22 de janeiro de 2016

Culto do Evangelho no lar – 22-01016 – 21:30

Culto do Evangelho no lar – 22-01016 – 21:30
VER E OUVIR

A visão e a audição devem ser educadas, tanto quanto as palavras e as maneiras.
Em visita ao lar de alguém, aprendamos a agradecer o carinho do acolhimento sem nos determos em possíveis desarranjos do ambiente.
Se ouvimos alguma frase imperfeitamente burilada na voz de pessoa amiga, apreciemos a intenção e o sentimento, na elevação em que se articula, sem anotar-lhe o desalinho gramatical.
Veja com bondade e ouça com lógica.
Saibamos ver os quadros que nos cercam, sejam eles quais forem, sem sombra de malícia a tisnar-nos o pensamento.
Registrando anedotas inconvenientes, em torno de acontecimentos e pessoas, tenhamos suficiente coragem de acomodá-las no arquivo do silêncio.
Toda impressão negativa ou maldosa que se transmite aos amigos, em forma de confidência, é o mesmo que propinar lhes veneno através dos ouvidos.
Em qualquer circunstância, é preciso não esquecer que podemos ver e ouvir para compreender e auxiliar.
 (Francisco Cândido Xavier. Da obra: Sinal Verde. -  ditado pelo Espírito André Luiz.)

Evangelho Segundo o Espiritismo
Capitulo 11 - AMAR O PRÓXIMO COMO A SI MESMO

1. Os fariseus, tendo sabido que ele tapara a boca dos saduceus, reuniram-se; e um deles, que era doutor da lei, para o tentar, propôs-lhe esta questão: - “Mestre, qual o mandamento maior da lei? ” - Jesus respondeu: “Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma e de todo o teu espírito; este o maior e o primeiro mandamento. E aqui tendes o segundo, semelhante a esse: Amarás o teu próximo, como a ti mesmo. - Toda a lei e os profetas se acham contidos nesses dois mandamentos. ” (S. MATEUS, cap. XXII, vv. 34 a 40.)

PRECE EVOLUIR SEMPRE - Antônio Carlos Gonzaga

PRECE EVOLUIR SEMPRE

Senhor Deus Pai de Amor Puro e de infinda Bondade, que hoje possamos perseverar no caminho do progresso espiritual, através de nossa devoção pura e serviço sincero.
Que saibamos aproveitar cada momento de nossa vivência nesse plano físico, trabalhando em prol do próximo e no auxilio do necessitado.
Que a certeza de uma existência ditosa junto à Vós, faça com que sejamos fieis aos ensinamentos de nosso amado mestre Jesus e assim nossos atos expressem o que temos em nossos corações.
Que a humildade verdadeira esteja viva em nós para servirmos sempre com dedicação e afinco.
Que os medos e incertezas que possuímos, sejam dissipados pela Fé inabalável que temos em Vossa Santa e Sublime Bondade.
Que possamos sempre agradecer por tudo que nos circunda e tenhamos a certeza que o Senhor sempre está conosco.

(Antônio Carlos Gonzaga)

21 de janeiro de 2016

PRECE SUPLICA PELO RECOMEÇO - Antônio Carlos Gonzaga

PRECE SUPLICA PELO RECOMEÇO

Senhor Deus, Pai e Criador do universo, neste momento, ao qual me encontro com os olhos marejados pelas lagrimas da aflição e a carne ferida pelos embates da vida, venho pedir-Lhe, na mais humilde condição de criatura imperfeita que sou, que me envie novas oportunidades de crescimento e de lapidação do espírito, através das provações terrenas e do trabalho enobrecedor de servi-Lo.
Que eu consiga sentir com amor sublime e esperança consoladora as Dádivas Divinas que me envia em cada instante de minha existência e que mesmo quando o orgulho e a vaidade teimarem em obscurecer minha vista, eu possa sempre enxergá-Lo através do coração, e senti-Lo através do espírito.
Que consiga o discernimento necessário para compreender Vossos desígnios e seguir Vossos preceitos com devoção plena.
Que tenha a Fé inabalável e a humildade consolidada para prosseguir perseverando nas Sendas da renovação e na purificação espiritual.
Que consiga sempre atender aos chamados dos aflitos, socorrer os enfermos a amparar os necessitados e que em Vosso Nome, possa propagar a Esperança, semear a Fraternidade e plantar no profícuo terreno da União Universal as flores da alegria e da plenitude do espírito.
Que possa dessedentar os viajores pela fonte infindável da Caridade e saciar a fome pela exemplificação do evangelho de Cristo.
Que os frutos doces da excelsa magnitude de Jesus, possam transmitir o balsamo consolador que tanto carecemos para inspirar nossa jornada redentora e sublime.

