRINA ESPIRITA

Vamos resumir, em poucas palavras, os pontos principais da doutrina que nos transmitiram.
"Deus e eterno, imutável, imaterial, único, onipotente, soberanamente justo e bom.
"Criou o Universo, que abrange todos os seres animados e inanimados, materiais e imateriais.
"Os seres materiais constituem o mundo visível ou corpóreo, e os seres imateriais, o "mundo invisível ou espírita, isto e, dos Espíritos.
"O mundo espírita e o mundo normal, primitivo, eterno, preexistente e sobrevivente a tudo.
"O mundo corporal e secundário; poderia deixar de existir, ou não ter jamais existido, sem que por isso se alterasse a essência do mundo espírita.
"Os Espíritos revestem temporariamente um invólucro material perecível, cuja destruição pela morte lhes restitui a liberdade".
"Entre as diferentes espécies de seres corpóreos, Deus escolheu a espécie humana para a encarnação dos Espíritos que chegaram a certo grau de desenvolvimento, dando-lhe "superioridade moral e intelectual sobre as outras".
"A alma e um Espírito encarnado, sendo o corpo apenas o seu envoltório".
"Ha no homem três coisas: 1) o corpo ou ser material análogo aos animais e animado pelo mesmo principio vital; 2), a alma ou ser imaterial, Espírito encarnado no "corpo; 3) o laço que prende a alma ao corpo, principio intermediário entre a matéria e o "Espírito.
"Tem assim o homem duas naturezas: pelo corpo, participa da natureza dos animais, cujos "instintos lhe são comuns; pela alma, participa da natureza dos Espíritos.
"O laço ou perispirito, que prende ao corpo o Espírito, e uma espécie de envoltório semimaterial. A morte e a destruição do invólucro mais grosseiro. O Espírito conserva o segundo, que lhe constitui um corpo etéreo, invisível para nos no estado normal, porem que pode tornar-se acidentalmente visível e mesmo tangível, como sucede no fenômeno das aparições.
"O Espírito não e um ser abstrato, indefinido, só possível de conceber-se pelo pensamento. E um ser real, circunscrito, que, em certos casos, se torna apreciável pela "vista, pelo ouvido e pelo tato.
"Os Espíritos pertencem a diferentes classes e não são iguais, nem em poder, nem em inteligência, nem em saber, nem em moralidade. Os da primeira ordem são os Espíritos "superiores, que se distinguem dos outros pela sua perfeição, seus conhecimentos, sua proximidade de Deus, pela pureza de seus sentimentos e por seu amor do bem: são os anjos "ou puros Espíritos. Os das outras classes se acham cada vez mais distanciados dessa perfeição, mostrando-se os das categorias inferiores, na sua maioria eivados das nossas "paixões: o ódio, a inveja, o ciúme, o orgulho, etc.
Comprazem-se no mal. Ha também, entre "os inferiores, os que não são nem muito bons nem muito mais, antes perturbadores e "enredadores, do que perversos. A malicia e as inconseqüências parecem ser o que neles "predomina. São os Espíritos estúrdios ou levianos.
"Os Espíritos não ocupam perpetuamente a mesma categoria. Todos se melhoram passando pelos diferentes graus da hierarquia espírita. Esta melhora se efetua por meio da "encarnação, que e imposta a uns como expiação, a outros como missão. A vida material e "uma prova que lhes cumpre sofrer repetidamente, ate que hajam atingido a absoluta perfeição moral.
