5 de dezembro de 2011

Texto - A Religião Espírita


A Religião Espírita

Jesus ensinou o “Amor Universal”. Para Deus, o que importa não é a forma de crer, mas o amor a Ele acima de tudo, e a prática do amor aos nossos irmãos em humanidade. “Fora da caridade não há salvação”, afirmou Kardec, baseando-se em que Deus é o mesmo para todos, e, segundo Jesus, “os meus discípulos serão conhecidos por muito se amarem”.
A Religião é a face augusta e soberana da Verdade, porém, na inquietação que lhes caracteriza a existência na Terra, os homens se dividiram em numerosas religiões, como se a fé pudesse ter fronteiras, semelhantes as das pátrias materiais, tantas vezes mergulhadas no egoísmo e na ambição de seus filhos. Daí o nascimento no mundo das lutas antifraternais e das dissensões religiosas de todos os tempos.
O homem tem se preocupado muito mais com a pretensa superioridade da sua religião do que com as transformações para melhor que ela poderia lhe proporcionar. A defesa da superioridade absoluta de sua fé, por entendê-la como a única verdadeira – e, por conseguinte, a melhor – tornou-se fator decisivo de desentendimentos e conflitos armados em nome de Deus.
A espiritualidade do homem, apesar de ter sido pregada e exemplificada ativamente por Jesus, permaneceu, ao longo dos séculos, muito restrita a especulações metafísicas, e limitada a um número muito pequeno de interessados ou “iluminados”. Todo o conteúdo ético do Evangelho foi modificado pelas práticas exteriores, pela ostentação e pela religiosidade formal, principalmente a partir do século III, quando o Cristianismo se tornou a religião oficial do Império Romano. 
Com a Doutrina Espírita:
“O Espírito voltou a ser conceituado e tido na sua legítima acepção, demonstrando, pela insofismável linguagem dos fatos, a realidade, em rigoroso apelo ao pensamento e à razão, no sentido de fazer ressurgir a ética religiosa do Cristianismo. Através desse renascimento cristão, opõe-se uma barreira ao materialismo e aponta-se ao que sofre o infinito horizonte do amanhã ditoso que espera após vencidas as dificuldades do momento, superadas as limitações, espírito que é, em marcha na direção da verdade.” (Joanna de Ângelis, em Estudos Espíritas)

O Espiritismo deve prevalecer por sua força de verdade, por seu saber, pelo conhecimento, que transferem certeza e não apenas crença.
O espírita é religioso porque entende a própria realidade espiritual e reconhece a Paternidade Divina pelo raciocínio, orando a Deus justamente por reconhecê-Lo como Pai e Criador.
A religião verdadeira nasce no coração daquele que, maduro para a vida espiritual, compreende toda a sua realidade de Espírito Imortal em jornada de ascensão.
A Doutrina Espírita é um conjunto de conhecimentos capaz de despertar no homem a religiosidade natural, que nasce do raciocínio, da maturidade do espírito. Não necessita de dogmas, cultos ou sistemas. O Espiritismo deve manter a imparcialidade necessária para acolher “aqueles que têm olhos de ver e ouvidos de ouvir”, os simples, os pacíficos, os misericordiosos, os que amam a Deus em Espírito e Verdade.
O âmbito de ação do Espiritismo é bem maior do que o das religiões institucionalizadas. Como Religião Natural, permite ao homem alcançar as luzes de Deus, pela análise de Sua obra, pela observação de Seu pensamento materializado na Natureza. Com a Doutrina dos Espíritos, o homem vê Deus através de si mesmo, réplica que é do Pai Celestial, tendo em seu corpo o verdadeiro templo.
A religiosidade brota assim no Espírito que, entendendo a vida, compreende Deus naturalmente.
O Espiritismo não se considera a VERDADE, a RELIGIÃO, também não reserva para si ou para seus adeptos privilégios ou prerrogativas na ordem das coisas. Apenas apresenta, de modo racional, respostas para velhos problemas da humanidade: o que somos, de onde viemos, por que estamos aqui e para onde vamos, começando exatamente onde as demais religiões cristãs pararam: a demonstração da imortalidade. Enquanto elas se limitam a meras especulações, a Doutrina Espírita “vai lá”, desdobrando-nos a realidade, à distância das ingênuas e fantasiosas especulações dos teólogos medievais.              
É nosso costume colocar, para finalizar a apresentação de nossas pesquisas, um ou mais trechos de livros que, no nosso entender, sintetizem o assunto estudado.
Escolhemos Emmanuel, em dois momentos de sua obra, psicografada pelo nosso saudoso Chico Xavier.
O primeiro, respondendo sobre qual o maior dos três aspectos do Espiritismo: científico, filosófico ou religioso.
Livro O Consolador:
“Podemos tomar o Espiritismo, simbolizado desse modo, como um triângulo de forças espirituais.
 A Ciência e a Filosofia vinculam à Terra essa figura simbólica, porém, a Religião é o ângulo divino que a liga ao céu. No seu aspecto científico e filosófico, a doutrina será sempre um campo nobre de investigações humanas, como outros movimentos coletivos, de natureza intelectual, que visam o aperfeiçoamento da Humanidade. No aspecto religioso, todavia, repousa a sua grandeza divina, por constituir a restauração do Evangelho de Jesus Cristo, estabelecendo a renovação definitiva do homem, para a grandeza do seu imenso futuro espiritual.”

