23 de fevereiro de 2013

Princípios Fundamentais da Doutrina Espírita


Princípios Fundamentais da Doutrina Espírita
1 – Deus: «Inteligência suprema, causa primária de todas as coisas.» 3
Eterno, imutável, imaterial, único, onipotente, soberanamente justo e bom. 4
2 – Jesus: Guia e modelo mais perfeito para o homem. 17
3 – Espírito: Seres inteligentes da criação. 6
4 – Perispírito: substância semi-material que serve de primeiro envoltório ao Espírito e liga a alma ao corpo. 11 «Tem a forma que o Espírito queira.» 9
5 – Evolução: «São os próprios Espíritos que se melhoram e, melhorando-se, passam de uma ordem inferior para outra mais elevada.» 10
6 – Livre-arbítrio: O homem tem «[...] a liberdade de pensar, tem igualmente a de obrar. Sem o livre-arbítrio, o homem seria máquina. » 18
7 – Causa e efeito: «Deus tem suas leis a regerem todas as vossas ações. Se as violais, vossa é a culpa. » A punição é o resultado da infração da lei. 20
8 – Reencarnação: «[...] consiste em admitir para o Espírito muitas existências sucessivas [...].» 14 São existências ao «[...] melhoramento da Humanidade.
Sem isto, onde a Justiça?» 13
9 – Pluralidade dos mundos habitados: São habitados todos os globos que se movem no espaço. E o homem terreno está longe de ser, como supõe, o primeiro em inteligência, em bondade e em perfeição. 5
10 – Imortalidade da alma: A existência dos Espíritos não tem )m. É tudo o que podemos, por agora, dizer. 7
11 – Vida futura: «O sentimento de uma existência melhor reside no foro íntimo de todos os homens [...]. A vida futura implica a conservação de nossa individualidade, após a morte.» 19
12 – Plano espiritual: No instante da morte, a alma volta «[...] a ser Espírito, isto é, volve ao mundo dos Espíritos, donde se apartara momentaneamente». 12
«Os Espíritos estão por toda parte.» 8
13 – Mediunidade: Faculdade inerente ao homem. «Todo aquele que sente, num grau qualquer, a in6uência dos Espíritos é, por esse fato, médium.» 21
14 – In0uência dos Espíritos na nossa vida: «Muito mais do que imaginais. In6uem a tal ponto, que, de ordinário, são eles que vos dirigem.» 15
«Tendes muitos deles de contínuo a vosso lado, observando-vos e sobre
vós atuando, sem o perceberdes.» 8
15 – Ação dos Espíritos na natureza: «Deus não exerce ação direta sobre a matéria». 16 «[...] Os Espíritos são uma das potências da natureza e os instrumentos de que Deus se serve para execução de seus desígnios providenciais.» 8
3. ______. O livro dos espíritos. Tradução de Guillon Ribeiro. 86. ed. Rio de Janeiro: FEB, 2005. Questão 1, p. 51.
4. ______. Questão 13, p. 54.
5. ______. Questão 55, p. 69.
6. ______. Questão 76, p. 80.
7. ______. Questão 83, p. 82.
8. ______. Questão 87, p. 83.
9. ______. Questão 95, p. 86.
10. ______. Questão 114, p. 95.
11. ______. Questão 135 – a, p. 105.
12. ______. Questão 149, p. 112.
13. ______. Questão 167, p. 121.
14. ______. Questão 171 - comentário, p. 122.
15. ______. Questão 459, p. 246.
16. ______. Questão 536-b, p. 272.
17. ______. Questão 625, p. 308.
18. ______. Questão 843, p. 387.
19. ______. Questão 959, p. 446.
20. ______. Questão 964, p. 447.
21. ______. O livro dos médiuns. Tradução de Guillon Ribeiro. 76. ed. Rio de Janeiro: FEB, 2005. Cap. 14, item 159, p. 203.

