21 de dezembro de 2011

Estudo Teórico-Prático da Doutrina Espírita - Unidade IV - Moisés e a Primeira Revelação


Moisés e a Primeira Revelação
MOISÉS: Em Moisés vamos encontrar o grande legislador hebreu saturando-se de todos os conhecimentos iniciáticos, no Egito antigo, onde o seu Espírito recebeu primorosa educação à sombra do prestígio de Termútis, cuja caridade fraterna o recolhera.
Moisés, na sua qualidade de mensageiro do Divino Mestre, procura então concentrar o seu povo para a grande jornada em busca da terra prometida. Médium extraordinário, realiza grandes feitos ante os seus irmãos e companheiros maravilhados.
A história de Moisés inicia-se quando ele assassina um egípcio por vê-lo maltratar hebreus. Temendo a perseguição do faraó, foge para a terra de Madiã, ou seja em direção ao Oriente, a Leste do golfo de Akaba, para junto de seus ancestrais.
Nesta terra, chamada de "Terra dos forjadores de cobre", Moisés vivia uma vida tranqüila, apascentando ovelhas, quando certo dia, passando pelo Monte Horeb teve a visão, a se manifestar através de uma chama de fogo que saia do meio de uma sarça. Por meio desta visão, Moisés compreendeu que o povo judeu sofria no Egito, mesmo após a morte do faraó, e que deveria liberta-lo do cativeiro.
Moisés liberta seu povo às custas de enormes sacrifícios e amparado pelos prodigiosos dons mediúnicos que possuía. Finalmente, Moisés, tendo convocado os anciãos de Israel, recordou-lhes o Deus único, no qual formavam uma só nação: O Deus, que prometia livrá-los pelo braço poderoso e fazer deles o seu povo; exortou-os então a sair com ele do Egito.
As dificuldades de Moisés - A vida e missão de Moisés não foram fáceis; ao contrário, cheias de tribulações, traições e desconfianças. Por muitas vezes, Israel demonstrou não ter confiança no poder salvador de seu Deus, tanto que desobedeceu aos mandamentos e rejeitou a liderança de Deus ao rebelar-se contra Moisés. A própria família de Moisés o abandonou: o que é provado pela fraqueza de Aarão (seu irmão) no caso do bezerro de ouro (Êxodo - 32:1 seg, 21). Grande, no entanto, era a mansidão e longanimidade de Moisés em meio a tudo isso (Números - 12:3). Além de um líder autentico, foi também grande legislador e lúcido profeta.
Ele foi chamado por Deus (Êxodo - 03: 01, 4:17) não apenas para conduzir o povo de Israel para fora da escravidão, mas igualmente para tornar conhecida a vontade de Deus. E foi isso que fez na comunicação dos mandamentos.
Devido a esses aspectos abordados, fica claro que na Lei Mosaica, há duas partes distintas: a Lei de Deus, promulgada no Monte Sinai, e a Lei Civil ou disciplinar, decretada por Moisés. Uma é invariável, a outra, apropriada aos costumes e ao caráter do povo, se modifica com o tempo.
Deus é único e Moisés é o Espirito que Ele enviou em missão para torná-lo conhecido não só dos Hebreus, como também dos povos pagãos. O povo Hebreu foi o instrumento de que se serviu Deus para se revelar por Moisés e pelos profetas e, as vicissitudes por que passou esse povo destinavam-se a chamar a atenção geral e a fazer cair o véu que ocultava aos homens a divindade.
A Lei Mosaica - Moisés a decretou, por se ver obrigado a conter, pelo temor, um povo em seu natural turbulento e indisciplinado estado, tendo ele que combater arraigados abusos e preconceitos adquiridos durante a escravidão no Egito. Para imprimir autoridade às suas leis, houve de lhes atribuir origem divina, conforme o fizeram todos os legisladores dos povos primitivos. As leis mosaicas, propriamente ditas, revestiam-se, pois, de um caráter essencialmente transitório.
A Morte de Moisés - Moisés subiu das estepes de Moab para o monte Nebo, ao cume do Fasga, que está diante de Jericó. E Deus mostrou-lhe toda a terra e disse-lhe: "Esta é a terra que, sob juramento, prometi a Abraão , Isaac e Jacó; "Eu a darei à tua descendência. Eu a mostrei aos teus olhos; tu, porém, não atravessarás para lá".
Moisés, o servo de Deus, morreu ali mesmo, na terra de Moab, conforme a palavra de Deus e, nesse mesmo local foi sepultado, porém, até hoje ninguém sabe onde é sua sepultura. Embora tendo cento e vinte anos quando morreu, sua vista não havia enfraquecido e seu vigor não se esgotara .
E em Israel, nunca mais surgiu um profeta como Moisés, a quem Deus conhecia face-a-face, seja por todos os sinais e prodígios que Deus mandou realizar na terra do Egito, contra o Faraó, contra todos os seus servidores e toda a terra, seja pela mão forte e por todos os feitos grandiosos e terríveis que Moisés realizou aos olhos de Israel. (Deuteronômio, 34).

