26 de novembro de 2011
Humildade
HUMILDADE
A humildade verdadeira consiste em atender aos
chamados de Deus, socorrer o aflito, amparar o necessitado, auxiliar os
enfermos e em trabalhar no bem sem ostentar sua condição ou desejar ser notado.
É fugir dos holofotes do envaidecimento e dos
aplausos calorosos e festivos dos desejosos em ver-nos quedar pelas armadilhas
da imprudência. É seguir os ensinos do Cristo e não se achar detentor da razão
ou tornar-se perseguidor dos que não compactuam do mesmo entendimento.
A humildade esta vigente na natureza, basta que
analisemos o rio que surge tímido pelas encostas rochosas, iniciando sua jornada
com pequenas gotas que aos poucos vão se acumulando em estreito e franzino
filete de água.
À medida que avança esperançoso em chegar ao destino
e unir-se na imensidão do oceano, não percebe a grandeza de sua jornada ao
transpor cada obstáculo e percorrer o caminho que o cinge e contorna.
Aquela pequena quantidade de água vai a cada
movimento ganhando mais volume e força, e com isto passa a nutrir a terra que o
margeia e que outrora se encontrava seca e infértil, fazendo abrolhar as
sementes que se encontravam latentes e necessitavam da umidade da terra para
aflorarem e desabrocharem em nova vida através das flores, da diversidade de plantas
e das árvores frondosas que surgem pelo seu contorno.
Atendendo ao convite do Criador em perseverar sua
jornada, o riacho persistente vence todos os obstáculos e supre a necessidade
das criaturas em alimentarem-se e dessedentarem-se para continuarem a marcha da
conservação e o ciclo da renovação.
Pássaros fazem ninhos em galhos altos e seguros de
uma árvore que pôde crescer e fortificar graças à visita singela das águas do
benfazejo riacho que tornou a terra profícua.
A transformação da paisagem pelo entorno do rio
torna o local em singela paragem verdejante onde as belas árvores servem de
abrigo para pequenos roedores, ofertando uma multiplicidade galhos e ramos para
a reprodução de aves, para que seus ovos possam eclodir e apresentar seus filhotes
ainda frágeis, informando a chegada de novas criaturas e assim perpetuando as
espécies e assegurando a existência da próxima geração.
Frutos desenvolvem e amadurecem servindo de alimento
aos animais, tornando-os fortes e dando-lhes condições de preservar sua prole.
Alguns frutos maduros caem por terra, onde novas sementes se desenvolvem e
continuam o ciclo da vida.
Flores crescem, embelezando e contornando as margens
do rio, perfumam o ar convidando abelhas a se deliciarem do néctar e servem de
alimentos para as pequenas lagartas aparentemente feias e grotescas aos olhos
de muitos, mas à medida que se alimentam de forma voraz, seguem sua evolução,
buscando a transformação de seu corpo rastejante em crisálida e posteriormente
ao eclodirem tornam-se belas e majestosas borboletas que esvoaçam pelo ar em um
lindo festival de cores e movimentos.
Sem notar tamanha modificação no ambiente o doce
riacho continua sua jornada, sempre buscando transpor de forma harmoniosa os
obstáculos que surgem. Este mesmo riacho serve para dessedentar os viajores que
cinjam seu caminho. Levando esperança aos homens em suas lavouras e
movimentando as rodas do progresso. Tornam terras produtivas e plantações
fartas.
O rio segue seu destino de forma humilde, não
entendendo sua importância no mundo, mas com certeza consolidando o desígnio de
Deus em servir sem ostentar.
Humildade é tornar-se campo fértil para a
perpetuação do amor, e para que o terreno se torne apto para receber as
sementes da sublimação, é necessário que o mesmo seja arado, trabalhado,
modificado e então preparado para essa sublime tarefa.
Servir sem ostentar, saber que os bens que recebe
pelo percurso da existência, são ferramentas de trabalho e não prêmios e
gratificações, para serem observados com egolatria ou vaidade.
Humildade é servir aos propósitos do Criador, sem
utilizar dos obstáculos como escusas para a inercia ou para a estagnação, mas
para consolidar que a tarefa consiste em servir e não em ser servido.
Façamos como o rio, ele não se limita em sua nascente,
ele percorre grande distancia e auxilia a todos, sem perceber e sem ansiar ser
reconhecido por isso.
(Mensagem ditada pelo espírito Antônio Carlos Gonzaga, psicografia de Alessandro Micussi)
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Pensemos Nisso
O QUE MAIS SOFREMOS
O que mais sofremos no mundo –
Não é a dificuldade. É o desânimo em superá-la.
Não é a provação. É o desespero diante do sofrimento.
Não é a doença. É o pavor de recebê-la.
Não é o parente infeliz. É a mágoa de tê-lo na equipe familiar.
Não é o fracasso. É a teimosia de não reconhecer os próprios erros.
Não é a ingratidão. É a incapacidade de amar sem egoísmo.
Não é a própria pequenez. É a revolta contra a superioridade dos outros.
Não é a injúria. É o orgulho ferido.
Não é a tentação. É a volúpia de experimentar-lhe os alvitres.
Não é a velhice do corpo. É a paixão pelas aparências.
Como é fácil de perceber, na solução de qualquer problema, o pior problema é a carga de aflições que criamos, desenvolvemos e sustentamos contra nós.
(Espírito: ALBINO TEIXEIRA - Médium: Francisco Cândido Xavier - Livro: "Passos da Vida" - EDIÇÃO IDE)
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Vale a pena assistir
Documentário Peixotinho
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Mensagem de Reflexão
"A fé ilumina, o trabalho conquista, a regra aconselha, a afeição reconforta e o sofrimento reajusta; no entanto, para entender os Desígnios Divinos a nosso respeito, é imperioso renovar-nos em espírito, largando a hera do conformismo que se nos arraiga no íntimo, alentada pelo adubo do hábito, em repetidas experiências no plano material".
Livro Palavras De Vida Eterna - Francisco Xavier pelo espírito de Emmanuel