22 de fevereiro de 2013

Evangelho Diário - O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. XIX, itens 6 e 7


A fé religiosa. Condição da fé inabalável

Do ponto de vista religioso, a fé consiste na crença em dogmas especiais, que constituem as diferentes religiões. Todas elas têm seus artigos de fé. Sob esse aspecto, pode a fé ser raciocinada ou cega. Nada examinando, a fé cega aceita, sem verificação, assim o verdadeiro como o falso, e a cada passo se choca com a evidência e a razão. Levada ao excesso, produz o fanatismo. Em assentando no erro, cedo ou tarde desmorona; somente a fé que se baseia na verdade garante o futuro, porque nada tem a temer do progresso das luzes, dado que o que é verdadeiro na obscuridade, também o é à luz meridiana. Cada religião pretende ter a posse exclusiva da verdade; preconizar alguém a fé cega sobre um ponto de crença é confessar-se impotente para demonstrar que está com a razão.
Diz-se vulgarmente que a fé não se prescreve, donde resulta alegar muita gente que não lhe cabe a culpa de não ter fé. Sem dúvida, a fé não se prescreve, nem, o que ainda é mais certo, se impõe. Não; ela se adquire e ninguém há que esteja impedido de possuí-la, mesmo entre os mais refratários.
Falamos das verdades espirituais básicas e não de tal ou qual crença particular. Não é à fé que compete procurá-los; a eles é que cumpre ir-lhe, ao encontro e, se a buscarem sinceramente, não deixarão de achá-la. Tende, pois, como certo que os que dizem: “Nada de melhor desejamos do que crer, mas não o podemos”, apenas de lábios o dizem e não do íntimo, porquanto, ao dizerem isso, tapam os ouvidos. As provas, no entanto, chovem-lhes ao derredor; por que fogem de observá-las? Da parte de uns, há descaso; da de outros, o temor de serem forçados a mudar de hábitos; da parte da maioria, há o orgulho, negando-se a reconhecer a existência de uma força superior, porque teria de curvar-se diante dela.
Em certas pessoas, a fé parece de algum modo inata; uma centelha basta para desenvolvê-la. Essa facilidade de assimilar as verdades espirituais é sinal evidente de anterior progresso. Em outras pessoas, ao contrário, elas dificilmente penetram, sinal não menos evidente de naturezas retardatárias. As primeiras já creram e compreenderam; trazem, ao renascerem, a intuição do que souberam: estão com a educação feita; as segundas tudo têm de aprender: estão com a educação por fazer. Ela, entretanto, se fará e, se não ficar concluída nesta existência, ficará em outra.
A resistência do incrédulo, devemos convir, muitas vezes provém menos dele do que da maneira por que lhe apresentam as coisas. A fé necessita de uma base, base que é a inteligência perfeita daquilo em que se deve crer. E, para crer, não basta ver; é preciso, sobretudo, compreender. A fé cega já não é deste século, tanto assim que precisamente o dogma da fé cega é que produz hoje o maior número dos incrédulos, porque ela pretende impor-se, exigindo a abdicação de uma das mais preciosas prerrogativas do homem: o raciocínio e o livre-arbítrio. É principalmente contra essa fé que se levanta o incrédulo, e dela é que se pode, com verdade, dizer que não se prescreve. Não admitindo provas, ela deixa no espírito alguma coisa de vago, que dá nascimento à dúvida. A fé raciocinada, por se apoiar nos fatos e na lógica, nenhuma obscuridade deixa. A criatura então crê, porque tem certeza, e ninguém tem certeza senão porque compreendeu. Eis por que não se dobra. Fé inabalável só o é a que pode encarar de frente a razão, em todas as épocas da Humanidade.
A esse resultado conduz o Espiritismo, pelo que triunfa da incredulidade, sempre que não encontra oposição sistemática e interessada.
 (Fonte: O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. XIX, itens 6 e 7.)

