23 de agosto de 2012

Léon Denis - Espíritos e Médiuns


III
Natureza da Mediunidade

Chama-se mediunidade, o conjunto de faculdades que permitem ao ser humano comunicar-se com o Mundo Invisível.
O médium desfruta, por antecipação, dos meios de percepção e de sensação que pertencem mais à vida do espírito que à do homem, por isso tem o privilégio de servir de traço de união entre eles.
Temos que ver nesse estado o resultado da lei de evolução e não um efeito regressivo, uma tara, como crêem certos fisiologistas, que comparam os médiuns a histéricos e enfermos. Esse equívoco provém do fato de a grande sensibilidade e a impressionabilidade de certos médiuns provocar em seu organismo físico perturbações sensoriais e nervosas; mas esses casos são exceções, que seria errado generalizar, porque a maioria dos médiuns possui boa saúde e um perfeito equilíbrio mental.
Toda extensão das percepções da alma é uma preparação para uma vida mais ampla e mais elevada, uma saída aberta a um horizonte mais vasto. Sob este ponto de vista, as mediunidades, em conjunto, representam uma fase transitória entre a vida terrestre e a vida livre do espaço.
O primeiro fenômeno desse gênero, que chamou a atenção dos homens, foi o da visão. Por ela se revelaram, desde a origem dos tempos, a existência do mundo do Além e a intervenção, entre nós, das almas dos mortos. Estas manifestações, ao se repetirem, deram nascimento ao culto dos espíritos, ponto de partida e base de todas as religiões. Depois, as relações entre os habitantes da Terra e do Espaço se estabeleceram das mais diversas e variadas formas, que se foram desenvolvendo através dos tempos, sob diferentes nomes, mas todas partem de um único princípio.
Por meio da mediunidade sempre existiu um laço entre ambos os mundos, uma via traçada pela qual a alma humana recebia revelações, gradualmente mais elevadas, acerca do bem e do dever, luzes cada vez mais vivas sobre seus destinos imortais.
Os grandes espíritos, por motivo de sua evolução, adquirem conhecimentos progressivamente mais amplos e se convertem em instrutores, em guias dos humanos cativos na matéria.
A autoridade e o prestígio de seus ensinamentos ficam realçados ainda mais pelas profecias, pelas previsões que os precedem ou os acompanham.
Em outra parte estudamos, detalhadamente, os diferentes gêneros de mediunidade e os fenômenos que produzem.
Então pode-se ver como se estabeleceu a comunicação dos vivos e dos mortos; como se constitui essa fronteira ideal onde as duas humanidades, uma visível e a outra invisível, entram em contato; como, graças a essa penetração, se estende e se esclarece nosso conhecimento da vida futura, a noção que possuímos das leis morais que a regem, com todas as suas conseqüências e suas sanções.
Por todos os procedimentos medianímicos, os espíritos superiores se esforçam em trazer a alma humana das profundidades da matéria para as altas e sublimes verdades que regem o Universo, para que se revistam dos altos fins da vida e encarem a morte sem terror, para que aprendam a desprender-se dos bens passageiros da Terra e prefiram os bens imperecíveis do espírito.
A alma não pode achar harmonia senão no conhecimento e na prática do bem, e somente dessa harmonia é que flui, para ela, a felicidade.
Aos espíritos superiores se unem as almas amigas dos parentes mortos, cuja solicitude continua estendendo-se sobre nós, assistindo-nos em nossas dolorosas lutas contra a adversidade e contra o mal.
Assim, a mediunidade bem exercida se converte em um manancial de luzes e consolos. Por seu intermédio, as vozes do Alto nos dizem: “Escutai nossas chamadas; vós que buscais e chorais não estais abandonados... Temos sofrido para lograr estabelecer um meio de comunicação entre o vosso mundo esquecido e o nosso mundo de recordações.
A mediunidade já não se verá enxovalhada, menosprezada, maldita, porque os homens já não poderão desconhecê-la. Ela é o único laço possível entre os vivos e nós, a quem nos chamam mortos.
Esperai, não deixaremos fechar-se a porta que temos entreaberta para que, em meio às vossas dúvidas e vossas inquietudes, possais entrever as claridades celestes.”
Depois de haver mostrado o grande papel da mediunidade, convém assinalar as dificuldades que existem em sua aplicação. Em primeiro lugar são escassos os bons médiuns, não porque lhes faltam faculdades notáveis, mas por ficarem logo sem utilidade prática por falta de estudos sérios e profundos.
Muitos médiuns se escondem nos círculos íntimos, nas reuniões familiares, ao abrigo das exigências exageradas e dos contatos desagradáveis.
Quantas jovens de organismo delicado, quantas senhoras que conhecemos, retraídas pelo temor à crítica e às más línguas, afogam e perdem bonitas faculdades medianímicas por não empregá-las bem, com uma boa direção!
Os adversários do Espiritismo sempre se dedicaram a denegrir médiuns, acusando-os de fraude, procurando fazê-los passar por neuróticos e tratando, por todos os meios, de desviá-los de sua missão; sabendo que o médium é condição essencial dos fenômenos, esperam, desse modo, destruir o Espiritismo em seu alicerce.
É importante que façamos fracassar essa tática e, para isso, temos de dar ânimo e ajuda aos médiuns, rodeando o exercício de suas faculdades de todas as precauções necessárias.
A guerra ceifou milhões de vidas em plena juventude e virilidade. As epidemias, os açoites de todas as classes, deixaram enormes vazios no seio das famílias. Todos esses espíritos tratam de se manifestar àqueles a quem amaram na Terra, para provar-lhes seu afeto, sua ternura, para secar suas lágrimas, para acalmar suas dores.
Por outra parte, as mães, as viúvas, as noivas, os órfãos, todos estendem suas mãos e seus pensamentos para o céu, na angustiosa espera de notícias de seus mortos, ávidos de recolher provas de sua presença, testemunhos de sua sobrevivência.
Quase todos possuem faculdades latentes e ignoradas que poderiam permitir-lhes estabelecer relações com seus mortos.
Por todas as partes existem possibilidades de se estabelecer um elo entre essas duas multidões de seres que se buscam, se atraem e desejam fundir seus sentimentos e seus corações em uma comum harmonia.
O Espiritismo e a mediunidade são os únicos que podem realizar essa doce e santa comunhão e trazer, a todos, a paz, a serenidade da alma que dá fortaleza e convicção.
É sobretudo entre essas vítimas da guerra cruel, no seio do povo, entre os humildes, os pequenos, os modestos, que se há de buscar os recursos psíquicos que permitam aos nossos amigos do espaço proporcionar-nos provas da persistência de sua vitalidade e da nossa reunião futura.
Quantas faculdades dormem silenciosamente no fundo desses seres, esperando a hora de florescer, de produzir frutos de verdade e de beleza moral!
Neste aspecto, grande é a tarefa que cabe aos espíritos esclarecidos, aos abnegados crentes, aos apóstolos da grande doutrina.
Seu dever é sacudir a indiferença de uns, a apatia de outros, ir ao encontro de todos esses agentes obscuros da obra de renovação, instruí-los, pôr em ação os recursos escondidos, as riquezas insuspeitadas que possuem e conduzi-los ao fim assinalado. Para cumprir essa tarefa, há que se possuir ciência e fé. Graças a esta última, e por análogos procedimentos, os apóstolos dos primeiros tempos do Cristianismo suscitaram ao seu redor “os milagres” e, com eles, o entusiasmo religioso que devia transformar a face do globo.
Em nossos dias, é necessário não somente a fé ardente, mas também o conhecimento das leis precisas que regem os mundos visível e invisível com o fim de facilitar sua harmonia, sua recíproca interpretação, separando da experimentação os elementos de erros, de perturbação e de confusão.
Com um adestramento gradual, veremos ampliar-se o círculo das percepções e das sensações psíquicas, e ficará evidenciada a mais imponente certeza da perenidade do princípio vital que nos anima.
A alma humana aprenderá a conhecer as sombras e os esplendores do Mais-Além e, neste conhecimento, achará uma trégua para suas dores e um manancial de força na desgraça em frente à morte.

