30 de setembro de 2012

A Sublime Contabilidade


A Sublime Contabilidade

“Não tendo ele com o que pagar” Mateus 18:26
O homem ao peregrinar sem entendimento pela estrada da vida, sente-se senhor supremo das suas vontades e merecedor de possuir todos seus desejos físicos realizados, mas não imagina que se  sua vida fosse apenas pautada na Justiça Divina, seria servo fiel aos desígnios de Deus.
Muitos buscam consolidar na existência física os anseios meramente materiais, transgridem leis imutáveis no intento de elevar-se frente aos homens, exigindo que lhes sejam fies seguidores e esquecem-se que chegara o dia de quitar tais equívocos.
Muitos contraem dívidas exorbitantes, por anseio em alimentar a vaidade e o orgulho, comprazendo-se de menosprezar o próximo e humilhar os irmãos menos esclarecidos, não percebendo que acumulam dividas na contabilidade celeste, cujo credor é a sua consciência.
Planejamentos sublimes não relegados para a posteridade, para que os caprichos imediatistas da ostentação lhes sejam evidenciados em primazia.
Entretanto recorrem aos recursos Divinos quando percebem-se acumuladores de débitos volumosos e incapazes de quitação por conta própria.
Neste instante, quando o homem reconhece sua real condição de devedor incondicional, busca na Divina Misericórdia os préstimos sublimes para a quitação dos débitos contraídos no pretérito.
Recorrendo ao amor incondicional do Criador, solicita as oportunidades de multiplicar os talentos ofertados por empréstimo a fim de minimizar os débitos, mas ao encontrar-se em situação de conforto e tranqüilidade relativa, se desvia do caminho e esquecendo-se dos compromissos assumidos, acaba por engendrar em novas dividas.
Neste instante, Deus envia-lhes as situações provacionais como singelos mensageiros, responsáveis por despertar-lhes para a verdadeira caminhada, e convidando-lhes a vivenciar no cotidiano os ensinos engrandecedores do evangelho de luz.
(Mensagem ditada na tarde de 27 de Setembro de 2012, pelo espírito Antônio Carlos Gonzaga)

