12 de fevereiro de 2013

AGREMIAÇÕES INCONSCIENTES


AGREMIAÇÕES INCONSCIENTES

Com a aproximação das festas comemorativas do carnaval, muitos se questionam sobre a licitude de um Cristão em aproveitar esse momento. Lembrando aqui que Cristão é todo aquele que segue os preceitos e postulados orientados pelo Cristo, independente da denominação da seita religiosa a qual se professe.
Nesta busca por justificar tal conduta ou coibir esses anseios materialistas e meramente carnais, convidamos a todos à algumas simples reflexões.
Quando nos prontificamos a analisar um pouco mais atentamente sobre o princípio criador, aquele que origina as mais variadas situações e paisagens, percebemos que tudo o que nos circunda principia-se dessa vontade ativa.
Somos potente usina construtora, onde a todo instante idealizamos os mais inusitados projetos e os mais variados condicionamentos através de nosso pensamento constante.
No plano físico, todas as construções, instrumentos e utensílios foram projetados em nossa mente e posteriormente confeccionados em acordo com a necessidade e a matéria prima a qual melhor lhe adéqüe. Concluímos assim que, tudo o que nos cinge a existência, é fruto do planejamento para a melhor utilização dos recursos ao qual nos dispomos no momento.
A necessidade do aprimoramento esta diretamente ligada a lei do progresso, nos oportunizando a possibilidade de melhorar e evoluir, utilizando todas as ferramentas disponíveis para esse processo.
A evolução tecnológica nos oferta uma multiplicidade de opções e concede uma infindável variedade de mecanismos para a comunicação, o entretenimento, reduzindo distancias, aproximando países e estreitando os laços, entretanto, quando não utilizada de forma correta e sóbria, pode tornar-se perniciosa armadilha para os menos vigilantes.
Todos possuímos tendências menos dignas, cada qual apresenta suas dificuldades e particularidades, mesmo que não tenhamos cometido determinado ato errôneo, isso não nos concede a certeza de que em determinada situação não viríamos a cometê-lo. Podemos não cometer esse equivoco, mas provavelmente podemos cometer algo tão impróprio que lhe assemelhe a conseqüência do erro de nosso próximo e que insistimos em apontar e evidenciar.
Sendo assim, antes de julgarmo-nos superiores a outrem, cabe-nos o discernimento de interiorizarmo-nos e conhecermo-nos, pois só assim poderemos respeitar as escolhas do próximo e mesmo que não concordemos com suas condutas, faz-se imperativo respeitar. Caso ensejemos instruí-los em relação à melhor maneira de se portar, que façamos com uma gota de verdade em um recipiente cheio de caridade.
Somos espíritos em evolução, carregando conosco as mais variadas intenções e anseios, ainda impregnados pelos sentimentos materialistas, arraigados ao orgulho e vaidade, o que nos coloca em perfeita sintonia com companheiros com o mesmo quadro vibracional.