Ä Os Mandamentos da Lei de Deus:
Os mandamentos de Deus, dados por intermédios de Moisés, contém o gérmen da mais ampla moral cristã. Os comentários da Bíblia, porém, restringiam-lhe o sentido, porque, pela falta de compreensão e entendimento à época, não poderiam ser praticados em toda a sua pureza. Mas, nem por isso, os Dez Mandamentos de Deus deixaram de ser aquela fachada brilhante, qual farol destinado a clarear a estrada que a humanidade deveria percorrer.
A Lei de Deus está formulada nos Dez Mandamentos seguintes:
I Eu sou o senhor, vosso Deus, que vos tirei do Egito, da casa da servidão. Não tereis, diante de mim outros deuses estrangeiros. Não fareis imagem esculpida, nem figura alguma do que está em cima do céu, nem embaixo na terra, nem do que quer que esteja nas águas sob a terra. Não adorareis e não prestareis culto soberano.
II Não pronunciareis em vão o nome do Senhor, vosso Deus.
III Lembrai de santificar o dia de sábado.
IV Honrai vosso pai e vossa mãe, a fim de viverdes longo tempo na terra que o senhor vosso Deus vos dará.
V Não mateis.
VI Não cometais adultério.
VII Não roubeis.
VIII Não prestais falso testemunho contra o vosso próximo.
IX Não desejais a mulher do vosso próximo.
X Não cobiceis a casa do vosso próximo, nem o seu servo, nem a sua serva, nem o seu boi, nem o seu asno, nem qualquer das coisas que lhe pertençam.
A autoridade do homem precisava apoiar-se na autoridade de Deus; mas, só a idéia de um Deus terrível podia impressionar criaturas ignorantes, em as quais ainda pouco desenvolvidos se encontravam o senso moral e sentimento de uma justiça reta. É evidente que aquele que incluíra, entre os seus mandamentos, este:" Não matareis, Não causareis dano ao vosso próximo" não poderia contradizer-se, fazendo da exterminação um dever. As leis mosaicas, propriamente ditas, revestiam-se de um caráter essencialmente transitório.

Ä Jesus o Messias esperado pelo povo Judeu
CRISTO- O Cristo veio trazer ao mundo fundamentos eternos da verdade e do amor. Combateu pacificamente todas as violências oficias do judaísmo, renovando a Lei Antiga com a doutrina do esclarecimento, da tolerância e do perdão.
Jesus veio ao mundo como profetizou Isaias, fazer raiar a luz aos que se achavam na região da morte: dar crença aos que não a tinham, guiar os que se haviam perdido e se achavam desviados da Estrada da vida, finalmente apresentar-se a rodos como o Modelo , o Paradigma, o Enviado de Deus, o único Mestre capaz de legar um ensino puro e perfeito, o verdadeiro representante da Verdade que redime e salva. Daí a sua sentença : Eu sou o Caminho , a Verdade e a Vida; ninguém vem ao Pai senão por Mim."( João, 14:06)
Descendo de Esfera Superior, em tal missão, Jesus surgiu à face da Terra, não entre sedas e alabastros, mas em humílima e tosca estrebaria.
Mal descerrara os olhos na penumbra deste mundo, foi constrangido a fugir, para resguardar-se da fúria sanguinolenta de Herodes.
Apresentando-se como o Messias anunciado pelos profetas da antigüidade foi recebido com desconfiança, até por João Batista, o precursor , que enviou dois de seus emissários para saberem se era realmente ele, o esperado Filho de Deus. Iniciando a pregação do reino do céu, não conseguiu o entendimento imediato nem mesmo de seus discípulos.
A Simplicidade - Deve-se ressaltar a extrema simplicidade, a completa humildade, o desprendimento, a singeleza que marcou a sua presença e o seu messianato neste mundo. Nada possuiu de material, nenhum dinheiro, nenhum bem. Cercou-se da gente mais inculta de um povo social e politicamente subjugado. Falou sempre na linguagem mais simples que alguém jamais usou e sem nada ter escrito com suas próprias mãos, tudo deixou registrado no coração e na memória dos que lhe ouviram a palavra e testemunharam o seu exemplo. Não teve diploma de escolaridade, foi coroado de espinhos, publicamente açoitado, e finalmente pregado como infame. Desta forma se apresentando e assim agindo, dividiu as eras terrestres em antes e depois d’Ele, como ninguém jamais o fez, permanecendo para sempre como a maior presença , o mais alto marco de toda a História Humana, em todas as épocas.
A Espera - O povo Judeu aguardava ansiosamente um Messias que o libertasse do jugo de Roma. A verdade, porém, é que Jesus chegando ao mundo não foi absolutamente compreendido pelo povo Judeu. Segundo a sua concepção, o Senhor deveria chegar em magnífico carro, e que deveria humilhar todos os reis do mundo. Mas Jesus chega humilde entre os animais de uma manjedoura, vem filho de carpinteiro e, durante sua missão, busca os fracos, os oprimidos, os sofredores de toda a sorte.
Houve, porém, muitos que o reconheceram como o Messias anunciado pelos profetas da antigüidade, pelos judeus. Entre eles destacam-se aqueles que se tornariam seus discípulos mais tarde, apóstolos e seguidores. O próprio Jesus em diversas ocasiões, afirma ser ele o enviado de Deus.
"Quem quer que me receba, recebe aquele que me enviou" ( Lucas - 9: 48);
"Aquele que despreza, despreza aquele que me enviou. ( Lucas - 10:16);
"Aquele que me recebe não recebe a mim mas àquele que me enviou. ( Marcos - 9:37) .