23 de setembro de 2012

ESDE - Allan Kardec


ESDE
Estudo Sistematizado da Doutrina Espírita

2ª Unidade

A Codificação Espírita

03 - Allan Kardec. O Professor e o Codificador. Método adotado.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Citar dados biográficos sobre Allan Kardec.
Descrever a missão de Allan Kardec.
Explicar o método adotado por Allan Kardec na Codificação.
IDÉIAS PRINCIPAIS
Nasceu Allan Kardec, "(...) aos 03 de outubro de 1804, com a sagrada missão de abrir caminho ao Espiritismo, a grande voz do ConsoIador Prometido ao mundo pela misericórdia de Jesus Cristo". (5)
Kardec adota o método intuitivo - racional na codificação do Espiritismo, considerando o valor da análise experimental, através da observação, e o uso do raciocínio na descoberta da verdade. Sustenta a necessidade de proceder do simples para o complexo, do particular para o geral.
FONTES DE CONSULTA
01. BIOGRAFIA do Sr. Allan Kardec. Revista Espirita; jornal de estudos psicológicos, 5:128, 131-132, 1869.
02. KARDEC, Allan. Caráter da Revelação Espírita. In: A Gênese. Trad. de Guillon Ribeiro. 24. ed. Rio de Janeiro, FEB, 1982. Item, 14, p. 20.
03. SAUSSE, Henri. Biografia de Allan Kardec. In: KARDEC, Allan. O que é o Espiritismo. 22. ed. Rio de Janeiro, FEB, 1980. p. l0,
11-13, 18, 14-16, 18-19, 25, 22.
! 04 FLAMARION, Camille. Discurso pronunciado junto ao túmulo de Allan Kardec. In: KARDEC, Allan. Obras póstumas. Trad. de Guillon Ribeiro 18. ed. Rio de Janeiro, FEB’ 1981. p. 24.
| 05. WANTUIL, Zêus & THIESEN, Francisco . Esboço do sistema pestalozziano. In: Allan Kardec; meticulosa pesquisa bio bibliográfica. Rio de Janeiro, FEB, 1979 vol., p 97
06 _H. L. D Rivail, educador, escuda os fatos. In: Allan Kardec; pesquisa bio bibliográfica e ensaios de interpretação Rio de Janeiro, FEB, 1979. v.2, p 63
07. _. Princípios enunciados e seguidos pelo discípulo. In:. Allan Kardec, meticulosa pesquisa bio bibliográfica. Rio de Janeiro, FEB’ 1979. v.1, p. 99.
Na cidade de Lião, na rua Sala 76 nasceu, no dia 3 de outubro de 1804, aquele que se celebrizaria sob o pseudônimo de Allan Kardec, de tradicional família francesa de magistrados e professores, filho de Jean Baptiste Antoine Rivail e de Jeanne Lonise Duhamel. Batizado pelo padre Barthe a 15 de junho de 1805 na igreja de Saint Denis de la Croix-Rousse, recebeu o nome de Hippolyte Léon Denizard Rivail. (3)
Em Lião fez os seus primeiros estudos, seguindo depois para Yverdun, na Suíça, a fim de estudar no Instituto do celebre professor Pestallozzi. O instituto desse abalizado mestre era um dos mais famosos e respeitados em toda a Europa, reputado como escola modelo, por onde passaram sábios escritores do Velho Continente. Desde cedo Hippolyte Léon tornou-se um dos mais eminentes discípulos de Pestallozzi, um colaborador inteligente e dedicado, que exerceria, mais tarde, grande influencia sobre o ensino da França. (3)
Declara a Revista Espirita, de maio de 1869, que dotado de notável inteligência e atraído por sua vocação, desde os 14 anos ele ensinava, aos condiscípulos menos adiantados, tudo que aprendia. (1)
Concluídos os seus estudos em Yverdun, regressou a Paris, onde se tornou conceituado Mestre não só em letras como em ciências, distinguindo-se como notável pedagogo e divulgador do Método Pestallozziano. Conhecia algumas línguas como o italiano, alemão etc.. Tornou-se membro de várias sociedades cientificas.
Encontrando-se no mundo literário de Paris com a professora Amelie Gabrielle Boudet, culta, inteligente, autora de livros didáticos, o professor Hippolyte Léon contrai com ela matrimônio, conquistando uma preciosa colaboradora para a sua futura atuação missionária.
Como pedagogo, no primeiro período da sua vida, Rivail publica numerosos livros didáticos Apresenta, na mesma época, planos e métodos referentes ã reforma do ensino [rances. Entre as obras publicadas, destacam-se: Curso Teórico e Prático de Aritmética, Gramática Francesa Clássica, Catecismo Gramatical da Língua Francesa, alem de programas de cursos ordinários de física, química e astronomia e fisiologia. (3)
Ao termino desta longa atividade e experiência pedagógica, o professor Hippolyte estava preparado para outra tarefa, a codificação do Espiritismo. (3)
Começa então a missão de Allan Kardec quando em 1854 ouviu falar pela primeira vez nas mesas girantes, através do amigo senhor Fortier, um pesquisador emérito do magnetismo. A principio Kardec revelou-se cético, apesar de seus estudos sobre magnetismo, mas não intransigente, face a sua posição de livre pensador de homem austero, sincero e observador. Exigindo provas, mostrou-se inclinado a observação mais profunda dos ruidosos fatos amplamente divulgados pela imprensa francesa.
Assistindo os propalados fenômenos, na casa da sonâmbula senhora Roger, depois na casa de madame Plainemaison e, finalmente na casa da família Baudin, recebe muitas mensagens através da mediunidade das jovens Caroline e Julie. Conclui, afinal, que eram efetivamente manifestações inteligentes produzidas pelos Espíritos dos homens que deixaram a Terra. (3)
Recebendo depois dos senhores Carlotti, Rene Taillandier, Tiedeman-Manthèse, Sardou, pai e filho, e Didier, editor, (...)cinqüenta cadernos. de comunicações diversas (...)" (3), Kardec se dedica àquela ciclópica e desafiadora tarefa da Codificação Espírita, elaborando as obras básicas em função dos ensinamentos fornecidos pelos Espíritos, sendo a primeira delas- "O Livro dos Espíritos’’ --, publicada em 18 de abril de 1857, e tida como marco inicial da codificação do Espiritismo. (3)
Explicando a sua convicção, sustenta que a sua crença apoia-se em raciocínio e fatos. É do seu feitio examinar antes, de negar ou afirmar a priori, qualquer tema. "(...) Foi, portanto, como racionalista estudioso, emancipado do misticismo, que ele se pôs a examinar os fatos relacionados com as "mesas girantes": "tendo adquirido, no estudo das ciências exatas, o hábito das coisas positivas, sondei, perscrutei esta nova ciência (o Espiritismo) nos seus mais íntimos refolhos; busquei explicar-me tudo, porque não costumo aceitar idéia alguma, sem lhe conhecer o como e o porquê. (...)" (6)
Fundou Kardec em 1 de abril de 1858 a primeiro sociedade espirita com o nome de "Societe Parisenne des Etudes Spirites" e no mesmo ano edita a Revista Espirita, primeiro órgão espirita na Europa. No dia 15 de janeiro de 1861) lança "O Livro dos Médiuns" e depois, sucessivamente, "O Evangelho Segundo o Espiritismo "O Céu e o Inferno" e "A Gênese". (3)
Recebe a primeira revelação da sua missão em 30 de abril de 1856, pela médium Japhet, missão essa confirmada em 12 de junho de 1856, pela médium Aline, e finalmente a 12 de abril de 1860 na casa do senhor Dehau, pelo médium Crozet. Kardec escreve que empregou nessa laboriosa tarefa toda solicitude e dedicação que era capaz. (3)
Na Revista Espirita de maio de 1869, lê-se: "(...) trabalhador infatigável, sempre o primeiro e o ultimo a postos. Allan Kardec desencarnou a 31 de março de 1869 (...)". "Nele, como em todas as almas fortemente temperadas, a lamina gastou a bainha. (...)" (1)
Cumprida estava modelarmente a missão do expoente máximo da Terceira Revelação, abrindo caminho ao Espiritismo (...) a grande voz do Consolador Prometido ao mundo pela misericórdia de Jesus". (5)
No que tange ao método, Kardec adota o intuitivo - racionalista Pestallozzlano, como processo didático defendido pelo fundador -do Instituto de Yverdun, considerando todavia o valor da análise experimental. Sob tais diretrizes cultiva o espírito natural da observação, apregoando o uso do raciocínio todavia, a atitude mecânica para que o aprendiz procure sempre a razão e a finalidade de tudo. Sustenta a necessidade de proceder do simples para o complexo, do particular para o geral. Recomenda a utilização de uma memória racional, fazendo o uso da Razão, para reter as idéias de modo a evitar o processo de repetição mecânica das palavras. Procura despertar no estudo a curiosidade do observador de molde avivar a atenção e a percepção .(7) O lastro contido no ensino basilar e sempre intuitivo, que Kardec considera ‘’(...) como o fundamento geral dos nossos conhecimentos e o meio mais adequado para desenvolver as forcas do espirito humano, da maneira mais natural.(...)/(7)
Entendia Kardec que "(...)todo bom método devia partir do conhecimento dos fatos adquiridos pela observação, pela experiência e pela analogia, para daí se extraírem por indução, os resultados e se chegar a enunciados gerais que pudessem servir de base de raciocínios, dispondo-se esses materiais com ordem sem lacuna, harmoniosamente. (...)" (5)
Pelo eficiente e racional método de sua dialética, Kardec foi saudado por Camille Flamarion como "o bom senso encarnado". (4)
Em conclusão, a resplandecente missão do mestre de Lion, exercida com tanto estoicismo e devoção, assegura-nos, desde agora, a convicção de sua retumbante vitória.

22 de setembro de 2012

PROVA DE FOGO (escolhida na espiritualidade)


Encontrava-me em um departamento de instrução e orientação a espíritos que se preparavam para o retorno à vida corporal.
O instrutor Joel, abnegado Benfeitor daquele núcleo, atendia pacientemente aos inúmeros candidatos à reencarnação.
Diante de um dos seus pupilos, o nobre instrutor falou:
- Augusto, meu filho, rejubilo-me com teus esforços. Nem todos estão preparados para participarem da escolha das próprias provas... No entanto, espírito consciente dos erros do passado, auxiliado pelos amigos desta Casa, sabes que de fato, o escolhido será o melhor para ti.
O ouvinte, atencioso, respondeu:
- Sim, irmão Joel, e agradeço o amparo carinhoso que tenho recebido de todos.
Solícito, o Benfeitor explicou:
- Agradeçamos, antes, à bondade infinita de Deus, que nos permite recomeçar, conforme Jesus nos ensinou: "- Meu Pai não quer a morte do pecador, mas sim que ele se arrependa... "
Lágrimas discretas deslizaram pela face do aprendiz, enquanto o instrutor prosseguia:
- Augusto, confia e prepara-te. Terás muitas lutas e acerbas dificuldades. Aflições inúmeras acompanhar-te-ão a trajetória terrena, entretanto, depois das lutas, depararás com a paz que esperas de há muito... Vai em paz!
Após Augusto se retirar, interessado em colher novas lições, aproximei-me do irmão Joel e indaguei:
- Benfeitor amigo, pelo que pude apreciar nosso companheiro enfrentará verdadeira prova de fogo na existência terrestre?
- Sim, respondeu o instrutor. Ele necessi­tará de muito esforço, renúncia e perseverança.
- Enfrentará a miséria?
- Não, o nosso irmão terá o necessário para viver.
- Sofrerá grave enfermidade?
- Não, ele terá saúde equilibrada.
- Viverá em completa e angustiosa solidão?
- Não, viverá cercado de pessoas.
- Mas, então, que prova ele terá?
O Benfeitor sorriu e concluiu explicando: - Nosso Augusto será médium na Terra…
Hilário Silva (Espírito)
In “Notas de Paz” De Luís António Ferraz

