27 de fevereiro de 2013

Evangelho Diário - O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. XVII, itens 5 e 6


Parábola do semeador
Naquele mesmo dia, tendo saído de casa, Jesus sentou-se à borda do mar; — em torno dele logo reuniu-se grande multidão de gente; pelo que entrou numa barca, onde sentou-se, permanecendo na margem todo o povo. — Disse então muitas coisas por parábolas, falando-lhes assim:
Aquele que semeia saiu a semear; — e, semeando, uma parte da semente caiu ao longo do caminho e os pássaros do céu vieram e a comeram. — Outra parte caiu em lugares pedregosos onde não havia muita terra; as sementes logo brotaram, porque carecia de profundidade a terra onde haviam caído. — Mas, levantando-se, o sol as queimou e, como não tinham raízes, secaram. — Outra parte caiu entre espinheiros e estes, crescendo, as abafaram. Outra, finalmente, caiu em terra boa e produziu frutos, dando algumas sementes cem por um, outras sessenta e outras trinta. — Ouça quem tem ouvidos de ouvir. (S. MATEUS, cap. XIII, vv. 1 a 9.)
Escutai, pois, vós outros a parábola do semeador. — Quem quer que escuta a palavra do reino e não lhe dá atenção, vem o espírito maligno e tira o que lhe fora semeado no coração. Esse é o que recebeu a semente ao longo do caminho. — Aquele que recebe a semente em meio das pedras é o que escuta a palavra e que a recebe com alegria no primeiro momento. — Mas, não tendo nele raízes, dura apenas algum tempo. Em sobrevindo reveses e perseguições por causa da palavra, tira ele daí motivo de escândalo e de queda. — Aquele que recebe a semente entre espinheiros é o que ouve a palavra; mas, em quem, logo, os cuidados deste século e a ilusão das riquezas abafam aquela palavra e a tornam infrutífera. — Aquele, porém, que recebe a semente em boa terra é o que escuta a palavra, que lhe presta atenção e em quem ela produz frutos, dando cem ou sessenta, ou trinta por um. (S. MATEUS, cap. XIII, vv. 18 a 23.)
A parábola do semeador exprime perfeitamente os matizes existentes na maneira de serem utilizados os ensinos do Evangelho. Quantas pessoas há, com efeito, para as quais não passa ele de letra morta e que, como a semente caída sobre pedregulhos, nenhum fruto dá!
Não menos justa aplicação encontra ela nas diferentes categorias espíritas. Não se acham simbolizados nela os que apenas atentam nos fenômenos materiais e nenhuma conseqüência tiram deles, porque neles mais não vêem do que fatos curiosos? Os que apenas se preocupam com o lado brilhante das comunicações dos Espíritos, pelas quais só se interessam quando lhes satisfazem à imaginação, e que, depois de as terem ouvido, se conservam tão frios e indiferentes quanto eram? Os que reconhecem muito bons os conselhos e os admiram, mas para serem aplicados aos outros e não a si próprios? Aqueles, finalmente, para os quais essas instruções são como a semente que cai em terra boa e dá frutos?
 (Fonte: O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. XVII, itens 5 e 6.)

26 de fevereiro de 2013

Evangelho Diário - O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. IV, itens 14 a 17