(Antônio Carlos Gonzaga)

17 de janeiro de 2016

Livro Evolução em Dois Mundos - Nota Emmanuel


Escrevendo acerca do corpo espiritual, que Allan Kardec denominou períspirito, não se propõe André Luiz traçar esse ou aquele estudo mais profundo, fazendo a discriminação dos princípios que o estruturam, com o fim de equacionar debatidos problemas da filosofia e da religião.
Desde tempos remotos, a Humanidade reconheceu-lhe a existência como organismo sutil ou mediador plástico, entre o espírito e o corpo carnal.
No Egito, era o Ka para os sacerdotes; na Grécia era o eidolon, na evocação das sibilas.
Ontem, Paracelso designava-o como sendo o corpo sidéreo e, não faz muito tempo, foi nomeado como somod nas investigações de Baraduc.
André Luiz, porém, busca apenas acordar em nós outros a noção da imortalidade, principalmente destacando-o, aos companheiros encarnados, qual forma viva da própria criatura humana, presidindo, com a orientação da mente, o dinamismo do casulo celular em que o espírito - viajor da Eternidade- se demora por algum tempo na face da Terra, em trabalho evolutivo, quando não seja no duro labor da própria regeneração. E assim procedeu, acima de tudo, para salientar que, atingindo a maioridade moral pelo raciocínio, cabe a nós mesmos aprimorar-lhe as manifestações e enriquecer-lhe os atributos, porque todos os nossos sentimentos e pensamentos, palavras e obras, nele se refletem, gerando consequências felizes ou infelizes, pelas quais entramos na intimidade da luz ou da sombra, da alegria ou do sofrimento.
Apreciando-lhe a evolução, nosso amigo simplesmente esclarece que o homem não está sentenciado ao pó da Terra, e que da imobilidade do sepulcro se reerguerá para o movimento triunfante, transportando consigo o céu ou o inferno que plasmou em si mesmo.
Em suma, espera tão-somente encarecer que o Espírito responsável, renascendo no arcabouço das células físicas, é mergulhado na carne, qual a imagem na câmara escura, em fotografia, recolhendo, por seus atos, nessa posição negativa, todos os característicos que lhe expressarão a figura exata, no banho de reações químicas efetuado pela morte, de que extrai a soma de experiências para a sua apresentação positiva na realidade maior.
O apóstolo Paulo, no versículo 44 do capítulo 15 de sua primeira epístola aos coríntios, asseverou, convincente:
-"Semeia-se corpo animal, ressuscitará corpo espiritual. Se há corpo animal, há também corpo espiritual."
-Nessa preciosa síntese, encontramos no verbo "semear" a ideia da evolução filogenética do ser e, dentro dela, o corpo físico e o corpo espiritual como veículos da mente em sua peregrinação ascensional para Deus.
É para semelhante verdade que André Luiz nos convida a atenção, a fim de que por nossa conduta reta de hoje possamos encontrar a felicidade pura e sublime, ao sol de amanhã.
Emmanuel
(Pedro Leopoldo, 21 de julho de 1958)
Livro “Evolução em Dois mundos”

Psicografia: Francisco Cândido Xavier e Waldo Vieira. - Autor Espiritual: André Luiz.

