6 de dezembro de 2011

Estudo Teórico-Prático da Doutrina Espírita - Unidade II - A Comunhão com Deus

Estudo Teórico-prático da Doutrina Espírita

UNIDADE II

Tema: A Comunhão com Deus

A PRECE
A quem conteste a eficácia da Prece. Dizem: conhecendo Deus as nossas necessidades, inútil se torna mostrá-la.
A verdade é que a prece proporciona a quem ora, um bem estar incalculável já que aproxima a Criatura do Criador.
"A prece é o orvalho Divino que aplaca o calor excessivo das paixões".
Não existe qualquer fórmula para orar.
O Espiritismo reconhece como boas as preces de todos os cultos, quando ditas de coração e não somente com os lábios.
A qualidade da prece é ser clara simples e concisa.
A prece pode ter como objeto um pedido, um agradecimento ou uma glorificação.
As preces feitas a Deus, escutam-nas os Espíritos incumbidos da execução de suas vontades (de Deus).
Ä Tipos de Prece:
No livro "Estudando a Mediunidade" (psicografado por Francisco Cândido Xavier, pelo Espírito de André Luiz), p. 174 à 176, são mencionados os seguintes tipos de preces:
Vertical - expressa aspirações elevadas.
Horizontal - encontra ressonância entre aqueles Espíritos ainda ligados aos problemas terrestres, vivendo, portanto, horizontalmente.
Descendente - a essa não daremos a denominação de "prece", substituindo-a por"invocação", consoante aconselha o Ministro Clarêncio no livro "Entre a Terra e Céu" (psicografado por Francisco Cândido Xavier, pelo Espírito de André Luiz). Nesta a resposta virá de entidades de baixo tom vibratório.
Nossas preces encontrarão sempre a resposta dos nossos afins, dos que comungam conosco tais ou quais idéias, tais ou quais objetivos.
Quando Jesus nos disse: "Tudo o que pedirdes com fé, em oração, vós o recebereis" (Mateus, 21:22).
Desta afirmação, podemos concluir que:
"Concedido vos será o que quer que pedirdes pela prece"
Seria ilógico deduzir que basta pedir para obter, bem como, também seria injusto acusar a Providência de não atender a toda súplica que se lhe faça.
É como procede um pai criterioso que recusa ao filho o que seja contrário aos seus interesses.
O santuário doméstico que encontre criaturas amantes da oração e dos sentimentos elevados, converte-se em campo sublime das mais belas florações e colheitas espirituais.
Falamos a Deus dos nossos problemas, suplicamos que Ele nos ilumine o entendimento, para que saibamos receber dignamente as decisões.
Em verdade, todos nós podemos endereçar a Deus, em qualquer parte e em qualquer tempo, as mais variadas preces; no entanto, nós todos precisamos cultivar paciência e humildade, para esperar e compreender as respostas de Deus.
"Orando, o Cristo falava ao Pai. No intervalo da oração, escutava Deus."
A prece, em verdade, não pode mudar as leis imutáveis; ela não poderia, de maneira alguma, mudar nossos destinos; seu papel é proporcionar-nos socorro e luzes que nos tornem mais fácil o cumprimento da nossa tarefa terrestre.
Pergunta 658 de "O Livro dos Espíritos": A prece é agradável a Deus?
R. - A prece é sempre agradável a Deus, quando ditada pelo coração, porque a intenção é tudo para Ele...
Pergunta 660 de "O Livro dos Espíritos": A prece torna o homem melhor?
R. - Sim, porque aquele que faz a prece com fervor e confiança se torna mais forte contra as tentações do mal, e Deus lhe envia bons Espíritos para o assistir. É um socorro jamais recusado, quando o pedimos com sinceridade.
O essencial não é orar muito, mas orar bem.
A prece não pode ter o efeito de mudar os desígnios de Deus, mas a alma pela qual se ora experimenta alívio, porque é um testemunho de interesse que se lhe dá e porque o infeliz é sempre consolado, quando encontra almas caridosas que compartilham as suas dores...
Ä A Fé e o seu poder:
Fé, no sentido comum, corresponde à confiança em si mesmo. Fé, crença desta ou daquela religião: fé judaica, fé budista, fé católica etc.
Existe também a fé pura, difícil de ser encontrada, por ser uma conquista lenta, fruto de experiências de várias vidas.
Conseguir a fé é alcançar a possibilidade de não mais dizer:
"Eu creio , mas afirmar, eu sei".
A fé pode ser Raciocinada ou Cega.
Fé Cega: aceita sem verificação nenhuma, assim o verdadeiro como o falso. levado ao excesso, produz o fanatismo.
