27 de janeiro de 2013

Resgates Coletivos


Elevemos nosso pensamento ao plano maior, para entramos em comunhão com o Criador , unindo-nos em sublime corrente de amor e serenidade, para que a dor e aflição seja mitigada.
Esse convite à oração é em favor dos espíritos que retornam ao plano espiritual em virtude do incêndio na boate Kiss em Santa Maria – RS, sendo 245 espíritos repatriados ao plano invisível e mais de 40 feridos.
Oremos em favor das famílias e de tantos irmãos que passam por várias provações em sua vida, muitas invisíveis e imperceptíveis aos nossos olhos. Rogamos amparo aos amigos celestes para que possam irradiar-lhes força e perseverança para caminhar e crescer.

Desencarnes Coletivos  – o que dizem os espíritos
É o desencarne que ocorre em acidentes e catástrofes de toda sorte, que vitimam pequeno ou grande número de criaturas. Ocorre porque um grupo ou grupos de espíritos comprometidos com um mesmo débito ou com débitos semelhantes, em reencarnações pregressas, se associam, ainda na espiritualidade, antes do renascimento, com a finalidade de realizar "trabalho redentor em resgates coletivos".
Por estar relacionado a experiências evolutivas, o desencarne coletivo é previsto por entidades Benfeitoras Espirituais, que acolhem os desencarnantes imediatamente, muitas vezes em postos de socorro por eles montados através da vontade/pensamento, na própria região da catástrofe ou desastre.