15 de janeiro de 2016

Culto no Lar 15/01/2016 – 21:30

Culto no Lar 15/01/2016 – 21:30

Sinal verde — Chico Xavier - André Luiz

26  - Em torno da felicidade
 Em matéria de felicidade convém não esquecer que nos transformamos sempre naquilo que amamos.
Quem se aceita como é, doando de si à vida o melhor que tem, caminha mais facilmente para ser feliz como espera ser.
A nossa felicidade será naturalmente proporcional em relação à felicidade que fizermos para os outros.
A alegria do próximo começa muitas vezes no sorriso que você lhe queira dar.
A felicidade pode exibir-se, passear, falar e comunicar-se na vida externa, mas reside com endereço exato na consciência tranquila.
Se você aspira a ser feliz e traz ainda consigo determinados complexos de culpa, comece a desejar a própria libertação, abraçando no trabalho em favor dos semelhantes o processo de reparação desse ou daquele dano que você haja causado em prejuízo de alguém.
Estude a si mesmo, observando que o autoconhecimento traz humildade e sem humildade é impossível ser feliz.
Amor é a força da vida e trabalho vinculado ao amor é a usina geradora da felicidade.
Se você parar de se lamentar, notará que a felicidade está chamando o seu coração para vida nova.
Quando o céu estiver em cinza, a derramar-se em chuva, medite na colheita farta que chegará do campo e na beleza das flores que surgirão no jardim.

Evangelho Segundo o Espiritismo

Capítulo 12 – Amai os Vossos Inimigos
Pagar o Mal com o Bem
4 – Amar aos inimigos é um absurdo para os incrédulos. Aquele para quem a vida presente é tudo, só vê no seu inimigo uma criatura perniciosa, a perturbar-lhe o sossego, e do qual somente a morte o pode libertar. Daí o desejo de vingança. Não há nenhum interesse em perdoar, a menos que seja para satisfazer o seu orgulho aos olhos do mundo. Perdoar, até mesmo lhe parece, em certos casos, uma fraqueza indigna da sua personalidade. Se não se vinga, pois, nem por isso deixa de guardar rancor e um secreto desejo de fazer o mal.
Para o crente, e mais ainda para o espírita, a maneira de ver é inteiramente diversa, porque ele dirige o seu olhar para o passado e o futuro, entre os quais, a vida presente é um momento apenas. Sabe que, pela própria destinação da Terra, nela devem encontrar homens maus e perversos; que as maldades a que está exposto fazem parte das provas que deve sofrer. O ponto de vista em que se coloca torna-lhe as vicissitudes menos amargas, quer venham dos homens ou das coisas. Se não se queixa das provas, não deve queixar-se também dos que lhe servem de instrumentos. Se, em lugar de lamentar, agradece a Deus por experimentá-lo, deve também agradecer a mão que lhe oferece a ocasião de mostrar a sua paciência e a sua resignação. Esse pensamento o dispõe naturalmente ao perdão. Ele sente, aliás, que quanto mais generoso for, mais se engrandece aos próprios olhos e mais longe se encontra do alcance dos dardos do seu inimigo.

O homem que ocupa no mundo uma posição elevada não se considera ofendido pelos insultos daquele que olha como seu inferior. Assim acontece com aquele que se eleva, no mundo moral, acima da humanidade material. Compreende que o ódio e o rancor o envileceriam e rebaixariam, pois, para ser superior ao seu adversário, deve ter a alma mais nobre, maior e mais generosa.

12 de janeiro de 2016

SONETO DA DIVINA NATUREZA

SONETO DA DIVINA NATUREZA
Neste singelo despertar do dia
O sol aquecendo a todos sorriu
Nascendo no horizonte e surgiu
Trazendo-nos sua sublime alegria

A brisa suave que as folhas balança
O vento docemente acariciando as flores
Num espetáculo de cheiros e cores
É a natureza em harmoniosa dança

As nuvens sorridentes a brincar
Em vários formatos a se transformar
No belo espetáculo da renovação

Arvores dedicam seus frutos com singeleza
Na oferta pura e excelsa da natureza
Na primavera do coração

(Antônio Carlos )

