Daí a tua parte
...Quantos
pães tendes?(Marcos 6:38)
Quantas vezes os homens recorrem aos
préstimos sublimes do governador Celeste, rogando-lhe que atendas as suplicas,
mitigando a fome e aliviando as dores, entretanto, ainda possuidores de uma fé
frágil e limitada, esquecem-se de contribuir para a multiplicação das bênçãos
através do trabalho na serventia do próximo.
Percebe-se na narrativa do singelo
evangelista, que mesmo compadecido da população que acompanhava-lhe os passos,
o Nobre Mestre instrui a seus apóstolos que contribuíssem com o pouco que
possuíam, para assim saciar todos os esfaimados e carentes de atenção.
No mundo onde muitos buscam a satisfação
material e caminham pela desventura das escolhas, sempre encontraremos famintos
e necessitados, cabendo-nos como aprendizes do Cristo, ofertar o que trazemos
em nossos corações e multiplicá-los com as Bênçãos de Deus, para compartilhar com
todos que nos cingem o caminho.
Mesmo que peregrinemos pelos campos das
aflições e presenciemos as mais angustiantes condições de padecimentos e
expiações, devemos elevar os olhos aos céus e partilhar o pão do entendimento
que nos foi ofertado com todo amor pelas mãos angélicas de Jesus.
Caminhemos por entre a multidão, mas não nos
deixando conduzir pelas impressões e equívocos, mas sim na certeza que podemos
contribuir significativamente para fortalecer os sequiosos e necessitados da
luz da redenção e da caridade.
Ante as dores do mundo, que possamos ouvir o
Cristo e assim contribuir com o que nos cabe para o melhoramento de todos.
O Cristo não nos pede o inexeqüível e sim que
doemos o que já temos em nosso intimo, pois sabe que a fé verdadeira, nutre e
alimenta os espíritos na jornada do progresso.
Daí vós de comer, disse o Cristo, portanto
aprendizes do Evangelho que somos, devemos cumprir o que nos solicita o Mestre,
e na certeza de sua assistência constante, dedicarmo-nos a servir o próximo e
cooperar na tarefa santificante de auxiliar sempre.
(Mensagem ditada na noite de
quarta feira 27/02/2013, pelo espírito Antônio Carlos Gonzaga, psicografia de
Alessandro Micussi)