31 de julho de 2011

ROTEIRO DA SUBLIMAÇÃO

ROTEIRO DA SUBLIMAÇÃO

Segue pois perseverante pelo campo do refazimento, caminha confiante pela senda do aprimoramento pois estarás sempre amparado pela proteção Divina.
Perpetua as bênçãos que recebestes pela seara da existência e gradue a alegria de servir com todos que encontrar.
Segue pois concernente  e fiel aos preceitos da renovação, consolidando com regozijo na alma a excelsa emanação do amor puro.
Serena pois o pensamento em todos os instantes, agindo com sabedoria e brandura em qualquer ambiente que se encontre.
Comunga com satisfação os nutrientes salutares da caridade e semeie pelo campo da fraternidade os grãos férteis da assistência.
Transforme-se em seareiro dedicado na propagação do bem e no amparo incondicional do necessitado.
Torne-se pois tarefeiro do Cristo na consolidação da boa nova e ponde a cuidar dos corações enfermos e aflitos.
Norteie a todos com a luz da esperança e guie os viajores pelo exemplo perene do Cristo.
Fazei pois abrolhar pelo campo da união as flores da humildade, exalando pelo ar o balsamo da renovação.
Cultive no pasto da serventia a lavoura da fé, ofertando a todos caminheiros de jornada o lenitivo da consolação pelo amor infindável de Deus.
Serve com dedicação e afinco, pois estará sendo acolhido pelo Divino Amor do mestre Jesus e instruído pelo evangelho da sublimação.
(Livro Manancial da Sobriedade, pelo espírito Antônio Carlos Gonzaga, psicografia de Alessandro Micussi)

30 de julho de 2011

PEGADAS DO MESTRE

PEGADAS DO MESTRE

Jesus, o Cristo consolador, que enviado pelo conselho celeste a orbe terrena e teve por intuito nos instruir para a aquisição dos bens perenes e imateriais, sempre nos orientou a servir com amor verdadeiro e imaculado.
Referia-se sempre a nossa fé em alusão a semente, para demonstrar com exatidão que apesar de pequena e ínfima aos olhos dos descrentes e ao despertar de sua condição latente, pondo-se a germinar e abrolhando-se arvore forte e robusta, ofertava valorosos frutos e tornava-se assim responsável direta pela perpetuação e conservação de várias outras espécies.
Mostrava-nos de forma branda e pacifica que sempre se pode fazer o bem, que a caridade é a virtude de valor inestimável para quem a proporciona, socorro primordial para aquele que a recebe e tesouro inexaurível na contabilidade Divina.
Deu-nos provas irrefutáveis do amor de Deus e de seu afeto e amparo constante. Por onde peregrinou, nosso amado mestre Jesus, promoveu as mais sublimes tarefas assistenciais a todos aqueles que se encontravam nas mais conflitantes situações e desprovidos das mais variadas condições.
Sempre solicito e fraterno estendendo as mãos a auxiliar o próximo, nunca exigiu reconhecimento ou renegou alguém, incapaz de julgar ou tão pouco condenar, caminhava soberanamente humilde e adentrava nas mais variadas localidades sempre disposto a atender as rogativas dos irmãos em desalinho, para assim de forma coesa consagrar seus ensinos sobre o “pedis e obtereis”.
Sigamos pois o exemplo áureo do Cristo, nos prontificando a consolidar a perpetuação do evangelho da renovação, disseminando a fraternidade e perseverando no socorro aos aflitos e necessitados.
Sejamos pois tarefeiros ditosos e dedicando-nos na unificação de todos através da serventia constante em nome de Deus.
(Livro Manancial da Sobriedade, pelo espírito Antônio Carlos Vieira, psicografia de Alessandro Micussi)