Ressurreição e reencarnação (IV)
Mas, quando o homem há morrido uma vez, quando seu corpo, separado de seu espírito, foi consumido, que é feito dele? — Tendo morrido uma vez, poderia o homem reviver de novo? Nesta guerra em que me acho todos os dias da minha vida, espero que chegue a minha mutação. (JOB, cap. XIV, v. 10,14. Tradução de Le Maistre de Sacy.)
Quando o homem morre, perde toda a sua força, expira. Depois, onde está ele? – Se o homem morre, viverá de novo? Esperarei todos os dias de meu combate, até que venha alguma mutação? (ID. Tradução protestante de Osterwald.)
Quando o homem está morto, vive sempre; acabando os dias da minha existência terrestre, esperarei, porquanto a ela voltarei de novo. (ID. Versão da Igreja grega.)
Nessas três versões, o princípio da pluralidade das existências se acha claramente expresso. Ninguém poderá supor que Job haja querido falar da regeneração pela água do batismo, que ele de certo não conhecia. “Tendo o homem morrido uma vez, poderia reviver de novo?” A idéia de morrer uma vez, e de reviver implica a de morrer e reviver muitas vezes. A versão da Igreja grega ainda é mais explícita, se é que isso é possível: “Acabando os dias da minha existência terrena, esperarei, porquanto a ela voltarei”, ou, voltarei à existência terrestre. Isso é tão claro, como se alguém dissesse: “Saio de minha casa, mas a ela tornarei.”
“Nesta guerra em que me encontro todos os dias de minha vida, espero que se dê a minha mutação.” Job, evidentemente, pretendeu referir-se à luta que sustentava contra as misérias da vida. Espera a sua mutação, isto é, resigna-se. Na versão grega, esperarei parece aplicar-se, preferentemente, a uma nova existência: “Quando a minha existência estiver acabada, esperarei, porquanto a ela voltarei.” Job como que se coloca, após a morte, no intervalo que separa uma existência de outra e diz que lá aguardará o momento de voltar.
Não há, pois, duvidar de que, sob o nome de ressurreição, o princípio da reencarnação era ponto de uma das crenças fundamentais dos judeus, ponto que Jesus e os profetas confirmaram de modo formal; donde se segue que negar a reencarnação é negar as palavras do Cristo. Um dia, porém, suas palavras, quando forem meditadas sem idéias preconcebidas, reconhecer-se-ão autorizadas quanto a esse ponto, bem como em relação a muitos outros.
A essa autoridade, do ponto de vista religioso, se adita, do ponto de vista filosófico, a das provas que resultam da observação dos fatos. Quando se trata de remontar dos efeitos às causas, a reencarnação surge como de necessidade absoluta, como condição inerente à Humanidade; numa palavra: como lei da Natureza. Pelos seus resultados, ela se evidencia, de modo, por assim dizer, material, da mesma forma que o motor oculto se revela pelo movimento. Só ela pode dizer ao homem donde ele vem, para onde vai, por que está na Terra, e justificar todas as anomalias e todas as aparentes injustiças que a vida apresenta.
Sem o princípio da preexistência da alma e da pluralidade das existências, são ininteligíveis, em sua maioria, as máximas do Evangelho, razão por que hão dado lugar a tão contraditórias interpretações. Está nesse princípio a chave que lhes restituirá o sentido verdadeiro.

(Fonte: O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. IV, itens 14 a 17.)

25 de fevereiro de 2013

ESTUDO SISTEMATIZADO DO LIVRO DOS ESPÍRITOS 05 de 193


ESTUDO SISTEMATIZADO DO LIVRO DOS ESPÍRITOS
Introdução ao estudo da Doutrina Espírita
Item VII e VIII  ( Estudo 05 de 193)
Estudo nº LE 005-a
Tema: Introdução (itens IX, X e XI)
R E S U M O
A doutrina e seus contestadores, objeções, que espíritos?
"O movimento dos objetos é um fato comprovado. A questão é saber se nesse movimento, há ou não uma manifestação inteligente e, caso haja qual é a origem dessa manifestação" Kardec em Introdução de O Livro dos Espíritos.
- Kardec coloca nestes três itens ( 9,10 e 11) objeções que poderiam ser levantadas por seus opositores e de antemão esclarece aos mesmos.
- os fenômenos espíritas ocorreram em vários lugares ao mesmo tempo e com médiuns diferentes;
- não há charlatanismo, pois não há lucro. O trabalho é feito gratuitamente.
- não pode haver mistificação pois pessoas distantes que não se conhecem dão as mesmas respostas aos mesmos assuntos.
- não podem ser só uma ilusão, pois seriam muitas pessoas de bom senso sendo "iludidas"ao mesmo tempo e não se pode enganar a todos durante todo o tempo.
- quanto a linguagem dos espíritos sabemos que os mesmos não são iguais nem em conhecimento nem em qualidades morais, e tem-se que passar pelo crivo da razão o que dizem.
- dizer que nas comunicações espíritas há intervenção de um poder diabólico é nivelar por baixo, achando que Deus somente permitiria a manifestação dos maus espíritos sem o contrapeso do conselho dos bons.
- ao admitir a comunicação dos maus espíritos estão reconhecendo a veracidade das manifestações;
- dizem que somente se fala com espíritos de pessoas conhecidas. Isso demonstra que não estar a par do que acontece nas sessões mediúnicas, pois a maioria dos espíritos que se comunicam são desconhecidos;
- quando evocamos um espírito, geralmente é de um conhecido, pois senão não teríamos como evocá-lo.
- quanto ao fato de serem somente espíritos ilustres que se comunicam, isto é muito relativo, pois nem sempre o que foi grande na Terra o é no mundo espiritual. "A cada um segundo suas obras".