(Léon Denis - Espíritos e Médiuns - Traduzido do Francês - Esprits et Médiums – 1921)

22 de agosto de 2012

apresentação do livro


Livreto de historias e contos

 Pelo espírito Antônio Carlos Vieira



SINGELO PEREGRINO


Ensinos de Um Doce Rabi Peregrino


  


Conta-se uma lenda que em uma cidade distante, existe um pobre mendigo, todo sujo e maltrapilho, que em todas as tardes aparece no centro da praça desta cidade e logo que surge todos saem de seus lares e locais de trabalho para escutarem suas historias.
Muitos se perguntam o que este homem tão insignificante teria para ofertar de tão importante que fizesse com que os homens tão ocupados pudessem deixar seus interesses materiais e pararem para escutá-lo por algumas horas.
Qual seria o seu segredo e o que esperar de algo vindo dessa pobre criatura que pudesse despertar tanto interesse e tamanha dedicação em ouvi-lo.
Este homem ira a cada momento destas historias buscar com singela e humilde vontade, transmitir o que aprendeu pelas veredas da existência e teve a satisfação de vivenciar no seu dia.
Este amável amigo, ira nos levar a refletir sobre a simplicidade da vida e sua verdadeira riqueza e sua essência singela.



  

Historias de um monge que decidiu peregrinar por toda a terra em busca de equilíbrio e sempre se deparava com instrutivos casos que o faziam compreender sobre a essência da vida e podia assim exemplificar o amor verdadeiro e puro na sua essência
Antônio Carlos Gonzaga