Livro Religião dos Espíritos:
“Porque a Doutrina Espírita é em si a liberalidade e o entendimento, há quem julgue seja ela obrigada a misturar-se com todas as aventuras marginais e com todos os exotismos, sob pena de fugir aos impositivos da fraternidade que veicula.
Dignifica, assim, a Doutrina que te consola e liberta, vigiando-lhe a pureza e a simplicidade, para que não colabores, sem perceber, nos vícios da ignorância e nos crimes do pensamento.
“Espírita” deve ser o teu caráter, ainda mesmo te sintas em reajuste, depois da queda.
“Espírita” deve ser a tua conduta, ainda mesmo que estejas em duras experiências.
“Espírita” deve ser o nome de teu nome, ainda mesmo que respires em aflitivos combates contigo mesmo.
“Espírita” deve ser o claro adjetivo de tua instituição, ainda mesmo que, por isso, te faltem as passageiras subvenções e honrarias terrestres.
Doutrina Espírita quer dizer Doutrina do Cristo.
E a Doutrina do Cristo é a doutrina do aperfeiçoamento moral em todos os mundos.
Guarda-a, pois, na existência, como sendo a tua responsabilidade mais alta, porque dia virá em que serás naturalmente convidado a prestar-lhe contas.”    


(Parte integrante da Apostila Mediunidade com Jesus - FEGC-MG)

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O QUE MAIS SOFREMOS
O que mais sofremos no mundo –
Não é a dificuldade. É o desânimo em superá-la.
Não é a provação. É o desespero diante do sofrimento.
Não é a doença. É o pavor de recebê-la.
Não é o parente infeliz. É a mágoa de tê-lo na equipe familiar.
Não é o fracasso. É a teimosia de não reconhecer os próprios erros.
Não é a ingratidão. É a incapacidade de amar sem egoísmo.
Não é a própria pequenez. É a revolta contra a superioridade dos outros.
Não é a injúria. É o orgulho ferido.
Não é a tentação. É a volúpia de experimentar-lhe os alvitres.
Não é a velhice do corpo. É a paixão pelas aparências.
Como é fácil de perceber, na solução de qualquer problema, o pior problema é a carga de aflições que criamos, desenvolvemos e sustentamos contra nós.
(Espírito: ALBINO TEIXEIRA - Médium: Francisco Cândido Xavier - Livro: "Passos da Vida" - EDIÇÃO IDE)
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