20 de setembro de 2012

Mensagem espiritual


Devemos compreender que aquele que bate a nossa porta em busca de auxilio, é o convidado sublime do Cristo, despertando-nos para a necessidade do entendimento e de melhorarmo-nos intimamente a cada instante de nossa vida.
(Mensagem ditada pelo espírito Antônio Carlos Gonzaga, na noite de 19 de setembro de 2012)

Resumo da Doutrina Espírita


Fonte: O Espiritismo na sua mais simples expressão - Allan Kardec
1. Deus é a inteligência suprema, causa primeira de todas as coisas.
Deus é eterno, único, imaterial, imutável, todo-poderoso, soberanamente justo e bom. Deve ser infinito em todas as suas perfeições, pois se supuséssemos um único de seus atributos imperfeito, ele não seria mais Deus.
2. Deus criou a matéria que constitui os mundos; também criou seres inteligentes que chamamos de Espíritos, encarregados de administrar os mundos materiais segundo as leis imutáveis da criação, e que são perfectíveis por sua natureza. Aperfeiçoando-se, eles se aproximam da Divindade.
3. O espírito propriamente dito é o princípio inteligente; sua natureza íntima nos é desconhecida; para nós ele é imaterial, porque não tem nenhuma analogia com o que chamamos matéria.
4. Os Espíritos são seres individuais; têm um envoltório etéreo, imponderável, chamado perispírito, espécie de corpo fluídico, semelhante à forma humana. Povoam os espaços, que percorrem com a rapidez do raio, e constituem o mundo invisível.
5. A origem e o modo de criação dos Espíritos nos são desconhecidos; só sabemos que são criados simples e ignorantes, quer dizer, sem ciência e sem conhecimento do bem e do mal, mas com igual aptidão para tudo, pois Deus, em sua justiça, não podia isentar uns do trabalho que teria imposto aos outros para chegar à perfeição. No princípio, ficam em uma espécie de infância, sem vontade própria e sem consciência perfeita de sua existência.
6. Desenvolvendo-se o livre arbítrio nos Espíritos ao mesmo tempo que as idéias, Deus lhes diz: "Vocês podem aspirar à felicidade suprema, assim que tiverem adquirido os conhecimentos que lhes faltam e cumprido a tarefa que lhes imponho. Então trabalhem para seu engrandecimento; este é o objetivo; irão atingi-lo seguindo as leis que gravei em sua consciência."
Em consequência de seu livre arbítrio, uns tomam o caminho mais curto, que é o do bem, outros o mais longo, que é o do mal.
7. Deus não criou o mal; estabeleceu leis, e essas leis são sempre boas, porque ele é soberanamente bom; aquele que as observasse fielmente seria perfeitamente feliz; mas os Espíritos, tendo seu livre arbítrio, nem sempre as observaram, e o mal veio de sua desobediência. Pode-se então dizer que o bem é tudo o que é conforme à lei de Deus e o mal tudo o que é contrário a essa mesma lei.
8. Para cooperar, como agentes do poder divino, com a obra dos mundos materiais, os Espíritos revestem-se temporariamente de um corpo material. Pelo trabalho de que sua existência corpórea necessita, eles aperfeiçoam sua inteligência e adquirem, observando a lei de Deus, os méritos que devem conduzi-los à felicidade eterna.
9. A encarnação não foi imposta ao Espírito, no princípio, como uma punição; ela é necessária ao seu desenvolvimento e para a realização das obras de Deus, e todos devem resignar-se a ela, tomem o caminho do bem ou do mal; só que os que seguem o caminho do bem, avançando mais rapidamente, demoram menos a chegar ao fim e lá chegam em condições menos penosas.
10. Os Espíritos encarnados constituem a humanidade, que não está circunscrita à Terra, mas que povoa todos os mundos disseminados peloespaço.
11. A alma do homem é um Espírito encarnado. Para auxiliá-lo no cumprimento de sua tarefa; Deus lhe deu, como auxiliares, os animais; que lhe são submissos e cuja inteligência e caráter são proporcionais às suas necessidades.
12. O aperfeiçoamento do Espírito é o fruto de seu próprio trabalho; não podendo, em uma única existência corpórea, adquirir todas as qualidades morais e intelectuais que devem conduzi-lo ao objetivo, ele aí chega por uma sucessão de existências, dando em cada uma delas alguns passos adiante no caminho do progresso.
13. Em cada existência corpórea o Espírito deve cumprir uma missão proporcional a seu desenvolvimento; quanto mais ela for rude e laboriosa, maior seu mérito em cumpri-la. Cada existência é, assim, uma prova que o aproxima do alvo. O número de suas existências é indeterminado. Depende da vontade do Espírito de abreviá-las, trabalhando ativamente em seu aperfeiçoamento moral; assim como depende da vontade do operário que tem de realizar um trabalho abreviar o número de dias para sua execução.
14. Quando uma existência foi mal empregada, não aproveitou o Espírito, que deve recomeçá-la em condições mais ou menos penosas, em razão de sua negligência e de sua má vontade; assim é que, na vida, podemos ser obrigados a fazer no dia seguinte o que não fizemos no anterior, ou a refazer o que fizemos mal.
15. A vida espiritual é a vida normal do Espírito: ela é eterna; a vida corpórea é transitória e passageira: é apenas um instante na eternidade.
16. No intervalo de suas existências corpóreas, o Espírito é errante. Não por duração determinada; nesse estado o espírito é feliz ou infeliz de acordo com o bom ou mau emprego de sua última existência; ele estuda as causas que apressaram ou retardaram seu desenvolvimento; toma resoluções que tentará pôr em prática na próxima encarnação e escolhe, ele mesmo, as provas que considera mais adequadas ao seu progresso; mas algumas vezes ele se engana, ou sucumbe não mantendo como homem as resoluções que tomou como Espírito.
17. O Espírito culpado é punido pelos sofrimentos morais no mundo dos Espíritos, e pelas penas físicas na vida corpórea. Suas aflições são conseqüências de suas faltas, quer dizer, de sua infração à lei de Deus; de modo que constituem simultaneamente uma expiação do passado e uma prova para o futuro é assim que o orgulhoso pode ter uma existência de humilhação, o tirano uma vida de servidão; o rico mau uma encarnação de miséria.
18. Há mundos apropriados aos diferentes graus de avanço dos Espíritos, onde a existência corpórea acha-se em condições muito diferentes. Quanto menos o Espírito é adiantado, mais os corpos de que se reveste são pesados e materiais; à medida em que se purifica, passa para mundos superiores moral e fisicamente. A Terra não é o primeiro nem o último, mas um dos mundos mais atrasados.
19. Os Espíritos culpados são encarnados em mundos menos adiantados, onde expiam suas faltas pelas tribulações da vida material. Esses mundos são para eles verdadeiros purgatórios, dos quais depende deles sair, trabalhando em seu progresso moral. A Terra é um desses mundos.
20. Deus, sendo soberanamente justo e bom, não condena suas criaturas a castigos perpétuos pelas faltas temporárias; oferece-lhes em qualquer ocasião meios de progredir e reparar a mal que elas praticaram. Deus perdoa, mas exige o arrependimento, a reparação e o retorno ao bem, de modo que a duração do castigo é proporcional à persistência do Espírito no mal; conseqüentemente, o castigo seria eterno para aquele que permanecesse eternamente na mau caminho, mas, assim que um sinal de arrependimento entra no coração do culpado, Deus estende sobre ele sua misericórdia. A eternidade das penas deve assim ser entendida no sentido relativo, e não no sentido absoluto.
