14 de julho de 2011

“O SERMÃO DAS BEATITUDES”



“O SERMÃO DAS BEATITUDES”

Era mês de Sivã, (período correspondente aos meses de Maio a Junho em nosso calendário), A noite já caminhava para seu findar, as estrelas já se despediam do firmamento, a alvorada já principiava seu despertar, a noite houvera sido fria, porem aconchegante, o vento sussurrava suavemente próximo aos ouvidos daquelas pobres criaturas que ali se encontravam e que a cada instante mais e mais pessoas ali chegavam. Essa noite afável e suavemente harmoniosa havia sido adornada com o uivo dos coiotes que enamoravam-se da lua, compondo assim um singelo cântico de tranqüilidade.
Miseráveis em sua mais profunda limitação e condição ansiavam ser curados pelo nazareno, famílias das mais distantes localidades haviam se instalado nas proximidades daquele monte, alguns construíam pequenas tendas e tabernáculos para proteger-lhes da fria noite, outros ainda em situações mais infelizes dormiam ao relento, abrigados pelas estrelas que pareciam bailar no céu e fita-los no firmamento, era um lindo instante na região da Galiléia e todas as pessoas que ali se instalavam carregavam em seu intimo o anseio da renovação.
Imensa caravana de desprovidos e necessitados havia se direcionado ao local onde Jesus se encontrava, a fama deste homem percorria por toda a Canaã, ouvia-se dizer que ele tinha o poder de curar as enfermidades, dissipar as moléstias, espantar espíritos impuros, restituir a visão de cegos, reestruturar a condição física de aleijados para que voltassem a andar, diziam que ele não julgava ou condenada, apenas ensinava a amar.
A lua houvera velado o sono de todos e clareado a noite, para que o medo do indescritível não se consolidasse nos corações aflitos dos que ali se encontravam e o crepúsculo não despertasse no intimo de cada um o temor pelas mais temíveis criaturas na incerteza do porvir.
Essa bela lua zelava qual delicada mãe o sono dos justos e dos ímpios, pois todos necessitam serem cuidados e protegidos pelo seu lindo sorriso de prata. Adornando assim de forma terna e suave o anteceder do dia.
O alvorecer trazia consigo a alegria e a felicidade de um novo recomeço, a paisagem que circundava o singelo monte, era notada apenas pela silhuetas das arvores, sicômoros, acácias e cedros que cresciam em abundancia pelo entorno dessa região, apresentavam-se ainda como simples contornos, encobertos pela sombra da noite. Oliveiras que cresciam com opulência não podiam ainda ser percebidas em sua grandiosidade, devido a escassez de luz.
O sol vinha despontando de forma cadenciada e vagarosa, à medida que ia surgindo, as sombras aparentavam correr de seu contato, como se ansiassem fugir da luz, mas em vão, pois o astro rei então pôs-se em evidencia no firmamento, enfeitando o  céu que encontrava-se límpido e com um azulado nunca antes visto. As nuvens haviam sido levadas para longe, onde não pudessem interferir nesse momento sublime, sendo apenas meras expectadoras nesse lindo espetáculo matinal.
Após passar a noite em preces e orações, um singelo homem caminha calmamente por entre a multidão que ali se encontrava. À medida que o sol abrilhantava no firmamento, esse homem humilde, podia ser realmente notado com sua beleza angélica e superior.
Cabelos longos que esvoaçavam com as caricias do vento, olhos cor de mel, vivos e com um poder de adentrar no intimo dos homens e descobrir seus mais ocultos segredos e anseios, lábios belos, que quando abertos, ofertavam uma sinfonia angelical e suntuosa, exortava orientações maravilhosas e sublimes. Sua barba bem cuidada e modelada, adornava-lhe essa face de traços finos e belos, um homem realmente lindo em seu exterior e maravilhosamente sublime em sua essência. Sua presença podia ser notada mesmo por aqueles que possuíssem limitações visuais, era impossível não se emocionar diante de tamanha energia de amor, seria ele a excelsa manifestação do Divino em nosso mundo tão padecente de socorro.
Este homem que era identificado pelos que o seguiam como o filho do Homem, o Cristo de Deus, o Redentor, o Messias enviado de Jerusalém, vindo de Belém (tradução Casa do Pão), nascido em uma manjedoura, consolidando ser o alimento do espirito e do entendimento, o manjar dos Céus para nutrir a existência. Um homem de soberana humildade, amado por uns, odiado por outros, mas nunca retribuiu o mal com o mal, sempre disposto a ouvir e fazer pensar.