A Carroça


A CARROÇA


Depois de alguns dias peregrinando pelo deserto escaldante, o singelo monge, adentra em uma pequena aldeia, avistando mais a frente a população da simples vila amontoada e admirada, homens, mulheres, jovens, crianças e velhos deixaram seus afazeres e encontravam-se concentradas nas exposições de um senhor bem aparentado, com vestimentas limpas de linho e algodão brancos, coberto por seda e ouro,cordões brilhantes enfeitavam seu pescoço, enormes anéis com pedras preciosas adornavam seus dedos, possuía uma postura nobre e imponente, e que aos brados demonstrava grande eloqüência no falar causando alvoroço e estase na platéia que ali o assistia silenciosa e que devido à fala rápida e carregada de termos desconhecidos para a grande maioria das pessoas, não se fazia entender plenamente.
O homem encontrava-se sobre um improvisado palanque, composto de tabuas e caixotes, que empilhados colocavam-no em situação de evidencia, acima da plateia curiosa e empolgada, que em determinadas pausas do orador, aplaudiam de forma veemente, mas sem compreenderem o que realmente de passava. Apenas ansiando serem reconhecidas como entendedoras dos assuntos abordados pelo esbaforido palestrante.
Aproximando-se cautelosamente, o bondoso monge prestava atenção em cada palavra proferida pelo entusiasmado expositor e ponderando sobre certas afirmativas, mesmo não concordando em determinados momentos com suas avaliações desordenadas, respeitosamente em momento algum manifestou qualquer demonstração de repreensão sobre o mesmo, entretanto, sentindo-se deslocado pela conduta soberba e pretensiosa deste homem, resolveu afastar-se deste espetáculo improdutivo, pois a palestra apesar de inflamada pelo tom do expositor apresentava-se pobre em se tratando do direcionamento moral e em nada contribuía para o engrandecimento das pessoas.
Silenciosamente nosso meigo amigo afasta-se da assembleia, não sendo notado pelas pessoas que ali se encontravam e apenas o expositor percebe sua retirada.
O homem notando o afastamento silencioso do pobre monge, sentindo o orgulho ferir-se por tal conduta, percebe-se agraciado em poder demonstrar um conhecimento ainda maior sobre os demais e buscando sobrepujar o simplório viajor, volta-se contra ele e lhe dirige uma interrogativa em tom tão alto que poderia ser ouvido a quilômetros de distancia, imaginando ser o único conhecedor das verdades da vida e da essência da existência, bem como colocar-se em evidencia, mas ostentando uma humildade inexistente:
- Pobre criatura que perambula pelo caminho da miséria e do anonimato, apesar de ser um mensageiro de Deus, um seguidor do Crucificado, acredito inclusive que tenha feito algum voto de pobreza, pois apresenta-se em estado lastimável com as vestes em péssimo estado de conservação. Será que você em sua situação de humilde e maltrapilho ser, saberia dizer-nos por que as pessoas sábias são sempre rodeadas e por onde passam, todos se aproximam para lhes ouvirem falar tornando-os sempre o centro das atenções e colocando-os em evidencia ao ponto que os insignificantes nada fazem a não ser perambular silêncios pelos caminhos, passando pelos locais despercebidos e sem ninguém lhes direcionar um único olhar? Que alguns estão sempre em evidencia e são sempre admirados e outros perdem-se no anonimato e na insignificância, sendo notado apenas pelos que dele se compadecem.
As pessoas então percebem a presença de inusitado viajante e voltam sua atenção ao pobre homem, que agora teria que manifestar seu entendimento sobre tema tão complexo e que eles acreditavam não ser capaz de explaná-lo.
O monge, virando-se para seu interlocutor, fitando-o nos olhos de forma sublime e caridosa, sorridente aproxima-se do homem, pois não ansiava gritar para se fazer ouvir e apenas pronunciou pequeno pensamento em tom brando e sereno, demonstrando segurança e conhecimento em tudo que falava, sem perder a jovialidade cativante e a alegria nas palavras:
- Peço que perdoe pelas palavras simples e sem tanta veemência por mim colocadas aqui, pois o que sei da vida me foi transmitido no caminho da serventia e na escola da fraternidade, com a fé em Deus encontro as respostas da essência de sua criação e de minha existência. Acredito que as pessoas pelo percurso da vivencia humana assemelham-se a carroças, e podemos entender o que cada uma transporta ou possui pelo barulho que fazem no caminho que percorrem.
Podemos observar carroças feias, velhas, com pinos frouxos, parafusos bambos, madeiras trincadas e quebradas, eixos empenados e rodas em desalinho, mas que se dedicam a servir, buscam então adequar-se à carga que irão transportar, não carregam mais que suportam, pois assim, o volume nela colocado ira se adequar, fazendo com que parafusos e porcas de comprimam, eixos se alinhem e possa assim seguir com segurança pelo caminho, não vindo a comprometer a integridade do produto e nem sua condição de serva útil e fiel.
As carroças cheias e produtivas, sempre se movimentam silenciosas e lentas, pois o peso de seu trabalho e a carga que carregam, demonstram o esforço em atender a solicitação do serviço e cumprir a tarefa ao qual foi designada, sendo assim seus movimentos sutis e cadenciados não chamam a atenção das pessoas que não se interessem ou necessitem de seus prestimosos serviços.
Caminham em silencio, pois entendem que o trabalho deve sempre ser moderado e sem ofender aos outros, sabem da importância da sobriedade nas ações e que o percurso pode apresentar perigos maiores se desvirtuar-se do caminho pela desatenção ou pelo descuido.
Ao fato que observamos carroças novas, com belas pinturas, que evitando estragar a beleza de sua construção, evadem de atender as rogativas de serviço e se preocupam em desfilar pelos caminhos sem real serventia.
Essas carroças vazias e improdutivas em nada tem a ofertar, fazem bastante barulho e muitas vezes com sons altos e ensurdecedores, que mesmo em grandes distancias se fazem notar e chegam a incomodar e despertam a indiscrição. Isso demonstra que apesar de percorrer por vários caminhos, não aproveitam a oportunidade de servir e atender aos desígnios ao qual foi constituída. O barulho que fazem na grande maioria das vezes desperta a curiosidade das pessoas, que se esquecem dos seus afazeres e apenas se direcionam para onde ela se encontra para saberem do que se trata, sem aproveitar realmente de sua condição de transporte ou auxilio.
Portando quanto mais vazia a carroça, maior o alvoroço que causa e menor a serventia. Pode-se notar assim que nem sempre a que esta em evidencia é a mais produtiva, muitas das vezes a curiosidade pelo barulho que faz é que atrai a atenção.
Se analisarmos essa situação no decorrer dos nossos dias, poderemos concluir o tipo de instrumento que estamos nos tornando, pois quem trabalha no Bem, transmite seus conhecimentos e propaga a harmonia através de seus atos, sem necessitar se promover ou alarmar aos demais em sua volta, entretanto o necessitado de atenção, busca sempre alertar a todos de sua presença com sons inoportunos e infrutíferos.
A carroça cheia será sempre notada pelos que dela necessitem e busquem seu trabalho, pelos que anseiam ser atendidos em suas necessidades e a carroça vazia apenas caminha sendo notada pelo alvoroço e não pela serventia.
Neste instante um a um dos participantes da assembléia se entreolharam e mesmo sem conhecer da essência humana, a ciência, a arte e a filosofia, puderam receber grande ensinamento de alguém tão simples aos olhos de uns e tão sábio aos olhos de todos, fazendo com que os expectadores fossem se retirando e buscando retornarem seus afazeres.
O monge percebendo que ali não se fazia mais necessário, continuou sua caminhada, sem olhar para trás. Com os mesmos passos cadenciados e singelos que adentrou a pequena aldeia, ele dela se afasta.
O expositor que sentiu seu sangue gelar e o coração deparar com sublime orientação, ao descer do palanque corre para alcançar o monge e longe da platéia curiosa , roga novas orientações pelo caminho, pois anseia seguir pelas veredas do entendimento e tendo o singelo peregrino como seu orientador, buscando assim tornar-se uma carroça cheia e produtiva.
 (trecho do Livro Singelo Peregrino - Ensinos de um doce Rabi peregrino, pelo espírito Antônio Carlos Vieira, psicografia de Alessandro Micussi)