Mesmo que silenciemos nossas palavras para as pessoas que nos circundam a vida, sempre seremos observados pela platéia invisível que sonda-nos o intimo. O apostolo Paulo mesmo nos orienta que somos observados por uma nuvem de testemunhas (Hebreus 12:1), portanto, mesmo que ocultos aos olhos do mundo, ainda sim, analisados pelas emanações de energias oriundas de nossas tendências.
Compreende-se que em determinadas épocas festivas em nosso plano físico, a concentração de forças envolvidas em ações focadas na valorização da sensualidade e de sentimentos carnais é mais incisiva e constante, entretanto, as pessoas se esquecem que em todos os momentos tais sentimentos nos ladeiam, através de nossas intenções e vibrações mentais.
Lembremo-nos que tudo que fazemos, refletem o estado intimo que nos encontramos, as programações que assistimos, as conversações que participamos, os agrupamentos ao qual nos filiamos, enfim, tudo que nos dedicamos a fazer em todos os determinados momentos de nossa vida, são exatamente a personificação de nossos mais ocultos sentimentos e anseios.
Sendo assim, não nos deixemos iludir pelas justificativas egoísticas, que buscam apenas encobrir nossas verdadeiras intenções. Somos o que pensamentos e o que fazemos, lembrando sempre que aquele que não é senhor de seu pensamento, torna-se servo de suas palavras e escravo de suas ações.
Este convite à reflexão não é apenas para a festa do carnaval, mas para todos os momentos de nossa vida, pois como diz o espírito da verdade na questão 459 do Livro dos espíritos, em relação a influencia dos espíritos em nossa vida. Passemos a perceber nossas condutas e analisar nossas propostas de vida, assim saberemos quais convidados estão nos acompanhando no dia a dia.
A influência espiritual sempre irá existir, entretanto não quer dizer que seja nociva, pois a tentação, nada mais é que as tendências que possuo em sua mais ampla atuação. Somente somos tentados por aquilo que nos atrai.
Não deixemos que nossos sentimentos orgulhosos venham a ferir o próximo, apenas porque não concordamos com suas condutas. Se desejamos orientar qual o melhor caminho a ser percorrido, devemos seguir os passos do Cristo, pois a palavra desperta, mas o exemplo arrasta.
Sejamos mansos como as pombas e prudentes como a serpente, como nos orienta o Mestre Jesus em relação aos mais inusitados convites à perversão e aos anseios da carne.
Como dissemos no inicio, esse é apenas um convite para a reflexão, uma oportunidade de retirar a mascara que carregamos para a sociedade e insistimos em utilizá-la em nosso cotidiano.
 Apenas um alerta: O carnaval Cristão é o serviço de auxílio ao próximo, seguindo o exemplo de Jesus, que se alegrava em Trabalhar em nome de Deus, em repartir o que tinha e em propagar o amor. 