O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. XVI, item 13

O Evangelho Segundo o Espiritismo
Emprego da riqueza (III)
Sendo o homem o depositário, o administrador dos bens que Deus lhe pôs nas mãos, contas severas lhe serão pedidas do emprego que lhes haja ele dado, em virtude do seu livre-arbítrio. O mau uso consiste em os aplicar exclusivamente na sua satisfação pessoal; bom é o uso, ao contrário, todas as vezes que deles resulta um bem qualquer para outrem. O merecimento de cada um está na proporção do sacrifício que se impõe a si mesmo. A beneficência é apenas um modo de empregar-se a riqueza; ela dá alívio à miséria presente; aplaca a fome, preserva do frio e proporciona abrigo ao que não o tem. Dever, porém, igualmente imperioso e meritório é o de prevenir a miséria. Tal, sobretudo, a missão das grandes fortunas, missão a ser cumprida mediante os trabalhos de todo gênero que com elas se podem executar. Nem, pelo fato de tirarem desses trabalhos legítimo proveito os que assim as empregam, deixaria de existir o bem resultante delas, porquanto o trabalho desenvolve a inteligência e exalça a dignidade do homem, facultando-lhe dizer, altivo, que ganha o pão que come, enquanto a esmola humilha e degrada. A riqueza concentrada em uma mão deve ser qual fonte de água viva que espalha a fecundidade e o bem-estar ao seu derredor. Ó vós, ricos, que a empregardes segundo as vistas do Senhor! O vosso coração será o primeiro a dessedentar-se nessa fonte benfazeja; já nesta existência fruireis os inefáveis gozos da alma, em vez dos gozos materiais do egoísta, que produzem no coração o vazio. Vossos nomes serão benditos na Terra e, quando a deixardes, o soberano Senhor vos dirá, como na parábola dos talentos: “Bom e fiel servo, entra na alegria do teu Senhor.” Nessa parábola, o servidor que enterrou o dinheiro que lhe fora confiado é a representação dos avarentos, em cujas mãos se conserva improdutiva a riqueza. Se, entretanto, Jesus fala principalmente das esmolas, é que naquele tempo e no país em que ele vivia não se conheciam os trabalhos que as artes e a indústria criaram depois e nas quais as riquezas podem ser aplicadas utilmente para o bem geral. A todos os que podem dar, pouco ou muito, direi, pois: dai esmola quando for preciso; mas, tanto quanto possível, convertei-a em salário, a fim de que aquele que a receba não se envergonhe dela. — Fénelon. (Argel, 1860.)

(Fonte: O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. XVI, item 13.)

10 de janeiro de 2016

mensagem psicografada

Estude, aprenda e sirva, recebeste o convite para agremiar-se ao colégio do Mestre, e para tornar-se seu aprendiz, necessário se faz modificar sua conduta e vivenciar seu evangelho.


As flores que perfumam nossos caminhos só conseguem se transformar após sofrerem a pressão da terra e romper a casca do passado.



A terra sem utilidade torna-se monturo, aguardando que a enxada possa torna-la apta para o plantio.



O terreno de nosso coração torna-se duro e seco pelos medos e desventuras, mas o Cristo, o Bom Jardineiro, apresenta a enxada da fé para remover nossa condição inerte e convoca-nos a propagar a esperança pelas sementes do amor.



O amor sincero motiva e eleva e se representa no auxilio e na serventia ao próximo.



Quando o amor aprisiona e fere, nada mais é que o orgulho se manifestando, qual a âncora do egoísmo jogada ao mar , impossibilitando que o navio do progresso continue sua jornada pelo oceano da evolução.



Aquele que deseja receber deve aprender a doar, pois com as mãos fechadas é impossível semear ou colher.


(Antonio Carlos Gonzaga)

Confia - Mensagem psicografada

Se desejas algo com o coração, confia, trabalha e espera.

O amor sincero sobrevive as linhas do tempo e do espaço, se não tens o que desejas no momento, não se exaspere, pois o fruto apenas apresenta-se apto para o consumo na estação adequada de sua colheita.

A incerteza do futuro deve ser motivo de perseverança para fazer o melhor e não escusa simples para manter-se na inercia. 