19 de agosto de 2012

"O CÉU E O INFERNO" Capítulo V - O Purgatório


"O CÉU E O INFERNO"
Capítulo V
O Purgatório
1 — O Evangelho não faz nenhuma menção do purgatório, que só foi admitido pela Igreja no ano de 563. Trata-se inevitavelmente de um dogma mais racional e mais conforme à justiça de Deus que o inferno, pois estabelece penas menos rigorosas e mais aceitáveis para as faltas de mediana gravidade.
A idéia do purgatório funda-se, portanto, no princípio da equidade, pois comparado com a justiça humana equivale à detenção temporária em relação com a pena de condenação. O que se pensaria de um país que só tivesse a pena de morte para todos os crimes, até os mais simples delitos? Sem o purgatório só há para as almas as duas alternativas extremas: a felicidade absoluta ou o suplício eterno. Nesse caso, o que seria das almas culpadas somente de faltas leves? Ou elas partilhariam a felicidade dos eleitos sem serem perfeitas, ou sofreriam o castigo dos maiores criminosos sem os terem igualado no mal, o que não seria justo nem racional.
2 — Mas a noção do purgatório teria de ser necessariamente incompleta, pois só conhecendo o suplício do fogo procuraram diminui-lo numa idéia atenuada do inferno. As almas ainda se queimam, mas de maneira menos intensa. Não conciliável o progresso com o dogma das penas eternas, as almas não podem sair do purgatório através do seu próprio adiantamento, mas sim pela virtude das preces que se fazem ou se mandam fazer em sua intenção.
Se a idéia inicial foi boa, não se deu o mesmo com as suas conseqüências, em razão dos abusos de que ela se tornou fonte. Em virtude das preces pagas o purgatório se transformou numa mina mais produtiva que o inferno.(20)
3 — O lugar do purgatório nunca foi determinado, nem claramente definida a natureza das penas que nele são impostas. Estava reservado à Nova Revelação preencher esta lacuna ao nos explicar as causas das misérias da vida terrena, que somente o princípio da pluralidade das existências poderia justificar.
Essas misérias são necessariamente resultantes das imperfeições da alma, pois se a alma fosse perfeita não cometeria faltas e não teria de sofrer as suas conseqüências. O homem que fosse sóbrio e moderado em tudo, por exemplo, não se tornaria presa das doenças provocadas pelos excessos. Na maioria das vezes ele se torna infeliz neste mundo por sua própria culpa. Mas ele é imperfeito, já o devia ser antes de vir para a Terra. Aqui ele expia não somente as faltas atuais, mas também as anteriores que não pode antes reparar. Sofre nesta vida as provas que fez os outros sofrerem numa outra existência. As vicissitudes por que passa são ao mesmo tempo um castigo temporário e uma advertência quanto às imperfeições de que se deve livrar para evitar desgraças futuras e progredir na direção do bem.
Elas são para as almas lições da experiência, às vezes rudes, mas tanto mais aproveitáveis quanto mais profunda a impressão que possam deixar. Essas vicissitudes proporcionam a oportunidade de lutas incessantes que desenvolvem as suas forças e as suas faculdades morais e intelectuais, fortificando a alma na prática do bem. Saindo sempre vitoriosa, ela se beneficia se tiver a coragem de enfrentar a prova até o fim. O prêmio da vitória ela a receberá na vida espiritual, onde entrará radiosa e triunfante como o soldado que sai da refrega e vai receber o seu galardão.
4 — Cada existência representa para a alma a oportunidade de um adiantamento. Depende da sua vontade que esse adiantamento seja o maior possível, permitindo-lhe subir numerosos degraus ou permanecer no mesmo ponto. Neste último caso ela terá perdido a oportunidade, e como é sempre necessário que cedo ou tarde pague a sua dívida, terá de recomeçar numa nova existência as mesmas lutas em condições mais penosas, porque a uma nódoa que não apagou ela acrescentou outra.
É pois nas encarnações sucessivas que a alma se liberta pouco a pouco das suas imperfeições, que ela se purga, numa palavra, até que se torne bastante pura para merecer libertar-se dos mundos de expiação e ir para os mundos mais felizes, deixando esses mais tarde para gozar da felicidade suprema.
O Purgatório não é, portanto, uma idéia vaga e incerta: é uma realidade material que vemos, tocamos e sofremos. Ele se encontra nos mundos de expiação e a Terra é um deles. Os homens expiam nela o seu passado e o seu presente em benefício do seu futuro. Mas contrariamente à idéia que se faz a respeito, depende de cada um abreviar ou prolongar a sua permanência neste mundo, segundo o grau de adiantamento e depuração a que possa chegar pelo próprio trabalho. Dela saimos, não por haver completado um certo tempo ou pelos méritos de outros, mas pelo nosso próprio mérito, segundo estas palavras de Cristo: a cada um segundo suas obras, palavras que resumem toda a justiça de Deus.
5 — Aquele que sofre nesta vida pode dizer, portanto, que é por não estar suficientemente depurado e que, se não o fez na existência anterior, terá ainda que sofrer na seguinte. Isto é ao mesmo tempo equitativo e lógico. Sendo o sofrimento inerente à imperfeição, sofre-se por tanto tempo quanto se for imperfeito, como se sofre de uma doença por tanto tempo quanto não se consegue extinguir as suas causas. É assim que um homem orgulhoso sofrerá as conseqüências do orgulho, da mesma maneira que um egoísta as do egoísmo.
(20) O purgatório deu origem ao escandaloso comércio das indulgências, com as quais se vendia a entrada no céu. Esse abuso foi a causa primeira da Reforma e foi por causa dele que Lutero rejeitou o purgatório. (N. de Kardec). — Este caso nos mostra o processo da evolução: o erro da concepção do inferno gerou a idéia do Purgatório, e esta determinou, por sua vez, a reformulação da Teologia cristã e a tentativa de volta ao Cristianismo primitivo, que preparou, com a Reforma protestante, o caminho ao Espiritismo. (N. do T.)
6 — O Espírito culpado sofre primeiramente na vida espiritual em razão dos graus da sua imperfeição; sofre depois na vida corporal que lhe é dada como meio de reparação. É por isso que ele se reencontra com as pessoas que tenha ofendido, seja em situações semelhantes àquelas em que praticou o mal, seja em situações que representam o seu reverso, como neste exemplo: estar na miséria se foi um mau rico ou numa condição humilhante se foi um orgulhoso.
