29 de julho de 2011

MENSAGEIRO DIVINAL

MENSAGEIRO DIVINAL

Em todos os instantes que se manteve presente no convívio da humanidade, o amado mestre Jesus orientou sobre as excelsas virtudes da humildade, a alegria da caridade e a força revigorante da fé, mostrando a grandiosidade que pode-se operar ao conquistá-las verdadeiramente.
Ensinou a praticar o bem, a perdoar sem limitações e tantas vezes quanto se fizer necessário, servindo ao próximo com brandura e sobriedade, curando o corpo e libertando o espírito.
Norteou os pensamentos para que todos buscassem em seu intimo a sublime emanação do verdadeiro amor, prontificando sempre a guiar aqueles que com Ele ansiassem caminhar e a renovar-se com a propagação da fraternidade universal.
Foi mestre caridoso, irmão compreensivo e amigo sincero, mesmo quando se viu abandonado e renegado pelos que com Ele peregrinaram, cativo e maculado pelo martírio da tirania humana, ainda assim manteve-se conciso em seu testemunho de fé inabalável, alegrando-se plenamente na certeza que Deus sempre velava por Ele.
Mesmo sobre o aflitivo espetáculo da ignomínia humana, o suplicante sadismo dos senhores da soberba e do orgulho, o Cristo manteve-se fiel aos desígnios ao qual houvera prontificado a cumprir e seguiu pelo campo da humilhação com a simplicidade do verdadeiro mensageiro Divino.
A desesperança apenas serve para mostrar o quanto ainda estamos longe de compreender a imparcialidade Divina em nossa Criação, reforçando ainda nossa condição de infeliz vitima da própria imprudência e forçando-nos a caminhar pela senda da autoflagelação.
Sempre que nos sentirmos desamparados e conflitantes com algo que desconhecemos e nos cinja os sentimentos, elevemos nosso pensamento a Deus e roguemos pelo lenitivo do entendimento, pois assim iremos continuar galgando com segurança o caminho por onde Jesus passou e nos transporta para a verdadeira sublimação do ser.
(Livro Manancial da Sobriedade, pelo espírito Antônio Carlos Gonzaga, psicografia de Alessandro Micussi)

Por que Melindramos ?



POR QUE MELINDRAMOS?

 

