23 de fevereiro de 2013

Evangelho Diário - O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. VIII, itens 1 a 4


Simplicidade e pureza de coração
Bem-aventurados os que têm puro o coração, porquanto verão a Deus. (S. Mateus, cap. V, v. 8.)
Apresentaram-lhe então algumas crianças, a fim de que ele as tocasse, e, como seus discípulos afastassem com palavras ásperas os que lhas apresentavam, Jesus, vendo isso, zangou-se e lhes disse:
“Deixai que venham a mim as criancinhas e não as impeçais, porquanto o reino dos céus é para os que se lhes assemelham. — Digo-vos, em verdade, que aquele que não receber o reino de Deus como uma criança, nele não entrará.” — E, depois de as abraçar, abençoou-as, impondo-lhes as mãos. (S. MARCOS, cap. X, vv. 13 a 16.)
A pureza do coração é inseparável da simplicidade e da humildade. Exclui toda idéia de egoísmo e de orgulho. Por isso é que Jesus toma a infância como emblema dessa pureza, do mesmo modo que a tomou como o da humildade.
Poderia parecer menos justa essa comparação, considerando-se que o Espírito da criança pode ser muito antigo e que traz, renascendo para a vida corporal, as imperfeições de que se não tenha despojado em suas precedentes existências. Só um Espírito que houvesse chegado à perfeição nos poderia oferecer o tipo da verdadeira pureza. É exata a comparação, porém, do ponto de vista da vida presente, porquanto a criancinha, não havendo podido ainda manifestar nenhuma tendência perversa, nos apresenta a imagem da inocência e da candura. Daí o não dizer Jesus, de modo absoluto, que o reino dos céus é para elas, mas para os que se lhes assemelhem.
Pois que o Espírito da criança já viveu, por que não se mostra, desde o nascimento, tal qual é? Tudo é sábio nas obras de Deus. A criança necessita de cuidados especiais, que somente a ternura materna lhe pode dispensar, ternura que se acresce da fraqueza e da ingenuidade da criança. Para uma mãe, seu filho é sempre um anjo e assim era preciso que fosse, para lhe cativar a solicitude. Ela não houvera podido ter-lhe o mesmo devotamento, se, em vez da graça ingênua, deparasse nele, sob os traços infantis, um caráter viril e as idéias de um adulto e, ainda menos, se lhe viesse a conhecer o passado.
Aliás, faz-se necessário que a atividade do princípio inteligente seja proporcionada à fraqueza do corpo, que não poderia resistir a uma atividade muito grande do Espírito, como se verifica nos indivíduos grandemente precoces. Essa a razão por que, ao aproximar-se-lhe a encarnação, o Espírito entra em perturbação e perde pouco a pouco a consciência de si mesmo, ficando, por certo tempo, numa espécie de sono, durante o qual todas as suas faculdades permanecem em estado latente. É necessário esse estado de transição para que o Espírito tenha um novo ponto de partida e para que esqueça, em sua nova existência, tudo aquilo que a possa entravar. Sobre ele, no entanto, reage o passado. Renasce para a vida maior, mais forte, moral e intelectualmente, sustentado e secundado pela intuição que conserva da experiência adquirida.
A partir do nascimento, suas idéias tomam gradualmente impulso, à medida que os órgãos se desenvolvem, pelo que se pode dizer que, no curso dos primeiros anos, o Espírito é verdadeiramente criança, por se acharem ainda adormecidas as idéias que lhe formam o fundo do caráter. Durante o tempo em que seus instintos se conservam amodorrados, ele é mais maleável e, por isso mesmo, mais acessível às impressões capazes de lhe modificarem a natureza e de fazê-lo progredir, o que torna mais fácil a tarefa que incumbe aos pais.
O Espírito, pois, enverga temporariamente a túnica da inocência e, assim, Jesus está com a verdade, quando, sem embargo da anterioridade da alma, toma a criança por símbolo da pureza e da simplicidade.

 (Fonte: O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. VIII, itens 1 a 4.)

