11 de dezembro de 2011

Estudo - Lei de Liberdade


LEI DE LIBERDADE

LIBERDADE: senso comum — FACULDADE DE CADA UM AGIR OU DECIDIR SEGUNDO A SUA PRÓPRIA DETERMINAÇÃO, SEM SUBMETER-SE À VONTADE ALHEIA.

LIBERDADE, PENSAMENTO E AÇÃO: ENTRE A VONTADE E O PENSAMENTO DEVE-SE COLOCAR A LIBERDADE DE PENSAR, E ENTRE O PENSAMENTO E A AÇÃO, COLOCA-SE A LIBERDADE DE AGIR.

LIBERDADE NA LEI DOS HOMENS: A LEI MAIOR (CONSTITUIÇÃO DE UM PAÍS) GARANTE A LIBERDADE DE ASSOCIAÇÃO, COMÉRCIO, PENSAMENTO, REUNIÃO, INDUSTRIAL, POLÍTICA, PROFISSIONAL, LOCOMOÇÃO (IR, VIR OU FICAR) ETC.

LIBERDADE SEM LIMITES: NÃO HÁ LIMITAÇÕES À LIBERDADE DE PENSAMENTO, ENQUANTO NÃO EXTERIORIZADO. TODO INDIVÍDUO É LIVRE PARA PENSAR O QUE QUISER, POIS GOZA DA LIBERDADE SEM LIMITES, NESSE CAMPO. SÓ RESPONDE PERANTE DEUS.

LIBERDADE NATURAL: como emanação da vontade de Deus, o homem goza de Liberdade Natural, mas não de Liberdade Absoluta, isso porque necessita do semelhante. Dizem os Espíritos: “DESDE QUE HAJA DOIS HOMENS JUNTOS, HÁ DIREITOS A RESPEITAR E NÃO TERÃO ELES, PORTANTO, LIBERDADE ABSOLUTA. (Q. 826). Quando alguém se diz “liberal”, com ares de bondade, mas age despoticamente, na família ou nas ocupações da vida, é que o egoísmo e o orgulho ainda lhe são companheiros inseparáveis.

LIBERDADE E ESCRAVIDÃO: SENDO A ESCRAVIDÃO UM MAL, POIS SE TRATA DE UM ABUSO DA FORÇA, QUE CONTRARIA A LEI DE DEUS (LEI NATURAL DE LIBERDADE), DESAPARECERÁ COM O PROGRESSO MORAL DO HOMEM. Mesmo quando, pela desigualdade das aptidões, uns se colocam na dependência de outros, ISSO DEVERÁ SERVIR PARA ELEVAÇÃO, PARA APRENDIZADO, PARA QUE O QUE SABE MAIS AUXILIE O QUE SABE MENOS. ASSIM, NÃO SENDO O HOMEM TRATADO COMO COISA, COMO MERCADORIA, COMO MÁQUINA, MAS COMO SER DOTADO DE ESPÍRITO. TODOS PROGRIDEM, E NÃO HAVERÁ DEGRADAÇÃO MORAL OU FÍSICA.

LIBERDADE DE CONSCIÊNCIA: de acordo com O Livro dos Espíritos (Q. 835), “A CONSCIÊNCIA É UM PENSAMENTO ÍNTIMO, QUE PERTENCE AO HOMEM COMO TODOS OS PENSAMENTOS”. Assim, os homens (e os Estados) não têm o direito de se oporem à liberdade de consciência ou de lhe imporem diretrizes, pois SÓ A DEUS COMPETE JULGAR A CONSCIÊNCIA DOS HOMENS. Esclarecem os Espíritos (Q. 837): “A LIBERDADE DE CONSCIÊNCIA É UMA DAS CARACTERÍSTICAS DA VERDADEIRA CIVILIZAÇÃO E DO PROGRESSO”.