Fé Raciocinada: se baseia na verdade, garante o futuro, porque nada tem a temer do progresso das luzes, dado que o que é verdadeiro na obscuridade, também o é à luz meridiana.
A principal condição da verdadeira fé é, pois, ser raciocinada.
Outra condição é prender-se à verdade, não se compactuando, nunca, com a mentira.
A fé verdadeira não se conquista de uma hora para outra. É trabalho do tempo, de experiências vivenciadas.
Em certas pessoas, a fé parece de algum modo inata, sinal evidente de anterior progresso. Em outras pessoas, ao contrário, elas dificilmente penetram, estão com a educação por fazer.
Inspiração Divina, a fé desperta todos os instintos nobres que encaminham o homem para o bem. É a base da Regeneração.
Fé sincera: empolgante, contagiosa, comunicativa.
Fé aparente: é indiferente, apenas usa de palavras sonoras que deixam frio quem as escuta.
Fé inabalável só o é a que pode encarar frente a frente a razão, em todas as épocas da humanidade.
Em Mateus (Evangelista Mateus) Cap. 17, versículos 14-20, Marcos Cap.9 v.v.14-29, Lucas Cap. 9, v.v. 37-93.
Um certo pai procura Jesus, pedindo para curar seu filho obsidiado, já que os discípulos não conseguiram.
Jesus cura o enfermo.
Os discípulos perguntaram: porque não pudemos curá-lo, Jesus respondeu: - por causa da vossa incredulidade.
Se tivésseis a fé do tamanho de um grão de mostarda, diríeis a esta montanha:transporta-te daí para ali e ela se transportaria, e nada seria impossível...
"Tudo é possível àquele que crê" o pai do menino do relato acima exclama "Creio, Senhor! ajuda a minha incredulidade!
Ä O Homem e o Sentimento Religioso:
O sentimento religioso, nasce com o indivíduo. Existiu em todos os povos, se bem que sob formas diferentes.
Podemos dizer que nunca existiram povos ateus, pois este sentimento é inato no ser humano.
Ora, por medos decorrentes das forças desorganizadas das eras primeiras da vida. Dessas forças, surgiram as diferentes formas da apaziguar a fúria dos seus responsáveis.
Mediantes cultos que se transformariam em Religiões com as suas variadas cerimonias, cada vez mais complexas e sofisticadas...
Nas raças bárbaras proliferaram as idéias terroristas de um Deus, cuja cólera destruidoras se abrandaria à custa de sacrifício humanos.
Hoje, mais facilmente entendemos que "a adoração verdadeira é do coração".
E posto que Deus é Amor, não há como adorá-lo senão: amando-nos uns aos outros", pois como sabiamente nos ensina João o apóstolo Cap.4:v.v. 20):
- Se o homem não ama a seu irmão, que lhe está próximo, como pode amar a Deus, a quem não vê?
Ä Amor a Deus, Adoração:
O conhecimento da verdade sobre Deus, sobre o mundo e a vida é o que há de mais essencial, de mais necessário, porque é ele que nos sustenta, nos inspira e nos dirige, mesmo à nossa revelia.
"(...) Deus é o Espírito de Sabedoria, de Amor e de Vida, o poder infinito que governa o mundo (...)
Só gradualmente vamos entendendo Deus na sua essência, na medida que desenvolvemos as nossas capacidades perceptivas.
Deus é o princípio, é o absoluto, o infinito, o eterno. Deus é conceito e matéria, principio e forma, causa e efeito...
O homem que nega a Deus encontra-se, transitoriamente, envolvido pelo manto da ignorância.
Da paternidade de Deus decorre a fraternidade humana.
Espíritos mais evoluídos adoram Deus em Espírito.
Os involuídos, necessitam de uma imagem material, não é uma mentira consciente. É uma tradução da linguagem espiritual, que lhe é incompreensível, em uma linguagem concreta, a ele acessível.
assim ele pode ver e tocar as imagens de Deus.
A evolução leva cada vez mais a sentir Deus, não apenas transcendente, mas também imanente.
O indivíduo espiritualizado acabará por sentir a presença Dele não somente em si, mas em torno de si.
Então se descobrirá que Deus está em toda parte, que o seu templo é o universo, seu altar pode ser o coração do homem.
Ä Vida Contemplativa:
Nenhum mérito trás a vida contemplativa. Portanto, se é certo que não fazem o mal, também o é que não fazem o bem, são inúteis.
Demais, não fazer o bem já é um mal. Há momentos na vida que se faz necessário a prática da meditação.
São momentos breves, dentro do cotidiano da nossa existência. Deus quer que o homem pense nele mas não quer que só nele pense, pois lhe impôs deveres a cumprir na terra