O resgate de nossas ações contrárias à Lei Divina, ao bem e ao amor pode ocorrer de várias formas, inclusive coletivamente. O objetivo, segundo "O Livro dos Espíritos", questão 737, é “fazê-lo avançar mais depressa” e as calamidades “são freqüentemente necessárias para fazerem com que as coisas cheguem mais prontamente a uma ordem melhor, realizando-se em alguns anos o que necessitaria de muitos séculos”. Além disso (questão 740), “são provas que proporcionam ao homem a ocasião de exercitar a inteligência, de mostrar sua paciência e sua resignação ante a vontade de Deus, ao mesmo tempo em que lhe permitem desenvolver os sentimentos de abnegação, de desinteresse próprio e de amor ao próximo”. 
E assim, entendemos o sentimento de solidariedade que essas calamidades despertam, auxiliando todos a desenvolver o amor. O importante para os mais diretamente envolvidos, para que tenham o progresso devido, como está dito em "O Evangelho Segundo o Espiritismo", capítulo 14, item 9, é “não falir pela murmuração”, pois “as grandes provas são quase sempre um indício de um fim de sofrimento e de aperfeiçoamento do Espírito, desde que sejam aceitas por amor a Deus”. 
Nesta frase selecionada no "O Evangelho Segundo o Espiritismo", está uma informação de cabal importância: indício de aperfeiçoamento do espírito. E qual seria o objetivo prático de tudo isso e como esses fatos atuam em nosso progresso, com que finalidade? 
A resposta está na Lei do Progresso, que determina ao homem o progresso incessante, sem retrocesso, no campo intelectual e moral; cada um há seu tempo, seguindo seu ritmo próprio, sendo que “se um povo não avança bastante rápido, Deus lhe provoca, de tempo em tempos, um abalo físico ou moral que o transforma” ("O Livro dos Espíritos", questão 783). 
Como vemos, o progresso se faz, sempre, e quando estamos atravancando-o, Deus, em sua infinita bondade e justiça, lança mão de instrumentos que nos impulsionem à frente. O objetivo é nos levar a cumprir a escala evolutiva, saindo de nossa condição de Espíritos imperfeitos moralmente para a de espíritos regenerados, até atingirmos a condição de Espíritos puros. 
Essa transposição de imperfeito moralmente para regenerado marca a atual fase de transição que vivenciamos, plena de flagelos destruidores, de calamidades, de acidentes com grande número de mortos. 
Nos evangelhos segundo Mateus, Marcos e João, há várias referências aos sinais precursores de uma transformação no estado moral do Planeta, caracterizada pelo anúncio de calamidades diversas que atingirão a humanidade e dizimarão grande número de pessoas, para que, na seqüência, ocorra o reinado do bem, sejam instituídas a paz e a fraternidade universal, confirmando a predição de que após os dias de aflição virão os dias de alegria. 
O que é anunciado nessas passagens evangélicas não é o fim do mundo de forma absoluta e real, mas o fim deste mundo que conhecemos, em que o mal aparentemente se sobrepõem ao bem, e, como afirma Allan Kardec em "A Gênese", capítulo 17, item 58, “o fim do velho mundo, do mundo governado pela incredulidade, pelo cupidez e por todas as más paixões a que o Cristo alude”. 
Para que esse novo mundo se instale ("A Gênese", capítulo 18), é fundamental que a população seja preparada para habitá-lo. Para tanto, teremos, todos nós, de equacionar alguns problemas de nosso passado, construindo nosso progresso moral. 
Não há transformação sem crise, e catástrofes e cataclismos são crises que agitam a humanidade, despertando-a para a solidariedade, a fraternidade, o bem. 
Temos, então, de ver a humanidade como “um ser coletivo no qual se operam as mesmas revoluções morais que em cada ser individual” ("A Gênese", capítulo 18 item 12). 
Nesse contexto, a fraternidade será a pedra angular da nova ordem social, com o progresso moral, secundado pelo progresso da inteligência assegurando a felicidade dos homens sobre a Terra. 
Para que possamos habitar esse novo mundo, não temos de nos renovar integralmente. Segundo Kardec ("A Gênese", capítulo 18 item 33), “basta uma modificação nas disposições morais”, e, para isso, temos de equacionar débitos do passado e nos conscientizarmos de nossa condição de espíritos imortais perfectíveis, em fase de desenvolvimento de nossas potencialidades. 
Como forma de acelerar esse processo de modificação da disposição moral, a presente fase é marcada pela multiplicidade das causas de destruição, até como forma de estimular em nós o desenvolvimento de nossas potencialidades no bem, pois “o mal de hoje há de ser o bem de amanhã. Somente a educação do Espírito poderá libertá-lo do mal, dando-lhe condições de alçar os mais altos vôos no plano infinito da vida. O importante em tudo isso é mantermos a serenidade, olharmos para frente, divisarmos o futuro, pois “a marcha do Espírito é sempre crescente e ascendente”. É preciso descobrir quanto bem se é capaz de fazer agora para que o próprio crescimento não se detenha” (Portásio). 
Em todo ser humano, como ressalta o Espírito Clelie Duplantier, em "Obras Póstumas", “há três caracteres: o do indivíduo ou do ente em si mesmo, o do membro da família e o do cidadão. Sob cada uma dessas três fases, pode ele ser criminoso ou virtuoso; isto é, pode ser virtuoso como pai de família e criminoso como cidadão, e vice-versa”. 
Além disso, pode-se admitir como regra geral que todos os que se ligam numa existência por empenhos comuns, já viveram juntos, trabalhando para o mesmo fim e se encontrarão no futuro, até expiarem o passado ou cumprirem a missão que aceitaram.
Essas calamidades - se olharmos para elas sob o ponto de vista espiritual, fundamentando nossa reflexão nos princípios da Doutrina Espírita - têm, portanto, objetivos saneadores que, conforme Joanna de Ângelis, removem as pesadas cargas psíquicas existentes na atmosfera e significam a realização da justiça integral, pois a Justiça Divina, para nosso reequilíbrio, recorre a métodos purificadores e liberativos, de que não nos podemos furtar. 
Assim, tocados pelas dores gerais, ajudemo-nos e oremos, formando a corrente da fraternidade e estaremos construindo a coletividade harmônica, sempre lembrando a advertência do Espírito Hammed: “a função da dor é ampliar horizontes para realmente vislumbrarmos os concretos caminhos amorosos do equilíbrio. Como o golpe ao objeto pode ser modificado, repensa e muda também tuas ações, diminuindo intensidades e freqüências e recriando novos roteiros em sua existência”. Desse modo, estaremos utilizando nossos problemas como ferramenta evolutiva, não nos perdendo em murmurações, mas utilizando nosso livre-arbítrio como patrimônio. 
O progresso de todos os seres da criação é o objetivo de tudo que acontece. Tenhamos a consciência desperta e procuremos entender o mundo à nossa volta, cientes de que a solidariedade é o verdadeiro laço social, não só para o presente, mas, como está em "Obras Póstumas", “estende-se ao passado e ao futuro, pois que os mesmos indivíduos se encontram e se encontrarão para juntos seguirem as vias do progresso, prestando mútuo concurso. Eis o que faz compreender o Espiritismo pela eqüitativa lei da reencarnação e da continuidade das relações entre os mesmos seres”. 
E mais: Graças ao Espiritismo, compreende-se hoje a justiça das provações desde que as consideremos uma amortização de débitos do passado. As faltas coletivas devem ser expiadas coletivamente pelos que juntos as praticaram, e os mentores estão sempre trabalhando, ajudando a todos nós, reunindo-nos em grupos de forma a favorecer a correção de rumo, amparando-nos e nos fortalecendo para darmos conta daquilo a que nos propomos, além de nos equilibrarem para podermos auxiliar o outro com nossos pensamentos positivos, nossos. 
Fonte:Yahoo groups