A natureza ansiava compactuar desse momento e nos ofertava com total delicadeza o abrolhar de lindas flores de jasmins, lírios delicados e roseirais que percorriam a verdejante planície deixando suas lindas rosas perfumarem esse ambiente, os cantos dos pássaros convidava-nos para o despertar, revoadas de rouxinóis entoavam seus cânticos de louvor a esse lindo amanhecer e embalava os pensamentos de todos que ali se encontravam e que eram abraçados pelo calor singelo dos raios de sol, um momento mágico e único para os corações padecentes de afeto e atenção.
Era chegado o momento, o Cristo então continua seu caminhar calmo e sereno por entre as pessoas é cumprimentado por senhoras, crianças lhe abrem lindos sorrisos cândidos e ele lhes retribui o afeto com ternura e afagos nas pequeninas cabeças, enroscando-lhes as madeixas com os dedos singelos, como forma de externar seu apreço.
Olha ao redor, encanta-se com a multidão que ali se encontra e resolve ascender ao monte, subindo calmamente para que assim pudesse ver a todos. Pessoas da região de Judéia, Peréia, Cesárea de Felipo, Antioquia, Gardena, Cafarnaum, de toda a região de Canaã amontoavam-se para presenciarem os ensinos do doce rabi.
Estando envolto pelas pessoas, ascende ao monte Carnei Hitin (Chifre de pequeno animal, semelhante a um bode) e buscando um pequeno platô, assenta-se, os apóstolos que o acompanhavam permeiam-lhe para melhor absorver o momento, mais abaixo encontravam-se os setenta discípulos e um pouco abaixo estava a multidão, sequiosa pelo momento áureo de sua explanação, ansiando serem curadas em corpo e alma pelo enviado celeste.
O sol brilha com mais intensidade, as nuvens parecem se dissipar totalmente, para que a luz da manha possa aquecer a todos os corações que ali se encontravam. A natureza oferta as flores abrolhando com suas lindas cores e suave fragrância e o vento suavemente transporta o perfume e aroma altivo em todas as direções.
As planícies agora em evidencia e descobertas pelas sombras da noite, parecem estar em êxtase com o momento, pois a grama que enfeitava a terra assemelhava-se a lindo tapete verde e perfumado, sendo ainda adornado por pequenas margaridas que aproveitavam o ensejo para bailarem embaladas pela doce e suave brisa. Os lírios que cresciam em sua mais nobre grandeza enfeitavam essa região com lindo espetáculo de leveza e suavidade, assemelhando-se a pequenos anjos que se uniam em homenagem ao Criador.
Borboletas das mais variadas cores e tamanhos esvoaçam pelo ar, ofertando a cada uma daquelas pessoas o sublime espetáculo da transformação, observando tamanha beleza e delicada estrutura, não poderiam afirmar que esses lindos seres multicoloridos eram as infelizes lagartas de outrora que devoravam as folhas por onde passavam, nesse instante consolidava-se no homem a certeza da renovação e do crescimento, a perseverança em manter-se no caminho do progresso e da evolução, pois o anseio em poder ir além, torna a lagarta repulsiva de ontem na formosa borboleta de hoje.
Diante de magistral espetáculo da mãe natureza, o Cristo assentando-se em um local plano inicia sua exposição e abrindo a boca os orientava dizendo:
  • Bem-aventurados os pobres pelo espírito, porque deles é o reino dos céus; as doces palavras do mestre parecem volitar pela atmosfera desse lindo recanto e encontram morada no coração de Dalila (significado: Delicada) de Antioquia, essa pobre mulher viúva, cujo marido houvera perdido todos os bens, vindo a morrer enfermiço por tanta imprudência e vícios de jogo e bebida, essa mãe zelosa de seis filhos, que miserável e pobre, privada de todos os bens materiais, faltando-lhe inclusive o essencial para a subsistência, pedia pelas crianças, alimentavam-se do que os outros jogavam fora, essa amorosa mãe ficava dias sem comer apenas para que os filhos não passassem fome. Trabalhava coletando estrume, limpando casas, nenhum serviço lhe parece ruim desde que não tivesse que perder a integridade de mulher e o caráter de pessoa. Pobre aos olhos de muitos, mas extremamente rica aos olhos de seus filhos que tanto lhe amam.