Lembre-se que se não fosse pela busca da melhoria, ainda não saberíamos acender uma chama. 
(Antônio Carlos Gonzaga)

8 de janeiro de 2016

Culto do Evangelho no Lar - 08-01-16 21:30

CONVÉM  REFLETIR
"Mas todo homem seja pronto para ouvir, tardio para falar, tardio para se irar."
 (Tiago, 1:19)
Analisar, refletir, ponderar são modalidades do ato de ouvir. É indispensável que a criatura esteja sempre disposta a identificar o sentido das vozes, sugestões e situações que a rodeiam.
Sem observação, é impossível executar a mais simples tarefa no ministério do bem. Somente após ouvir, com atenção, pode o homem falar de modo edificante na estrada evolutiva.
Quem ouve, aprende. Quem fala, doutrina. Um guarda, outro espalha. Só aquele que guarda, na boa experiência, espalha com êxito. O conselho do apostolo é, portanto, de imorredoura oportunidade.
E forçoso é convir que, se o homem deve ser pronto nas observações e comedido nas palavras, deve ser tardio em irar-se.
Certo, o caminho humano oferece, diariamente, variados motivos a ação enérgica; entretanto, sempre que possível, é útil adiar a expressão colérica para o dia seguinte, porquanto, por vezes, surge a ocasião de exame mais sensato e a razão da ira desaparece.
Tenhamos em mente que todo homem nasce para exercer uma função definida. Ouvindo sempre, pode estar certo de que atingira serenamente os fins a que se destina, mas, falando, é possível que abandone o esforço ao meio, e, irando-se, provavelmente não realizara coisa alguma.
( Francisco Cândido  Xavier,. Da obra: Caminho, Verdade e Vida. Ditado pelo Espírito Emmanuel)
   
Evangelho Segundo o Espiritismo
Cap. XI -  Amar ao Próximo com a si mesmo
Dai a César o que é de César
5. Os fariseus, tendo-se retirado, entenderam-se entre si para enredá-lo com as suas próprias palavras. - Mandaram então seus discípulos, em companhia dos herodianos, dizer-lhe: Mestre, sabemos que és veraz e que ensinas o caminho de Deus pela verdade, sem levares em conta a quem quer que seja, porque, nos homens, não consideras as pessoas. Dize-nos, pois, qual a tua opinião sobre isto: É-nos permitido pagar ou deixar de pagar a César o tributo?
Jesus, porém, que lhes conhecia a malícia, respondeu: Hipócritas, por que me tentais? Apresentai-me uma das moedas que se dão em pagamento do tributo. E, tendo-lhe eles apresentado um denário, perguntou Jesus: De quem são esta imagem e esta inscrição? - De César, responderam eles. Então, observou-lhes Jesus: Dai, pois, a César o que é de César e a Deus o que é de Deus.
Ouvindo-o falar dessa maneira, admiraram-se eles da sua resposta e, deixando-o, se retiraram. (S. MATEUS, cap. XXII, vv. 15 a 22. - S. MARCOS, cap. XII, vv. 13 a 17.)
6. A questão proposta a Jesus era motivada pela circunstância de que os judeus, abominando o tributo que os romanos lhes impunham, haviam feito do pagamento desse tributo uma questão religiosa. Numeroso partido se fundara contra o imposto. O pagamento deste constituía, pois, entre eles, uma irritante questão de atualidade, sem o que nenhum senso teria a pergunta feita a Jesus: "É-nos lícito pagar ou deixar de pagar a César o tributo?"
Havia nessa pergunta uma armadilha. Contavam os que a formularam poder, conforme a resposta, excitar contra ele a autoridade romana, ou os judeus dissidentes. Mas "Jesus, que lhes conhecia a malícia", contornou a dificuldade, dando-lhes uma lição de justiça, com o dizer que a cada um seja dado o que lhe é devido. (Veja-se, na "Introdução", o artigo: Publicanos.)
7. Esta sentença: "Dai a César o que é de César", não deve, entretanto, ser entendida de modo restritivo e absoluto. Como em todos os ensinos de Jesus, há nela um princípio geral, resumido sob forma prática e usual e deduzido de uma circunstância particular. Esse princípio é consequente daquele segundo o qual devemos proceder para com os outros como queiramos que os outros procedam para conosco. Ele condena todo prejuízo material e moral que se possa causar a outrem, toda postergação de seus interesses. Prescreve o respeito aos direitos de cada um, como cada um deseja que se respeitem os seus. Estende-se mesmo aos deveres contraídos para com a família, a sociedade, a autoridade, tanto quanto para com os indivíduos em geral.