25 de janeiro de 2013

Mensagem Psicografado - Não Desanime


Não Desanime

 ... E contou-lhes também uma parábola sobre o dever de orar sempre, e nunca desfalecer,
Lucas 18:1
Muitos aprendizes da Boa Nova imaginam que as provações da vida apresentam-se cada vez mais contundentes e incisivas, assemelhando-se a verdadeiros castigos e suplícios, entretanto esquecem que Deus em sua Bondade Soberana anseia apenas o melhor para seus filhos.
Quantos irmãos padecentes de esclarecimentos, ao visitados pelas provações sentem-se agredidos e renegados pelo Senhor do Universo, acreditando-se filhos rejeitados do Altíssimo, mas não compreendem o valor de cada lição para seu crescimento intimo.
Os homens ainda transitam pelo mundo imaginando-se merecedores de todas as bênçãos e dádivas e esquivando-se a todo o instante de servir e compartilhar. Muitos se acham no direito de questionar e protestar com Deus sobre seus desígnios Sublimes, mas são incapazes de levantar e servir ao próximo que lhe pede auxílio.
Muitos buscam nos atalhos equivocados do caminho, a alternativa para rejeitarem o convite de Deus e acabam por adquirir débitos mais pesarosos para sua vida. Buscam na terra a felicidade passageira e ilusória, conquistadas muitas vezes pela força e degradação, mas são incapazes de campear o entendimento sobre a qual preço estão acumulando tamanha bagagem desnecessária.
Não se deixe contaminar pelo desanimo, que corroí engrenagens primordiais para o real funcionamento da maquina do progresso, que enferruja as ferramentas do jardim da vida e que sufocam os grãos da esperança.
Sempre que sentir-se inseguro e aflito recorra ao lenitivo da prece, direcionando-a ao Pai Soberano e rogando-lhe o auxílio que tanto carece.  Lembrando-se que Ele sempre sabe exatamente o que tu necessitas, mas será que teu coração já compreendeu essa verdade?
Ore sempre, percebendo que tens recebido a todo o instante tudo o que necessitas para seu melhoramento e mesmo que imperceptíveis aos teus anseios imediatistas, o tempo de Deus corre na mais perfeita Lei e Harmonia.
Mesmo que sinta seus esforços parecem ineficazes no momento, lembre-se que as transformações mais belas na natureza acontecem ocultas aos olhos de muitos e somente no tempo certo ireis presenciar sua consolidação.
O amor de Deus é raio de luz que esclarece os corações, irradiando-lhes as forças do entendimento, da Justiça e da Misericórdia. Agradeça sempre, pois Deus a cada instante está ofertando-te as possibilidades de promoção verdadeira, cabendo a ti prontificar em atender-lhe o convite.