Princípios Fundamentais da Doutrina Espírita


Princípios Fundamentais da Doutrina Espírita
1 – Deus: «Inteligência suprema, causa primária de todas as coisas.» 3
Eterno, imutável, imaterial, único, onipotente, soberanamente justo e bom. 4
2 – Jesus: Guia e modelo mais perfeito para o homem. 17
3 – Espírito: Seres inteligentes da criação. 6
4 – Perispírito: substância semi-material que serve de primeiro envoltório ao Espírito e liga a alma ao corpo. 11 «Tem a forma que o Espírito queira.» 9
5 – Evolução: «São os próprios Espíritos que se melhoram e, melhorando-se, passam de uma ordem inferior para outra mais elevada.» 10
6 – Livre-arbítrio: O homem tem «[...] a liberdade de pensar, tem igualmente a de obrar. Sem o livre-arbítrio, o homem seria máquina. » 18
7 – Causa e efeito: «Deus tem suas leis a regerem todas as vossas ações. Se as violais, vossa é a culpa. » A punição é o resultado da infração da lei. 20
8 – Reencarnação: «[...] consiste em admitir para o Espírito muitas existências sucessivas [...].» 14 São existências ao «[...] melhoramento da Humanidade.
Sem isto, onde a Justiça?» 13
9 – Pluralidade dos mundos habitados: São habitados todos os globos que se movem no espaço. E o homem terreno está longe de ser, como supõe, o primeiro em inteligência, em bondade e em perfeição. 5
10 – Imortalidade da alma: A existência dos Espíritos não tem )m. É tudo o que podemos, por agora, dizer. 7
11 – Vida futura: «O sentimento de uma existência melhor reside no foro íntimo de todos os homens [...]. A vida futura implica a conservação de nossa individualidade, após a morte.» 19
12 – Plano espiritual: No instante da morte, a alma volta «[...] a ser Espírito, isto é, volve ao mundo dos Espíritos, donde se apartara momentaneamente». 12
«Os Espíritos estão por toda parte.» 8
13 – Mediunidade: Faculdade inerente ao homem. «Todo aquele que sente, num grau qualquer, a in6uência dos Espíritos é, por esse fato, médium.» 21
14 – In0uência dos Espíritos na nossa vida: «Muito mais do que imaginais. In6uem a tal ponto, que, de ordinário, são eles que vos dirigem.» 15
«Tendes muitos deles de contínuo a vosso lado, observando-vos e sobre
vós atuando, sem o perceberdes.» 8
15 – Ação dos Espíritos na natureza: «Deus não exerce ação direta sobre a matéria». 16 «[...] Os Espíritos são uma das potências da natureza e os instrumentos de que Deus se serve para execução de seus desígnios providenciais.» 8
3. ______. O livro dos espíritos. Tradução de Guillon Ribeiro. 86. ed. Rio de Janeiro: FEB, 2005. Questão 1, p. 51.
4. ______. Questão 13, p. 54.
5. ______. Questão 55, p. 69.
6. ______. Questão 76, p. 80.
7. ______. Questão 83, p. 82.
8. ______. Questão 87, p. 83.
9. ______. Questão 95, p. 86.
10. ______. Questão 114, p. 95.
11. ______. Questão 135 – a, p. 105.
12. ______. Questão 149, p. 112.
13. ______. Questão 167, p. 121.
14. ______. Questão 171 - comentário, p. 122.
15. ______. Questão 459, p. 246.
16. ______. Questão 536-b, p. 272.
17. ______. Questão 625, p. 308.
18. ______. Questão 843, p. 387.
19. ______. Questão 959, p. 446.
20. ______. Questão 964, p. 447.
21. ______. O livro dos médiuns. Tradução de Guillon Ribeiro. 76. ed. Rio de Janeiro: FEB, 2005. Cap. 14, item 159, p. 203.

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(Espírito: ALBINO TEIXEIRA - Médium: Francisco Cândido Xavier - Livro: "Passos da Vida" - EDIÇÃO IDE)
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