Evangelho Diário - O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. XIII, itens 1 a 3.


Fazer o bem sem ostentação
Tende cuidado em não praticar as boas obras diante dos homens, para serem vistas, pois, do contrário, não recebereis recompensa de vosso Pai que está nos céus. — Assim, quando derdes esmola, não trombeteeis, como fazem os hipócritas nas sinagogas e nas ruas, para serem louvados pelos homens. Digo-vos, em verdade, que eles já receberam sua recompensa. — Quando derdes esmola, não saiba a vossa mão esquerda o que faz a vossa mão direita; — a fim de que a esmola fique em segredo, e vosso Pai, que vê o que se passa em segredo, vos recompensará. (S. MATEUS, cap. VI, vv. 1 a 4.)
Tendo Jesus descido do monte, grande multidão o seguiu. Ao mesmo tempo, um leproso veio ao seu encontro e o adorou, dizendo: Senhor, se quiseres, poderás curar-me. — Jesus, estendendo a mão, o tocou e disse: Quero-o, fica curado; no mesmo instante desapareceu a lepra. — Disse-lhe então Jesus: abstém-te de falar disto a quem quer que seja; mas, vai mostrar-te aos sacerdotes e oferece o dom prescrito por Moisés, a fim de que lhes sirva de prova. (S. MATEUS, cap. VIII, vv. 1 a 4.)
Em fazer o bem sem ostentação há grande mérito; ainda mais meritório é ocultar a mão que dá; constitui marca incontestável de grande superioridade moral, porquanto, para encarar as coisas de mais alto do que o faz o vulgo, mister se torna abstrair da vida presente e identificar-se com a vida futura; numa palavra, colocar-se acima da Humanidade, para renunciar à satisfação que advém do testemunho dos homens e esperar a aprovação de Deus. Aquele que prefere ao de Deus o sufrágio dos homens prova que mais fé deposita nestes do que na Divindade e que mais valor dá à vida presente do que à futura. Se diz o contrário, procede como se não cresse no que diz.
Quantos há que só dão na esperança de que o que recebe irá bradar por toda a parte o benefício recebido! Quantos os que, de público, dão grandes somas e que, entretanto, às ocultas, não dariam uma só moeda! Foi por isso que Jesus declarou: “Os que fazem o bem ostentosamente já receberam sua recompensa.” Com efeito, aquele que procura a sua própria glorificação na Terra, pelo bem que pratica, já se pagou a si mesmo; Deus nada mais lhe deve; só lhe resta receber a punição do seu orgulho.
Não saber a mão esquerda o que dá a mão direita é uma imagem que caracteriza admiravelmente a beneficência modesta. Mas, se há a modéstia real, também há a falsa modéstia, o simulacro da modéstia. Há pessoas que ocultam a mão que dá, tendo, porém, o cuidado de deixar aparecer um pedacinho, olhando em volta para verificar se alguém não o terá visto ocultá-la. Indigna paródia das máximas do Cristo! Se os benfeitores orgulhosos são depreciados entre os homens, que não será perante Deus? Também esses já receberam na Terra sua recompensa. Foram vistos; estão satisfeitos por terem sido vistos. É tudo o que terão.
E qual poderá ser a recompensa do que faz pesar os seus benefícios sobre aquele que os recebe, que lhe impõe, de certo modo, testemunhos de reconhecimento, que lhe faz sentir a sua posição, exaltando o preço dos sacrifícios a que se vota para beneficiá-lo? Oh! para esse, nem mesmo a recompensa terrestre existe, porquanto ele se vê privado da grata satisfação de ouvir bendizer-lhe do nome e é esse o primeiro castigo do seu orgulho.
As lágrimas que seca por vaidade, em vez de subirem ao Céu, recaíram sobre o coração do aflito e o ulceraram. Do bem que praticou nenhum proveito lhe resulta, pois que ele o deplora, e todo benefício deplorado é moeda falsa e sem valor.
A beneficência praticada sem ostentação tem duplo mérito. Além de ser caridade material, é caridade moral, visto que resguarda a suscetibilidade do beneficiado, faz-lhe aceitar o benefício, sem que seu amor-próprio se ressinta e salvaguardando-lhe a dignidade de homem, porquanto aceitar um serviço é coisa bem diversa de receber uma esmola. Ora, converter em esmola o serviço, pela maneira de prestá-lo, é humilhar o que o recebe, e, em humilhar a outrem, há sempre orgulho e maldade. A verdadeira caridade, ao contrário, é delicada e engenhosa no dissimular o benefício, no evitar até as simples aparências capazes de melindrar, dado que todo atrito moral aumenta o sofrimento que se origina da necessidade. Ela sabe encontrar palavras brandas e afáveis que colocam o beneficiado à vontade em presença do benfeitor, ao passo que a caridade orgulhosa o esmaga. A verdadeira generosidade adquire toda a sublimidade, quando o benfeitor, invertendo os papéis, acha meios de figurar como beneficiado diante daquele a quem presta serviço. Eis o que significam estas palavras: “Não saiba a mão esquerda o que dá a direita.”
 (Fonte: O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. XIII, itens 1 a 3.)

11 de fevereiro de 2013

Evangelho diário - O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. XXVII, item 22