Ä 
Os Evangelhos
Cerne doutrinário do Cristianismo, contém aspectos da biografia terrena de Jesus Cristo e seus principais ensinamentos de caráter moral, coligidos segundo informações de Mateus, Marcos, Lucas e João.
Cristo nada escreveu. Suas palavras, disseminadas ao longo dos caminhos, foram transmitidas de boca em boca e, posteriormente, transcritas em diferentes épocas, muito tempo depois da sua morte. Uma tradição religiosa popular formou-se pouco a pouco, tradição esta que sofreu constante evolução até o séc. lV .
Mateus e João, discípulos diretos, de contato pessoal com o Mestre, escreveram respectivamente em hebraico e em grego;
Marcos e Lucas, ambos em grego, o primeiro transmitindo reminiscências de Pedro apóstolo, o segundo investigando e recolhendo por via indireta. Harmonizam-se os quatro textos num todo orgânico, composto sem acomodações sob inspiração mediúnica, cujo influxo não derrogou a liberdade volitiva e os pendores psíquicos:
Mateus - pode-se caracterizar como um drama em sete atos sobre a vinda do Reino dos Céus: - Seus preparativos na pessoa do Messias menino; a promulgação do seu programa; diante dos discípulos e do povo; no Sermão da montanha; menosprezado funcionário, atende ao aceno do novo chefe e nele passa a vislumbrar o diretor supremo; o rei em nomenclatura humana, embora ao nível de "reino do céu".
Marcos - escreve num estilo mais áspero, cheio de aramaismo e muitas vezes incorreto, mais impulsivo e de vivacidade popular cheia de encanto. atemorizado quando jovem com a intensidade da tarefa, sublima depois em Jesus o servo incansável, paradigma da fraternidade as serviço divino;
Lucas - mais intelectualizado, pesquisador do pretérito e analista do futuro, apresenta Jesus como entidade imaculada, presa pela genealogia ao pai Adão, porém subtraída ao pecado pela redenção no Pai Criador;
João - mais espiritualizado, portanto mais próximo da essência, tem os olhos de ver Jesus a entidade celestial, o verbo mesmo de Deus, não apenas o "Rei", o "Servo", o "homem", sinopses de biografia terrena." O evangelho de João além de ser mais complexo é dirigido aos cristãos em geral. A obra Joanina apresenta traços que lhe são próprios e a distinguem claramente dos evangelhos sinóticos (resumidos). Seu autor parece ter sofrido influencia bastante forte duma corrente de pensamento amplamente difundida em certos círculos do judaísmo, cuja expressão se redescobriu recentemente nos documentos essênios de Qumrã. Nele se atribuía importância especial ao conhecimento.

Ä Os Livros do Novo Testamento
Atos dos Apóstolos - continuação do Evangelho, após o episódio do Calvário. Atribuída a Lucas, nela se destaca o papel de Pedro, mormente o de Paulo.
As Epistolas - salvou-se do olvido o pequeno acervo de cartas enviadas pelos Apóstolos Paulo, Tiago (menor), Pedro, João (Evangelista) e Judas (Tadeu). Somente as de Paulo se conhecem por titulo, conforme distinção: aos Romanos, aos Corintios (l, ll), aos Gálatas, aos Efésios, aos Filipenses, aos Colossences, aos Tessalonicenses ( l, ll), a Timóteo, a Tito, a Filêmon, aos Hebreus. As demais, dirigidas a todos os fiéis, são chamadas Católicas ou Universais.
Apocalipse- O Apocalipse, que significa revelação, foi escrito pelo Apóstolo e Evangelista João quando se encontrava desterrado na ilha de Patmos. O Apocalipse é um livro de visões místicas onde é difícil definir exatamente a fronteira que separa o gênero apocalíptico do profético, mas enquanto os antigos profetas ouviam as revelações divinas e as transmitiam oralmente, o autor de um apocalipse recebia suas revelações em forma de visões, que ele consignava num livro. Por outro lado, tais visões não têm valor por si mesmas, mas pelo simbolismo que encerram. O apocalipse de João tem singular importância para os destinos da humanidade terrestre. (É o que nos fala Emmanuel).