"Deixando o corpo, a alma volve ao mundo dos Espíritos, donde saira, para passar por nova existência material, apos um lapso de tempo mais ou menos longo, durante o qual "permanece em estado de Espírito errante.
"Tendo o Espírito que passar por muitas encarnações, segue-se que todos nos temos tido muitas existências e que teremos ainda outras, mais ou menos aperfeiçoadas, quer na Terra, "quer em outros mundos.
"A encarnação dos Espíritos se da sempre na espécie humana; seria erro acreditar-se que a alma ou Espírito possa encarnar no corpo de um animal.
"As diferentes existências corpóreas do Espírito são sempre progressivas e nunca "regressivas; mas, a rapidez do seu progresso depende dos esforços que faça para chegar à perfeição.
"As qualidades da alma são as do Espírito que está encarnado em nos; assim, o homem de bem e a encarnação de um bom Espírito, o homem perverso a de um Espírito impuro.
"A alma possuía sua individualidade antes de encarnar; conserva-a depois de se haver separado do corpo.
"Na sua volta ao mundo dos Espíritos, encontra ela todos aqueles que conhecera na Terra, e todas as suas existências anteriores se lhe desenham na memória, com a lembrança de todo bem e de todo mal que fez.
"O Espírito encarnado se acha sob a influencia da matéria; o homem que vence esta influencia, pela elevação e depuração de sua alma, se aproxima dos bons Espíritos, em cuja "companhia um dia estará. Aquele que se deixa dominar pelas más paixões, e põe todas as "suas alegrias na satisfação dos apetites grosseiros, se aproxima dos Espíritos impuros, "dando preponderância `a sua natureza animal.
"Os Espíritos encarnados habitam os diferentes globos do Universo.
"Os não encarnados ou errantes não ocupam uma região determinada e circunscrita; estão por toda parte no espaço e ao nosso lado, vendo-nos e acotovelando-nos de continuo. E toda uma população invisível, a mover-se em torno de nos.
"Os Espíritos exercem incessante ação sobre o mundo moral e mesmo sobre o mundo "físico. Atuam sobre a matéria e sobre o pensamento e constituem uma das potencias da "Natureza, causa eficiente de uma multidão de fenômenos ate então inexplicados ou mal "explicados e que não encontram explicação racional senão no Espiritismo.
"As relações dos Espíritos com os homens são constantes. Os bons Espíritos nos atraem para o bem, nos sustentam nas provas da vida e nos ajudam a suportá-las com coragem e resignação. Os maus nos impelem para o mal: é-lhes um gozo ver-nos e assemelhar-nos a eles.
"As comunicações dos Espíritos com os homens são ocultas ou ostensivas. As ocultas se verificam pela influencia boa ou ma que exercem sobre nós, `a nossa revelia. Cabe ao nosso juízo discernir as boas das mas inspirações.
As comunicações ostensivas se dão por meio da escrita, da palavra ou de outras manifestações materiais, quase sempre pelos médiuns que lhes servem de instrumentos. LE-pags. 25 e 26.