29 de julho de 2011

MENSAGEIRO DIVINAL

MENSAGEIRO DIVINAL

Em todos os instantes que se manteve presente no convívio da humanidade, o amado mestre Jesus orientou sobre as excelsas virtudes da humildade, a alegria da caridade e a força revigorante da fé, mostrando a grandiosidade que pode-se operar ao conquistá-las verdadeiramente.
Ensinou a praticar o bem, a perdoar sem limitações e tantas vezes quanto se fizer necessário, servindo ao próximo com brandura e sobriedade, curando o corpo e libertando o espírito.
Norteou os pensamentos para que todos buscassem em seu intimo a sublime emanação do verdadeiro amor, prontificando sempre a guiar aqueles que com Ele ansiassem caminhar e a renovar-se com a propagação da fraternidade universal.
Foi mestre caridoso, irmão compreensivo e amigo sincero, mesmo quando se viu abandonado e renegado pelos que com Ele peregrinaram, cativo e maculado pelo martírio da tirania humana, ainda assim manteve-se conciso em seu testemunho de fé inabalável, alegrando-se plenamente na certeza que Deus sempre velava por Ele.
Mesmo sobre o aflitivo espetáculo da ignomínia humana, o suplicante sadismo dos senhores da soberba e do orgulho, o Cristo manteve-se fiel aos desígnios ao qual houvera prontificado a cumprir e seguiu pelo campo da humilhação com a simplicidade do verdadeiro mensageiro Divino.
A desesperança apenas serve para mostrar o quanto ainda estamos longe de compreender a imparcialidade Divina em nossa Criação, reforçando ainda nossa condição de infeliz vitima da própria imprudência e forçando-nos a caminhar pela senda da autoflagelação.
Sempre que nos sentirmos desamparados e conflitantes com algo que desconhecemos e nos cinja os sentimentos, elevemos nosso pensamento a Deus e roguemos pelo lenitivo do entendimento, pois assim iremos continuar galgando com segurança o caminho por onde Jesus passou e nos transporta para a verdadeira sublimação do ser.
(Livro Manancial da Sobriedade, pelo espírito Antônio Carlos Gonzaga, psicografia de Alessandro Micussi)

Por que Melindramos ?



POR QUE MELINDRAMOS?

 