Ä A Moral Cristã
"(...) Jesus foi o maior revolucionário que apareceu no mundo.
Espírito incomparável em sabedoria e em virtudes, foi Ele escolhido no Conselho Supremo para trazer a Lei da Reforma Social à Terra, para que possam imperar na sociedade, nas nações, os preceitos de amor recíproco em plena atividade para a evolução da Humanidade. (...)"
"(...) A Revolução Cristã e a execração do ódio e a proclamação do Amor; é a bandeira da Fraternidade Universal, flutuando na Inteligência,. sob a paternidade de Deus
"(...) Qual a verdadeira doutrina do Cristo? Os seus princípios essenciais acham-se claramente enunciados no Evangelho. Ë a paternidade universal de Deus e a fraternidade dos homens, com as consequências morais que daí resultam; é a vida imortal a todos franqueada e que a cada um permite em si próprio realizar "o Reino de Deus", isto e, a perfeição, pelo desprendimento dos bens materiais, pelo perdão das injurias e amor ao próximo."
Para Jesus, numa só palavra, toda religião, toda a filosofia consiste no Amor:
"Amai os vossos inimigos; fazei o bem aos que vos odeiam e orai pelos que vos perseguem e caluniam (...)".
"(...) Sob a suave e meiga palavra. de Jesus, toda impregnada do sentimento da natureza, essa doutrina se reveste de um encanto irresistível, penetrante. Ela é saturada de terna solicitude pelos fracos e pelos deserdados e a glorificação, a exaltação da pobreza e da simplicidade. Os bens materiais nos tornam escravos; agrilhoam o homem a Terra. A riqueza é um estorvo; impede os voos da alma e a retém longe do "Reino de Deus". A renuncia, a humildade, desatam esses laços e facilitam a ascensão para a luz.
Por isso é que a doutrina evangélica permaneceu através dos séculos como a expressão máxima do espiritualismo, o supremo remédio aos males terrestres, a consolação das almas aflitas nesta travessia da vida, semeada de tantas lágrimas e angústias. (...)"
"(...) A Boa Nova ressuma esperança, pois é a história do homem angustiado, batendo e Jesus respondendo, em forma de socorro lenitificador incessante, como dádiva de Deus para a libertação do ser".
A Moral - Toda moral de Jesus se resume na caridade e na humildade, isto é, nas duas virtudes contrárias ao egoísmo e ao orgulho. Em todos os seus ensinos, Ele aponta essas duas virtudes como sendo as que conduzem à eterna felicidade; o orgulho e o egoísmo Ele não se cansa de combater. E não se limita a recomendar a caridade; põe-na claramente e em termos explícitos como condição absoluta da felicidade futura.
Sendo caridosos e humildes estaremos vivenciando o cristianismo no seu sentido mais amplo que é a prática da lei do amor.
Definição da Moral Cristã - É a aplicação dos princípios curativos e regeneradores do Médico Divino. Esses princípios começam na humildade da manjedoura, com escalas pelo serviço ativo do Reino de Deus, com o auxilio fraterno aos semelhantes, com a adaptação à simplicidade e à verdade, com o perdão aos outros, com a cruz dos testemunhos pessoais, com a ressurreição do espirito, com o prosseguimento da obra redentora através da abnegação e da renuncia, da longanimidade e da perseverança no bem até o fim da luta, terminando na Jerusalém libertada, símbolo da humanidade redimida.

Ä A Preparação Espiritual da Terra para receber Jesus
É de se imaginar que a vinda do Cristo entre nós envolveu intenso trabalho por parte de todos aqueles espíritos convocados a participar da sua gloriosa missão. Cada um desses espíritos recebeu uma tarefa específica, de devotamento e amor , a fim de facilitar a vinda do Diretor Espiritual da terra aos planos inferiores.
Inicialmente Jesus envia às sociedade do globo o esforço de auxiliares valorosos, nas figuras de Ésquilo, Euripedes, Heródoto, Tucidides e de Sócrates. Na China encontramos Fo-HI, Láo Tsé, Confúcio, e no Tibet Buda, no Pentateuco Moisés e no Alcorão vemos Maomet. Cada raça recebeu os seu instrutores.
A aproximação e a presença consoladora do Divino Mestre no mundo era motivo para que todos os corações experimentassem uma vida nova, ainda que ignorassem a fonte divina daquelas vibrações confortadoras.
É então que se movimentam as entidades angélicas do sistema, nas proximidades da terra, adotando providências de vasta e generosa importância. A lição do salvador deveria, agora, resplandecer para os homens, controlando-lhes a liberdade com a exemplificação perfeita do amor. Todas as providencias são levadas a efeito. Escolhem-se os instrutores, os precursores imediatos, os auxiliares Divinos. Uma atividade única registra-se , então, nas esferas mais próximas do planeta, e, quando reinava Augusto, na sede do governo do mundo, viu-se uma noite cheia de luzes e de estrelas maravilhosas. Harmonias divinas cantavam um hino de sublimadas esperanças no coração dos homens e da natureza. A manjedoura é o teatro de todas as glorificações da luz e da humildade, e, enquanto alvorecia uma nova era para o globo terrestre, nunca mais se esqueceria o Natal, a "Noite silenciosa, Noite Santa

Texto de Estudo - A Escala Espírita - Parte II

Segunda parte: A Escala Espírita
Análise baseada em algumas informações obtidas na Codificação e nas informações passadas pelos espíritos. As setas indicam as tendências do espírito analisado, e a figura o lugar aparente deste na escala ou escada evolutiva.