Sois Bem aventurados quando os contratempos da existência não corroborarem para seu desamor, mesmo padecendo de grande limitação para as necessidades básicas, ainda assim encontras forças para servir por ternura e com dedicação.
O Cristo encontrava-se assentado e André ansiando ouvir-lhe melhor aproxima-se mais ainda do mestre, uma suave brisa percorre por seu entorno e toca delicadamente em pequenas e delicadas flores de dentes de leão, fazendo-as vergarem e ao regressar a posição normal, deixam que suas pequeninas sementes se soltem de sua haste e passem a plainar por sobre o mar da Galileia, vindo a descansar suavemente sobre a grama.
  • Bem-aventurados os que choram, porque eles serão consolados; essas palavras proferidas pela boca amorável do doce mestre, esvoaçam pelo ar, assemelhando-se a pequenas sementes em busca de solo fértil para assim germinarem e encontram no coração da jovem Sebna (significado: Ternura) o terreno profícuo para abrolhar. Essa jovem e bela rapariga encontrava-se tão chorosa pela perda recente do noivo, um jovem honesto e bondoso, humilde pescador que saiu para trabalhar e não mais voltou, fora pego pelos soldados romanos e assassinado. Essa jovem moçoila chorava copiosamente, sentindo-se desconsolada, perdida em seus pensamentos, havia feito planos, o casamento seria em alguns dias, pois se encontrava em situação delicada, esses jovens haviam compartilhado as núpcias antes do matrimônio e com isso algo diferente ocorrera em seu corpo, quando então passando as mãos na barriga e lembrando da delicadeza de seu amado, sente aquele pequeno fruto do amor e como se pudesse sentir a presença do jovem companheiro, percebe que a gravidez precoce era o resultado desse afeto sublime e que apesar de não mais ter seu noivo precioso ao lado, poderá sempre lembrar dele ao embalar o filho que esta gestante.
Sois Bem aventurados, quando chorardes pelo momento de transformar-se, compreendendo sua real importância e lembrando que o solo ao ser lavrado pelo arado, torna-se berço sublime da semente.
O sol brilha com tamanha intensidade, alegrando o intimo de cada um e transformando as lagrimas que vertiam pelas faces aflitas, em lindas estrelas de esperança.
  • Bem-aventurados os mansos, porque eles herdarão a terra; ao pronunciar essa sublime exortação, o mestre percebe a presença de simpático velhinho de nome Jair (significado: ele ilumina), velho comerciante, estava nessa época com setenta anos de idade, homem de paciência invejável, ponderado e sóbrio em suas atitudes, sempre convidado a participar de todo o tipo de conversações e sempre agindo com sabedoria, nunca sentiu-se ofendido ou agredido, mesmo quando as pessoas agindo de má fé, tencionam a lesa-lo. Certa vez após insistência de um jovem vendedor, contraiu uma despesa grandiosa na aquisição de tecidos, efetuando o pagamento antecipadamente de grande soma de dinheiro e nunca vindo a receber a mercadoria, e sempre que algum companheiro lembrava-o do fato, ele apenas dizia haver ter feito um investimento para a tranqüilidade.
Sois bem aventurados quando mesmo que as pessoas tencionem a enganar-lhes e ludibriar-lhes, continue sempre agindo com sobriedade e em comunhão com a consciência.
Qual tamanho júbilo era poder participar de tão grandiosa explanação, o espirito carente de nutrientes, sentia ter encontrado ali o repasto da sobriedade.
  • Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque eles serão fartos; com essa afirmativa sublime o mestre redentor parece adentrar no íntimo de jovem Seal (significado: Súplica), este rapaz havia perdido o emprego, fora acusado de roubo por um de seus colegas de trabalho na alfaiataria que trabalhava, sendo ofendido pelo proprietário que não lhe deu oportunidade de defesa, foi maculado pelos demais empregados e jogado na sarjeta como reles ladrão. Sentia-se injustiçado e perseguido, não entendia o que realmente acarretara essas atitudes e essas agressões. Mas tocado pelas palavras sabias do mestre, busca elevar os pensamentos aos céus rogando esse entendimento e compreensão, sente seu coração expandir e os raios do sol a tocar-lhe a face, mostra a certeza de um novo começo e olhando ao redor nota o convite áureo da renovação.
Sois bem aventurados, mesmo quando ninguém confiar em ti e ainda assim agir de forma justa e honesta, pois melhor que desgastar-se para comprovar a mentira e firmar-se na verdade libertadora.