"ATÉ MESMO AS IMPACIÊNCIAS, QUE SE ORIGINAM DE CONTRARIEDADES
MUITAS VEZES PUERIS, DECORREM DA IMPORTÂNCIA QUE CADA UM LIGA
À SUA PERSONALIDADE, DIANTE DA QUAL ENTENDE QUE TODOS SE DEVEM
DOBRAR." E.S.E. CAPÍTULO 9, ÍTEM 9
Por que nos ofendemos? Por que temos tanta suscetibilidade em relação a tudo que nos cerca? Quais as razões de encolerizarmos perante fatos desagradáveis?
Eis três perguntas para as quais devemos dirigir nossa meditação, caso queiramos entender o que se passa conosco nos desafios do progresso espiritual.
Iniciemos nossas ponderações conceituando a palavra ofensa. Existe a ofensa por razões naturais, provenientes do instinto de defesa e preservação. Através dessas agressões, recebemos da mente os sinais de alerta para avaliarmos com melhor exatidão a conveniência e o grau de perigo ou importância do que nos cerca. É natural nos ofendermos com "palavrões" que causam "dores aos ouvidos sensíveis", é natural nos ofendermos ao ver dois seres humanos se agredirem, é mais que justo que nos ofendamos e tenhamos raiva ao sermos assaltados em uma rua, será muito natural nos ofendermos quando formos injustamente julgados pelas pessoas que nos conhecem. A ofensa tem sua faceta benéfica, porque não devemos aceitar tudo que acontece à nossa volta passivamente, sem uma reação que nos faça sentir lesados ou ameaçados. O objetivo desse sentimento será sempre o de nos colocar a pensar na elaboração de uma conduta ajustada à natureza das agressões que sofremos.
Contudo, larga diferença vai entre a ofensa natural e o melindre, que é a reação neurótica às ofensas.Melindre é o estado afetivo doentio de fragilidade, que dilata a proporção e natureza das agressões que sofremos do meio de pequenas atitudes ou delicadas situações são motivos suficientes para que o portador do melindre se agaste terrivelmente, fechando-se em corrosivo sistema de mágoa e decepção com os fatos e as pessoas que lhe foram motivo de incômodos e contrariedade. Assim, aumenta a intensidade do fato e desgasta-se afetivamente através de imaginações febris sobre a natureza das ocorrências que lhe afetaram.
Sabemos que a mágoa é o peso energético nascido das ofensas transportadas conosco dia após dia como fosse um "colesterol da alma", causando-nos males no corpo e no Espírito. Sabemos também que a irritação é como se fosse dura martelada no sistema nervoso, levando-nos ao estresse e perda energética. Então por que agasalhar semelhantes malefícios quando temos tanto esclarecimento?
Compreendamos algo sobre os mecanismos da ofensa e da cólera para avaliarmos sobre as razões que nos inclinam para essa atitude de desamor, e, fazendo assim, procuremos, igualmente, através do melhor entendimento oferecer a nós próprios o corretivo para os problemas de melindre e contrariedades do dia a dia.
Primeiramente deixemos claro que na raiz do melindre e da ofensa está o orgulho. Vejamos o que nos diz o codificador a esse respeito: "Julgando-se com direitos superiores, melindra-se com o que quer que, a seu ver, constitua ofensa a seus direitos. A importância que, por orgulho, atribui à sua pessoa, naturalmente o torna egoísta. " (Allan Kardec, Obras póstumas)
O que está por trás da grande maioria das ofensas humanas são as contrariedades, ou seja, tudo aquilo que não acontece como se gostaria que acontecesse. Contrariar para a maioria das criaturas significa ser contra aquilo que se espera, ser nocivo aos planos pessoais, ser prejudicial, ser desvantajoso. Nessa ótica, tudo aquilo que não ofereça alguma vantagem na nossa forma de conceber os benefícios da vida é algo inoportuno, indevido, que não deveria ter ocorrido, gerando reações no mundo íntimo, cujos reflexos poderão ser percebidos na criação de sentimentos de pessimismo, infelicidade, desapontamento, animosidade, tristeza e rancor.
Excetuando alguns casos de educação mal orientada na infância, esse "vício de não ser contrariado" foi adquirido pelo Espírito em suas diversas vilegiaturas reencarnatórias, nas quais teve todos os interesses pessoais atendidos a qualquer preço. É o velho hábito da satisfação plena dos desejos da personalidade que, dispondo de poder e recursos, não hesitou em colher sempre para si mesmo os frutos dos bens divinos que lhe foram confiados nas transatas experiências. Hoje, renasce em condições que limitam suas tendências de saciação egoísta, instaurando um delicadíssimo sistema de "revolta silenciosa" quando não consegue o atendimento de seus interesses, experimentando uma baixa tolerância a frustrações. Essa "revolta" é o movimento interior de repúdio da alma aos novos quadros de vida a que é lançada, nos quais é compelido, pela força das circunstâncias, a aprender a obediência aos ditames da Lei Natural, nem sempre afinados com seus gostos e aspirações individuais. Esse é o preço justo que pagamos pelo costume de ser atendido em tudo que queríamos no pretérito, quando deveríamos ter aproveitado as ocasiões de fartura e liberdade para sermos atendidos naquilo que fosse o melhor para todos.