"ATÉ MESMO AS IMPACIÊNCIAS, QUE SE ORIGINAM DE CONTRARIEDADES
MUITAS VEZES PUERIS, DECORREM DA IMPORTÂNCIA QUE CADA UM LIGA
À SUA PERSONALIDADE, DIANTE DA QUAL ENTENDE QUE TODOS SE DEVEM
DOBRAR." E.S.E. CAPÍTULO 9, ÍTEM 9
Por que nos ofendemos? Por que temos tanta suscetibilidade em relação a tudo que nos cerca? Quais as razões de encolerizarmos perante fatos desagradáveis?
Eis três perguntas para as quais devemos dirigir nossa meditação, caso queiramos entender o que se passa conosco nos desafios do progresso espiritual.
Iniciemos nossas ponderações conceituando a palavra ofensa. Existe a ofensa por razões naturais, provenientes do instinto de defesa e preservação. Através dessas agressões, recebemos da mente os sinais de alerta para avaliarmos com melhor exatidão a conveniência e o grau de perigo ou importância do que nos cerca. É natural nos ofendermos com "palavrões" que causam "dores aos ouvidos sensíveis", é natural nos ofendermos ao ver dois seres humanos se agredirem, é mais que justo que nos ofendamos e tenhamos raiva ao sermos assaltados em uma rua, será muito natural nos ofendermos quando formos injustamente julgados pelas pessoas que nos conhecem. A ofensa tem sua faceta benéfica, porque não devemos aceitar tudo que acontece à nossa volta passivamente, sem uma reação que nos faça sentir lesados ou ameaçados. O objetivo desse sentimento será sempre o de nos colocar a pensar na elaboração de uma conduta ajustada à natureza das agressões que sofremos.
Contudo, larga diferença vai entre a ofensa natural e o melindre, que é a reação neurótica às ofensas.Melindre é o estado afetivo doentio de fragilidade, que dilata a proporção e natureza das agressões que sofremos do meio de pequenas atitudes ou delicadas situações são motivos suficientes para que o portador do melindre se agaste terrivelmente, fechando-se em corrosivo sistema de mágoa e decepção com os fatos e as pessoas que lhe foram motivo de incômodos e contrariedade. Assim, aumenta a intensidade do fato e desgasta-se afetivamente através de imaginações febris sobre a natureza das ocorrências que lhe afetaram.
Sabemos que a mágoa é o peso energético nascido das ofensas transportadas conosco dia após dia como fosse um "colesterol da alma", causando-nos males no corpo e no Espírito. Sabemos também que a irritação é como se fosse dura martelada no sistema nervoso, levando-nos ao estresse e perda energética. Então por que agasalhar semelhantes malefícios quando temos tanto esclarecimento?
Compreendamos algo sobre os mecanismos da ofensa e da cólera para avaliarmos sobre as razões que nos inclinam para essa atitude de desamor, e, fazendo assim, procuremos, igualmente, através do melhor entendimento oferecer a nós próprios o corretivo para os problemas de melindre e contrariedades do dia a dia.
Primeiramente deixemos claro que na raiz do melindre e da ofensa está o orgulho. Vejamos o que nos diz o codificador a esse respeito: "Julgando-se com direitos superiores, melindra-se com o que quer que, a seu ver, constitua ofensa a seus direitos. A importância que, por orgulho, atribui à sua pessoa, naturalmente o torna egoísta. " (Allan Kardec, Obras póstumas)
O que está por trás da grande maioria das ofensas humanas são as contrariedades, ou seja, tudo aquilo que não acontece como se gostaria que acontecesse. Contrariar para a maioria das criaturas significa ser contra aquilo que se espera, ser nocivo aos planos pessoais, ser prejudicial, ser desvantajoso. Nessa ótica, tudo aquilo que não ofereça alguma vantagem na nossa forma de conceber os benefícios da vida é algo inoportuno, indevido, que não deveria ter ocorrido, gerando reações no mundo íntimo, cujos reflexos poderão ser percebidos na criação de sentimentos de pessimismo, infelicidade, desapontamento, animosidade, tristeza e rancor.
Excetuando alguns casos de educação mal orientada na infância, esse "vício de não ser contrariado" foi adquirido pelo Espírito em suas diversas vilegiaturas reencarnatórias, nas quais teve todos os interesses pessoais atendidos a qualquer preço. É o velho hábito da satisfação plena dos desejos da personalidade que, dispondo de poder e recursos, não hesitou em colher sempre para si mesmo os frutos dos bens divinos que lhe foram confiados nas transatas experiências. Hoje, renasce em condições que limitam suas tendências de saciação egoísta, instaurando um delicadíssimo sistema de "revolta silenciosa" quando não consegue o atendimento de seus interesses, experimentando uma baixa tolerância a frustrações. Essa "revolta" é o movimento interior de repúdio da alma aos novos quadros de vida a que é lançada, nos quais é compelido, pela força das circunstâncias, a aprender a obediência aos ditames da Lei Natural, nem sempre afinados com seus gostos e aspirações individuais. Esse é o preço justo que pagamos pelo costume de ser atendido em tudo que queríamos no pretérito, quando deveríamos ter aproveitado as ocasiões de fartura e liberdade para sermos atendidos naquilo que fosse o melhor para todos.
Assim, a alma passa hoje por uma série de pequenas ou grandes situações na vida, se ofendendo e irritando com quase todas, desde que contrarie seus interesses individualistas. Um singelo ato de esquecer um documento ou ainda o simples fato de não ser correspondido num pedido a um familiar, ou mesmo não ter sido escolhido para assumir a presidência da tarefa espírita, todos são motivos para a irritação, o desgaste e a animosidade, podendo chegar às raias da ofensa, da mágoa e do desequilíbrio. O estado íntimo nesse passo reproduz a nítida sensação de que tudo e todos estão contra sua pessoa, e fatos corriqueiros podem se tornar grandes problemas, enquanto os grandes problemas podem se tornar tragédias lamentáveis ...
Os prejuízos desse hábito não cessam com as contrariedades, porque não se consegue improvisar defesas para um condicionamento tão envelhecido de hora para outra. Uma faceta das mais comuns desse "estado de suscetibilidade" aos fatos da vida pode ser verificada na "neurose de controle", a qual pode ser entendida como a atitude de tentar levar a vida de forma a não permitir nenhuma contrariedade, nenhuma decepção. Essa "neurose" pode ser considerada como uma maneira de se defender do "vício de não ser contrariado".
Mas não pára por aqui essa seqüência de expiações na vida íntima. O esforço em controlar tudo para que as coisas aconteçam "a gosto" tem como principal metamorfose a preocupação. Preocupação é o resultado de quem quer ter domínio sobre tudo da sua existência. Surge inesperadamente ou por uma razão plausível, mas é, em muitas ocasiões, o resultado oneroso dessa "necessidade de tomar conta de tudo" para não acontecer o pior, o inesperado.
Classifiquemos com maleabilidade nas conceituações três espécies de dramas que vivem os contrariados:
* Contrariado crônico - é aquele que não aceitou o próprio ato de reencarnar, já trazendo impresso na aura o clima de sua insatisfação, que irá refletir em toda as suas realizações. Casos como esse tendem a transtornos de natureza mental.
* "Colecionador de problemas" - é aquele que traz, de outras vlvencias corporais, o vício da satisfação de interesses pessoais e que busca seu ajuste com os atuais quadros de limitação na reencarnação presente, desenvolvendo a preocupação com problemas reais e irreais em razão de tentar um controle sobre-humano nos fatos naturais da existência .
* O adulto frustrado - é aquela criança que foi mal orientada, que teve quase todos os seus desejos e escolhas atendidas, criando ausência de limites e baixa resistência à frustração. Foi a criatura impedida pelos pais de se frustrar com os problemas próprios das crianças.
Em qualquer uma das situações citadas, o sentimento de ofensa será parte comum na vida dessas criaturas, podendo suscitar pequenas ocorrências de decepção rotineira ou ainda dramas dolorosos da psicopatia, conforme as tendências e valores de cada Espírito. A psicopatologia do futuro verá na contrariedade uma grave doença mental e a etiologia de severos transtornos da alma.
O que importa a todos nós é o ingente trabalho de renovação no campo dos nossos interesses. Afeiçoar-se com mais devoção a aceitar as vicissitudes da vida, com resignação e paciência, fazendo o melhor que pudermos a cada dia em busca da recuperação pessoal, otimismo ante os revezes, trabalho perante as perdas, confiança e boa convivência com amigos de ideal, serviço de amor ao próximo, instrução consoladora, fé no futuro e boa dose de humildade são as medicações para ofensas e ofendidos na doença do melindre.
Ofendermo-nos é impulso natural em vista dos direcionamentos que criamos nas rotas do egoísmo.
Contudo, Deus não criou um sistema de punições para seus filhos e nos concede a todo instante o direito de perdoarmos. E perdoar, acima de tudo, significa aprender a aceitar sua Vontade Sábia e Justa em favor de nossa paz, na construção de dias mais plenos em sintonia com os grandes interesses do Pai.