O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. XXIV, itens 8 a 10.

Não vades ter com os gentios
Jesus enviou seus doze apóstolos, depois de lhes haver dado as instruções seguintes: Não procureis os gentios e não entreis nas cidades dos samaritanos. — Ide, antes, em busca das ovelhas perdidas da casa de Israel; — e, nos lugares onde fordes, pregai, dizendo que o reino dos céus está próximo. (S. MATEUS, cap. X, vv. 5 a 7.)
Em muitas circunstâncias, prova Jesus que suas vistas não se circunscrevem ao povo judeu, mas que abrangem a Humanidade toda. Se, portanto, diz a seus apóstolos que não vão ter com os pagãos, não é que desdenhe da conversão deles, o que nada teria de caridoso; é que os judeus, que já acreditavam no Deus uno e esperavam o Messias, estavam preparados, pela lei de Moisés e pelos profetas, a lhes acolherem a palavra. Com os pagãos, onde até mesmo a base faltava, estava tudo por fazer e os apóstolos não se achavam ainda bastante esclarecidos para tão pesada tarefa. Foi por isso que lhes disse: “Ide em busca das ovelhas transviadas de Israel”, isto é, ide semear em terreno já arroteado. Sabia que a conversão dos gentios se daria a seu tempo. Mais tarde, com efeito, os apóstolos foram plantar a cruz no centro mesmo do Paganismo.
Essas palavras podem também aplicar-se aos adeptos e aos disseminados do Espiritismo. Os incrédulos sistemáticos, os zombadores obstinados, os adversários interessados são para eles o que eram os gentios para os apóstolos. Que, pois, a exemplo destes, procurem, primeiramente, fazer prosélitos entre os de boa vontade, entre os que desejam luz, nos quais um gérmen fecundo se encontra e cujo número é grande, sem perderem tempo com os que não querem ver, nem ouvir e tanto mais resistem, por orgulho, quanto maior for a importância que se pareça ligar à sua conversão. Mais vale abrir os olhos a cem cegos que desejam ver claro, do que a um só que se compraza na treva, porque, assim procedendo, em maior proporção se aumentará o número dos sustentadores da causa. Deixar tranqüilos os outros não é dar mostra de indiferença, mas de boa política. Chegar-lhes-á a vez, quando estiverem dominados pela opinião geral e ouvirem a mesma coisa incessantemente repetida ao seu derredor. Aí, julgarão que aceitam voluntariamente, por impulso próprio, a idéia, e não por pressão de outrem. Depois, há idéias que são como as sementes: não podem germinar fora da estação apropriada, nem em terreno que não tenha sido de antemão preparado, pelo que melhor é se espere o tempo propício e se cultivem primeiro as que germinem, para não acontecer que abortem as outras, em virtude de um cultivo demasiado intenso.
Na época de Jesus e em conseqüência das idéias acanhadas e materiais então em curso, tudo se circunscrevia e localizava. A casa de Israel era um pequeno povo; os gentios eram outros pequenos povos circunvizinhos. Hoje, as idéias se universalizam e espiritualizam. A luz nova não constitui privilégio de nenhuma nação; para ela não existem barreiras, tem o seu foco em toda a parte e todos os homens são irmãos. Mas, também, os gentios já não são um povo, são apenas uma opinião com que se topa em toda parte e da qual a verdade triunfa pouco a pouco, como do Paganismo triunfou o Cristianismo. Já não são combatidos com armas de guerra, mas com a força da idéia.


 (Fonte: O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. XXIV, itens 8 a 10.)

O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. V, item 6.