LIVRE-ARBÍTRIO: é o mesmo que liberdade de pensar e liberdade de agir. SEM O LIVRE-ARBÍTRIO O HOMEM SERIA UM ROBÔ, SIMPLES MÁQUINA, GUIADO À DISTÂNCIA. Tenho o meu livre-arbítrio, concedido por Deus, e que me permite, interiormente, escolher a forma dos meus pensamentos, das minhas palavras e dos meus atos. PELO LIVRE-ARBÍTRIO, SOU FISCAL DE MIM MESMO, POLICIO AS MINHAS AÇÕES, TENDO COMO BARREIRAS APENAS OS FREIOS MORAIS, QUE, SE BEM REGULADOS POR MIM, ME PERMITEM O CHAMADO AUTO-CONTROLE, MESMO QUANDO TENTADO A FAZER ALGO QUE NÃO DEVO. Pelo livre-arbítrio, o homem é senhor de sua vontade, respondendo pelos seus atos, nesta e noutras vidas, pelo princípio da ação e reação, de causa e efeito, decorrente de Leis da Natureza (de Deus).

LIVRE-ARBÍTRIO, FATALIDADE E AÇÕES HUMANAS: FATALIDADE NÃO EXISTE; É O ESPÍRITO, AO ENCARNAR-SE, QUE ESCOLHE SUA PROVAÇÃO. O FUTURO NÃO É DADO A CONHECER AO HOMEM, PARA QUE NÃO NEGLIGENCIE O PRESENTE. OS ATOS QUE PRATICA, BONS OU MAUS, SÃO REFLEXOS DE SUA EVOLUÇÃO MORAL E ESPIRITUAL. TUDO ESTÁ NELE. 


PARÁBOLA DOS TALENTOS

PARÁBOLA: alegoria ou narração alegórica; exposição de um pensamento sob forma figurada; seqüência metafórica, com uma coisa representando a idéia para se chegar a outra; conjunto de elementos comparativos que fazem alcançar outras realidades de ordem superior; linguagem comparativa, da qual deve-se deduzir uma verdade moral. JESUS CRISTO, de acordo com os registros de seus discípulos, nos Evangelhos, falava por PARÁBOLAS.

TALENTO: segundo os filólogos e dicionaristas, talento, originalmente, era uma espécie de peso em forma de moeda, usado pela antigüidade greco-romana; valia seis mil dracmas. Havia o talento de ouro, que valia mais, e o talento de prata. Em razão do valor material, e sendo os homens comparados pelo metal mais precioso, o talento passou a ser aplicado (como que quiséssemos dizer: “esse homem vale ouro”) querendo significar inteligência excepcional, intelectualidade brilhante, capacidade do homem para bem ordenar suas ações e palavras. Pessoa de talento é a que tem aptidão. (Jesus usou, na Parábola dos Talentos, uma linguagem alegórica, comparativa, tomando por base o elemento material — a moeda ou peso — para que os homens, muito apegados à matéria, melhor pudessem guardar a imagem figurativa, que, em verdade, trazia em si um ensinamento moral.   

A PARÁBOLA DOS TALENTOS: Jesus exemplifica o seguinte: um homem, que tinha três servos, precisando ausentar-se, entregou-lhes os bens: ao 1.º, entregou cinco talentos (moedas); ao 2.º, entregou dois talentos (moedas) e ao 3.º, entregou um talento (moeda); a cada um segundo sua capacidade. E o homem partiu. O 1.º servo, pelo trabalho, ganhou mais cinco talentos com os cinco que recebera, perfazendo dez talentos; o 2.º servo, também pelo esforço, empregou os dois talentos e ganhou mais dois, perfazendo quatro talentos; mas, o 3.º servo, que só recebera um talento, em vez de com ele trabalhar, cavou um buraco na terra e o enterrou, esperando devolvê-lo ao seu senhor, como que achando muito pouco, talvez.

A VOLTA DO SENHOR E A PRESTAÇÃO DE CONTAS DOS SERVOS: Chamados às contas, o 1.º servo entregou os cinco talentos deixados e mais os cinco que ganhara pelo bom emprego que fizera, e o senhor, reconhecendo seu trabalho, chamou-o de servo fiel das coisas pequenas, pelo que lhe confiou a intendência das coisas grandes; o 2.º servo, tendo entregue ao senhor os dois talentos deixados e mais os dois que com o trabalho ganhara, também foi reconhecido com servo bom e fiel nas coisas pequenas, pelo que recebeu a intendência das coisas grandes; e, o 3.º servo, que nada fez pelo bem que o seu senhor lhe confiou, procurou desculpar-se, alegando defeitos do dono do talento: “Senhor,, sei que és homem de rija condição; segas onde não semeaste, e recolhes onde não plantaste; e temendo me fui, e escondi o teu talento na terra; eis aqui tens o que é teu”. E o senhor o repreendeu, chamando-o de servo mau e preguiçoso, pois, sabendo “que sego onde não semeei, e que recolho onde não espalhei”, deveria ter feito bom emprego do talento. E mandou que esse único talento fosse dado ao que tinha dez talentos, dizendo: “a todo que tem, dar-se-lhe-á, e terá em abundância; e ao que não tem, tirar-se-lhe-á, e terá em abundância; e ao que não tem, tirar-se-lhe-á até o que parece que tem”. (O Evangelho Segundo o Espiritismo, Cap. XVI).