Espírito Ermance Dufaux
(Texto   da comunidade espirita,  enviado pela amiga Silvana Camargo)


28 de julho de 2011

Parentescos e Afinidade

Parentescos e Afinidade
 O Espiritismo nos mostra que a natureza humana é espiritual e não material. Assim, o que determina a condição do homem é a sua essência e não a sua forma, o seu espírito e não o seu instrumento de manifestação corpórea. As famílias são aglomerados de espíritos afins que estabelecem, nas encarnações sucessivas, a, linha da hereditariedade biológica.
Cada espírito que se encarna traz em si mesmo a sua personalidade já formada em encarnações anteriores. As semelhanças de características psíquicas e morais entre pais, filhos e outros descendentes não provêm da carne, mas do espírito. Cada ser humano é o que ele é por si mesmo. Há, portanto, um paralelismo cartesiano entre hereditariedade e afinidade. Admitindo-se isso, que hoje é considerado com atenção em grandes centros de pesquisas científicas, é fácil compreendermos a necessidade de independência não apenas social, mas também afetiva, para os filhos que se emancipavam e especialmente para os que constituíram a sua própria família.
As afinidades espirituais não implicam dependência e sujeição, porque cada espírito é o responsável direto pela sua evolução. Os pais são responsáveis pelos filhos no tocante à orientação que lhes fornecem pelos exemplos e pela educação. Mas não podem querer sujeitá-los às suas idéias e formas de vida.
Afinidade não quer dizer identidade. Gostamos de nos reunir com pessoas afins porque nos entendemos melhor com elas, mas nem por isso pensamos e vivemos exatamente da mesma maneira. Se assim fosse, a evolução teria de estagnar. Nossos filhos mais afins, mais ligados a nós podem tomar caminhos diferentes do nosso. E devemos respeitar-lhes o desejo de novas experiências, sem que isso importe em rompimento conosco. Cada espírito deve ter a jurisdição de si mesmo.
É por isso que Emmanuel nos lembra o amor sem apego, sem intenções de sujeição, para que não criemos problemas à liberdade de ação e de experiências dos filhos casados. Devemos ampará-los, auxiliá-los e não torturá-los com as nossas exigências
Artigo publicado originalmente na coluna dominical "Chico Xavier pede licença"
do jornal Diário de S. Paulo, na década de 1970.

