5 de maio de 2012

Estudando a Mediunidade - Cap IX


9
Incorporação
Com o sugestivo nome de psicofonia, a mediunidade de Incorporação foi magnificamente estudada em Nos Domínios da Mediunidade.
Que é a incorporação ou psicofonia?
É a faculdade que permite aos Espíritos, utilizando os órgãos vocais do encarnado, transmitirem a palavra audível a todos que presentes se encontrem.
É a faculdade mais frequente em nosso movimento de intercâmbio com o mundo extracorpóreo.
É através dela que os desencarnados narram, quando desejam, os seus aflitivos problemas, recebendo dos doutrinadores, em nome da fraternidade cristã, a palavra do esclarecimento e da consolação.
Se não houvesse essas reuniões, que possibilitam a incorporação ou comunicação psicofônica, os obreiros da Espiritualidade teriam as suas tarefas aumentadas com o serviço de socorro às entidades que, nas regiões de sofrimento, carpem as aflições do remorso e do rancor.
Entidades superiores teriam que reduzir as próprias vibrações, a fim de se tornarem visíveis ou de se fazerem ouvidas aos irmãos Infortunados, e transmitir-lhes o verbo do reconforto, como, certamente, ocorria antes do advento do Espiritismo, que trouxe aos homens de boa vontade, através da oportunidade do serviço mediúnico, sublime campo para a exercitação do amor.
Os grupos mediúnicos têm, assim, valioso ensejo de colaboração na obra de esclarecimento dos Espíritos endurecidos, tornando-se legatários da majestosa tarefa que, antes, pertencia exclusivamente aos obreiros desencarnados.
Referindo-se aos benefícios recebidos pelos Espíritos nas sessões mediúnicas, é oportuno lembrarmos o que afirmam mentores abalizados.
Léon Denis, por exemplo, acentua que, no Espaço, sem a bênção da incorporação, os seus fluidos, ainda grosseiros, «não lhes permitem entrar em relação com Espíritos mais adiantados.
O Assistente Áulus, focalizando o assunto, esclarece que eles «trazem ainda a mente em teor vibratório idêntico ao da existência na carne, respirando na mesma faixa de impressões».
Emmanuel, com a sua palavra sempre acatada, salienta a necessidade do serviço de esclarecimento aos desencarnados, uma vez que se conservam, por algum tempo, incapazes de apreender as vibrações do plano espiritual
superiOr».
Evidentemente, embora vazadas em termos diferentes, há perfeita concordância nas três opiniões, o que vem confirmar o que para nós não constitui nenhuma novidade: a universalidade do ensino dos Espíritos Superiores.
No gráfico que ilustra o presente capítulo, tomamos por base uma comunicação grosseira, isto é, de entidade não esclarecida que, incapaz de perceber vibrações mais sutis, necessita da incorporação a fim de ver pelos olhos do médium, ouvir pelos ouvidos do médium, falar pela boca do médium...
Se os postulados da Doutrina nos ensinam semelhante verdade, os novos conhecimentos trazidos por André Luiz, inclusive através de «Nos Domínios da Mediunidade», levam-nos a aceitá-la pacificamente.
Vejamos como esse Amigo Espiritual descreve a incorporação de entidade de baixo padrão vibratório:
«Notamos que Eugênia-alma afastou-se do corpo, mantendo-se junto dele, a distância de alguns centímetros, enquanto que, amparado pelos amigos que o assistiam, o visitante sentava-se rente, inclinando-se sobre o equipamento mediúnico ao qual se justapunha, à maneira de alguém a DEBRUÇAR-SE NUMA JANELA.» A verdade doutrinária não se altera, pois inamovíveis são os fundamentos do Espiritismo: quanto mais materialidade, menos distância; quanto mais espiritualidade, mais distância.
A circunstância de verificar-se tão acentuada ímantação entre Espírito e médium, nas comunicações dessa natureza, aliada ao fato de o medianeiro refletir, em virtude da íntima e profunda associação das duas mentes, os pesares, rancores, aflições, ódios e demais sentimentos do comunicante, com dolorosa repercussão no organismo físico, induz-nos a opinar pelas seguintes abstenções de senhoras-médiuns nas tarefas de desobsessões:
a) — A partir do 3º mês de gestação.
b) — Pelo menos uma vez, ao mês, em dia por ela julgado inoportuno à realização de serviços mediúnicos mais pesados.