Causas anteriores das aflições (I)

Mas, se há males nesta vida cuja causa primária é o homem, outros há também aos quais, pelo menos na aparência, ele é completamente estranho e que parecem atingi-lo como por fatalidade. Tal, por exemplo, a perda de entes queridos e a dos que são o amparo da família. Tais, ainda, os acidentes que nenhuma previsão poderia impedir; os reveses da fortuna, que frustram todas as precauções aconselhadas pela prudência; os flagelos naturais, as enfermidades de nascença, sobretudo as que tiram a tantos infelizes os meios de ganhar a vida pelo trabalho: as deformidades, a idiotia, o cretinismo, etc.
Os que nascem nessas condições, certamente nada hão feito na existência atual para merecer, sem compensação, tão triste sorte, que não podiam evitar, que são impotentes para mudar por si mesmos e que os põe à mercê da comiseração pública. Por que, pois, seres tão desgraçados, enquanto, ao lado deles, sob o mesmo teto, na mesma família, outros são favorecidos de todos os modos?
Que dizer, enfim, dessas crianças que morrem em tenra idade e da vida só conheceram sofrimentos? Problemas são esses que ainda nenhuma filosofia pôde resolver, anomalias que nenhuma religião pôde justificar e que seriam a negação da bondade, da justiça e da providência de Deus, se se verificasse a hipótese de ser criada a alma ao mesmo tempo que o corpo e de estar a sua sorte irrevogavelmente determinada após a permanência de alguns instantes na Terra. Que fizeram essas almas, que acabam de sair das mãos do Criador, para se verem, neste mundo, a braços com tantas misérias e para merecerem no futuro uma recompensa ou uma punição qualquer, visto que não hão podido praticar nem o bem, nem o mal?
Todavia, por virtude do axioma segundo o qual todo efeito tem uma causa, tais misérias são efeitos que hão de ter uma causa e, desde que se admita um Deus justo, essa causa também há de ser justa. Ora, ao efeito precedendo sempre a causa, se esta não se encontra na vida atual, há de ser anterior a essa vida, isto é, há de estar numa existência precedente. Por outro lado, não podendo Deus punir alguém pelo bem que fez, nem pelo mal que não fez, se somos punidos, é que fizemos o mal; se esse mal não o fizemos na presente vida, tê-lo-emos feito noutra. É uma alternativa a que ninguém pode fugir e em que a lógica decide de que parte se acha a justiça de Deus.
O homem, pois, nem sempre é punido, ou punido completamente, na sua existência atual; mas não escapa nunca às consequências de suas faltas. A prosperidade do mau é apenas momentânea; se ele não expiar hoje, expiará amanhã, ao passo que aquele que sofre está expiando o seu passado. O infortúnio que, à primeira vista, parece imerecido tem sua razão de ser, e aquele que se encontra em sofrimento pode sempre dizer: “Perdoa-me, Senhor, porque pequei.”

 (Fonte: O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. V, item 6.)

6 de janeiro de 2016

Perceber - Mensagem 06012016


Nosso erro é sempre sofrer pelo que imaginamos poder ter vivido ao lado da outra pessoa e não vivemos, quando na verdade aquele instante era o que necessitávamos sentir. 


As vezes achamos que um olhar que recebemos do ente querido é pouco, mas não percebemos que foi graças aquele olhar amoroso que a chama da esperança voltou a aquecer nossa alma.

Mesmo com nossos planejamentos individuais e provações pessoais, a Misericórdia Divina nos concede um instante de reencontro, pois as almas que se amam verdadeiramente se buscam e mesmo que por um segundo no relógio da existência, conseguem vivenciar o amor de sua vida.

Não chore pelo que não viveu nesta existencia ao lado de quem amas, mas , sorria pelos instantes que estiveram juntos, pois se encontrastes a alma que amas, com certeza, tens muito a agradecer.


(Pelo espírito de Antônio Carlos Gonzaga)

O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. XII, item 10.