O vento avivava as folhas verdes das figueiras, como a mãe zelosa embalando seus pequenos filhos, transformando a atmosfera do local em algo altivo.
  • Bem-aventurados os misericordiosos, porque eles alcançarão misericórdia; Quando o mestre Jesus exalta a grandiosidade de ser misericordioso, os olhos de um homem belo e de corpo atlético se tornam marejados, seu nome é Quintus (significado: o quinto filho), soldado romano que havia desertado das linhas de batalha do exercito de Tito, pois ansiava servir a sua pátria, entretanto, após ingressar em uma das infantarias e participado de algumas incursões em determinadas aldeias e vilarejos, viu que os seus companheiros de legião assemelhavam-se mais a bárbaros violentos e sanguinários, do que homens bem treinados e motivados para manter a ordem e a integridade. Esse homem bondoso era incapaz de agredir alguém em condição inferior de força ou humilhar qualquer um que fosse e essas situações feriam-lhe mais que o corte da mais afiada espada, resolvendo assim debandar das tropas a participar de tamanha atrocidade.
Sois bem aventurados quando mesmo em situação superior, ainda assim coloca-se em condição de servo humilde e integro, entendendo que tudo que recebes é para utilização em prol do próximo, consolidando-te verdadeiramente servidor sincero.
À medida que o tempo passava calmamente, caravanas diversas chegavam para junto das pessoas que ali se encontravam, aumentando mais a cada instante o volume de assistidos e necessitados.
  • Bem-aventurados os limpos de coração, porque eles verão a Deus; qual sublime convite a redenção, com essas palavras vivas permeando por entre a multidão, uma singela criança, ouve atenta essa máxima do Cristo de Deus, seus olhos cintilam diante de tamanha grandeza. Essa pequena criaturinha que a pouco houvera sentido os dedos suaves do mestre a tocar-lhe os cabelos e elevar-lhe a alma, nem imaginaria o quanto sua vida se transformaria a partir deste momento. Contava nesta data com cinco anos, e seria novamente afagada pelo mestre quando o mesmo viesse a dizer: - deixai vir a mim as criancinhas e não as impeçais, seria então aludida a pureza do coração. Não imaginava ainda que aos oito anos seria adotado por João e por Maria mãe de Jesus, não imaginaria que seu nome seria lembrado pelos homens como sendo o trigo do Cristo, seu nome Inácio, da cidade de Antioquia.
Sois bem aventurados, quando de seu coração espargir a pureza da serventia abnegada e conseguir atender as rogativas de seu próximo, esquecendo-te de tuas necessidades e limitações.
Sobre o tronco protegido de formosa amoreira, um casal de pombos, parecia atenta as palavras do mestre, enquanto cuidavam delicadamente de seus filhotes ainda em formação no interior de meia dúzia de ovos.
  • Bem-aventurados os pacificadores, porque eles serão chamados filhos de Deus; Belas palavras essas proferidas pelo meigo nazareno, e tocam no fundo da alma do velho Salém (significado: Paz), homem benevolente e afável, sempre vendo o lado bom das coisas, sempre buscando apaziguar qualquer contenda. Tinha uma filosofia de vida de nunca se colocar em evidencia e nem tão pouco compactuar para a intemperança das pessoas. Sua palavra de ordem era o amor. Um homem de setenta e cinco anos, mas que aparentava ser mais moço, pois sua jovialidade cativante inebriava a todos que dele se aproximassem, era impossível manter-se nervoso ao seu lado, com um sorriso sincero e palavras de sabedoria de vida, conseguia sempre ser o amigo da temperança e afabilidade.
Sois bem aventurados quando de teu coração abrolhar a flor da concórdia e do equilíbrio, tornando-te então o semeador da fraternidade.
Ainda envolvidos pelo cântico sublime dos rouxinóis que acompanhavam cada palavra expelida pelo amorável mestre, as pessoas sentiam-se enaltecidas pela oportunidade da renovação da esperança.
  • Bem-aventurados os que sofrem perseguição por causa da justiça, porque deles é o reino dos céus; com essas palavras, Jesus olha para cada um dos seus setenta discípulos, como se os alertasse sobre as aflições que estariam a espreita-los, orienta-os a seguirem com esperança e resignação, pois seriam eles os escolhidos para preparar a terra na lavoura da redenção. Como posteriormente o próprio mestre afirmaria para cada um desses homens, ao envia-los feito ovelhas para os lobos, sabia que o caminho da cristificação será sempre acompanhado pela platéia que anseia remover a todos do anseio de seguir os passos para a sublimação.