QUESTÕES PARA ESTUDO:
01) comente explicando e justificando as assertivas abaixo:
01a) “ O mundo espírita e o mundo normal, primitivo, eterno, preexistente e sobrevivente a tudo.
"O mundo corporal e secundário; poderia deixar de existir, ou não ter jamais existido, sem que por isso se alterasse a essência do mundo espírita."
Embora haja a correlação entre os mundos; o mundo que não vemos, ou seja, o mundo espiritual e o mundo material, eles são independentes entre si; sendo que o mundo espiritual já existia anteriormente ao mundo material e continuará a existir mesmo que este último se acabe.
Lembrando que o Universo foi criado por Deus e compreende os mundos que vemos e os que não vemos também.
(01b) "Ha no homem três coisas: 1) o corpo ou ser material análogo aos animais e animado pelo mesmo principio vital; 2), a alma ou ser imaterial, Espírito encarnado no "corpo; 3) o laço que prende a alma ao corpo princípio intermediário entre a matéria e o "Espírito.
"Tem assim o homem duas naturezas: pelo corpo, participa da natureza dos animais, cujos "instintos lhe são comuns; pela alma, participa da natureza dos Espíritos."
Aqui refere-se à existência, enquanto encarnados, de três partes que se constituem nosso todo: o corpo físico; o Espírito e o perispírito que é substância vaporosa para nós e grosseira para os espíritos, plástica e forma pela qual há o intercâmbio entre o espírito encarnado e o espírito desencarnado.
(01c) “ Os Espíritos não ocupam perpetuamente a mesma categoria. Todos se melhoram passando pelos diferentes graus da hierarquia espírita. Esta melhora se efetua por meio da "encarnação, que e imposta a uns como expiação, a outros como missão. A vida material e "uma prova que lhes cumpre sofrer repetidamente, ate que hajam atingido a absoluta perfeição moral.
"Deixando o corpo, a alma volve ao mundo dos Espíritos, donde saíra, para passar por nova existência material, apos um lapso de tempo mais ou menos longo, durante o qual "permanece em estado de Espírito errante."
A Evolução do Espírito é constante e se funda no grau de desenvolvimento intelectual e moral, nas qualidades adquiridas, nas imperfeições ainda existentes. E face à não estagnação eterna, o movimento evolutivo do espírito é constante e através desse movimento, no qual consiste na encarnação e reencarnação, há mudanças no grau de desenvolvimento que irão gerar a maior ou menor demora do Espírito em mudar seu grau de desenvolvimento, ou seja, não seremos Espíritos que somos eterna e permanentemente iguais, sem crescimento; estamos e estaremos sempre em constante evolução.
(01 d) "“ As relações dos Espíritos com os homens são constantes. Os bons Espíritos nos atraem para o bem, nos sustentam nas provas da vida e nos ajudam a suportá-las com coragem e resignação. Os maus nos impelem para o mal: é-lhes um gozo ver-nos e assemelhar-nos a eles.
"As comunicações dos Espíritos com os homens são ocultas ou ostensivas. As ocultas se verificam pela influencia boa ou ma que exercem sobre nos, `a nossa revelia. Cabe ao nosso juízo discernir as boas das más inspirações. As comunicações ostensivas se dão por meio da escrita, da palavra ou de outras manifestações materiais, quase sempre pelos médiuns que lhes servem de instrumentos."
A comunicabilidade entre os dois mundos: espiritual e material é fato, eis que eles estão em constante e incessante intercâmbio entre si; destarte há a ação do Espírito sobre a matéria. Somos seres eternos e imortais que sobrevivemos ao que chamamos morte intercambiamos entre os planos visíveis e invisíveis do universo de forma intercomunicante entre si; o mundo espiritual é povoado de seres que foram homens e mulheres como nós mesmos cada qual em seu estágio de desenvolvimento moral próprio e que nos influenciam e nos acompanham.
Chamamos, em terminologia espírita, a comunicação entre os espíritos e os encarnados, de comunicação mediúnica, conforme a explicação constante no item 159 do LM :
"Todo aquele que sente num grau qualquer, a influência dos Espíritos é, por esse fato, médium. Essa faculdade é inerente ao homem (...) raras são as pessoas que dela não possuam alguns rudimentos (...)”
Paulo de Tarso já dizia na Epístola aos Hebreus, 12:1, que nós estamos cercados "por uma nuvem de testemunhas", já informando que os Espíritos atuam e interferem fortemente na vida dos encarnados o que confirmado é pelos Espíritos no item 459, do LE.
(Fonte: CVDEE - Centro Virtual de Divulgação e Estudo do Espiritismo)

