A Sublime Contabilidade
“Não tendo ele com o que pagar” Mateus 18:26
O homem ao peregrinar sem entendimento pela
estrada da vida, sente-se senhor supremo das suas vontades e merecedor de
possuir todos seus desejos físicos realizados, mas não imagina que se sua vida fosse apenas pautada na Justiça
Divina, seria servo fiel aos desígnios de Deus.
Muitos buscam consolidar na existência física os
anseios meramente materiais, transgridem leis imutáveis no intento de elevar-se
frente aos homens, exigindo que lhes sejam fies seguidores e esquecem-se que
chegara o dia de quitar tais equívocos.
Muitos contraem dívidas exorbitantes, por anseio
em alimentar a vaidade e o orgulho, comprazendo-se de menosprezar o próximo e
humilhar os irmãos menos esclarecidos, não percebendo que acumulam dividas na
contabilidade celeste, cujo credor é a sua consciência.
Planejamentos sublimes não relegados para a
posteridade, para que os caprichos imediatistas da ostentação lhes sejam
evidenciados em primazia.
Entretanto recorrem aos recursos Divinos quando
percebem-se acumuladores de débitos volumosos e incapazes de quitação por conta
própria.
Neste instante, quando o homem reconhece sua real
condição de devedor incondicional, busca na Divina Misericórdia os préstimos
sublimes para a quitação dos débitos contraídos no pretérito.
Recorrendo ao amor incondicional do Criador,
solicita as oportunidades de multiplicar os talentos ofertados por empréstimo a
fim de minimizar os débitos, mas ao encontrar-se em situação de conforto e
tranqüilidade relativa, se desvia do caminho e esquecendo-se dos compromissos
assumidos, acaba por engendrar em novas dividas.
Neste instante, Deus envia-lhes as situações
provacionais como singelos mensageiros, responsáveis por despertar-lhes para a
verdadeira caminhada, e convidando-lhes a vivenciar no cotidiano os ensinos
engrandecedores do evangelho de luz.
(Mensagem ditada na tarde de 27 de Setembro de 2012, pelo espírito Antônio Carlos Gonzaga)