21. Os Espíritos, encarnando-se, trazem com eles o que adquiriram em suas existências precedentes; é a razão por que os homens mostram instintivamente aptidões especiais; inclinações boas ou más que lhes parecem inatas. As más inclinações naturais são os vestígios das imperfeições do Espírito, dos quais ele não se despojou inteiramente; são também os indícios das faltas que ele cometeu, e o verdadeiro pecado original. A cada existência ele deve lavar-se de algumas impurezas.
22. O esquecimento das existências anteriores é uma graça de Deus que, em sua bondade, quis poupar ao homem lembranças freqüentemente penosas. Em cada nova existência, o homem é o que ele fez de si mesmo; é para ele um novo ponto de partida - ele conhece seus defeitos atuais, sabe que esses defeitos são a conseqüência dos que tinha, tira conclusões do mal que pôde ter cometido, e isso lhe basta para trabalhar, corrigindo-se. Se tinha outrora defeitos que não tem mais, não tem mais que preocupar-se com eles; bastam-lhe as imperfeições presentes.
23. Se a alma ainda não existiu, é que foi criada ao mesmo tempo que o corpo; nessa suposição, ela não pode ter nenhuma relação com as que a precederam. Pergunta-se, então, como Deus, que é soberanamente justo e bom, pode tê-la feito responsável pelo erro do pai do gênero humano, maculando-a com um pecado original que ela não cometeu. Dizendo, ao contrário, que ela traz ao renascer o germe das imperfeições de suas existências anteriores, que ela sofre na existência atual as conseqüências de suas faltas passadas, dá-se do pecado original uma explicação lógica que todos podem compreender e admitir, porque a alma só é responsável por suas próprias obras.
24. A diversidade das aptidões inatas, morais e intelectuais, é a prova de que a alma já viveu; se tivesse sido criada ao mesmo tempo que o corpo atual, não estaria de acordo com a bondade de Deus ter feito umas mais avançadas que as outras. Por que selvagens e homens civilizados, bons e maus; tolos e brilhantes? Dizendo-se que uns viveram mais que os outros e mais adquiriram, tudo se explica.
25. Se a existência atual fosse única e devesse decidir sozinha sobre o futuro da alma para a eternidade, qual seria o destino das crianças que morrem em tenra idade? Não tendo feito nem bem nem mal, elas não merecem nem recompensas nem punições. Segundo a palavra do Cristo, sendo cada um recompensado segundo suas obras, elas não têm direito à felicidade perfeita dos anjos, nem merecem ser dela privadas. Diga-se que poderão, em uma outra existência, realizar o que não puderam naquela que foi abreviada, e não há mais exceções.
26. Pelo mesmo motivo, qual seria a sorte dos cretinos, idiotas? Não tendo nenhuma consciência do bem e do mal, não têm nenhuma responsabilidade por seus atos. Deus seria justo e bom tendo criado almas estúpidas para destiná-las a uma existência miserável e sem compensações? Admita-se, pelo contrário, que a alma do idiota e do cretino é um Espírito em punição dentro de um corpo impróprio para exprimir seu pensamento, onde ele é como um homem fortemente aprisionado por laços, e não se terá mais nada que não seja conforme com a justiça de Deus.
27. Em suas encarnações sucessivas, o Espírito, sendo pouco a pouco despojado de suas impurezas e aperfeiçoado pelo trabalho, chega ao termo de suas existências corpóreas; pertence então à ordem dos Espíritos puros ou dos anjos, e goza simultaneamente da vida completa de Deus e de uma felicidade imperturbável pela eternidade.
28. Estando os homens em expiação na terra, Deus, como bom pai, não os entregou a si mesmos sem guias. Eles têm primeiro seus Espíritos protetores ou anjos guardiães, que velam por eles e se esforçam para conduzi-los ao bom caminho; têm ainda os Espíritos em missão na terra, Espíritos superiores encarnados de quando em quando entre eles para lhes iluminar o caminho através de seus trabalhos e fazer a humanidade avançar. Se bem que Deus tenha gravado sua lei na consciência, ele achou que devia formulá-la de maneira explícita; mandou primeiro Moisés, mas as leis de Moisés estavam ajustadas aos homens de seu tempo; ele só lhes falou da vida terrestre, de penas e de recompensas temporais. O Cristo veio depois completar a lei de Moisés através de um ensinamento mais elevado: a pluralidade das existências[9], a vida espiritual, mas as penas e as recompensas morais. Moisés os conduziu pelo medo, o Cristo pelo amor e pela caridade.
29. O Espiritismo, mais bem entendido hoje, acrescenta, para os incrédulos a evidência à teoria; prova o futuro com fatos patentes; diz em termos claros e sem equívoco o que o Cristo disse em parábolas; explica as verdades desconhecidas ou falsamente interpretadas; revela a existência do mundo invisível ou dos Espíritos, e inicia o homem nos mistérios da vida futura; vem combater o materialismo, que é uma revolta contra o poder de Deus; vem enfim estabelecer entre os homens o reino da caridade e da solidariedade anunciado pelo Cristo. Moisés lavrou, o Cristo semeou, o Espiritismo vem colher.
30. O Espiritismo não é uma luz nova, mas uma luz mais brilhante, porque surgiu de todos os pontos do globo através daqueles que viveram. Tornando evidente o que era obscuro, põe fim às interpretações errôneas, e deve unir os homens em uma mesma crença, porque não há senão um Deus, e suas leis são as mesmas para todos; ele marca enfim a era dos tempos preditos pelo Cristo e pelos profetas.
31. Os males que afligem os homens na terra têm como causa o orgulho, o egoísmo e todas as más paixões. Pelo contato de seus vícios, os homens tornam-se reciprocamente infelizes e punem-se uns aos outros. Que a caridade e a humildade substituam o egoísmo e o orgulho, então eles não quererão mais prejudicar-se; respeitarão os direitos de cada um e farão reinar entre eles a concórdia e a justiça.
32. Mas como destruir o egoísmo e o orgulho, que parecem inatos no coração do homem? - O egoísmo e o orgulho estão no coração do homem, porque os homens são espíritos que seguiram desde o princípio o caminho do mal, e que foram exilados na terra como punição desses mesmos vícios; é o seu pecado original, de que muitos não se despojaram. Através do Espiritismo, Deus vem fazer um último apelo para a prática da lei ensinada pelo Cristo: a lei de amor e de caridade.
33. Tendo a terra chegado ao tempo marcado para tornar-se uma morada de felicidade e de paz, Deus não quer que os maus Espíritos encarnados continuem a trazer para ela a perturbação, em prejuízo dos bons; é por isso que eles deverão deixá-la: Irão expiar seu empedernimento em mundos menos evoluídos; onde trabalharão de novo para seu aperfeiçoamento em uma série de existências mais infelizes e mais penosas ainda que na terra.