O fato de haver expiação no mundo espiritual e na Terra não representa um duplo castigo para o Espírito. É o mesmo castigo que se prolonga na vida terrena, com o fim de facilitar o seu adiantamento através de um trabalho efetivo. Dele depende tirar o proveito. Não é melhor para ele voltar à Terra com a possibilidade de ganhar o Céu, do que ser condenado sem remissão ao deixá-la?
Esta liberdade que lhe é concedida é uma prova da sabedoria, da bondade e da justiça de Deus, que quer que o homem deva tudo aos seus esforços e seja o artífice do seu futuro. Se ele for infeliz por maior ou menor tempo, não poderá queixar-se senão de si mesmo, pois o caminho do progresso está sempre aberto para ele.
7 — Se considerarmos como é grande o sofrimento de certos Espíritos culpados no mundo invisível, como é terrível a situação de alguns, de que angústias se tornaram presas, quanto essa situação se faz mais penosa pela impossibilidade de lhe verem o fim, poderíamos dizer que isso é para eles o inferno, se essa palavra não implicasse a idéia de um castigo eterno e material. Graças à revelação dos Espíritos e aos exemplos que eles nos ofereceram, sabemos que a duração da expiação está subordinada ao melhoramento do culpado.
8 — O Espiritismo não vem, pois, negar a existência das penas futuras, mas pelo contrário constatá-las. O que ele destrói é a idéia do inferno localizado, com suas fornalhas e suas penas irremissíveis. Não nega o purgatório, desde que prova que estamos nele. Define e precisa o purgatório ao explicar a causa das misérias terrenas, e com isso reconduz à crença aqueles que o negavam.
O Espiritismo condena as preces pelos mortos? Bem ao contrário, pois os espíritos sofredores as solicitam. Faz delas um dever de caridade e demonstra a sua eficácia para os conduzir ao bem, abreviando dessa maneira os seus tormentos.(21)
Falando à inteligência, o Espiritismo reconduz os incrédulos à fé, induzindo à prece os que dela se afastavam. Mas ensina que a eficácia das preces depende do pensamento e não das palavras, que as melhores preces são as que partem do coração e não apenas dos lábios, aquelas que são ditas por nós mesmos e não as que mandamos dizer por dinheiro. Quem ousaria reprová-lo por isso?
9 — Quer o castigo se verifique na vida espiritual ou na Terra, e qualquer que seja a sua duração, há sempre um termo para ele, mais ou menos longo ou curto. Não há, na verdade, para o Espírito mais do que estas alternativas: punição temporária e graduada segundo a culpabilidade, ou recompensa graduada segundo o mérito. O Espiritismo não aceita a terceira, ou seja a da condenação eterna. O inferno permanece apenas como figura simbólica dos grandes sofrimentos que parecem não ter fim. O Purgatório é a realidade em que nos encontramos.
A palavra Purgatório exprime a idéia de um lugar circunscrito. Eis porque se aplica mais naturalmente à Terra, considerada como lugar de expiação, do que ao do espaço infinito em que erram os Espíritos sofredores, e também porque a natureza da expiação terrestre é uma verdadeira purgação.
Quando os homens forem melhores só passarão ao mundo invisível como Espíritos bons, e estes, ao se reencarnarem trarão para a humanidade corpórea somente criaturas aperfeiçoadas. Então a Terra, deixando de ser um mundo de expiação, os homens não mais sofrerão nela as misérias que são hoje as conseqüências de suas imperfeições. É essa a transformação que está em marcha neste momento e que elevará a Terra na hierarquia dos mundos. (Ver O Evangelho Segundo o Espiritismo, Cap. 3.)(22)
10 — Mas por que o Cristo não falou do Purgatório? É que, não existindo a idéia, não havia palavra especial para representá-la. Ele se serviu da palavra inferno, que estava em uso, como um termo genérico para designar todas as modalidades das penas futuras. Se ao lado da palavra inferno tivesse criado um termo equivalente a Purgatório, não teria podido precisar-lhe o sentido sem tocar numa questão reservada ao futuro. Por outro lado, isso seria consagrar a existência de dois lugares especiais de castigo. O inferno na sua acepção geral, revelando a idéia de punição, implicava também a de Purgatório, que apresenta apenas uma das formas de penalidade. O futuro, devendo esclarecer os homens sobre a natureza das penas, teria, por isso mesmo, de reduzir o inferno ao seu justo valor.
Desde que a Igreja achou de seu dever, após seis séculos, suprir o silêncio de Jesus a esse respeito, decretando a existência do purgatório, foi por haver julgado que ele não havia dito tudo. Porque não será assim para outros pontos, como para esse?(23)
(21) Ver O Evangelho Segundo o Espiritismo, Cap. 27, Ação da Prece.
(22) O grifo é nosso e sua finalidade é chamar a atenção do leitor para o fato de que as grandes transformações atuais que abalam o nosso mundo já estavam previstas nas obras da codificacão espírita. A Terra está sofrendo uma crise de crescimento para se tornar um mundo maduro e portanto melhor. As desordens atuais, que tanto nos assustam, são os prenúncios de uma nova ordem que fará a Terra elevar-se na escala dos mundos. (N. do T.)
(23) Kardec propõe a questão relativa ao esclarecimento que o Espírito da Verdade devia trazer para os homens, segundo a promessa evangélica de Jesus, na hora histórica em que estivessem maduros para recebê-lo. As igrejas cristãs condenaram, como herética a afirmação de Kardec de que o Espiritismo vinha completar o ensino do Cristo. Kardec lembra, no trecho acima, um dos pontos em que a Igreja o antecipou de vários séculos, fazendo ela mesma um acréscimo no ensino de Jesus. Mas não repele esse acréscimo, pois reconhece que ele está de acordo com as exigências lógicas da explicação das penas futuras e com a realidade demonstrada pelas comunicações espíritas. Localizando o Purgatório na Terra, em virtude da natureza expiatória do planeta, Kardec ao mesmo tempo extingue a fonte de rendas das indulgências que provocou a rebelião da Reforma e justifica o protesto de Lutero. (N. do T.)