Não existe um espírito essencialmente impuro, pois que seria uma negação da bondade divina. Os espíritos não permanecem sempre na mesma classe, adquirem virtudes e despem-se das imperfeições gradativamente. As setas indicam esse processo, como as tendências e virtudes adquiridas. Mesmo os impuros trazem consigo a semente da bondade, muito bem explicada por Fénelon no evangelho, vejamos:
9. O amor é de essência divina e todos vós, do primeiro ao último, tendes, no fundo do coração, a centelha desse fogo sagrado. É fato, que haveis podido comprovar muitas vezes, este: o homem, por mais abjeto, vil e criminoso que seja, vota a um ente ou a um objeto qualquer viva e ardente afeição, à prova de tudo quanto tendesse a diminuí-la e que alcança, não raro, sublimes proporções.
A um ente ou um objeto qualquer, disse eu, porqueentre vós indivíduos que, com o coração a transbordar de amor, despendem tesouros desse sentimento com animais, plantas e, até, com coisas materiais: espécies de misantropos que, a se queixarem da Humanidade em geral e a resistirem ao pendor natural de suas almas, que buscam em torno de si a afeição e a simpatia, rebaixam a lei de amor à condição de instinto. Entretanto, por mais que façam, não logram sufocar o gérmen vivaz que Deus lhes depositou nos corações ao cria-los. Esse gérmen se desenvolve e cresce com a moralidade e a inteligência e, embora comprimido amiúde pelo egoísmo, torna-se a fonte das santas e doces virtudes que geram as afeições sinceras e duráveis e ajudam a criatura a transpor o caminho escarpado e árido da existência humana. Fénelon. ESSE. Cap.XI item 9.
Daí vem a seta apontada para os benévolos, amor, bondade e bem querer, que são distorcidos por serem espíritos de ultima categoria, mas que têm na essência esse sentimento, negado por eles próprios. A seta que aponta para os levianos é uma conseqüência natural, pois que não têm nada a perder e se agradam com os tropeços dos outros; pseudo-sábios porque todo espírito inferior tem essa característica, falar do que não sabe, ter conceitos preconcebidos, querer sobressair aos outros pela sua opinião.
O ser encarnado na Terra tem por característica mais forte a neutralidade, que não significa superioridade. Buscam a paz do mundo, casas, carros, bens em geral, para satisfazerem seus prazeres mundanos, desejam o mau de quem lhes atrapalha o caminho, de quem faz o mau, criminosos, etc, gostam de ensinar aos outros o que sabem sem se preocuparem com a verificação da verdade, como aqueles que adoram ensinar simpatias aos enfermos, indicando o consumo de ervas sem conhecerem o princípio ativo da planta indicada; são fofoqueiros, maliciosos, sensuais, inconseqüentes, fazem o bem aos seus, muitas vezes, não fazem o mau, mas por não fazerem o bem, sempre acusam sua inferioridade.  O benévolo, sempre faz o bem, nunca faz o mau. Até os mais cruéis criminosos fazem o bem, mas por fazerem também o mau, são de 3a ordem.
        Se amardes os que vos amam que méritos tereis nisso? Jesus
O religioso de nossa época é um espírito que busca o contato com Deus a sua maneira; essa busca não o exime de carregar sua mala de imperfeições e iniqüidades, como também de virtudes; querem que todos pensem como eles, acham-se possuidores da verdade e usam todos os sofismas para alcançar seus intentos, por isso a seta nos pseudo-sábios. Falam mal dos que não professam sua religião e também dos defeitos alheios, logo são também levianos. Nem sempre fazem o bem, e quando o fazem sempre alardeiam aos quatro ventos, mas por algumas vezes perdem a oportunidade de fazer o bem, e permitindo que a mentira campeie no Mundo apresentam característica dos neutros. Fazem o bem, na maioria das vezes, na instituição a que se agregaram, mas esquecem dos parentes, amigos, vizinhos e os próximos do mundo no cotidiano do trabalho, etc; estudam uma maneira de melhorarem e subirem de conceito e conhecimento na religião que professam, mas na maioria das vezes, o fazem para rebaixar as outras religiões, mas pelo menos estudam, o que lhes servirá de instrumento em outras encarnações. Em boa parte dos casos, são pessoas bondosas, querem o bem à sua maneira e não sentem prazer no mal, contribuindo para melhoria espiritual do planeta.
Análise de algumas figuras
Nosso querido Chico Xavier é um espírito benévolo clássico, totalmente voltado para o bem, incapaz de fazer o mal conscientemente. Os benévolos estão no estado atual da Terra, acima da humanidade, que, esta é composta, em sua maioria, de espíritos neutros. Esses benévolos, quando encarnam, fazem a diferença, pois alcançaram uma condição que, na maioria das vezes, não nos esforçamos suficientemente para alcançar. As setas apontadas para os benévolos mostram suas características principais: a bondade, o amor ao próximo, o respeito, a valorização da opinião dos outros, a humildade, a simplicidade, que todos os religiosos ressaltam e comentam, mas não usam em suas vidas. Os benévolos têm suas manias, como nosso Chico que colecionava e distribuía medalhinhas de Santos católicos, se confessava com padres, tinha medo de morrer de avião, por sua ingenuidade e falta de profundidade em alguns casos, como o de querer mudar o nome na escala espírita de espíritos impuros paraespíritos menos bons”, que é até bonitinho, mas não influencia em nada na ordem das coisas. Equívocos como os de apostar em figuras como Fernando Collor de Melo, querer que a capital do Brasil volte para o Rio de Janeiro, etc. É mais bondade que conhecimento, sendo esta uma característica dos benévolos. A tendência à pseudo-sabedoria é natural nos encarnados não tão evoluídos, pois que a matéria limita a visão, logo, as opiniões são carregadas de alguns “achismos”, muitas vezes exalçados por seus seguidores e adoradores, que em vez de exemplificar o bem como seuídolo” preferem transformá-los em semideuses (sobre isso leiam  a questão 668 L.E.). Os benévolos também estudam a ciência, porém não profundamente, conhecem um pouco dos homens, mas são muitas vezes ingênuos, mesmo assim estão acima da humanidade. Um agravante é o fato dos espíritas super exaltar os médiuns, e nosso Chico, por ser possuidor de uma mediunidade inconfundível e santificada, favorece a idolatria por sua missão e pelo número de almas consoladas. O apóstolo da mediunidade merece todo nosso respeito e admiração e o que melhor devemos fazer é não mitificá-lo.