Eles formarão nesses mundos uma nova raça mais esclarecida, cuja tarefa será levar o progresso aos seres atrasados que neles habitam, pelos conhecimentos que já adquiriram. Só sairão para um mundo melhor quando tiverem merecido, e assim por diante, até que tenham atingido a purificação completa: Se a terra era para eles um purgatório, esses mundos serão seu inferno, mas um inferno de onde a esperança nunca está banida[10].
34. Enquanto a geração proscrita vai desaparecer rapidamente; surge uma nova geração, cujas crenças serão fundadas no Espiritismo cristão. Nós assistimos à transição que se opera, prelúdio da renovação moral cuja chegada o Espiritismo marca.
MÁXIMAS EXTRAÍDAS DO ENSINAMENTO DOS ESPÍRITOS
35. O objetivo essencial do Espiritismo é o melhoramento dos homens. Não é preciso procurar nele senão o que pode ajudá-lo para o progresso moral e intelectual.
36. O verdadeiro Espírita não é o que crê nas manifestações, mas aquele que faz bom proveito do ensinamento dado pelos Espíritos. Nada adianta acreditar se a crença não faz com que se dê um passo adiante no caminho do progresso e que não o faça melhor para com o próximo.
37. O egoísmo, o orgulho, a vaidade, a ambição, a cupidez, o ódio, a inveja, o ciúme, a maledicência são para a alma ervas venenosas das quais é preciso a cada dia arrancar algumas hastes, e que têm como contraveneno: a caridade e a humildade.
38. A crença no Espiritismo só é proveitosa para aquele de quem se pode dizer: hoje está melhor do que ontem.
39. A importância que o homem atribui aos bens temporais está na razão inversa de sua fé na vida espiritual; é a dúvida sobre o futuro que o leva a procurar suas alegrias neste mundo, satisfazendo suas paixões, ainda que às custas do próximo.
40. As aflições na terra são os remédios da alma; elas salvam para o futuro, como uma operação cirúrgica dolorosa salva a vida de um doente e lhe devolve a saúde. É por isso que o Cristo disse: "Bem-aventurados os aflitos, pois eles serão consolados."
41. Nas suas aflições, olhe abaixo de você e não acima; pense naqueles que sofrem ainda mais que você.
42. O desespero é natural para aquele que crê que tudo acaba com a vida do corpo; é um contra-senso para aquele que tem fé no futuro.
43. O homem é muitas vezes o artesão de sua própria infelicidade neste mundo; se ele voltar à fonte de seus infortúnios, verá que a maior parte deles são o resultado de sua imprevidência, de seu orgutho e avidez, conseqüentemente, de sua infração às leis de Deus.
44. A prece é um ato de adoração. Orar a Deus é pensar Nele; é aproximar-se Dele; é pôr-se em comunicação com Ele.
45. Aquele que ora com fervor e confiança é mais forte contra as tentações do mal, e Deus envia-lhe bons Espíritos para assisti-lo. É um auxílio que nunca é recusado, quando é pedido com sinceridade.
46. O essencial não é orar muito, mas orar bem. Certas pessoas crêem que todo o mérito está na extensão da prece, enquanto fecham os olhos para seus próprios defeitos. A prece é para eles uma ocupação, um emprego do tempo, mas não uma análise de si mesmos.
47. Aquele que pede a Deus o perdão de seus erros não o obtém senão mudando de conduta. As boas ações são a melhor das preces, pois os atos valem mais que as palavras.
48. A prece é recomendada por todos os bons Espíritos; é, além disso, pedida por todos os Espíritas imperfeitos como um meio de tornar mais leves seus sofrimentos.
49. A prece não pode mudar os desígnios da Providência; mas, vendo que há interesse por eles, os Espíritos sofredores se sentem menos desamparados; tornam-se menos infelizes; ela exalta sua coragem, estimula neles o desejo de elevar-se pelo arrependimento e reparação, e pode desvia-los do pensamento do mal. É nesse sentido que ela pode não só aliviar, mas abreviar seus sofrimentos.
50. Cada um ore segundo suas convicções e o modo que acredita mais conveniente, pois a forma não é nada, o pensamento é tudo; a sinceridade e a pureza de intenção é o essencial; um bom pensamento vale mais que numerosas palavras, que se assemelham ao barulho de um moinho e onde o coração não está.
51. Deus fez homens fortes e poderosos para que fossem sustentáculos dos fracos; o forte que oprime o fraco é advertido por Deus; em geral ele recebe o castigo nesta vida, sem prejuízo do futuro.
52. A fortuna é um depósito cujo possuidor é tão-somente o usufrutuário, já que não a leva com ele para o túmulo; ele prestará rigorosas contas do emprego que fez dela.
53. A fortuna é uma prova mais arriscada que a miséria, porque é uma tentação para o abuso e os excessos, e porque é mais difícil ser moderado que ser resignado.
54. O ambicioso que triunfa e o rico que se sustenta de prazeres materiais são mais de se lamentar que de se invejar, pois é preciso ter em conta o retorno. O Espiritismo, pelos terríveis exemplos dos que viveram e que vêm revelar sua sorte, mostra a verdade desta afirmação do Cristo: "Aquele que se orgulha será humilhado e aquele que se humilha será elevado."
55. A caridade é a lei suprema do Cristo: "Amem-se uns aos outros como irmãos; - ame seu próximo como a si mesmo; perdoe seus inimigos; - não faça a outrem o que não gostaria que lhe fizessem"; tudo isso se resume na palavra caridade.
56. A caridade não está só na esmola pois há a caridade em pensamentos, em palavras e em ações. Aquele caridoso em pensamentos, é indulgente para com as faltas do próximo; caridoso em palavras, não diz nada que possa prejudicar seu próximo; caridoso em ações, assiste seu próximo na medida de suas forças.
57. O pobre que divide seu pedaço de pão com um mais pobre que ele é mais caridoso e tem mais mérito aos olhos de Deus que o que dá o que lhe é superfluo, sem se privar de nada.
58. Aquele que nutre contra seu próximo sentimentos de animosidade, ódio, ciúme e rancor, falta à caridade; ele mente, se se diz cristão, e ofende a Deus.
59. Homens de todas as castas, de todas as seitas e de todas as cores, vocês são todos irmãos, pois Deus os chama a todos para ele; estendam-se pois as mãos, qualquer que seja sua maneira de adorá-lo, e não atirem o anátema, pois o anátema é a violação da lei de caridade proclamada pelo Cristo.
60. Com o egoísmo, os homens estão em luta perpétua; com a caridade, estarão em paz. A caridade, constituindo a base de suas instituições, pode assim, por si só, garantir a felicidade deles neste mundo; segundo as palavras do Cristo, só ela pode também garantir sua felicidade futura, pois encerra implicitamente todas as virtudes que podem levá-los à perfeição. Com a verdadeira caridade, tal como a ensinou e praticou o Cristo, não mais o egoísmo, o orgulho, o ódio, a inveja, a maledicência; não mais o apego desordenado aos bens deste mundo. É por isso que o Espiritismo cristão tem como máxima: FORA DA CARIDADE NÃO HÁ SALVAÇÃO.
Incrédulos! Podeis rir dos Espíritos, zombar daqueles que crêem em suas manifestações; ride, pois, se ousardes, desta máxima que eles acabaram de professar e que é sua própria salvaguarda, pois se a caridade desaparecesse da terra, os homens se entredilacerariam, e talvez vocês fossem as primeiras vítimas. Não está longe o tempo em que esta máxima, proclamada abertamente em nome dos Espíritos, será uma garantia de segurança e um título à confiança, naqueles que a trouxerem gravada no coração.