DESIGUALDADE DAS RIQUEZAS


DESIGUALDADE DAS RIQUEZAS

·         Deus concede a riqueza ou a miséria a determinadas criaturas para experimentá-las de modos diferentes. Na maioria das vezes, essas provas são escolhidas pelos próprios espíritos (LE814).
·         Tanto a prova da desgraça quanto a da riqueza são difíceis testes para o homem. Enquanto a miséria pode provocar a revolta com a Providencia Divina, a riqueza incita aos excessos.
·         Dispondo de maiores recursos e meios para fazer o Bem, o rico não o fazendo, torna-se egoísta, orgulhoso e insaciável.
·         Deus experimenta o pobre pela resignação e o rico pelo emprego que dá aos seus bens e ao seu poder.
·         Pelas facilidades que a riqueza e o poder proporcionam ao homem, muito espinhosa torna-se esta prova, pois, normalmente incita-o em apegar à matéria e o afasta da perfeição espiritual.
·         Seja qual for, portanto, as nossas possibilidades materiais, saibamos usufruir corretamente os bens que o Senhor nos concede, na certeza de que a desigualdade das riquezas visa acima de tudo, o nosso aprendizado espiritual e a exemplificação cristã.
·         Por riqueza não se pode considerar somente dinheiro , e sim, aquilo que possuímos: o corpo, o Lar, os amigos, a capacidade de pensar, os conhecimentos espirituais, etc.
·         Enquanto na conquista dos bens materiais nos esforçamos para acumular bens perecíveis, na conquista dos bens espirituais acumulamos tesouros verdadeiros para a eternidade.
·         Importante notarmos que, se existem desigualdades é porque não soubemos usar de maneira adequada, no passado, as riquezas a nós oferecidas pela bondade de Deus.
·         Ninguém é tão pobre que não tenha nada para dar e ninguém é tão rico que de nada precise.
·         “Jesus, a sós, sem finança terrestre, usou as margens de um lago simples, ofertou simpatia aos que lhe buscavam a convivência, confortou os enfermos da estrada, falou do Reino de Deus a alguns pescadores de vida singela e transformou o mundo inteiro.
Ø  Algumas Bases evangélicas: Mateus 19:16 a 30 – 26:15 – 25:23. Marcos: 2:15 a 17 – 7:27 e 28 – 10:21 a 25 – 12:41 a 44. Lucas: 5:27 a 32 – 6:24 e 25 – 8:18 – 9:25 – 21:13 a 21 – 14:12 a 14 – 16:9  - 18:22 a 30 – 19:1 a 10 – 21:1 a 4. Tiago: 1:8. Apocalipse: 3:18. Velho Testamento  - Jô:20:15. Provérbios:11:4 – 11:24 e 25 – 27:23 e 24. Jeremias:14:11.
Ø  Bases Doutrinárias: O livro dos Espíritos, perguntas 209,707,711,807 a 816 O Evangelho Segundo o Espiritismo: Cap. 13 itens 15 e 16 -  Cap. 16 (todo). Cap. 18, itens 14 e 15.
Ø  Algumas obras subsidiárias: Almas em Desfile: 6 e 18 -  Pão Nosso: 29,46 e 64 -  Religião dos Espíritos: 7 e 13 -  Vinha de Luz: 1,111 e 149.
(Fonte: Evangelização – UEM)

16 de agosto de 2012

PRECE PRIMAVERA INTIMA


PRECE PRIMAVERA INTIMA
Senhor Deus, nós que sempre transitamos pelo caminho da existência física, hoje temos a oportunidade de apreciar a vida e fortificarmo-nos com Vosso amor, através do entendimento do Evangelho, nas orientações ofertadas pelo Cristo.
Senhor Deus, na busca pela melhoria, rogo a Mao amiga a guiar-me pelo campo do aprimoramento, consentindo que possa servir em Teu nome na seara do amparo e na senda do socorro.
Senhor Deus, neste instante prontifico-me a seguir as instruções do Mestre amigo e sair a semear pelo campo da serventia, transformando o solo árido do desalento em jardim florido da esperança.
Lembrando sempre que instrução sem obras, assemelha-se a jardim sem flor.
(Prece ditada pelo espírito Antônio Carlos Gonzaga na noite de 16 de Agosto de 2012)

13 de agosto de 2012

O Reformador - Agosto de 2012


O dia dos pais


DIA DOS PAIS

·         Difícil descrever a importância do pai em nossas vidas. A ele devemos o berço que nos acolheu nesta jornada, o teto que nos abriga, a instrução que no s ilumina, a veste que nos agasalha, o alimento que nos sustenta e tudo o mais de que necessitamos na existência física.
·         Se a mãe é a guardiã do lar, o pai é o esteio, o conforto, a confiança e a sustentação.
·         No templo domestico imprescindível para o melhor aproveitamento do espírito, quando encarnado na Terra, o pai representa não só a sua base, mas a sua orientação segura e comando consciente de toda a família.
·         Quando o decálogo nos preceitua honrar pai e mãe, indica-nos o enorme compromisso que assumimos com aqueles que, acolhendo-nos pelas portas da reencarnação, transformam-se também nos mestres e orientadores de nossa vida.
·         Sejamos gratos e respeitemos nossos pais, mesmo quando a vontade de Deus nos coloca transitoriamente em um lar onde o pai não sabe cumprir com todos os seus deveres, pois isto só ocorre quando nós mesmo, pelas omissões de nosso passado espiritual e no uso do livre-arbítrio, malbaratamos as bênçãos divinas e nos candidatamos a este tipo de prova. Nesse caso, mais do que nunca, necessário se faz o carinho, a renuncia, o perdão e o entendimento para que a nossa libertação se efetue em bases de amor e fraternidade.
·         Emmanuel afirma que duas asas conduzirão o espírito do homem à presença de Deus: Uma chama-se Amor, a outra, Sabedoria. Da mesma maneira, duas asas mantém o equilíbrio do Lar. A mãe representando a fonte de sentimentos e o pai a da razão ponderada. Por isso, é importante o papel dos pais em nossas vidas, orientando-nos a todo instante.
·         Devemos assim valorizar o trabalho de nosso pais, estes que são a segurança do Lar, os amigos maiores que, cumprindo seus deveres sociais e acima de tudo cristãos, se preocupam em nos oferecer não só os recursos materiais mas principalmente os espirituais, para que possamos, no futuro, superar com tranqüilidade e confiança os nossos compromissos assumidos na espiritualidade.
·         Agradecemos, pois, ao Criador pela presença amiga do nosso pai no plano físico, cooperando com ele no cumprimento de sua sublime missão e procurando nos esforçar para que no futuro saibamos nós também assumir a responsabilidade maior da paternidade, recebendo no seio de nosso Lar e em nossos corações aqueles espíritos afins com os quais nos compromissamos no passado.