Os sábios se preocupam menos com os aspectos morais que científicos, mas não quer dizer que não se preocupem! Os sábios não furam filas, não roubam a idéia de ninguém, os que fazem isso são os pseudo-sábios. Os ateus negam a existência de Deus, criam sofismas para satisfazerem seus egos super excitados, logo, não são sábios e sim homens de gênio que têm a intelectualidade, mas lhes faltam a moralidade para figurarem na segunda ordem. Ao contrário, as almas de escol admitem o Ser supremo e, em muitos casos, após suas atividades na ciência, se dedicam às questões morais e religiosas, caso desses citado acima. Uns evoluíram nas duas vertentes, moral e intelectual, apesar de se dedicarem, em encarnações, a um determinado trabalho, e outros são mais ligados ao estudo.
Uma análise comparativa dessas três figuras nos dá uma boa noção da escala. Primeiro, nosso querido Emmanuel quedois mil anos era um espírito vaidoso, ciumento, idólatra que nem pela presença do Cristo se deixou converter e amou mais o mundo que ao Mestre e, por orgulho, deixou que Jesus morresse na cruz. Emmanuel não poderia, como querem muitos, se transformar em um espírito superior no sentido da escala espírita, mas sim no sentido relativo, isto é, avançou muito, mas não tanto. Se em 2000 anos um espírito transpõe vários graus, é por mérito, mas nãosalto em a natureza, e os espíritos sedimentam suas conquistas lentamente, ratificando-as em suas encarnações. Seus conhecimentos morais são irretocáveis; do ponto de vista intelectual, nem tanto. Um exemplo é acreditar em almas gêmeas, ser contra a evocação de espíritos, ter alguns pensamentos contrários à Codificação, como afirmar que na Terra em transformação surgiu o hidrogênio, visto que esse se forma no interior das estrelas, etc; mas nos livros de cunho moral, sempre revela uma compreensão perfeita dos ensinos do Mestre.
       O segundo, Eurípides Barsanulfo, um espírito que no século I era discípulo de João, o evangelista, foi martirizado e voltou no século II, novamente sendo martirizado, fez parte da falange do Cristo na Codificação, na figura de Jean Gaspar Lavatèr. No início do século XX, criou o colégio espírita “Allan Kardec” e recebia em sua Casa espírita, espíritos como: Jesus, Lutero, Joana D`arc, Allan Kardec, Vicente de Paula, João Evangelista, etc. Pelo seu trabalho, pouco conhecido no meio espírita, é de se imaginar ser um espírito superior, mas não é, pois que era guiado por Vicente de Paula, que para guiar um espírito de sabedoria necessita ser superior, segundo  seus próprios ensinos, visto que O apóstolo da caridade assina o Livro dos Espíritos.
 Vamos à Codificação:
509. Quando em estado de selvageria ou de inferioridade moral, têm os homens, igualmente, seus Espíritos protetores? E, assim sendo, esses Espíritos são de ordem tão elevada quanto a dos Espíritos protetores de homens muito adiantados?
Todo homem tem um Espírito que por ele vela, mas as missões são relativas ao fim que visam. Não dais a uma criança, que está aprendendo a ler, um professor de filosofia. O progresso do Espírito familiar guarda relação com o do Espírito protegido. Tendo um Espírito que vela por vós, podeis tornar-vos, a vosso turno, o protetor de outro que vos seja inferior e os progressos que este realize, com o auxílio que lhe dispensardes, contribuirão para o vosso adiantamento. Deus não exige do Espírito mais do que comportem a sua natureza e o grau de elevação a que chegou.”
520. Os Espíritos protetores das coletividades são de natureza mais elevada do que os que se ligam aos indivíduos?
Tudo é relativo ao grau de adiantamento, quer se trate de coletividades, quer de indivíduos.”
238. São ilimitadas as percepções e os conhecimentos dos Espíritos? Numa palavra: eles sabem tudo?
Quanto mais se aproximam da perfeição, tanto mais sabem. Se são Espíritos superiores, sabem muito. LE.
244. Os Espíritos vêem a Deus?
os Espíritos superiores o vêem e compreendem. Os inferiores o sentem e adivinham.”