19 de setembro de 2012

Livro Ação e Caminho. Psicografia de Francisco C. Xavier


Vejamos Emmanuel, “Sentimento e Ação”, psicografia de Francisco Cândido Xavier:

“O sentimento cria a ideia.
A ideia gera o desejo.
O desejo acalentado forma a palavra.
A palavra orienta a ação.
A ação detona resultados.
Os resultados nos traçam o caminho nas áreas infinitas do tempo.
Cada criatura permanece na estrada que construiu para si mesma.
A escolha é sempre nossa.”

PRECE PELA VIGILÂNCIA


PRECE PELA VIGILÂNCIA


Senhor Deus, rogo aos anjos celestes, para que junto a Vós acalentai meu coração aflito e padecente de entendimento.
Imploro Oh Pai amado pelo alento em meu coração, fazendo dissipar de minha mente toda a duvida e o receio que me entorpecem o ser.
Livra-me Senhor dos queixumes e das atitudes desditosas, pois caminho sem perceber para o abismo obscurecido da desventura.
Fazei Senhor abrolhar em meu coração a arvore da fé verdadeira e que eu possa confiar em Vossa sublime misericórdia e perseverar no meu aprimoramento sincero.
Oportuniza-me Pai que eu possa servir em Teu nome, sendo apenas o anônimo dependente fiel a Vós.
Concede-me Pai que eu obtenha a sublimação de meu ser através do embate constante contra minhas imperfeiçoes e más tendências, mesmo que para isso tenha que limitar minhas escolhas e opções.
Dá-me Senhor o auxilio necessário no campo da serventia, onde possa rebaixar-me ao máximo frente ao meu próximo e assim Vosso nome possa se exaltar perante a humanidade.
Rogo-te Senhor que me envie os desafetos do cotidiano para assim exercitar em mim a caridade pura da paciência e resignação.
Perdoe-me Pai amado, pois ainda receoso e confuso não compreendo Vosso amor perene atuando em minha vida e ofertando-me o ensejo da renovação e da consolidação da sublimação do espirito.
(Do livro Pensamento em Prece, pelo espírito Antônio de Pádua)

18 de setembro de 2012

Mais que palavras


Mais que palavras
Seja, porém, a tua palavra: Sim, sim; não, não. Porque o que passa disso é de procedência maligna” (Mt 5. 37)
Muitos nos convidam aos embates dispensáveis do cotidiano, pelo mero capricho de firmar suas suposições oscilant
es, mas mesmo assim deveis emudecer-te quando não lhe for possível expressar seu entendimento, sem ter que ofender à teu próximo.
Muitos perdem valioso tempo em suposições e discussões infundadas, ansiando apenas enaltecer a capacidade de interpretar a letra e esquecem-se de exercitá-la no dia a dia, mas mesmo assim deveis manter-se firme na caminhada de melhoria intima.
Muitos candidatam-se aos mais variados postos de atendimento ao próximo na busca de tornarem-se vistos aos olhos de todos, mas quando convidados ao testemunho real de serventia e abnegação, debandam como se houvessem sido ultrajados em sua intimidade, mas mesmo assim deveis perseverar na propagação do amor e da tolerância.
Muitos compartilham sentimentos de inveja e orgulho camuflados no anseio de evitar os escândalos, através das conversações dissimuladas e nos murmurinhos pelas esquinas da vida, mas deveis ensurdecer-te para os chamamentos da maledicência e seguir os ensinos de luz em cada instante de sua vida.
Lembre-se sempre que mais que falar, deveis sempre exercitar tudo o que apregoas pelo caminho, pois a angelitude não está na quantidade de palavras que exalas em teu entorno, mas pela simplicidade que buscas cumprir os desígnios de Deus.
Se desejas tornar-te apostolo do Cristo, deveis lembrar da mensagem do Mestre, e não divagar na exposição com meras palavras, mas propagar a serventia ao próximo através da abnegação e da renuncia dos sentimentos mundanos.
(Mensagem ditada pelo espírito Antônio Carlos Gonzaga, na noite de 18 de Setembro de 2012)