DIVINA PROVIDÊNCIA

DIVINA PROVIDÊNCIA

Lembre-se sempre que aquele que nega os defeitos, se alimenta dos nutrientes tóxicos da vaidade, torna-se mero expectador na arquibancada da vida e mantém-se inerte frente ao alento revigorante da renovação, sujeitando-se as laboriosas provas da existência física.  
A insistência pela condição de ociosidade que se mantém o espírito abrupto pelo orgulho, tende a comprometer seu adiantamento e retardar sua sublimação, alem de propiciar a atrofia dos membros inerentes para seu progresso, exigindo-lhe assim uma condição mais limitada que lhe imponha a caminhada pelo campo assistencial da expiação corpórea.
Sabeis que todos os atos irão repercutir instrutivamente para o engrandecimento espiritual, entretanto, deveis sempre entender que as escolhas atuais e voluntarias de provações menos necessárias, apesar de contribuir pelo campo do aprendizado acabam por compactuar pela prolongação das vicissitudes.
Saiba que a semente submersa na terra, após período de pesarosa improdutividade, é acometida pelas intempéries da natureza e a enxurrada que varre o chão alcança-lhe o confortável leito, obrigando a modificar a posição e convidando-a assim a transformar-se, ofertando-lhe a oportunidade de abrolhar-se e servir ao propósito ao qual lhe detém a criação.
Credes que por mais que se negue a reformulação interior, os desígnios de Deus serão sempre cumpridos, lembrando sempre que o espírito foi concebido para galgar com maestria os degraus rumo a angelitude e por mais que se retarde tal progresso, as leis imutáveis da Divina Providência apresentar-se-ão para que sejam concretizadas. 
(Livro Manancial da Sobriedade, pelo espírito Antônio Carlos Gonzaga, psicografia de Alessandro Micussi)

27 de julho de 2011

OS PERCALÇOS DE NOSSA VIDA

OS PERCALÇOS DE NOSSA VIDA

Lembrei-vos sempre que pelo caminho a percorrer em busca da evolução, serás constantemente tentado pelos sedutores atalhos da existência.
Não se assemelhe ao homem imprudente, que edificou sua residência em um terreno instável e propício a sofrer com as modificações cotidianas, pois estará assim compactuando para que as desventuras venham lhe visitar veemente.
Andaras descalço pelo sinuoso percurso do convívio e peregrinando de forma invigilante, quedar-se-á varias vezes, mas conservando-te perseverante, conseguiras transpor os obstáculos vigentes.
Pelos tramites terrenos, viveras conflitantes embates e desgastantes flagelações, mas mantendo-se concernente aos preceitos da renovação, ira desvencilhar-se das armadilhas e perpetuar a fraternidade universal.
Não busquei comungar com as desilusões existentes nos espíritos ainda arraigados aos sentimentos imediatistas do egoísmo e do orgulho, pois ira assim proliferar em seu interior o nocivo agente da desatenção, levando-te as mais sofríveis punições imputadas por ti mesmo.
De nada valera ostentar em teu peito as medalhas de reconhecimento pelo teu próximo, se em teu coração, acumula-se a ferrugem corrosiva da solidão e do materialismo.
Receberas pelos percalços da vida uma multiplicidade de oportunidades para o burilamento de seu ser e o aperfeiçoamento de seu espírito, cabendo-lhe a assertiva no entendimento deste majestoso ensejo.
Andai-vos pois confiante em Deus, sabendo que Ele lhe abençoa em todos os instantes de sua vida, mesmo quando se fecha na crisálida da imprudência e renega o amparo amigo do Criador.
Confia e segue, ainda que sentindo-se solitário em pensamento estará sempre acompanhado pelo amor perene do Cristo.
(Livro Manancial da Sobriedade, pelo espírito Antônio Carlos Gonzaga, psicografia de Alessandro Micussi)