b) — Deus transmite diretamente a ordem ao Espírito, ou por intermédio de outros Espíritos?
 Ela não lhe vem direta de Deus. Para se comunicar com Deus, é-lhe necessário ser digno disso. Deus lhe transmite suas ordens por intermédio dos Espíritos imediatamente superiores em perfeição e instrução”.
578. Poderá o Espírito, por própria culpa, falir na sua missão?
 Sim, se não for um Espírito superior”.
a) — Que conseqüências lhe advirão da sua falência? “Terá que retomar a tarefa; essa a sua punição”.
579. Pois se é de Deus que o Espírito recebe a sua missão, como se há de compreender que Deus confie missão importante e de interesse geral a um Espírito capaz de falir?
Não sabe Deus se o seu general obterá a vitória ou se será vencido? Sabe-o, crede, e seus planos,  quando importantes, não se apóiam nos que hajam de abandonar em meio a obra. Toda a questão, para vós, está no conhecimento que Deus tem do futuro, mas que não vos é concedido.”
622. Confiou Deus a certos homens a missão de revelarem a sua lei? “Indubitavelmente. Em todos os tempos houve homens que tiveram essa missão. São Espíritos superiores, que encarnam com o fim de fazer progredir a Humanidade.”
Os superiores estão perto da perfeição, reúnem a bondade dos benévolos, a ciência dos sábios e a moralidade e saber dos espíritos de sabedoria; recebem ordens dos espíritos puros para o desenrolar da história da humanidade e distribuem essas ordens aos que estão abaixo na escala. São sempre assistidos pelos espíritos perfeitos, não erram mais moralmente, apenas se depuram até a perfeição absoluta em relação às criaturas, encarnam por exceção na Terra, pois que vivem nos mundos celestes e de controlam os mundos inferiores. São os guias da humanidade e possuem o conhecimento completo do Mundo espiritual e material. Kardec é um dos generais de Jesus, por sinal seu Anjo ou mensageiro; encarregado de uma missão DIVINA! Estabeleceu a terceira revelação de Deus na Terra, sua superioridade é patente para os que estudam o Espiritismo na base, isto é, na Codificação; fez a caridade material sem que ninguém soubesse, ou quase ninguém, e a mais importante, a caridade moral. Estabeleceu a base da nova era assessorado pelos seus amigos superiores e alguns até mais inferiores, codificou o caminho do futuro para o ser humano, a felicidade! Sua superioridade era tão patente que o próprio S. Luis o chama de Mestre! No livro que trata da moral do cristo, a maioria das mensagens pertence a ele, que não perde em nada as instruções dos espíritos, exceto de seu guia espiritual, o Espírito de Verdade.
 Vejamos os títulos dados a Kardec: Apostolo do CRISTO, Reformador, Mestre.
Estou convosco e meu apóstolo vos instrui O Espírito de Verdade cap. VI, item 6.
Que causas poderiam determinar o meu malogro? Seria a insuficiência das minhas capacidades?
 R. — Não; mas, a missão dos reformadores é prenhe de escolhos e perigos. Previno-te de que é rude a tua, porquanto se trata de abalar e transformar o mundo inteiro. Não suponhas que te baste publicar um livro, dois livros, dez livros, para em seguida ficares tranqüilamente em casa. Tens que expor a tua pessoa. Suscitarás contra ti ódios terríveis; inimigos encarniçados se conjurarão para tua perda; ver-te-ás a braços com a malevolência, com a calúnia, com a traição mesma dos que te parecerão os mais dedicados; as tuas melhores instruções serão desprezadas e falseadas; por mais de uma vez sucumbirás sob o peso da fadiga; numa palavra: terás de sustentar uma luta quase contínua, com sacrifício de teu repouso, da tua tranqüilidade, da tua saúde e até da tua vida, pois, sem isso, viverias muito mais tempo. Ora bem! não poucos recuam quando, em vez de uma estrada florida, vêem sob os passos urzes, pedras agudas e serpentes. Para tais missões, não basta a inteligência. Faz-se mister, primeiramente, para agradar a Deus, humildade, modéstia e desinteresse, visto que Ele abate os orgulhosos, os presunçosos e os ambiciosos. Para lutar contra os homens, são indispensáveis coragem, perseverança e inabalável firmeza.
Também são de necessidade prudência e tato, a fim de conduzir as coisas de modo conveniente e não lhes comprometer o êxito com palavras ou medidas intempestivas.
Exigem-se, por fim, devotamento, abnegação e disposição a todos os sacrifícios.
Vês, assim, que a tua missão está subordinada a condições que dependem de ti.
Espírito da Verdade - Obras Póstumas
Aproxima-se a hora em que te será necessário apresentar o Espiritismo qual ele é, mostrando a todos onde se encontra a verdadeira doutrina ensinada pelo Cristo. Aproxima-se a hora em que, à face do céu e da Terra, terás de proclamar que o Espiritismo é a única tradição verdadeiramente cristã e a única instituição verdadeiramente divina e humana. Ao te escolherem, os Espíritos conheciam a solidez das tuas convicções e sabiam que a tua , qual muro de aço, resistiria a todos os ataques.
Entretanto, amigo, se a tua coragem ainda não desfaleceu sob a tarefa tão pesada que aceitaste, fica sabendo que foste feliz até ao presente, mas que é chegada a hora das dificuldades. Sim, caro Mestre, prepara-se a grande batalha; o fanatismo e a intolerância, exacerbados pelo bom êxito da tua propaganda, vão atacar-te e aos teus com armas envenenadas. Prepara-te para a luta.
Tenho, porém, em ti, como tu tens em nós, e sei que a tua é das que transportam montanhas e fazem caminhar por sobre as águas. Coragem, pois, e que a tua obra se complete. Conta conosco e conta sobretudo com a grande alma do Mestre de todos nós, que te protege de modo muito particular.   Obras póstumas
Sim! Ele era guiado pelo Cristo, seu guia espiritual, pois era SUPERIOR, escolhido por Deus para essa missão!