17 de setembro de 2012

RENOVAÇÃO ESPIRITUAL


RENOVAÇÃO ESPIRITUAL
·         A conquista dos bens terrenos faz parte do progresso da Humanidade, no entanto, esforçando-nos por viver os princípios evangélicos, estaremos reunindo, em nosso favor, os bens eternos que a “traça não corroe e nem os ladrões roubam.”
·         Grande parte dos problemas espirituais que nos assolam somente serão superados em definitivo pelo esforço constante na auto-educação e na pratica permanente da orientação recebida de Jesus no seu Evangelho.
·         Estamos na Terra para aprender e progredir espiritualmente. Cabe-nos, portanto, o esforço na conquista dos tesouros eternos, uma vez que a nossa bagagem ao retornar ao Plano espiritual será constituída dos valores positivos ou negativos que venhamos a gravar em nosso Espírito.
·         A Doutrina Espírita, revivendo o cristianismo em toda sua intensidade, nos oferece os recursos preciosos para a luta constante na superação de nossos obstáculos interiores com vistas à renovação espiritual de que ainda carecemos.
·         Viver o Bem, renunciando às tendências infelizes do passado, eis a senda de renovação espiritual que nos compete atingir.
·         Quando Jesus nos diz que não se põe remendo novo em vestido velho, nos alerta que o cristão não pode ser acomodar com meios termos, ou se volta na luta permanente para superar as suas inferioridades ou continuará apenas condicionado aos bons propósitos, deixando que valiosas oportunidades de renovação se percam.
·         Frente ao Evangelho e à Doutrina Espírita, busquemos, pois, substituir o homem velho de ontem pelo cristão renovado de hoje para que o bem e o Amor se instalem em definitivo na Terra pela renovação espiritual da Humanidade.
·         Da mesma forma que o homem busca renovar o mundo exterior, procurando aquilo que lhe ofereça mais conforto e segurança, devemos buscar também a renovação espiritual que nos oferecera recursos para uma jornada evolutiva melhor.
·         Tolerando e calando às injúrias do próximo, estaremos auxiliando-o a refletir na necessidade de se renovar espiritualmente.
·         “Quem suporta serenamente o mal que atraiu para si mesmo, trilha a estrada bendita da resignação, contudo, quem pratica o bem quando pode fazer o mal, vive por antecipação no iluminado país da virtude.
·         A higiene é um atestado eloqüente de que ninguém deve e nem pode viver sem a constante renovação exterior. O espiritismo, porém, nos adverte de que todas as modificações por fora, ainda as mais dignas, são reformas de metade, que permanecerão incompletas sem as reformas no campo interior.
·         Não nos esqueçamos de que as coisas materiais são transitórias e que só levaremos par ao mundo espiritual as nossas conquistas espirituais, conseguidas através de nossa renovação íntima.

Bases evangélicas: MATEUS 5:24 a 34 – 6:19 a 21 – 7:1 a 5 – 7:13 e 14 – 7:21 – 8:14 – 9:1 – 9:35 a 38 – 10:8 – 13:37 – 15:16 a 20 – 19:14 e 15 – 21:12. MARCOS 5:19. LUCAS 1:79 – 6:19 – 10:38 a 42 – 14:27 – 15: 58. JOÃO 3:3 – 7:6 – 13:8 e 9 – 14:6. ATOS 3:19. ROMANOS 6:23 – 12:2. I CORINTIOS 15:58. II CORINTIOS 2:12 – 4:16 – 7:9 – 9:7. EFÉSIOS 4:23 – 4:28. FILIPENSES 3:13 e 14 – 4:8 e 9. COLOSSENSES 3:10 – 3:14. TITO: 3:15. HEBREUS 6:6 – 10:32. TIAGO 4:8 a10. I PEDRO 2:21 – 3:11 – 3:17 e 18. II PEDRO 1:7 a 11. I JOÃO 2:6. VELHO TESTAMENTO – JÓ 14:7. PROVÉRBIOS 18:20. ISAIAS 40:31 – 41:1 – 57:10. LAMENTAÇÕES 5:21.
Bases Doutrinárias: O livro dos Espíritos, perguntas 114 a 131 e 893 a 919. O Evangelho Segundo o Espiritismo: Cap 9, itens 8 e 10 – Cap. 10, item 16 – Cap. 13, item 11. Livro dos Médiuns: cap. 20, item 226 – Cap. 23 (todo).
Algumas obras subsidiárias: Agenda Cristã 1, 5 e 26 – Almas em Desfile 1ª parte 6 e 26, 2ª parte 8 e 22 – Caminho Verdade e Vida 5, 13, 18, 55, 65, 92 e 180 – Consolador 119 e 121 – Contos e Apólogos 3 – Contos de Outra Vida 9 – Fonte Viva 50, 58, 67, 74, 88, 94, 113, 141 e 177 – Jesus no Lar 3, 8, 24, 41 e 49 – Palavras da Vida Eterna 1, 17, 26, 90, 125, 131, 153 e 168 – Pão Nosso 13, 33, 40, 61, 81, 108, 125, 130 e 178 – Vinha de Luz 5, 11, 21, 49, 58, 86, 106 e 112.
(Fonte: Evangelização – UEM)

O REAL INTENTO


O REAL INTENTO

...”Ninguém pode servir a dois senhores”... (Lucas 16.13)
Homens de toda a parte, se preocupam em ostentar o exterior como forma de enaltecer-lhes as virtudes e qualidades, prontificam-se a externar atos e ações que a principio aparentam-lhes verdadeiros prodígios de servidores fieis aos desígnios do Cristo, mas quando o entendimento e a compreensão se fazem presentes, inicia-se pesaroso embate de desmistificação.
Pessoas que denominam-se venturos missionários da luz, ao se confrontarem com situações de exijam seu desprendimento dos bens terrenos e abnegação dos sentimentos mundanos, sentem-se ofendidos veemente e colocam-se em posição de conflito eminente, tornando o paraíso prometido de outrora em aflitiva e angustiante cena gótica de guerra.
Caminheiros que peregrinam em todos os pontos do mundo, dizendo-se pregadores da renovação, buscam nas palavras dissimuladas a modificação da condição infeliz que vivem, ensinando de forma desvirtuada as palavras do Cristo, levando legiões ao campo da perdição, guiando-os como ovelhas perdidas para as portas da desesperação e acumulando pelo caminho os pesados fardos da flagelação futura.
 As línguas afiadas e cobertas pelo ouro da soberba, buscam enaltecer-lhes o orgulho, derramando em todos, os venenos tóxicos e corrosivos das verdades parciais e particulares, onde o real objetivo é conquistar posição privilegiada entre tantos que vagueiam sem a compreensão e o esclarecimento.
A egolatria enaltecida, encontra como aliada fiel, a franqueza artificial, onde ofende-se ao próximo, no intuito de fortificar-lhe a condição de vitima, colocando-o em situação de submissão e descontrole emocional, tornando-se o emissário de furtivas palavras e ímprobo perpetuador das falsas revelações divinas.
Pelos mais variados campos de embates, vemos multidões sendo açoitados pelas fatigantes investidas dos desafetos, tendo seus sonhos e anseios exterminados pelos então denominados perpetuadores da evolução, mas que na verdade são apenas pobres enfermos que corrompidos pelo germe da satisfação terrena alimentam-se da cobiça desmedida.
Servidores revoltam-se contra os patrões pelo fato de almejarem melhor condição social, famílias se desestruturam pelo fato de não mais compactuarem dos mesmos anseios, as pessoas se desviam do caminho assertivo, apenas alimentadas pelas utopias glamorosas de promessas existentes em seus pensamentos em desalinho.
Aquele que se compraz com as desventuras do próximo, torna-se espírito infeliz e passível das necessidades reparatórias eminentes. Sigamos verdadeiramente os ensinos do Cristo e prontifiquemo-nos a propagar por todo o mundo a caridade pura e a humildade redentora.
(Do livro Relicário Divino, pelo espírito Antônio Carlos Gonzaga) 