Algumas Bases evangélicas:  Mateus:  2:21 a 23 – 5:44 e 45 – 7:9 a 11 – 9:18 – 15:3 a 5 – 17:14 a 16 – 19:19 – 23:9.  Marcos: 7:10  e 11 – 10:19 – 11:11 – 19:17 e 18 – 18:20. Lucas: 15:11 a 32. João:8:38. Efésios: 6:1 a 4. Colossenses: 3:20 e 21. I Timóteo: 5:4 – 5:8. Velho testamento – Êxodo: 20:12. Provérbios: 23:22.
 Bases Doutrinárias:.Livro dos Espíritos: 510, 582 e 583 – Evangelho Segundo o Espiritismo: Cap. 14(todo) – Cap.23, `tens 1 a 6 – O que é o Espiritismo: itens 122 e 123.
Algumas obras subsidiárias: Palavras da Vida Eterna: Caps. 97,98 e 166 – Pão Nosso: Caps.48, 93, 117, 124 e 156. – Vinha de Luz: Caps. 135,136 e 166.
(Fonte: Evangelização  - UEM)

12 de agosto de 2012

O TRABALHO NA SEARA ESPÍRITA - O reformador


O TRABALHO NA SEARA ESPÍRITA
Umberto Ferrreira

O Espiritismo contém um rico conteúdo doutrinário, cujo estudo é fundamental para elevar o nosso entendimento da vida espiritual e das leis morais.
Não é doutrina para ser apenas compreendida em teoria, mas para ser vivida na prática.
Se não observarmos a aplicação dos ensinos em nossas vidas, podemos cair na fé inoperante, a que se refere o apóstolo Tiago:
“Assim, também a fé, se não tiver as obras, por si só está morta”. (Tiago, 2:17.)
Comentando esse versículo da carta de Tiago, assevera o instrutor espiritual Emmanuel:
“A fé inoperante é problema credor da melhor atenção, em todos os tempos, a fim de que os discípulos do Evangelho compreendam, com clareza, que o ideal mais nobre, sem trabalho que o materialize, a benefício de todos, será sempre uma soberba paisagem improdutiva”. (Fonte Viva, Ed. FEB, cap. 39.)
Mais à frente, acrescenta esse autor espiritual:
“A crença religiosa é o meio. O apostolado é o fim”. (Op. cit., cap. 39.)
Ao tomarmos a resolução de trabalhar na seara espiritual, sem dúvida, encontraremos ocupação, porque não há muita procura pelo trabalho voluntário.
Quando esteve entre nós, Jesus disse aos seus discípulos: “A seara, na verdade, é grande, mas os trabalhadores são poucos”. (Mateus, 9:37.)
Mesmo na seara espírita, o número de trabalhadores é pequeno, apesar da consciência da importância do trabalho para a evolução espiritual que o Espiritismo desenvolve nos adeptos.
Muitos deles encontram dificuldades em cooperar na instituição espírita, por diversos motivos:
• Aguardam o convite pessoal.
• Não aceitam o serviço que lhes é oferecido.
• Não concordam em começar por atividades simples.
• Impõem condições que não podem ser atendidas.
• Reclamam o direito de escolher o tipo de atividade.
• Preferem começar “por cima”.
• Resistem em estudar primeiro.
• Rejeitam a disciplina.
• Não se dispõem a trabalhar em equipe.
• Querem o direito de começar criticando o que está sendo feito.
• O número de pessoas que procuram os centros espíritas é expressivo e a seara de trabalho é grande. Apesar disso, a quantidade de trabalhadores continua reduzida.
O ideal é que o candidato ao trabalho na seara se disponha a agir como o servo fiel da parábola contada por Jesus:
“Bem-aventurado aquele servo a quem seu Senhor, quando vier, achar servindo assim”. (Mateus 24:46.)
O servo fiel não discutia as determinações. Cumpria-as, porque entendia que o seu senhor sabia o que deveria ser feito.
Obediência cega ajuda pouco no crescimento do trabalhador, mas quem se dispõe a obedecer é o que começa com mais acerto.
( Fonte: O Reformador  - FEB – Ano 124 – nº 2132 – Novembro de 2006)

Palestra FELLUZ


Palestra Pública: A CARIDADE ESSENCIAL
palavras-chave: caridade, amor, Jesus, fora da caridade não há salvação
Dia: 13/08/2012

Horário: 20h às 21h30min
Localização:

Desde de 05 de outubro de 2009, a FELLUZ realiza suas atividades no espaço, amorosamente cedido, pelo Grupo Espírita Loreto Flores. Ficaremos lá até que a nossa tão sonhada sede (à rua Horizonte, 251, Paraíso) possa ser construída e edificada no plano material. Desde já agradecemos aos dirigentes e fraternistas deste grupo que já se consagrou em albergar e alicerçar o trabalho de tantas outras casas.
Endereço: Rua Moeda, 26 - Bairro Santa Inês. Acesso pela Rua Conceição do Pará.
Por favor  ATENTE-SE: o número 26 está abaixo da linha férrea, e não acima como mostra o mapa do google.
Para quem vai de metrô:
- descer na estação José Cândido da Silveira: você estará a 4 quarteirões da FELLUZ.
- descer na estação Santa Inês (pela rua Conceição do Pará): você estará a 3 quarteirões da FELLUZ.