Os puros superaram a matéria, não sofrem mais a influência da matéria ao contrário que querem os que não estudaram a Codificação, não sofrem para reencarnar. Os inferiores projetam suas inferioridades nos puros, por acharem: “se eles sofrem, imaginem Jesus!” Isso acontece por falta de estudo da Codificação tanto encarnados como desencarnados. Os espíritos puros são os anjos de Deus, têm a felicidade que é suscetível à criatura. Esses formam classe única, isto é, sem divisão, sem hierarquia entre eles, chegaram ao grau máximo e é , quem especular será assistido por um sabichão do mundo espiritual, um pseudo-sábio, que criará sistemas e teorias absurdas para rir e zombar dos tolos que aceitam o ridículo.
( Parte do texto de Jorge Medeiros - Fonte: internet)


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O QUE MAIS SOFREMOS
O que mais sofremos no mundo –
Não é a dificuldade. É o desânimo em superá-la.
Não é a provação. É o desespero diante do sofrimento.
Não é a doença. É o pavor de recebê-la.
Não é o parente infeliz. É a mágoa de tê-lo na equipe familiar.
Não é o fracasso. É a teimosia de não reconhecer os próprios erros.
Não é a ingratidão. É a incapacidade de amar sem egoísmo.
Não é a própria pequenez. É a revolta contra a superioridade dos outros.
Não é a injúria. É o orgulho ferido.
Não é a tentação. É a volúpia de experimentar-lhe os alvitres.
Não é a velhice do corpo. É a paixão pelas aparências.
Como é fácil de perceber, na solução de qualquer problema, o pior problema é a carga de aflições que criamos, desenvolvemos e sustentamos contra nós.
(Espírito: ALBINO TEIXEIRA - Médium: Francisco Cândido Xavier - Livro: "Passos da Vida" - EDIÇÃO IDE)
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"A fé ilumina, o trabalho conquista, a regra aconselha, a afeição reconforta e o sofrimento reajusta; no entanto, para entender os Desígnios Divinos a nosso respeito, é imperioso renovar-nos em espírito, largando a hera do conformismo que se nos arraiga no íntimo, alentada pelo adubo do hábito, em repetidas experiências no plano material".

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