15 de setembro de 2012

PRECE SINGELO PEREGRINO


PRECE SINGELO PEREGRINO

Deus Pai e Senhor do Universo, abençoe nosso espírito e ilumine nossa mente para que consigamos o esclarecimento necessário e nos desprendamos dos vícios da matéria e da busca pelos prazeres físicos.
Bendito Mestre e Majestoso Irmão Jesus, fazei de nós seguidores fieis de vossos ensinos, buscando nessa oportunidade a inspiração Divina para podermos sempre trilhar no caminho do mais puro amor.
Pai Celestial e Soberano Criador, nós nesse singelo momento, nos sentimos agraciados com a maravilhosa oportunidade deste recomeço, onde hoje nos encontramos para melhorar e aprimorar nossos conhecimentos e fortificar nossa fé.
Amado Cristo Consolador, nós aqui nos colocamos com o coração aberto, buscando assim servir em prol do próximo e no amparo do irmão aflito.
Senhor nosso Deus, que possamos sempre trabalhar em vossa Seara, seguindo Vossos preceitos, amando e servindo com sublime devoção.
Que possamos exercitar a verdadeira caridade em todos os instantes de nossa existência e auxiliar a todos os viajores por todo o caminho e na busca pela evolução espiritual.
Que mantenhamos acessa a chama da esperança e iluminemos a todos na jornada do progresso e na caminhada da reforma interior.
(Do livro A Dadiva do Amor Divino, espíritos diversos, pelo espírito Antônio de Pádua)

13 de setembro de 2012

PRECE SERVIR A DEUS


PRECE SERVIR A DEUS

Pai perdoa o medo que alimentamos em nosso ser, perdoa as falhas que cometemos pela nossa imprudência, perdoa pelas atitudes insensatas e pelo orgulho que ainda ostentamos em nosso intimo.
Senhor guia nossos passos vacilantes, fortifica nossa Fé inconstante, e mitiga nossa aflição desnecessária.
Fazei com que enxerguemos através do coração, sintamos através do amor e tenhamos a certeza que estas sempre conosco.
Pai amado faça de nós instrumentos puros da caridade e exemplos do vosso Amor Universal.
Deus Pai e Poderoso ilumina nossa mente para podermos sempre agir com benevolência e sabedoria em todos os momentos de nossa existência.
Obrigado senhor por tudo que nos ofertas e pela oportunidade de aprendizado constante.
(Do livro A Dadiva do Amor Divino, espíritos diversos, pelo espirito Marcos Vinicius)

12 de setembro de 2012

PRECE EM FAVOR DO SUICIDA


PRECE EM FAVOR DO SUICIDA


Senhor, acolhe neste momento aflitivo o filho desgarrado que volta a teus braços paternais pelo atalho ímprobo da forçada desencarnação.
Guia seus passos através do caminho recoberto pelos espinhos da dor e semeados pela descrença e desatenção.
Não nos colocamos nesse instante como juízes parciais ou fervorosos algozes, na busca pela inquisição dos companheiros em desalinho que atentam contra o patrimônio do corpo, mas sim como irmãos amorosos que rogam Vossa sublime afabilidade em socorrê-lo pela vereda do desenlace terreno.
Sabemos que somos os detentores das restituições que nos prontificamos a cumprir, no momento que por imprudência nos desvinculamos do plano físico pelos caminhos menos assertivos.
Senhor, caminhamos com temeridade pelos percalços da existência física, pois nossa fé ainda se faz latente em nosso interior e nosso orgulho ainda nos inibe a visão para Vossa soberana e infindável Bondade.
Ampara o coração enfermo que percorre aflito pelo caminho do erro, submerge ao profundo abismo da desatenção e se aprisiona nas correntes da incredulidade, cometendo contra seu próprio ser os mais dolorosos flagelos da exasperação.
Pai, somos como ovelhas descuidadas que buscando pastos verdejantes e águas cristalinas, para saciarem nossas necessidades temporárias, nos afastamos da proteção de nosso pastor e nos colocamos em caminhada sem rumo, concedendo aos lobos da discórdia um repasto abundante.
Em Ti Senhor, depositamos nosso mais profundo sentimento de Fé e esperança e rogamos ó Pai amado, para que Vosso Amor puro possa iluminar todos os pólos do universo e adentre em cada coração obscurecido pelo medo e pela dor, descortinando-os para que recebam com regozijo Vossa luminescência Divinal.
Concede-nos o entendimento e proporciona-nos a oportunidade do recomeço hoje e sempre.
(Do livro Balsamo da Redenção - pelo espírito Antônio Carlos Gonzaga)

Obrigado pela Presença

Amigos em Cristo, agradecemos a presença, fiquem a vontade e sintam-se em casa, afinal esse espaço é de todos e para todos.
Deixe-nos sua opinião, critica e sugestão para assim melhorarmos esse nosso singelo cantinho de encontro fraterno.
envie-nos um e-mail espiritismoafontedoamoruniversal@hotmail.com


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Pensemos Nisso

O QUE MAIS SOFREMOS
O que mais sofremos no mundo –
Não é a dificuldade. É o desânimo em superá-la.
Não é a provação. É o desespero diante do sofrimento.
Não é a doença. É o pavor de recebê-la.
Não é o parente infeliz. É a mágoa de tê-lo na equipe familiar.
Não é o fracasso. É a teimosia de não reconhecer os próprios erros.
Não é a ingratidão. É a incapacidade de amar sem egoísmo.
Não é a própria pequenez. É a revolta contra a superioridade dos outros.
Não é a injúria. É o orgulho ferido.
Não é a tentação. É a volúpia de experimentar-lhe os alvitres.
Não é a velhice do corpo. É a paixão pelas aparências.
Como é fácil de perceber, na solução de qualquer problema, o pior problema é a carga de aflições que criamos, desenvolvemos e sustentamos contra nós.
(Espírito: ALBINO TEIXEIRA - Médium: Francisco Cândido Xavier - Livro: "Passos da Vida" - EDIÇÃO IDE)
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Vale a pena assistir

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Documentário Peixotinho

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Mensagem de Reflexão

"A fé ilumina, o trabalho conquista, a regra aconselha, a afeição reconforta e o sofrimento reajusta; no entanto, para entender os Desígnios Divinos a nosso respeito, é imperioso renovar-nos em espírito, largando a hera do conformismo que se nos arraiga no íntimo, alentada pelo adubo do hábito, em repetidas experiências no plano material".

Livro Palavras De Vida Eterna - Francisco Xavier pelo espírito de Emmanuel



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