Texto - Lei de Igualdade

LEI DE IGUALDADE
IGUALDADE: é o ESTADO DO QUE É IGUAL; é a SEMELHANÇA DE CARACTERES OU DE COMPONENTES.
a)  igualdade perante a lei e justiça REFERE-SE A IGUALDADE DE PROTEÇÃO E DE CASTIGO, PARA A GARANTIA DE DIREITOS OU A IMPOSIÇÃO DE NORMAS COERCITIVAS,  QUE OBRIGAM.
b)  igualdade perante a Moral DIZ RESPEITO À RELAÇÃO ENTRE OS INDIVÍDUOS, RELAÇÃO PELA QUAL TODOS SÃO PORTADORES DE DIREITOS FUNDAMENTAIS (NATURAIS), NASCIDOS DA HUMANIDADE, DEFININDO O QUE É DIGNO PARA A PESSOA HUMANA.

IGUALDADE NATURAL: (da Natureza, obra de Deus). PERANTE DEUS, TODOS OS HOMENS SÃO IGUAIS, POIS AS LEIS DIVINAS ABRANGEM A TOTALIDADE DAS COISAS, UMA VEZ QUE “O SOL NASCEU PARA TODOS”. ASSIM, o rico e o pobre; o sábio e o iletrado; o preto e o branco; todos estão sujeitos, por Leis Naturais, às dores e à morte física. NÃO HÁ SUPERIORIDADE NATURAL PARA NINGUÉM.

IGUALDADE TEMPORAL: (do Estado, do homem). “TODOS SÃO IGUAIS PERANTE A LEI, SEM DISTINÇÃO DE QUALQUER NATUREZA...” (é o que assegura a nossa Constituição no artigo 5.º “caput”; repete mandamento da “Declaração Universal dos Direitos do Homem”, de 1948). SÃO ASSEGURADOS A TODOS (BRASILEIROS E ESTRANGEIROS RESIDENTES NO PAÍS A INVIOLABILIDADE DOS DIREITOS À VIDA, À LIBERDADE, À SEGURANÇA E À PROPRIEDADE.

DESIGUALDADE DAS APTIDÕES: DEUS CRIOU OS ESPÍRITOS IGUAIS, MAS, COMO CADA UM VIVEU MAIS OU VIVEU MENOS, E REALIZOU MAIOR OU MENOR QUANTIDADE DE OBRAS, HÁ OS DESNÍVEIS NECESSÁRIOS, PARA QUE ELES, JUNTOS, SE COMPLETEM: UNS, FAZENDO MAIS, AUXILIANDO, ENSINANDO; OUTROS, NECESSITANDO, RECEBENDO, APRENDENDO. “Assim, a diversidade das aptidões do homem não se relaciona  com a natureza íntima de sua criação, mas com o grau de aperfeiçoamento a que ele tenha chegado como Espírito”. Pela necessidade, os homens se unem.

DESIGUALDADES SOCIAIS: AS DESIGUALDADES SOCIAIS NÃO DECORREM DE LEIS NATURAIS (LEIS DA NATUREZA), MAS DAS LEIS DOS HOMENS, COM SEUS COSTUMES EGOÍSTICOS. Para a Lei Divina, não existe “sangue nobre” ou “sangue azul”, nem “sangue pobre” ou “sangue de plebeu”; não há “senhores” (fidalgos) e vassalos ou escravos. SÓ O ESPÍRITO É MAIS PURO OU MENOS PURO, EM RAZÃO DO SEU PROGRESSO, EM RAZÃO DO SEU ESFORÇO. A divisão pela escola, pela tradição, pela vestimenta, pela posição social, é obra do homem, em decorrência do seu atraso moral.  Nem sempre o analfabeto está em desnível com o portador de títulos das letras, pois o que conta são os títulos morais.

DESIGUALDADE DAS RIQUEZAS: ANTES DE SE FALAR DE RICOS, É PRECISO SABER A ORIGEM DA RIQUEZA E COMO ESTÁ SENDO ELA EMPREGADA, PORQUE “Não é possível a igualdade de riqueza”, pois seria pensar na igualdade material, apenas. E se ela vem de crimes e misérias alheias? “DEUS EXPERIMENTA O POBRE PELA RESIGNAÇÃO E O RICO PELO USO QUE FAZ DE SEUS BENS”.

IGUALDADE DO HOMEM E DA MULHER: PERANTE A LEI DIVINA, O ESPÍRITO SÓ SE DIFERENCIA PELO SEU GRAU DE EVOLUÇÃO, NÃO PELO CORPO, QUE É ABRIGO PASSAGEIRO.

IGUALDADE NO TÚMULO: O MÁRMORE E O BRONZE NÃO ELEVAM O CADÁVER À CONDIÇÃO SUPERIOR DAQUELE QUE ÀS VEZES, SEQUER FOI ENTERRADO, MAS QUE DESENCARNOU POR CAUSA MORALMENTE NOBRE.
(Apostila Curso Básico de Educação Mediúnica - Ano I - Centro Espírita Ismael)

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O QUE MAIS SOFREMOS
O que mais sofremos no mundo –
Não é a dificuldade. É o desânimo em superá-la.
Não é a provação. É o desespero diante do sofrimento.
Não é a doença. É o pavor de recebê-la.
Não é o parente infeliz. É a mágoa de tê-lo na equipe familiar.
Não é o fracasso. É a teimosia de não reconhecer os próprios erros.
Não é a ingratidão. É a incapacidade de amar sem egoísmo.
Não é a própria pequenez. É a revolta contra a superioridade dos outros.
Não é a injúria. É o orgulho ferido.
Não é a tentação. É a volúpia de experimentar-lhe os alvitres.
Não é a velhice do corpo. É a paixão pelas aparências.
Como é fácil de perceber, na solução de qualquer problema, o pior problema é a carga de aflições que criamos, desenvolvemos e sustentamos contra nós.
(Espírito: ALBINO TEIXEIRA - Médium: Francisco Cândido Xavier - Livro: "Passos da Vida" - EDIÇÃO IDE)
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