ESTUDO SISTEMATIZADO DO LIVRO DOS ESPÍRITOS 04 de 193


ESTUDO SISTEMATIZADO DO LIVRO DOS ESPÍRITOS
Introdução ao estudo da Doutrina Espírita
Item VII e VIII  ( Estudo 04 de 193)
Estudo nº LE 004-a
Tema: Introdução (itens VII e VIII)
R E S U M O
Para muita gente, a oposição das corporações científicas constitui, senão uma prova, pelo menos forte presunção contra o que quer que seja. Não somos dos que se insurgem contra os sábios, pois não queremos dar azo a que de nós digam que escoiceamos. Temo-los, ao contrário, em grande apreço e muito honrado nos julgaríamos se fôssemos contados entre eles.
Suas opiniões, porém, não podem representar, em todas as circunstâncias, uma sentença irrevogável. Desde que a Ciência sai da observação material dos fatos, em se tratando de os apreciar e explicar, o campo está aberto às conjeturas. Cada um arquiteta o seu sistemazinho, disposto a sustentá-lo com fervor, para fazê-lo prevalecer. Não vemos todos os dias as mais opostas opiniões serem alternativamente preconizadas e rejeitadas, ora repelidas como erros absurdos, para logo  depois aparecerem proclamadas como verdades incontestáveis? Os fatos, eis o verdadeiro critério dos nossos juízos, o argumento sem réplica. Na ausência dos fatos, a dúvida se justifica no homem ponderado. Com relação às coisas notórias, a opinião dos sábios é, com toda razão, fidedigna, porquanto eles sabem mais e melhor do que o vulgo.
Mas, no tocante a princípios novos, a coisas desconhecidas, essa opinião quase nunca é mais do que hipotética, por isso que eles não se acham, menos que os outros, sujeitos a preconceitos. Direi mesmo que o sábio tem mais prejuízos que qualquer outro, porque uma propensão natural o leva a subordinar tudo ao ponto de vista donde mais aprofundou os seus conhecimentos: o matemático não vê.
O ESPIRITISMO E OS FENÔMENOS ESPIRITAS:
"Os fenômenos espíritas repousam na ação de inteligências dotadas de vontade própria e que nos provam a cada instante não se acharem subordinadas aos nossos caprichos.
“As observações não podem, portanto, ser feitas da mesma forma; requerem condições especiais e outro ponto de partida".
"O Espiritismo esta todo na existência da alma e no seu estado depois da morte."
FALIBILIDADE DA RAZÃO:
"O homem que julga infalível a sua razão esta bem perto do erro. Mesmo aqueles, cujas idéias são as mais falsas, se apoiam na sua própria razão e é por isso que rejeitam tudo o que lhes parece impossível. Os que outrora repeliram as admiráveis descobertas de que a Humanidade se honra, todos endereçavam seus apelos a esse juiz, para repeli-las. O que se chama razão não e muitas vezes senão orgulho disfarçado e quem quer que se considere infalível apresenta-se como igual a Deus.
Dirigimo-nos, pois, aos ponderados, que duvidam do que não viram, mas que, julgando do futuro pelo passado, não crêem que o homem haja chegado ao apogeu nem que a Natureza lhe tenha facultado ler a ultima pagina do seu livro." .
ESTUDO ÚTIL DA DOUTRINA ESPIRITA:
"Acrescentemos que o estudo de uma doutrina, qual a Doutrina Espirita, que nos lança de súbito numa ordem de coisas tão nova quão grande, só´ pode ser feito com utilidade por homens sérios, perseverantes, livres de prevenções e animados de firme e sincera vontade de chegar a um resultado.
Não sabemos como dar esses qualificativos aos que julgam a priori, levianamente, sem tudo ter visto; que não imprimem a seus estudos a continuidade, a regularidade e o recolhimento indispensáveis."
"Abstenham-se os que entendem não serem dignos de sua atenção os fatos.
Ninguém pensa em lhes violentar a crença; concordem, pois, em respeitar a dos outros."
.CARACTERÍSTICA DA SERIEDADE DE UM ESTUDO:
"O que caracteriza um estudo serio e a continuidade que se lhe da. Será de admirar que muitas vezes não se obtenha nenhuma resposta sensata a questões de si mesmas graves, quando propostas ao acaso e a queima-roupa, em meio de uma aluvião de outras extravagantes? Demais, sucede freqüentemente que, por complexa, uma questão, para ser elucidada, exige a solução de outras preliminares ou complementares. Quem deseje tornar-se versado numa ciência tem que a estudar metodicamente, começando pelo principio e acompanhando o encadeamento e o desenvolvimento das idéias. Que adiantara aquele que, ao acaso, dirigir a um sábio perguntas acerca de uma ciência cujas primeiras palavras ignore? Poderá o próprio sábio, por maior que seja a sua boa-vontade, dar-lhe resposta satisfatória? A resposta isolada, que der, será forçosamente incompleta e quase sempre por isso mesmo, ininteligível, ou parecera absurda e contraditória. O mesmo ocorre em nossas relações com os Espíritos. Quem quiser com eles instruir-se tem que com eles fazer um curso; mas, exatamente como se procede entre nos devera escolher seus professores e trabalhar com assiduidade".
CONDUTA DOS ESPÍRITOS SUPERIORES:
"Dissemos que os Espíritos superiores somente as sessões serias acorrem, sobretudo as em que reina perfeita comunhão de pensamentos e de sentimentos para o bem. A leviandade e as questões ociosas os afastam, como, entre os homens, afastam as pessoas criteriosas; o campo fica, então, livre a turba dos Espíritos mentirosos e frívolos, sempre a espreita de ocasiões propicias para zombarem de nos e se divertirem a nossa custa".
"Se quereis respostas sisudas, haveis de comportar-vos com toda a sisudeza, na mais ampla acepção do termo, e de preencher todas as condições reclamadas. Só´ assim obtereis grandes coisas. Sede, alem do mais, laboriosos e perseverantes nos vossos estudos, sem o que os Espíritos superiores vos abandonarão, como faz um professor com os discípulos negligentes".
QUESTÕES PARA ESTUDO
1 - Por que Kardec afirma que as observações dos fenômenos espíritas diferem dos métodos comumente usados pela ciência?
Kardec faz essa observação em função das críticas contrárias dirigidas à Doutrina pelos homens de ciência. As ciências assentam suas observações nas propriedades da matéria, experimentando e a manipulando livremente.
Os fenômenos espíritas, porém, baseiam-se na ação de inteligências dotadas de vontade própria, que pensam conforme suas conquistas intelectuais acumuladas. As observações desses fenômenos, portanto, não podem ser feitas utilizando-se as mesmas formas e os mesmos processos de investigação, uma vez que exigem condições especiais. Isto, todavia, não afeta o caráter científico do Espiritismo, pois as conclusões foram tiradas de pesquisas com métodos científicos, embora com formas diferentes