  • Bem-aventurados sois vós, quando vos injuriarem e perseguirem e, mentindo, disserem todo o mal contra vós por minha causa; neste instante o mestre, direciona seu olhar amigo e fraterno para cada um dos doze homens que ali se encontravam e ele carinhosamente os havia escolhidos para serem os perpetuadores da boa nova. Esse convite, mais que um simples alerta, pois expressava a maior dádiva divina, que seria a de tornarem-se realmente a exemplificação do Evangelho do Amor.
  • Alegrai-vos e exultai, porque é grande o vosso galardão nos céus; porque assim perseguiram aos profetas que foram antes de vós.
Assim o mestre eleva seu olhar aos céus e como agradecendo pelo ensejo destas orientações, emana seu amor por toda a atmosfera que o circundava, atrás do monte de Carnei Hitin, encontrava-se o mar da Galiléia, como que paralisado no tempo, suas águas inertes, servindo de espelho para que a luz do sol pudesse resplandecer com maior intensidade e assim expandir toda essa energia salutar em prol da humanidade.
O sermão houvera sido feito, as pessoas haviam sidos alimentadas pelo maná angelical, todos os seres foram agraciados com as sublimes palavras do mestre, ouviam-se suspiros aliviados, sorrisos sinceros e muito afeto no ar.
Era o inicio da jornada dos homens rumo ao progresso, o convite áureo do Cristo para a elevação, o roteiro para a angelitude. O sermão da Beatitude segue uma seqüência exata de aptidões que se deve adquirir para galgar novo degrau na escada da sublimação.
Texto ditado pelo espírito Antônio Carlos Gonzaga, psicografia de Alessandro Micussi

BEM AVENTURANÇAS

BEM AVENTURANÇAS

As Bem Aventuranças que são as instruções ofertadas pelo doce Mestre Nazareno e muito nos elevam em busca da sublimação, fulguram ao horizonte os passos a galgar pelo campo do entendimento e tornando-nos homens novos e redivivos pela Cristificação.
Sejais mansos e pacíficos, para perpetuar por toda a existência a candura do ser excelso na plenitude da serventia.
Sejais humildes e misericordiosos, para consolidar em todos os pólos a verdadeira caridade e propagar a união fraterna universal.
Mesmo que chores pelas provações da existência e sofras as perseguições dos desafetos pelo campo do refazimento, deveis perseverar com resignação e em conformidade aos ensinos contidos no evangelho de amor.
Mesmo que vossos atos e vossas palavras não sejam aceitos pelos que cingem próximos a ti e acarretem embates conflitantes da interpretação, ponde a perseverar na exemplificação do apostolado da luz.
Auxilie a todos que se encontrem em desarmonia e acolha aos viajores peregrinos que ainda vagueiam pela senda da desatenção, inserindo em cada coração aflito a semente da fraternidade.
Sejais o sal que conserva a moral do evangelho da redenção e transmite o sabor da evolução do espirito.
Sejais a luz que guia os irmãos pródigos e desgarrados para a superação das vicissitudes e para o engrandecimento do espírito através da esperança reconfortante no amparo perene do Criador.
 (Livro Manancial da Sobriedade, pelo espírito Antônio Carlos Gonzaga, psicografia de Alessandro Micussi)

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O QUE MAIS SOFREMOS
O que mais sofremos no mundo –
Não é a dificuldade. É o desânimo em superá-la.
Não é a provação. É o desespero diante do sofrimento.
Não é a doença. É o pavor de recebê-la.
Não é o parente infeliz. É a mágoa de tê-lo na equipe familiar.
Não é o fracasso. É a teimosia de não reconhecer os próprios erros.
Não é a ingratidão. É a incapacidade de amar sem egoísmo.
Não é a própria pequenez. É a revolta contra a superioridade dos outros.
Não é a injúria. É o orgulho ferido.
Não é a tentação. É a volúpia de experimentar-lhe os alvitres.
Não é a velhice do corpo. É a paixão pelas aparências.
Como é fácil de perceber, na solução de qualquer problema, o pior problema é a carga de aflições que criamos, desenvolvemos e sustentamos contra nós.
(Espírito: ALBINO TEIXEIRA - Médium: Francisco Cândido Xavier - Livro: "Passos da Vida" - EDIÇÃO IDE)
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