LEI
DE REPRODUÇÃO
REPRODUÇÃO E ALGUNS DE SEUS SIGNIFICADOS: Reprodução é o mesmo que multiplicação, repetição, renovação,
transformação. Assim, reproduzir-se é o mesmo que multiplicar-se; especialmente,
animais e vegetais multiplicam-se. Quando ouvimos o “crescei e multiplicai-vos,
temos a idéia correta do que isso significa: crescer física e espiritualmente e multiplicar em número e em
conhecimento. A transformação progressiva das espécies dá o sentido
primário de reprodução; mas esta, como Lei Natural, pode ser traduzida pelo verbo propagar-se, no sentido de fazer crescer a idéia e o pensamento, ou pelo verbo renovar-se, pela
transformação física e espiritual.
O HOMEM E SUA VISÃO DA NATUREZA: acostumado ao contato imediato e
às satisfações da matéria, e analisando as coisas apenas pela afetação dos
sentidos (tato, gosto, olfato, audição, visão), O HOMEM “SÓ VÊ UM ÂNGULO DA
NATUREZA E NÃO LHE PODE JULGAR A HARMONIA DO CONJUNTO”. É muito estreita a visão
do ser humano, em relação às leis da Natureza. Só os que perseveram em busca do
conhecimento de Deus poderão aproximar-se das verdades imutáveis, descobrindo o
porquê das coisas.
REPRODUÇÃO DA POPULAÇÃO DO GLOBO: ensinam os Espíritos (e é de
conhecimento até dos materialistas) que a REPRODUÇÃO DOS SERES VIVOS É UMA LEI
NATURAL, PORQUE SEM ISSO O MUNDO CORPÓREO PERECERIA. Mesmo assim, por estarmos
diante de uma Lei de Deus (imutável), a população da Terra jamais se tornará
excessiva, pois a própria Natureza se encarrega de manter o equilíbrio
necessário. OBSERVAÇÃO DO PROF.
HERCULANO PIRES: “Na proporção em
que cresce a população, a Ciência e a técnica aumentam as possibilidades de
produção e de aproveitamento de regiões inabitadas”. ENQUANTO O HOMEM DESTRÓI
DE UM LADO, INÚMEROS OUTROS ESTUDAM, PESQUISAM E TRABALHAM NA CRIAÇÃO DE
PROCESSOS PARA A MANUTENÇÃO DO BEM-ESTAR E DO PROGRESSO DA HUMANIDADE.
APERFEIÇOAMENTO DAS RAÇAS: do ponto de vista do Espiritismo,
fundamentado na REENCARNAÇÃO (que se acha inserida na Lei da Natureza, pela
soberana Justiça de Deus), embora com certeza de que as raças humanas, por um
processo de sucessão, desaparecerão e darão lugar a outras raças, mais
aperfeiçoadas, OS ESPÍRITOS DOS HOMENS SÃO OS MESMOS, EM CONSTANTE APERFEIÇOAMENTO
DE NOVOS CORPOS. NINGUÉM TEM DÚVIDA DE QUE OS
CIVILIZADOS DE HOJE “SÃO DESCENDENTES DE SERES BRUTOS E SELVAGENS DOS TEMPOS
PRIMITIVOS”. NA questão n.º 691, de O
Livro dos Espíritos, de Kardec, verifica-se que, embora A ORIGEM DAS RAÇAS
PERCA-SE ATRAVÉS DOS TEMPOS, ELAS FAZEM PARTE DA GRANDE FAMÍLIA HUMANA E,
ASSIM, QUALQUER QUE SEJA O TRONCO ANCESTRAL, SEMPRE PUDERAM MESCLAR-SE E FORMAR
NOVOS TIPOS. Do ponto de vista físico,, nas raças primitivas imperava a força
bruta, em prejuízo do intelecto. Atualmente,
também cumprindo-se uma Lei Natural (Lei do Progresso), o homem faz muito mais com a inteligência
do que com a força bruta. “ED, NO ENTANTO, FAZ CEM VEZES MAIS — provam os
Espíritos —, PORQUE COLOCOU A SEU SERVIÇO FORÇAS DA NATUREZA, O QUE NÃO FAZEM
OS ANIMAIS”.
OBSTÁCULOS DO HOMEM À REPRODUÇÃO: TUDO O QUE O HOMEM FIZER E QUE
POSSA IMPEDIR A MARCHA DA NATUREZA, SEM DÚVIDA, REVERTERÁ EM SEU PRÓPRIO
PREJUÍZO. Assim, mesmo quando o homem tiver que, por exemplo, extinguir uma
praga que afeta a lavoura ou destruir larvas que ponham em risco a saúde
humana, deverá fazê-lo com inteligência, para não desequilibrar a Natureza. Esta é sábia: a águia come a cobra; a cobra come o rato; o rato come o
inseto etc., de forma equilibrada. O HOMEM DEVE USAR O SEU PODER PARA O
BEM. POR ISSO, DEMONSTRAM OS ECOLOGISTAS QUE A MATANÇA INDISCRIMINADA DE CERTOS
ANIMAIS OFERECE RISCOS PARA A VIDA DO HOMEM.
REPRODUÇÃO, CASAMENTO, CELIBATO E POLIGAMIA: o casamento é meio de progresso para o homem; sem ele, o homem
voltaria à vida animal. O casamento indissolúvel é lei do homem; a sua
permanência ocorre pela união com amor (que é Lei Natural). O casamento é
também união para procriação, para reprodução, para evolução moral. O celibato (não casar) contraria a Lei
Natural; só é válido para Deus, como sacrifício meritório. A poligamia é um costume e não vem do
instinto; foge à Lei Natural, porque ao homem é dado controlar-se: ele tem o
livre-arbítrio.
(Parte integrante da
Apostila do Curso Básico de Educação Mediúnica - Ano I – Centro Ismael)