22 de dezembro de 2011

Texto complementar de estudo - Mediunidade - Aspectos Gerais


MEDIUNIDADE - ASPECTOS GERAIS
 (Apostila do Curso de Educação Mediúnica - Ano II - Centro Espírita Ismael)
CONCEITO DE MEDIUNIDADE: Mediunidade é a faculdade humana, natural, pela qual se estabelecem as relações entre os homens e os Espíritos. Não é um poder oculto que se desenvolve por meio de práticas rituais ou pelo poder misterioso de um iniciado ou de um guru. A mediunidade pertence ao campo da comunicação. Desenvolve-se naturalmente  nas pessoas de maior sensibilidade para a captação mental e sensorial de coisas e fatos do mundo espiritual que nos cercam e nos afetam com as suas vibrações psíquicas e afetivas. Seu desenvolvimento é cíclico e se processa em forma de espiral (1).

MANIFESTAÇÕES MEDIÚNICAS: A Mediunidade é uma só, é um todo, mas pode ser encarada em seus vários aspectos funcionais, que são caracterizados como formas variadas de sua manifestação. Kardec   dividiu-a, para efeito metodológico, em duas grandes áreas bem diferenciadas: a mediunidade de efeitos físicos e a mediunidade de  efeitos inteligentes (1). Dá-se o nome de manifestações físicas àquelas que se traduzem por efeitos sensíveis, tais como os barulhos, o movimento e o deslocamento dos corpos sólidos. Podem ser espontâneos ou provocados. Para que a manifestação seja inteligente é suficiente que prove um ato livre e voluntário, que exprima uma intenção ou responda a um pensamento (2).

RESUMO HISTÓRICO: A faculdade mediúnica, tanto a natural como a de prova, não é fenômeno recente, em que o Espiritismo encontra-se no ápice, mas ao contrário sempre existiu, desde os primórdios da existência do homem. Por meio dela os Espíritos diretores podem interferir na evolução do mundo, orientando-o, guiando-o, protegendo-o (3). O Professor J. H. Pires faz um estudo detalhado em seu livro “O Espírito e o Tempo”.

MEDIUNIDADE NATURAL E DE PROVA: A terminologia espírita adotada por Kardec é simples e precisa. Mas no tocante às duas áreas fundamentais dos fenômenos de efeitos inteligentes e físicos, seria necessário um acréscimo. Além da divisão fenomênica, tínhamos a divisão funcional. Possuímos, assim, duas áreas de função mediúnica, designadas como mediunidade generalizada e mediunato. A primeira corresponde à mediunidade que todos os seres humanos possuem, e a segunda corresponde à mediunidade de compromisso, ou seja, de médiuns investidos espiritualmente de poderes mediúnicos para finalidades específicas na encarnação. Correspondem à mediunidade estática e dinâmica na acepção de Crawford (1).

MEDIUNISMO E MEDIUNIDADE: A expressão mediunismo, criada por Emmanuel, designa as formas primitivas de mediunidade que fundamentam as crenças e religiões primitivas. A diferença entre mediunismo e mediunidade está na conscientização do problema mediúnico. A Mediunidade é o Mediunismo desenvolvido, racionalizado e submetido à reflexão religiosa e filosófica e às pesquisas científicas necessárias ao esclarecimento dos fenômenos,  sua natureza e suas leis (1).


BIBLIOGRAFIA:
(1)        Pires, J. H. Mediunidade, caps. I a IV.
(2)        Kardec, A. O Livro dos Médiuns, caps. II e III.
(3)        Armond, E. Mediunidade, cap. III.

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Não é a doença. É o pavor de recebê-la.
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Não é a ingratidão. É a incapacidade de amar sem egoísmo.
Não é a própria pequenez. É a revolta contra a superioridade dos outros.
Não é a injúria. É o orgulho ferido.
Não é a tentação. É a volúpia de experimentar-lhe os alvitres.
Não é a velhice do corpo. É a paixão pelas aparências.
Como é fácil de perceber, na solução de qualquer problema, o pior problema é a carga de aflições que criamos, desenvolvemos e sustentamos contra nós.
(Espírito: ALBINO TEIXEIRA - Médium: Francisco Cândido Xavier - Livro: "Passos da Vida" - EDIÇÃO IDE)
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