26 de junho de 2012

A PEDRA


A PEDRA


Certa vez, o doce e meigo monge, ao passar nas proximidades de um belo riacho, deparou-se com uma estranha assembléia, onde várias mulheres que trabalham como lavadeiras opinavam fervorosamente sobre o perdão das ofensas. Alguns metros à frente duas mulheres com semblantes franzidos continuavam seu delicado trabalho, sem ao menos se olharem, mas podia-se notar no ar o sentimento de rancor e amargura entre elas.
Esse incidente então seria o motivo desta conversação tão apimentada e descabida das outras senhoras que ali se encontravam. Este pequeno grupo reunido buscava apenas colocar e explanar suas opiniões pessoais e em nada favoreciam para que esse rompimento de laços fraternos se restabelecesse e a harmonia pudesse ali permanecer.
O doce rabi, aproximando-se calmamente da margem do belo riacho, colocando uma de suas meigas mãos dentro de pequena bolsa que carregava junto a sua cintura e ao retirá-la retém um pedaço de pano que se assemelha a um lenço e na outra coleta uma pequena e arredondada pedra na margem do rio.
As curiosas lavadeiras observando a inusitada cena, aos poucos se aproximam, ainda receosas sobre o que iria ocorrer. Entretanto o afável senhor, em nada modifica o semblante calmo e terno, virando-se para a platéia, simplesmente diz:
- Imaginem que essa pedra me foi atirada em uma vila que adentrei e que ate hoje carrego comigo, pois ainda não encontrei meu agressor e assim não pude devolvê-la.
Sem soltar a pedra de uma das mãos e segurando o precioso tecido na outra, inicia sua tarefa de limpeza deste pequeno retalho, mergulhando-o no riacho e esfregando-o de forma constante e incisiva.
No inicio a tarefa parecia facilitada pela pedra que ao atritar ao tecido, conseguia retirar a sujeira do mesmo, as mulheres olhavam a tudo admiradas, e muitas acharam a idéia maravilhosa, algumas buscando copiar os movimentos do talentoso senhor.
Entretanto à medida que os movimentos se tornavam mais invariáveis e ritmados, esse pequeno lenço ia se desfazendo, devido ao atrito do mineral. Nisto as opiniões também iam se modificando, algumas chegaram a manifestar suas idéias, chamando-o de louco, insano, e descuidado.
Ao olhar o produto todo desfeito na mão daquele pobre homem, as impulsivas lavadeiras ansiavam então expor suas conclusões com extrema certeza.
Entretanto o bondoso samaritano ainda desejoso em fazer-se compreendido, curva-se frente ao refrescante riacho e mantendo presa em sua mão a pedra, busca em vão dessedentar-se, pois o pequeno objeto dificultava de forma intensa a mais essa simples tarefa.
As então sorridentes e irônicas lavadeiras direcionaram certas palavras ofensivas e críticas aquele insensato senhor:
- Isso não tinha como dar certo.
- Você deveria ter jogado a pedra fora enquanto tinha tempo.
- Não sei por que você vendo que essa pedra o atrapalhava não a jogou fora.
Outras foram ainda além:
 - Só um louco carrega algo que não lhe tem valor ou lhe serve de auxiliar.
- Como pode se apegar a algo tão insignificante assim ao ponto de sacrificar-se por nada.
Neste instante o adorável monge, eleva seu olhar paternal a todas essas humildes e simplórias senhoras e como que pudesse adentrar em cada coração, sorridente exclamou:
- Vejamos como as coisas se tornam mais claras, quando passamos a analisá-las com atenção, quisera eu ter evitado desastroso desfecho, mas como apenas me preocupei em manter próximo a mim o objeto que outrora me agrediu e assim ao efetuar minha tarefa, não notei o quanto flagelava o pobre tecido que acabou por romper-se, devido aos meus imprudentes e constantes movimentos e quanto mais me dedicava a apegar-me a pedra e utilizá-la como ferramenta no trabalho e motivação na tarefa, mais prejudicado o tecido se fazia.
Assim somos nós que em nossas caminhadas pela existência, coletamos pedras pelo caminho, muitas vezes com a desculpa de nos protegermos, evitarmos sermos atacados ou simplesmente por vaidade e egoísmo.
O orgulho que alimentamos em nosso intimo e a negativa em reparar o erro cometido pelo equivoco ou escolha menos assertiva e que nos negamos a perdoar, assemelha-se a esta pequena pedra que carrego comigo e sempre que a mantemos presa em nossas mãos, notamos que mais ela nos prejudica a cada momento e acabamos por comprometer nossa existência por algo sem serventia ou importância, mas à medida que resolvemos abandoná-la, conseguimos continuar as tarefas sem maiores complicações. Basta analisarmos, que se algo não me auxilia, significa que não tem necessidade de ser transportada e muito menos utilizada.
Após simples exposição, as duas senhoras que se encontravam próximas e em momento algum se manifestaram, olharam-se enternecidas e se abraçaram.
Quem seria o ofensor ou o ofendido não mais importava, o perdão havia adentrado nos corações aflitos e aplacado as dores da desilusão.
A pedra que o monge coletou, foi novamente colocada no singelo regato e o doce homem continua sua caminhada, pois nesse dia, a roupagem da alma foi lavada com a agua da fraternidade e do entendimento.
( Texto do Livro SINGELO PEREGRINO - Ensinos de Um Doce Rabi Peregrino - Psicografado por Alessandro Micussi, ditado pelo espírito de Antônio Carlos Gonzaga)

21 de junho de 2012

Mensagem de Antônio Carlos Gonzaga

..."A expiação é a expressão maior do auxilio Divino aos irmãos que encontram-se incapacitados de reparar seus equívocos por sua própria consciência, sendo sempre assistidos pelos sublimes mensageiros celestes através do amor Infindável de Deus."
(mensagem de Antonio Carlos Gonzaga na noite de 21 de Junho de 2012)

20 de junho de 2012

INDICAÇÃO DE LEITURA PARA ESTUDO -


Perispírito - O que os Espíritos disseram a respeito
De Geziel AndradeEditora - EME
Por meio de uma linguagem fácil, Geziel consolidou neste livro, tudo o que os espíritos disseram a respeito do perispírito. Além de utilizar-se das informações contidas nas Obras Básicas e na Revista Espírita, Geziel visita também a vasta bibliografia de Léon Denis, Delanne, Emmanuel/Chico Xavier, Manoel Philomeno de Miranda/Divaldo Franco. Não se esquecendo do consagrado repórter do Além, mergulhou fundo também na extensa obra de André Luiz, dedicando-lhe uma das quatro partes deste trabalho.

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O que mais sofremos no mundo –
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Não é a provação. É o desespero diante do sofrimento.
Não é a doença. É o pavor de recebê-la.
Não é o parente infeliz. É a mágoa de tê-lo na equipe familiar.
Não é o fracasso. É a teimosia de não reconhecer os próprios erros.
Não é a ingratidão. É a incapacidade de amar sem egoísmo.
Não é a própria pequenez. É a revolta contra a superioridade dos outros.
Não é a injúria. É o orgulho ferido.
Não é a tentação. É a volúpia de experimentar-lhe os alvitres.
Não é a velhice do corpo. É a paixão pelas aparências.
Como é fácil de perceber, na solução de qualquer problema, o pior problema é a carga de aflições que criamos, desenvolvemos e sustentamos contra nós.
(Espírito: ALBINO TEIXEIRA - Médium: Francisco Cândido Xavier - Livro: "Passos da Vida" - EDIÇÃO IDE)
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