BUSQUE SENTIR O QUE HÁ DE BOM NAS PESSOAS

BUSQUE SENTIR O QUE HÁ DE BOM NAS PESSOAS
Nem sempre somos atraídos pelo que há de bom nas pessoas. Num número razoável de vezes, o que nos chama a atenção são os erros e os defeitos. E nos deleitamos ao reparar nesses detalhes ruins, no que existe de pior nas pessoas. é como se, ao identificar as falhas dos outros, estivéssemos expurgando as nossas próprias.
Um equívoco, claro. Por mais que apontemos os defeitos dos que estão à nossa volta, nunca seremos um poço de virtudes. Devemos fazer um esforço para mudar essa tendência. Que tal passarmos a reparar no que as pessoas têm de bom? Geralmente, todos têm muito mais qualidades do que supomos à primeira vista. Se tivermos um olhar cuidadoso e menos impiedoso, podemos descobrir que quem menos esperávamos apresenta virtudes raras.
Até mesmo aquelas pessoas das quais não gostamos muito, ou que costumam nos irritar demais, são capazes de revelar qualidades apreciáveis. Basta que saibamos identificá-las. Para isso, é necessário romper as barreiras do preconceito e da intolerância
Se conseguirmos passar para o outro lado da fronteira imaginária que nos separa das pessoas, será fácil descobrir que elas são capazes de gestos louváveis e têm qualidades relevantes. E uma vez que possamos ver isso, a vida se torna mais doce, suave. Um fardo enorme sairá das nossas costas, nos fazendo encarar a vida com outros olhos, os olhos de alguém mais crédulo e menos crítico.
(Extraído  do texto 15 itens para abrir seu caminho)

RECLAMAR MENOS - (FCX)

RECLAMAR  MENOS
 Emmanuel
 “Tudo quanto, pois, quereis que os homens vos façam,
assim fazei-o vós também a eles; porque esta é a lei e os profetas"
- Jesus (Mateus, 7:12).
          Para extinguir a cultura do ódio nas áreas do mundo, imaginemos como seria melhor a vida na terra se todos cumpríssemos fielmente o compromisso de reclamar menos.
         Quantas vezes nos maltratamos, reciprocamente, tão só por exigir que se realize, de certa forma, aquilo que os outros só conseguem fazer de outra maneira!     De atritos mínimos, então partimos para atitudes extremas. Nessas circunstâncias, costumamos recusar atenção e cortesia até mesmo àqueles a quem mais devemos consideração e amor; implantamos a animosidade onde a harmonia reinava antes; instalamos o pessimismo com a formulação de queixa desnecessária ou criamos obstáculos onde as grandes realizações poderiam ter sido tão fáceis. Tudo porque não desistimos de reclamar, - na maioria das ocasiões, - por simples bagatelas.
         De modo geral, as reivindicações e desinteligências reportam, mais frequentemente, entre aqueles que a Sabedoria Divina reuniu com os mais altos objetivos na edificação do bem, seja no círculo doméstico, seja no grupo de serviço ou de ideal. Por isso mesmo, os conflitos e reprovações aparecem quase sempre no mundo, nas faixas de ação a que somos levados para ajudar e compreender. Censuras entre esposo e esposa, pais e filhos, irmãos e amigos. De pequenas brechas se desenvolvem os desastres morais que comprometem a vida comunitária desentendimentos, rixas, perturbações e acusações.
         Dediquemos à solução do problema as nossas melhores forças, buscando esquecer-nos, de modo a sermos mais úteis aos que nos cercam, e estejamos convencidos de que a segurança e o êxito de quaisquer receitas de progresso e elevação solicitam de nós a justa fidelidade ao programa que a vida estabelece em toda parte, a favor de nós todos: reclamar menos e servir mais.
  (Livro: Segue-me. Psicografia de Francisco Cândido Xavier)

26 de julho de 2011

O CALVÁRIO DA RENOVAÇÃO

O CALVÁRIO DA RENOVAÇÃO

Atentai para as oportunidades de melhoramento que lhe cingem pelo caminho, deveis sempre buscar na introspecção, o entendimento de todas as aflições que lhe visitam o intimo pelo campo do refazimento.
Mesmo que a densa nevoa do desespero tencione a tornar-lhe a visão turva e distorcida, deveis manter-se perseverante no aprimoramento de seu ser e forçar-lhe o coração a enxergar com clareza os acontecimentos transitórios.
Lembrei-vos que através do labor constante das provações cotidianas e não se entregando a condição de vitimado, conseguiras galgar os degraus da sublimação e elevar-se a evolução espiritual com o real intento a que se dispôs a fazê-lo no planejamento Celeste.
A cada momento conflitante que deixa nutrir em seu interior, fortifica inutilmente os sofrimentos utópicos, contribui voluntariamente para a construção do muro das flagelações e derrama sobre as engrenagens da esperança o ácido corrosivo das angustias.
Coloquei-vos pois rumo a caminhada redentora, congregando pelo campo da serventia as riquezas verdadeiras, tornando-as assim fonte inesgotável de amparo e guias seguros de suporte para transpor os obstáculos instrutivos da existência.
Confia no Cristo, que desceu em nosso plano terreno, dando-nos o real testemunho do amor puro de Deus e convidando-nos a suportar as mazelas da vida com resignação e fé.
Sigamos o exemplo de Jesus, trilhemos o nosso calvário da reformulação intima e nos entreguemos à crucificação de nossas imperfeições, para podermos renascer homens novos e verdadeiros apóstolos de amor.
(Livro Manancial da Sobriedade, pelo espírito Antônio Carlos Gonzaga, psicografia de Alessandro Micussi)