Maneira de orar
O dever primordial de toda criatura humana, o primeiro ato que deve assinalar a sua volta à vida ativa de cada dia, é a prece. Quase todos vós orais, mas quão poucos são os que sabem orar! Que importam ao Senhor as frases que maquinalmente articulais umas às outras, fazendo disso um hábito, um dever que cumpris e que vos pesa como qualquer dever?
A prece do cristão, do espírita, seja qual for o seu culto, deve ele dizê-la logo que o Espírito haja retomado o jugo da carne; deve elevar-se aos pés da Majestade Divina com humildade, com profundeza, num ímpeto de reconhecimento por todos os benefícios recebidos até àquele dia; pela noite transcorrida e durante a qual lhe foi permitido, ainda que sem consciência disso, ir ter com os seus amigos, com os seus guias, para haurir, no contacto com eles, mais força e perseverança. Deve ela subir humilde aos pés do Senhor, para lhe recomendar a vossa fraqueza, para lhe suplicar amparo, indulgência e misericórdia. Deve ser profunda, porquanto é a vossa alma que tem de elevar-se para o Criador, de transfigurar-se, como Jesus no Tabor, a fim de lá chegar nívea e radiosa de esperança e de amor.
A vossa prece deve conter o pedido das graças de que necessitais, mas de que necessitais em realidade. Inútil, portanto, pedir ao Senhor que vos abrevie as provas, que vos dê alegrias e riquezas. Rogai-lhe que vos conceda os bens mais preciosos da paciência, da resignação e da fé. Não digais, como o fazem muitos: “Não vale a pena orar, porquanto Deus não me atende.” Que é o que, na maioria dos casos, pedis a Deus? Já vos tendes lembrado de pedir-lhe a vossa melhoria moral? Oh! não; bem poucas vezes o tendes feito. O que preferentemente vos lembrais de pedir é o bom êxito para os vossos empreendimentos terrenos e haveis com freqüência exclamado: “Deus não se ocupa conosco; se se ocupasse, não se verificariam tantas injustiças.” Insensatos! Ingratos! Se descêsseis ao fundo da vossa consciência, quase sempre depararíeis, em vós mesmos, com o ponto de partida dos males de que vos queixais. Pedi, pois, antes de tudo, que vos possais melhorar e vereis que torrente de graças e de consolações se derramará sobre vós.
Deveis orar incessantemente, sem que, para isso, se faça mister vos recolhais ao vosso oratório, ou vos lanceis de joelhos nas praças públicas. A prece do dia é o cumprimento dos vossos deveres, sem exceção de nenhum, qualquer que seja a natureza deles. Não é ato de amor a Deus assistirdes os vossos irmãos numa necessidade, moral ou física? Não é ato de reconhecimento o elevardes a ele o vosso pensamento, quando uma felicidade vos advém, quando evitais um acidente, quando mesmo uma simples contrariedade apenas vos roça a alma, desde que vos não esqueçais de exclamar: Sede bendito, meu Pai?! Não é ato de contrição o vos humilhardes diante do supremo Juiz, quando sentis que falistes, ainda que somente por um pensamento fugaz, para lhe dizerdes: Perdoai-me, meu Deus, pois pequei (por orgulho, por egoísmo, ou por falta de caridade); dai-me forças para não falir de novo e coragem para a reparação da minha falta?!
Isso independe das preces regulares da manhã e da noite e dos dias consagrados. Como o vedes, a prece pode ser de todos os instantes, sem nenhuma interrupção acarretar aos vossos trabalhos. Dita assim, ela, ao contrário, os santifica. Tende como certo que um só desses pensamentos, se partir do coração, é mais ouvido pelo vosso Pai celestial do que as longas orações ditas por hábito, muitas vezes sem causa determinante e às quais apenas maquinalmente vos chama a hora convencional. — Monod. (Bordéus, 1862.)
(Fonte: O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. XXVII, item 22.)

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O QUE MAIS SOFREMOS
O que mais sofremos no mundo –
Não é a dificuldade. É o desânimo em superá-la.
Não é a provação. É o desespero diante do sofrimento.
Não é a doença. É o pavor de recebê-la.
Não é o parente infeliz. É a mágoa de tê-lo na equipe familiar.
Não é o fracasso. É a teimosia de não reconhecer os próprios erros.
Não é a ingratidão. É a incapacidade de amar sem egoísmo.
Não é a própria pequenez. É a revolta contra a superioridade dos outros.
Não é a injúria. É o orgulho ferido.
Não é a tentação. É a volúpia de experimentar-lhe os alvitres.
Não é a velhice do corpo. É a paixão pelas aparências.
Como é fácil de perceber, na solução de qualquer problema, o pior problema é a carga de aflições que criamos, desenvolvemos e sustentamos contra nós.
(Espírito: ALBINO TEIXEIRA - Médium: Francisco Cândido Xavier - Livro: "Passos da Vida" - EDIÇÃO IDE)
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