2 - Como deve ser o estudo do Espiritismo, segundo recomendação de Allan Kardec?
. O estudo do Espiritismo deve ser feito com perseverança, seriedade, sem conceitos previamente estabelecidos, com método e motivado pela firme e sincera vontade de chegar a um resultado. Questões complexas podem surgir, exigindo estudo de outras, preliminares ou complementares. Deve-se tomar um ponto de partida e acompanhar o encandeamento e o desenvolvimento das idéias, para que a conclusão não seja incompleta nem ininteligível ou pareça absurda e contraditória.
3 - Como podemos saber se uma comunicação provém de um espírito de ordem superior?
Os Espíritos Superiores somente às sessões sérias comparecem. Por sessões sérias devemos entender aquela em que reina perfeita comunhão de pensamentos e de sentimentos para o bem. Afastam-se sempre que percebem qualquer tipo de leviandade ou questões ociosas.
Nestes casos, a ação dos espíritos mentirosos e frívolos é que prevalece. Recomenda o Codificador que, para se obter comunicações sérias, os participantes da reunião devem se portar com seriedade e com a intenção na prática do bem, além de perseverarem no estudo.
Somente assim pode-se obter comunicação de um Espírito Superior.
(Fonte: CVDEE - Centro Virtual de Divulgação e Estudo do Espiritismo)

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O que mais sofremos no mundo –
Não é a dificuldade. É o desânimo em superá-la.
Não é a provação. É o desespero diante do sofrimento.
Não é a doença. É o pavor de recebê-la.
Não é o parente infeliz. É a mágoa de tê-lo na equipe familiar.
Não é o fracasso. É a teimosia de não reconhecer os próprios erros.
Não é a ingratidão. É a incapacidade de amar sem egoísmo.
Não é a própria pequenez. É a revolta contra a superioridade dos outros.
Não é a injúria. É o orgulho ferido.
Não é a tentação. É a volúpia de experimentar-lhe os alvitres.
Não é a velhice do corpo. É a paixão pelas aparências.
Como é fácil de perceber, na solução de qualquer problema, o pior problema é a carga de aflições que criamos, desenvolvemos e sustentamos contra nós.
(Espírito: ALBINO TEIXEIRA - Médium: Francisco Cândido Xavier - Livro: "Passos da Vida" - EDIÇÃO IDE)
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