O ENSINAMENTO MORAL DESTA PARÁBOLA DE JESUS: o homem nada tem, mas é depositário ou administrador dos bens de Deus; por isso, deve fazer emprego meritório do que possui: evitar a avareza; trabalhar, ajudar, fazer o bem. Será cobrado pelo uso irregular do que lhe foi confiado: tem livre-arbítrio.

(Curso Básico de Educação Mediúnica – Ano I – Centro Espírita Ismael)

A TUA OFERTA - Livro Versos do Coração



O Cristo ao templo chega
E alguns apóstolos a lhe acompanhar
Olhava o local todo enfeitado
E varias flores a o adornar
Representava local sublime
Para todos virem orar
Cada homem que ali adentrava
Buscando se evidenciar
Era motivo de curiosidade
Para outros lhes admirar
Um homem de abastada posição
Com suas moedas a ofertar
Trajando vestimentas luxuosas
E para os lados sempre a olhar
Depositou mais de duzentas moedas
Para a sua riqueza demonstrar
Outro assim também procedeu
E buscando se valorizar
Ofertando mais de cem moedas
Mas sem nenhuma no coração tocar
Vieram outros de vários povos
Cada qual com frações a doar
Mas alguém chamou a atenção
E quem menos ansiava despontar,
Em silencio e sempre discreta
De forma tímida em seu caminhar
Na arca para a sua oferenda
Duas moedas é o que podia dar
Ironia e sarcasmo se nota
Pelos homens a lhe reparar
A oferta mais simples do dia
Da mulher com pouco a partilhar
O Cristo exalta a nobreza
De quem sabe abnegar
Que da o pouco que tem
Mas da por muito amar
Os homens então se retiram
Cada um com o seu pesar
Aprenderam valorosa lição
Sobre o que devem entregar
No gazofilacio do coração
Que tantos ofertam sem pensar
A viúva deu a exemplificação
Para a lição, o Cristo ensinar
Mais valem duas moedas de amor
Que duzentas só para ostentar

Pelo Espírito Antônio Carlos de Deus - Psicografia de Alessandro Micussi 

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O QUE MAIS SOFREMOS
O que mais sofremos no mundo –
Não é a dificuldade. É o desânimo em superá-la.
Não é a provação. É o desespero diante do sofrimento.
Não é a doença. É o pavor de recebê-la.
Não é o parente infeliz. É a mágoa de tê-lo na equipe familiar.
Não é o fracasso. É a teimosia de não reconhecer os próprios erros.
Não é a ingratidão. É a incapacidade de amar sem egoísmo.
Não é a própria pequenez. É a revolta contra a superioridade dos outros.
Não é a injúria. É o orgulho ferido.
Não é a tentação. É a volúpia de experimentar-lhe os alvitres.
Não é a velhice do corpo. É a paixão pelas aparências.
Como é fácil de perceber, na solução de qualquer problema, o pior problema é a carga de aflições que criamos, desenvolvemos e sustentamos contra nós.
(Espírito: ALBINO TEIXEIRA - Médium: Francisco Cândido Xavier - Livro: "Passos da Vida" - EDIÇÃO IDE)
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"A fé ilumina, o trabalho conquista, a regra aconselha, a afeição reconforta e o sofrimento reajusta; no entanto, para entender os Desígnios Divinos a nosso respeito, é imperioso renovar-nos em espírito, largando a hera do conformismo que se nos arraiga no íntimo, alentada pelo adubo do hábito, em repetidas experiências no plano material".

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