QUESTÕES PARA ESTUDO

Ao estudarmos estas objeções dos opositores da Doutrina Espírita na época de Allan Kardec, podemos estabelecer uma relação com os nossos dias.

1) - Até onde o discurso dos opositores do espiritismo mudou?

Como podemos observar muito pouca coisa mudou em relação às objeções feitas pelos opositores do espiritismo.
Continuam ainda a colocar a doutrina como coisa de loucos, e por conta de algumas pessoas que se dizem espíritas nos atacam dizendo que cobramos para saber o futuro e desmanchar trabalhos.
Sabemos que a mediunidade é inerente ao ser humano e todas as pessoas a possuem independente de serem ou não espíritas. Os chamados "videntes" usam de sua mediunidade como meio de vida, e aqueles que não conhecem o que é o Espiritismo coloca todos no mesmo balaio.
Resta agora, a nós espíritas, melhorarmos esse quadro, estudando as obras da codificação e tendo argumentos para refutar, assim como fez Kardec, aqueles que não conhecem a Doutrina.


2) - Com toda tecnologia e avanço científico na atualidade, o que a comunidade espírita em geral tem feito para mudar esse quadro de objeções (caso ele não tenha mudado)?

A comunidade espírita, mais especificamente o chamado Movimento Espírita, pouco tem contribuído para mudar essa situação. Como visto temos que estudar para podermos esclarecer duvidas. Infelizmente a maioria dos espíritas não tem coragem de assumir uma posição doutrinaria em seu ambiente de trabalho e muitos que trabalham na área cientifica tem "vergonha" de se dizerem espíritas e colocar seus conhecimentos doutrinários em suas pesquisas.

(Fonte: CVDEE - Centro Virtual de Divulgação e Estudo do Espiritismo)

Obrigado pela Presença

Amigos em Cristo, agradecemos a presença, fiquem a vontade e sintam-se em casa, afinal esse espaço é de todos e para todos.
Deixe-nos sua opinião, critica e sugestão para assim melhorarmos esse nosso singelo cantinho de encontro fraterno.
envie-nos um e-mail espiritismoafontedoamoruniversal@hotmail.com


Evangelização Infantil

Visão Espírita do Carnaval

Conduza a sua leitura clicando no botão > .

GRUPO RELICARIO DE LUZ

GRUPO RELICARIO DE LUZ
Grupo Evangelização Espírita - Visitem esse blog amigo

Pensemos Nisso

O QUE MAIS SOFREMOS
O que mais sofremos no mundo –
Não é a dificuldade. É o desânimo em superá-la.
Não é a provação. É o desespero diante do sofrimento.
Não é a doença. É o pavor de recebê-la.
Não é o parente infeliz. É a mágoa de tê-lo na equipe familiar.
Não é o fracasso. É a teimosia de não reconhecer os próprios erros.
Não é a ingratidão. É a incapacidade de amar sem egoísmo.
Não é a própria pequenez. É a revolta contra a superioridade dos outros.
Não é a injúria. É o orgulho ferido.
Não é a tentação. É a volúpia de experimentar-lhe os alvitres.
Não é a velhice do corpo. É a paixão pelas aparências.
Como é fácil de perceber, na solução de qualquer problema, o pior problema é a carga de aflições que criamos, desenvolvemos e sustentamos contra nós.
(Espírito: ALBINO TEIXEIRA - Médium: Francisco Cândido Xavier - Livro: "Passos da Vida" - EDIÇÃO IDE)
__________________________________________________________

Vale a pena assistir

Vale a pena assistir

Documentário Peixotinho

________________________________________________________

Mensagem de Reflexão

"A fé ilumina, o trabalho conquista, a regra aconselha, a afeição reconforta e o sofrimento reajusta; no entanto, para entender os Desígnios Divinos a nosso respeito, é imperioso renovar-nos em espírito, largando a hera do conformismo que se nos arraiga no íntimo, alentada pelo adubo do hábito, em repetidas experiências no plano material".

Livro Palavras De Vida Eterna - Francisco Xavier pelo espírito de Emmanuel



O Livro dos Espíritos on line

O Livro dos médiuns on line

O Evangelho Segundo o Espíritismo on line

O Céu e o Inferno on line

A Gênese on line

Obras Póstumas on line

Estudos e Palestras

Agua from PAN1911