A abstenção referida na alínea «a» objetiva, inclusive, preservar o reencarnante das vibrações pesadas do comunicante, atendendo a que, estando a mente do filhinho intimamente associada à da futura mãe, naturalmente se associará, também, à do Espírito, já ligada a do médium consoante demonstração gráfica.
Se o médium tivesse sempre a certeza de que a sua faculdade seria utilizada, exclusivamente, por Espíritos Superiores, teríamos, evidentemente, suprimido a abstenção da alínea «a».
Na incorporação o médium cede o corpo ao comunicante, mas, de acordo com os seus próprios recursos, pode comandar a comunicação, fiscalizando os pensamentos, disciplinando os gestos e controlando o vocabulário do Espírito.
Reconhecemos — é bom que se diga — haver casos em que o médium não consegue exercer esse controle, por ser a vontade do comunicante mais firme do que a sua; todavia, temos de convir que o médium terá sempre meios de cultivar a sua faculdade, educando-a no sentido de, na própria expressão de Áulus, agir qual se fosse enfermeiro «concordando com os caprichos de um doente, no objetivo de ajudá-lo.
Esse capricho, porém, deve ser limitado, porque, consciente de todas as intenções do companheiro infortunado a quem empresta o seu carro físico», o médium deve reservar-se ao direito de corrigi-lo em qualquer inconveniência».
O pensamento do Espírito, antes de chegar ao cérebro físico do médium, passa pelo cérebro perispirítico, resultando disso a propriedade que tem o medianeiro, EM TESE, de fazer ou não fazer o que a entidade pretende.
A prova desse controle, que o médium desenvolvido exerce, está na revolta demonstrada pelo Espírito, ao completar-se a incorporação:
Vejo! Vejo!... Mas por que encantamento ME PRENDEM AQUI? Que ALGEMAS ME AFIVELAM a este móvel pesado?»
A explicação encontra-se na palavra do Assistente:
“O sofredor — disse o Assistente, convicto —, ao contacto das forças nervosas da médium, revive os próprios sentidos e deslumbra-se. Queixa-se das cadeias que o prendem, cadeias essas que em cinqüenta por cem decorrem da contenção cautelosa de Eugênia. »
Mais adiante, outra exclamação do Espírito:
«Quem poderá suportar esta situação? Alguém me hipnotiza? Quem me fiscaliza o pensamento? Valerá restituir-me a visão, manietando-me os braços?
«Fixando-o com simpatia fraterna, o Assistente informou-nos:
— «Queixa-se ele do controle a que é submetido pela vontade cuidadosa de Eugênia. »
A conclusão que o fato nos deixa é a de que a entidade, realmente alucinada, desejaria bater à mesa, gritar, expandir-se, etc.; entretanto, a vontade firme da médium a impede de realizar o seu objetivo. A educação mediúnica, aliada à melhoria interior, sob o ponto de vista moral, possibilita, indiscutivelmente, a disciplina do comunicado.
O médium negligente, ainda não suficientemente educado, favorece a turbulência nas comunicações de Espíritos violentos.
Sem exigir-se o impossível dos médiuns, porque ninguém se julgará com direito, em sã consciência, a semelhante exigência, é justo lhes seja lembrado que o aprimoramento espiritual, o devotamento, a bondade.. com todos e o desejo de servir conduzem o medianeiro ao maior controle da própria vontade, assegurando, assim, o êxito da tarefa.
( Estudando a Mediunidade - Martins Peralva - Cap. IX)

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Não é a doença. É o pavor de recebê-la.
Não é o parente infeliz. É a mágoa de tê-lo na equipe familiar.
Não é o fracasso. É a teimosia de não reconhecer os próprios erros.
Não é a ingratidão. É a incapacidade de amar sem egoísmo.
Não é a própria pequenez. É a revolta contra a superioridade dos outros.
Não é a injúria. É o orgulho ferido.
Não é a tentação. É a volúpia de experimentar-lhe os alvitres.
Não é a velhice do corpo. É a paixão pelas aparências.
Como é fácil de perceber, na solução de qualquer problema, o pior problema é a carga de aflições que criamos, desenvolvemos e sustentamos contra nós.
(Espírito: ALBINO TEIXEIRA - Médium: Francisco Cândido Xavier - Livro: "Passos da Vida" - EDIÇÃO IDE)
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