O Evangelho Segundo o Espiritismo
O ódio

Amai-vos uns aos outros e sereis felizes. Tomai sobretudo a peito amar os que vos inspiram indiferença, ódio ou desprezo. O Cristo, que deveis considerar modelo, deu-vos o exemplo desse devotamento. Missionário do amor, ele amou até dar o sangue e a vida por amor. Penoso vos é o sacrifício de amardes os que vos ultrajam e perseguem; mas, precisamente, esse sacrifício é que vos torna superiores a eles. Se os odiásseis, como vos odeiam, não valeríeis mais do que eles. Amá-los é a hóstia imácula que ofereceis a Deus na ara dos vossos corações, hóstia de agradável aroma e cujo perfume lhe sobe até o seio. Se bem a lei de amor mande que cada um ame indistintamente a todos os seus irmãos, ela não couraça o coração contra os maus procederes; esta é, ao contrário, a prova mais angustiosa, e eu o sei bem, porquanto, durante a minha última existência terrena, experimentei essa tortura. Mas Deus lá está e pune nesta vida e na outra os que violam a lei de amor. Não esqueçais, meus queridos filhos, que o amor aproxima de Deus a criatura e o ódio a distancia dele. — Fénelon, (Bordéus, 1861.)


 (Fonte: O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. XII, item 10.)

5 de janeiro de 2016

Mensagem do Dia


Se anseias receber os préstimos sublimes do Pai Maior, deves aprender a doar com amor e alegria, pois para que a mão possa granjear algo, faz-se mister que esteja aberta.
O lar é o educandário divino, onde o aluno aplicado aprende o valor das palavras e das ações e ainda que sejas ofendido por quem mais tens apreço, agradeça o momento, pois mesmo que não consigas rememorar sobre os débitos de equívocos pregressos, ainda assim, não estará adquirindo novas dívidas por precipitação e orgulho.
Lembre-se que aquele que ofende é o credor que bate à porta exigindo-te o ressarcimento, sendo assim age com prudência e cumpre teu compromisso.
Que a luzir do sol da esperança, possa sempre envolver-te com o manancial da sobriedade, aquecendo-te o coração e iluminando-te o entendimento, onde possas assim vivenciar em singeleza a oferta sublime do Criador, e alegrar-se com a certeza de um porvir mais auspicioso, decorrente de suas atitudes presentes.
Caminha, persevera e trabalha, lembre-se que para tornar-se mais produtiva a terra deve ser removida de sua condição cômoda e servir sem questionar.
Segue o exemplo do Cristo e mesmo que o cálice amargo da ofensa lhe venha a ser ofertado, aceite os desígnios do Pai, pois enaltecer a fé em mar calmo e sereno é fácil, mas a verdadeira fé consolida-se envolta pelo mar bravio da expiação.
(Antônio Carlos Gonzaga)

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Pensemos Nisso

O QUE MAIS SOFREMOS
O que mais sofremos no mundo –
Não é a dificuldade. É o desânimo em superá-la.
Não é a provação. É o desespero diante do sofrimento.
Não é a doença. É o pavor de recebê-la.
Não é o parente infeliz. É a mágoa de tê-lo na equipe familiar.
Não é o fracasso. É a teimosia de não reconhecer os próprios erros.
Não é a ingratidão. É a incapacidade de amar sem egoísmo.
Não é a própria pequenez. É a revolta contra a superioridade dos outros.
Não é a injúria. É o orgulho ferido.
Não é a tentação. É a volúpia de experimentar-lhe os alvitres.
Não é a velhice do corpo. É a paixão pelas aparências.
Como é fácil de perceber, na solução de qualquer problema, o pior problema é a carga de aflições que criamos, desenvolvemos e sustentamos contra nós.
(Espírito: ALBINO TEIXEIRA - Médium: Francisco Cândido Xavier - Livro: "Passos da Vida" - EDIÇÃO IDE)
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Mensagem de Reflexão

"A fé ilumina, o trabalho conquista, a regra aconselha, a afeição reconforta e o sofrimento reajusta; no entanto, para entender os Desígnios Divinos a nosso respeito, é imperioso renovar-nos em espírito, largando a hera do conformismo que se nos arraiga no íntimo, alentada pelo adubo do hábito, em repetidas experiências no plano material".

Livro Palavras De Vida Eterna - Francisco Xavier pelo espírito de Emmanuel



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