(Mensagem ditada na manha de sexta feira 25/01/2013 - pelo espírito Antônio Carlos Gonzaga, psicografado por Alessandro Micussi) 

22 de janeiro de 2013

PONDERAÇÃO

                                                                   

                                                        "...Não se ponha o sol sobre a vossa ira.” – Efésios 4:26

Não vos deixeis dominar pela intemperança, pois um instante de cólera pode levar-vos a períodos longos de aflição e dor.

A cada instante que vos alimentais com sentimentos intempestivos e revoltosos, estas compactuando para que verdadeira catástrofe se aloje em vosso intimo.

Em nada justifica vossa atitude de rancor e amargura, pois vossa essência de criação é o amor puro de Deus.

Se buscas um mundo harmonioso, repleto de união e fraternidade, não deveis em momento algum de vossa existência tornar-vos propagador da ira e da raiva.

Lembrei-vos sempre que para o fogo perdurar por mais tempo, faz-se necessário alimentá-lo com combustível e lenha. A Ira é o fogo que consome campos verdejantes de esperança, destrói jardins de fraternidade e devasta construções de união, retardando por longo tempo os projetos da sublimação do ser.

A cada instante de vossa vida, tens a oportunidade de consolidar vossa transformação, recebes a cada segundo da existência o material necessário para vossa tarefa de burilar seu intimo e tornar-se melhor.

Mesmo que os conflitos cotidianos venham a abalar vossa tranqüilidade, não deveis contribuir para que esses momentos tornem-se verdadeiros martírios de aflição, aprisionando-te as algemas do remorso e dor.

Sendo em palavras ou ações, em nada justifica uma atitude agressiva, mesmo utilizando-te da desculpa da legitima defesa.

Lembre-se que se não é o causador do escândalo, não sejais também o continuador de tamanho equivoco, pois tornar-se-á tão responsável quanto aquele que o iniciou.

A cada um lhe será aferido segundo vossa obra e vossa intenção, portanto se ainda alimentas sentimentos infelizes, eis o momento de destituí-los e caminhar mais leve pelo campo do aprimoramento.


(Mensagem ditada na manha de terça-feira 22/01/2013, pelo espírito Antônio Carlos Gonzaga - Psicografado por Alessandro Micussi )

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O QUE MAIS SOFREMOS
O que mais sofremos no mundo –
Não é a dificuldade. É o desânimo em superá-la.
Não é a provação. É o desespero diante do sofrimento.
Não é a doença. É o pavor de recebê-la.
Não é o parente infeliz. É a mágoa de tê-lo na equipe familiar.
Não é o fracasso. É a teimosia de não reconhecer os próprios erros.
Não é a ingratidão. É a incapacidade de amar sem egoísmo.
Não é a própria pequenez. É a revolta contra a superioridade dos outros.
Não é a injúria. É o orgulho ferido.
Não é a tentação. É a volúpia de experimentar-lhe os alvitres.
Não é a velhice do corpo. É a paixão pelas aparências.
Como é fácil de perceber, na solução de qualquer problema, o pior problema é a carga de aflições que criamos, desenvolvemos e sustentamos contra nós.
(Espírito: ALBINO TEIXEIRA - Médium: Francisco Cândido Xavier - Livro: "Passos da Vida" - EDIÇÃO IDE)
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"A fé ilumina, o trabalho conquista, a regra aconselha, a afeição reconforta e o sofrimento reajusta; no entanto, para entender os Desígnios Divinos a nosso respeito, é imperioso renovar-nos em espírito, largando a hera do conformismo que se nos arraiga no íntimo, alentada pelo adubo do hábito, em repetidas experiências no plano material".

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