Assim, a alma passa hoje por uma série de pequenas ou grandes situações na vida, se ofendendo e irritando com quase todas, desde que contrarie seus interesses individualistas. Um singelo ato de esquecer um documento ou ainda o simples fato de não ser correspondido num pedido a um familiar, ou mesmo não ter sido escolhido para assumir a presidência da tarefa espírita, todos são motivos para a irritação, o desgaste e a animosidade, podendo chegar às raias da ofensa, da mágoa e do desequilíbrio. O estado íntimo nesse passo reproduz a nítida sensação de que tudo e todos estão contra sua pessoa, e fatos corriqueiros podem se tornar grandes problemas, enquanto os grandes problemas podem se tornar tragédias lamentáveis ...
Os prejuízos desse hábito não cessam com as contrariedades, porque não se consegue improvisar defesas para um condicionamento tão envelhecido de hora para outra. Uma faceta das mais comuns desse "estado de suscetibilidade" aos fatos da vida pode ser verificada na "neurose de controle", a qual pode ser entendida como a atitude de tentar levar a vida de forma a não permitir nenhuma contrariedade, nenhuma decepção. Essa "neurose" pode ser considerada como uma maneira de se defender do "vício de não ser contrariado".
Mas não pára por aqui essa seqüência de expiações na vida íntima. O esforço em controlar tudo para que as coisas aconteçam "a gosto" tem como principal metamorfose a preocupação. Preocupação é o resultado de quem quer ter domínio sobre tudo da sua existência. Surge inesperadamente ou por uma razão plausível, mas é, em muitas ocasiões, o resultado oneroso dessa "necessidade de tomar conta de tudo" para não acontecer o pior, o inesperado.
Classifiquemos com maleabilidade nas conceituações três espécies de dramas que vivem os contrariados:
* Contrariado crônico - é aquele que não aceitou o próprio ato de reencarnar, já trazendo impresso na aura o clima de sua insatisfação, que irá refletir em toda as suas realizações. Casos como esse tendem a transtornos de natureza mental.
* "Colecionador de problemas" - é aquele que traz, de outras vlvencias corporais, o vício da satisfação de interesses pessoais e que busca seu ajuste com os atuais quadros de limitação na reencarnação presente, desenvolvendo a preocupação com problemas reais e irreais em razão de tentar um controle sobre-humano nos fatos naturais da existência .
* O adulto frustrado - é aquela criança que foi mal orientada, que teve quase todos os seus desejos e escolhas atendidas, criando ausência de limites e baixa resistência à frustração. Foi a criatura impedida pelos pais de se frustrar com os problemas próprios das crianças.
Em qualquer uma das situações citadas, o sentimento de ofensa será parte comum na vida dessas criaturas, podendo suscitar pequenas ocorrências de decepção rotineira ou ainda dramas dolorosos da psicopatia, conforme as tendências e valores de cada Espírito. A psicopatologia do futuro verá na contrariedade uma grave doença mental e a etiologia de severos transtornos da alma.
O que importa a todos nós é o ingente trabalho de renovação no campo dos nossos interesses. Afeiçoar-se com mais devoção a aceitar as vicissitudes da vida, com resignação e paciência, fazendo o melhor que pudermos a cada dia em busca da recuperação pessoal, otimismo ante os revezes, trabalho perante as perdas, confiança e boa convivência com amigos de ideal, serviço de amor ao próximo, instrução consoladora, fé no futuro e boa dose de humildade são as medicações para ofensas e ofendidos na doença do melindre.
Ofendermo-nos é impulso natural em vista dos direcionamentos que criamos nas rotas do egoísmo.
Contudo, Deus não criou um sistema de punições para seus filhos e nos concede a todo instante o direito de perdoarmos. E perdoar, acima de tudo, significa aprender a aceitar sua Vontade Sábia e Justa em favor de nossa paz, na construção de dias mais plenos em sintonia com os grandes interesses do Pai.



Espírito Ermance Dufaux
(Texto   da comunidade espirita,  enviado pela amiga Silvana Camargo)


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O que mais sofremos no mundo –
Não é a dificuldade. É o desânimo em superá-la.
Não é a provação. É o desespero diante do sofrimento.
Não é a doença. É o pavor de recebê-la.
Não é o parente infeliz. É a mágoa de tê-lo na equipe familiar.
Não é o fracasso. É a teimosia de não reconhecer os próprios erros.
Não é a ingratidão. É a incapacidade de amar sem egoísmo.
Não é a própria pequenez. É a revolta contra a superioridade dos outros.
Não é a injúria. É o orgulho ferido.
Não é a tentação. É a volúpia de experimentar-lhe os alvitres.
Não é a velhice do corpo. É a paixão pelas aparências.
Como é fácil de perceber, na solução de qualquer problema, o pior problema é a carga de aflições que criamos, desenvolvemos e sustentamos contra nós.
(Espírito: ALBINO TEIXEIRA - Médium: Francisco Cândido Xavier - Livro: "Passos da Vida" - EDIÇÃO IDE)
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