PSICOGRAFIA
INTRODUÇÃO: no início os
Espíritos comunicavam-se através de pancadas, fenômeno denominado de “mesas
falantes”. Depois, passamos às pranchas e às cestas (cestinhas c/ lápis), que
faziam movimentos sem significação. Evocado o Espírito, ela começava a
escrever, mas nem sempre legível. As palavras seguiam coladas umas as outras e
o lápis não retornava ao início da linha, escrevendo assim como em espiral.
Passamos depois às cestas de bico
(cestas com haste inclinada). A escrita já era mais legível, as palavras eram
separadas e as linhas paralelas. E assim sucederam-se várias outras formas:
mesas, funil etc.
Todos esses casos são
classificados como psicografia indireta. O Espírito age sobre o médium, e este
atua sobre a cesta. A cesta não se torna inteligente, ela é um instrumento
manejado por uma inteligência. Ela não passa de uma lapiseira. Suprima-se a
mesa, ponha-se o lápis na mão do médium e teremos a escrita manual ou escrita
involuntária.
PSICOGRAFIA: é a faculdade
de comunicar-se com o plano espiritual através da escrita. O médium escreve com
a própria mão, ou conforme o desenvolvimento mediúnico, com ambas as mãos ao mesmo tempo. Há casos em que o médium não
toma nenhum conhecimento do que escreve e, as vezes, enquanto o faz, conversa
com os assistentes.
OBSERVAÇÃO: é a faculdade mais
suscetível de desenvolver-se pelo exercício. Divide-se em: PSICOGRAFIA
MECÂNICA, SEMI-MECÂNICA, INTUITIVA e por INSPIRAÇÃO.
PSICOGRAFIA MECÂNICA: o
Espírito atua diretamente sobre a mão do médium (agindo sobre o Umeral) e lhe
dá um impulso de todo independente da vontade do médium. A mão se move sem
interrupção e só pára quando o Espírito não tem mais nada a escrever.
O que caracteriza o fenômeno
nessa circunstância é que o médium não tem a menor consciência do que escreve.
A inconsciência absoluta, neste caso, constitui o que chamamos de médiuns
passivos ou mecânicos. Essa faculdade é preciosa pois não permite dúvidas sobre
a independência do pensamento daquele que escreve.
PSICOGRAFIA SEMI-MECÂNICA:
o médium sente uma impulsão que é dada à sua mão mau grado seu, mas ao mesmo tempo tem consciência do que
escreve, à medida que as palavras se formam.
PSICOGRAFIA INTUITIVA: a transmissão do pensamento se dá por meio do
Espírito do médium. O espírito não atua sobre a mão do médium para fazê-lo
escrever, não a toma nem a guia. Atua sobre o Espírito do médium e este dirige
sua mão.
O Espírito não substitui o
Espírito do médium , visto que não o pode deslocar. Atua sobre a sua vontade. O
médium tem consciência do que escreve embora não exprima seu próprio
pensamento.
O papel do médium mecânico é o de
uma máquina, o do intuitivo é de um intérprete.
PSICOGRAFIA POR INTUIÇÃO: são todas as pessoas que em estado normal
ou de êxtase recebem pelo pensamento comunicações estranhas às suas idéias
preconcebidas.
IMPORTÂNCIA DA PSICOGRAFIA: as comunicações feitas através da psicografia
são muito mais fáceis para se estudar, analisar, guardar, pois nas comunicações
faladas muito se perde.
A participação do médium também é
muito importante devido à responsabilidade que ele adquire de aprender e tentar
se equilibrar para poder transmitir cada vez melhor. Por esse motivo que vemos cada vez mais a
mediunidade consciente substituindo a inconsciente ou fenômenos de efeitos
físicos, que serviram para despertar a humanidade para a mediunidade.
RESUMO : MÉDIUNS
MECÂNICOS - o pensamento vem depois do ato de escrever e independe de sua vontade.
MÉDIUNS INTUITIVOS -
o pensamento precede
o ato de escrever que é voluntário e
facultativo.
MEDIUNS SEMI-MECÂNICOS - o pensamento acompanha o ato
de escrever. O médium sente o impulso dado à sua mão, mas ao mesmo tempo tem
consciência do que escreve.
.(Apostila Centro Espírita Ismael)