25 de julho de 2011

Entendendo a Reencarnação

O que é a reencarnação? Seria um castigo?
Segundo a etimologia (estudo da origem e formação das palavras) reencarnação pode significar o ingresso repetido num invólucro (aquilo que envolve, cobre ou reveste, envoltório) físico ou carnal. Este raciocínio implica na existência de qualquer coisa permanente que sobrevive ao invólucro que lhe serve de veste.
A reencarnação não é castigo, é nova oportunidade de crescimento espiritual. Oportunidade de reparação de atos delituosos cometidos por nós em outras oportunidades. Se excluirmos a possibilidade da reencarnação, e tomando por base um irmão que tenha nascido com uma enfermidade terrível ainda viver uma única vez, esta enfermidade representaria um castigo terrível, um capricho de Deus, esta criatura não teria a oportunidade de progredir, sendo então Deus um Ser que privilegia uns e pune outros, sendo como um juiz parcial.
A Lei da reencarnação preenche as lacunas, explicando esses fatos e torna notório o quanto Deus é justo, bom e misericordioso.
Nós, seres criados por Deus, muitas vezes transgredimos suas leis e, por isso mesmo, somos forçados a sofrer as consequências. A terceira Lei da Física, de Isaac Newton diz: “A toda ação corresponde uma reação de igual intensidade e direção, mas em sentido contrário”.
No plano moral, ou espiritual, a Lei de Ação e Reação pode ser enunciada conforme diz Emmanuel. “É livre a semeadura, porém obrigatória a colheita”.
Uma boa ação na vida presente terá uma boa reação na vida presente ou futura, enquanto que uma ação má terá uma reação má, se não agora, numa próxima reencarnação que representará uma oportunidade de reparar o débito contraído.
Assim, a Lei de Ação e Reação nos ensina que somos responsáveis pelo nosso sofrimento ou pela nossa felicidade. A causa de nossa infelicidade ou felicidade deve ser buscada dentro de nós e não fora; com a reencarnação o espírito é direcionado à conscientização e à prática do bem.

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Pensemos Nisso

O QUE MAIS SOFREMOS
O que mais sofremos no mundo –
Não é a dificuldade. É o desânimo em superá-la.
Não é a provação. É o desespero diante do sofrimento.
Não é a doença. É o pavor de recebê-la.
Não é o parente infeliz. É a mágoa de tê-lo na equipe familiar.
Não é o fracasso. É a teimosia de não reconhecer os próprios erros.
Não é a ingratidão. É a incapacidade de amar sem egoísmo.
Não é a própria pequenez. É a revolta contra a superioridade dos outros.
Não é a injúria. É o orgulho ferido.
Não é a tentação. É a volúpia de experimentar-lhe os alvitres.
Não é a velhice do corpo. É a paixão pelas aparências.
Como é fácil de perceber, na solução de qualquer problema, o pior problema é a carga de aflições que criamos, desenvolvemos e sustentamos contra nós.
(Espírito: ALBINO TEIXEIRA - Médium: Francisco Cândido Xavier - Livro: "Passos da Vida" - EDIÇÃO IDE)
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Vale a pena assistir

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Documentário Peixotinho

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Mensagem de Reflexão

"A fé ilumina, o trabalho conquista, a regra aconselha, a afeição reconforta e o sofrimento reajusta; no entanto, para entender os Desígnios Divinos a nosso respeito, é imperioso renovar-nos em espírito, largando a hera do conformismo que se nos arraiga no íntimo, alentada pelo adubo do hábito, em repetidas experiências no plano material".

Livro Palavras De Vida Eterna - Francisco Xavier pelo espírito de Emmanuel



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