3 de fevereiro de 2013

Do Livro Histórias que Jesus Contou – Clovis Tavares - Cap. 3 - A Parábola do Filho Pródigo


3 - A PARÁBOLA DO FILHO PRÓDIGO

(Lucas, capítulo 15º, versículos 11 a 32)

Um certo homem tinha dois filhos, que com ele moravam no seu lar.
Um dia, o mais moço disse ao seu pai:
— Papai, dá-me a parte da tua riqueza que me pertence. Eu desejo correr mundo, viajar por outras terras, conhecer nova gente...
O velho pai, diante desse pedido, repartiu com am­bos os seus haveres, dando a cada um a parte que lhes cabia, de sua fortuna.
Alguns dias depois, o filho mais novo, juntando todas as coisas que lhe pertenciam, partiu para um país distante, muito longe de sua terra natal.
Esse moço, infelizmente, não era ajuizado. Mal chegou ao país estrangeiro, começou a gastar, sem cuidado, todo o dinheiro que possuia. Durante mui­tos dias não fez senão desperdiçar tudo que tinha. Buscou a companhia de outros rapazes desajuizados e consumiu toda a sua fortuna em bebidas, teatros e passeios. Um dia, viu que a última moeda havia desaparecido e se achava na mais absoluta miséria.
Foi nessa época que uma grande seca reduziu aquele país a uma situação tristíssima. Com a seca, veio a fome. Mesmo nos lares ricos havia falta de pão. A miséria se estendeu, desoladora...
 O pobre rapaz, então, buscou um homem daquele país, contou-lhe sua desgraça e pediu-lhe a esmola de um emprego qualquer, mesmo que fosse o pior servi­ço. E o homem desconhecido o enviou para seus cam­pos a fim de guardar porcos. Os porcos se alimen­tavam de alfarrobas, que são frutos de uma árvore chamada alfarrobeira; mas, nem mesmo desses fru­tos davam ao pobre moço. Os porcos se alimenta­vam melhor do que ele!
Foi então que o moço começou a pensar no que havia feito com seu bondoso pai, tão amigo, tão com­preensivo, tão carinhoso... Refletiu muito... Como fora mau e ingrato para com seu paizinho! Como fora também ingrato para com Deus, desrespeitando o Seu Mandamento, que manda honrar os pais ter­renos... Sofrendo a conseqüência de seu pecado, o pobre rapaz arrependeu-se sinceramente de sua in­gratidão e de seus dias vividos no erro e no vício...
E pensou, então, entre lágrimas:
— Na casa de meu pai há muitos trabalhadores e todos vivem felizes pelo trabalho honesto. Vivem com abundância de pão e tranqüilidade... E eu, aqui, morrendo de fome!... Não, não continuarei aqui. Voltarei para minha casa, procurarei meu pai e lhe direi: “Meu pai, pequei contra o Céu e perante ti; não sou mais digno de ser chamado teu filho. Quero ser um simples empregado de tua casa ...
E o moço, como pensou, assim fez.
Abandonando o país estrangeiro, regressou àsua pátria e ao seu lar. Foi longa, difícil e triste a volta, pois ele não mais dispunha de dinheiro para as despesas de viagem. Passou muitas necessidades, sofreu fome e frio, dormiu nas estradas e nas flores­tas... Nunca abandonou, porém, a idéia de que vol­tar para casa era seu primeiro dever.
Finalmente, chegou ao seu antigo lar. Antes, porém, de atingir sua casa, seu velho pai o avistou de longe e ficou ainda mais compadecido, ao ver o filho naquele estado de grande miséria. Seu coração pa­terno, que nunca esquecera o filho ingrato, era todo piedoso. O bondoso pai correu, então, ao encontro do moço. E abraçando-o fortemente, beijou-o com imenso carinho.
Nesse momento, com lágrimas nos olhos, o filho disse ao seu pai compassivo:
— Meu pai, pequei contra o Céu e perante ti. Não sou mais digno de ser chamado teu filho. Quero ser um empregado de tua casa...
O bondoso pai, porém, que nunca deixou de amar seu filho, disse aos empregados da casa:
— Depressa! Tragam a melhor roupa para meu filho, preparem uma refeição para ele. Tragam-lhe calçado novo! Comamos todos juntos e alegremo­-nos, porque este meu filho estava perdido e foi acha­do, estava morto e reviveu!
E todos os servos e empregados da casa atende­ram imediatamente o velho pai e houve imensa ale­gria naquele grande lar.
O filho mais velho, porém, não estava em casa.
Achava-se trabalhando no campo. Quando voltou e viu aquela grande movimentação no interior da casa e ouviu as belas canções que os músicos acompanha­vam com seus instrumentos, chamou um dos servos e perguntou o que era aquilo.
O servo respondeu:
—Foi teu irmão que chegou. Teu pai, de tão alegre e feliz, mandou que preparássemos uma ceia e uma festa, porque o jovem voltou são e salvo.
O filho mais velho, cheio de ciúme, revoltou-se contra a bondade de seu pai e não quis entrar em casa.
Em vão, o velho pai chamou-o. Mas, ele lhe res­pondeu:
—Meu pai, há muitos anos que te sirvo, sem nunca te desobedecer e nunca preparaste uma ceia para mim e meus amigos. Mas, para meu irmão, que gastou teu dinheiro nas orgias, em terra estrangeira, tu lhe preparas uma grande festa...
O bondoso pai, querendo vencer a revolta do filho, desviá-lo do seu ciúme e incliná-lo à bondade e ao perdão, disse-lhe:
— Meu filho, tu estás sempre comigo e tudo que émeu é teu também. Mas, é justo que nos alegremos com a volta de teu irmão, que é também meu filho como tu. Lembra-te de que ele estava perdido e foi achado. Estava morto e reviveu para nosso amor e para nosso lar.

*

Querida criança: certamente você entendeu tudo que o Senhor nos quer ensinar com a Parábola do Filho Pródigo.
Deus é como o Bondoso Pai da história. Deus é bom, supremamente bom e está sempre disposto a receber Seus filhos arrependidos. É preciso, contudo, que o arrependimento seja verdadeiro como o do fi­lho caçula da história.
Percebeu como foi triste para o moço abandonar seu pai e seu lar? Viu como ele sofreu no país estran­geiro, onde nem mesmo teve as alfarrobas que os porcos comiam?
Assim acontece também com as almas que aban­donam os retos caminhos de Deus. Sofrem muito, pois quem se afasta do dever e da virtude conhecerá, mais cedo ou mais tarde, as dores do remorso e as tristezas da vida.
Arrependendo-se sinceramente, no entanto, Deus o escuta e usa de bondade a alma arrependida, como o pai da parábola, que é um símbolo de nosso Pai do Céu.
Que você se conserve no bom caminho, meu fi­lho. Mas se sentir que pecou contra Deus ou contra os homens, arrependa-se com a mesma humildade do filho pródigo. Nunca imite o filho mais velho da história, que era ciumento e orgulhoso e não teve compaixão do próprio irmão arrependido.
Deus é nosso Pai Compassivo e Eternamente Amigo. Não nos ausentemos nunca de Seu Amor. Mas, se errarmos, corramos para Ele, na estrada da oração sincera, com o coração arrependido e disposto a não errar mais. Ele nos ouvirá e virá ao nosso encontro, porque não há ninguém tão bom quanto Deus. Nem há quem nos ame tanto quanto Ele.
 ( Do Livro Histórias que Jesus Contou – Clovis Tavares) 

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O QUE MAIS SOFREMOS
O que mais sofremos no mundo –
Não é a dificuldade. É o desânimo em superá-la.
Não é a provação. É o desespero diante do sofrimento.
Não é a doença. É o pavor de recebê-la.
Não é o parente infeliz. É a mágoa de tê-lo na equipe familiar.
Não é o fracasso. É a teimosia de não reconhecer os próprios erros.
Não é a ingratidão. É a incapacidade de amar sem egoísmo.
Não é a própria pequenez. É a revolta contra a superioridade dos outros.
Não é a injúria. É o orgulho ferido.
Não é a tentação. É a volúpia de experimentar-lhe os alvitres.
Não é a velhice do corpo. É a paixão pelas aparências.
Como é fácil de perceber, na solução de qualquer problema, o pior problema é a carga de aflições que criamos, desenvolvemos e sustentamos contra nós.
(Espírito: ALBINO TEIXEIRA - Médium: Francisco Cândido Xavier - Livro: "Passos da Vida" - EDIÇÃO IDE)
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