Mensagem Dia dos Pais


Mensagem aos pais.
Em singelo encontro no plano maior, vós aceitastes o convite do Criador de representá-lo na contribuição do projeto de sublimação, servindo de orientador no mundo físico aos espíritos que vierem aportar na busca pela redenção.
Abraçastes a paternidade com indivisível confiança na Divina Providencia, onde sabíeis que mesmo na mais limitada situação e imperfeita condição, o amparo dos Céus iria nutrir-te o espírito, ofertando as múltiplas possibilidades de transpor os obstáculos e concretizar a tarefa em nome do amor.
Tu és a representação da justiça em sintonia com a sobriedade, do amor em sinergia com a disciplina e do afeto em harmonia com a serenidade. Nas mais aflitivas circunstâncias consegues manter-se equilibrado, servindo de amparo e norteador aos espíritos que anseiam a seguridade e buscam a conduta no caminho retilíneo.
Tu és o mentor, mestre e aluno no mundo, e mereces nosso apreço e eterna gratidão. Sois o sol que aquece o coração nas manhas mais frias da vida e seu abraço forte e acolhedor nos eleva a alma.
Deus confiou a ti a guarda e o zelo de espíritos na terra, e cabe a ti servir do modelo humano para o engrandecimento e aprimoramento deles. O Pai não exigiu-te a perfeição, mas solicitou que faças a cada dia o seu melhor, pois confia plenamente em seu potencial.
(Mensagem ditada pelo espírito Antonio Carlos Gonzaga, no dia 12 de Agosto de 2012 – em homenagem aos pais)

9 de agosto de 2012

As pessoas se perdem no verão das facilidades transitórias do cotidiano, aquecendo-se com o sol da vaidade, deixando-se deslumbrar pelo luzir da claridade do orgulho, agindo com imprevidência e desperdiçando as oportunidades sublimes de seu
engrandecimento e não percebem a aproximação do outono em sua vida, convocando-lhes ao despertar. Mas ao sentirem o inverno da expiação visitar-lhes a intimidade de seu ser, obscurecendo-lhes a visão, tornando turvo o caminho e avivando a insegurança, elas afligem-se e exasperam-se totalmente. Neste instante devem direcionar seus passos e perseverar na busca pelo aprimoramento, pois somente assim poderão aproveitar a abrolhar do engrandecimento do espírito na primavera da vida. Não devíeis esperar que o frio da corrigenda possa chegar, mas sim movimentar-se para o trabalho na propagação do bem enquanto ainda podes vislumbrar com seguridade o caminho a trilhar na limpidez do dia. Lembremos então do convite do apóstolo dos Gentios a seu amigo Timóteo: “Venha antes do inverno”.
(Mensagem ditada pelo espírito Antônio Carlos Gonzaga, na noite de 08 de Agosto de 2012)

7 de agosto de 2012

PRECE CUMPRA-SE A VOSSA VONTADE


PRECE CUMPRA-SE A VOSSA VONTADE


Senhor Deus, Vós que oferta o sol de Vosso amor a todos que peregrinam pelo campo da existência, aquecendo-nos o coração e iluminando-nos o entendimento, rogo-Te Pai amado que conceda-me  o crepúsculo da aflição para que possa apreciar com alegria o alvorecer da renovação em minha vida.
Senhor Deus, Vós que oferta a chuva da estação primaveril pelo campo da serventia, banhando-nos com Vosso afeto Paternal e alentando nosso espirito carente e necessitado, rogo-te Pai amado que conceda-me  a aridez da expiação terrena para que possa apreciar com regozijo em meu ser o orvalho da submissão em minha alma.
Senhor Deus, Vós que oferta o vento sublime de Vossa proteção a todos que vagueiam pelo campo da reparação aliviando-nos das dores das provações, rogo-te Pai amado que conceda-me as tempestades das flagelações na carne, para que eu possa apreciar com sabedoria a suave brisa da transformação em meu ser.
Senhor Deus, Vós que oferta a lua brilhante da Divina Proteção e ilumina-nos as noites do refazimento com Vosso amparo perene, rogo-te Pai amado que conceda-me a densa neblina da injustiça para que eu possa  apreciar com sobriedade o luzir singelo da humildade.
Senhor Deus, Vós que sempre nos oferta o melhor e mesmo assim ainda nos sentimos no direito de exigir-te mais, rogo-te então Pai amado que conceda-me a limitação das escolhas e a restrição da conduta, para que possa apreciar Vossos preceitos e seguir com retidão Vossa Soberana vontade.
(Do livro Pensamento em Prece, prece pelo espírito Antônio de Pádua) 

5 de agosto de 2012

Fé Raciocinada


Fé Raciocinada
·         Embora não se possa definir a fé, endendemo-la como a força que nasce com a própria alma, certeza instintiva da existência de Deus.
·         Apoiada nos fatos e na lógica, ensina-nos a Doutrina Espírita que fé inabalável é somente aquela que pode encarar a razão em todas as épocas da Humanidade. Por isso nos recomenda: Amai-vos e instrui-vos.
·         Mostra-se a fé no cristal fraturado que se recompõe, revela-se na arvora podada que se refaz, tanto quanto , o homem alimentando-se, confia na nutrição de seu organismo.
·         Impossível concretizar realização alguma sem atitude positiva de confiança.
·         Confiando primeiramente em Deus e entregando-nos ao estudo, ao trabalho e a prática do Bem, venceremos as próprias dificuldades e superaremos os obstáculos do caminho, sem desfalecimentos.
·         Utilizando-nos conscientemente da fé, torná-se-nos possível suprimir longas curvas em nosso caminho e isentarmo-nos de sofrimentos inúmeros.
·         Seja qual for nossa interpretação íntima da idéia de Deus, acentuemos em nós a confiança no Bem , para refletir-lhe a grandeza.
·         A Providencia Divina, paira soberana sobre todas as criaturas, compete-nos, no entanto, sempre que necessário, buscá-la conscientemente, para usufruirmos de suas dádivas.
·         Quando Jesus nos recomenda a orar em secreto ao Pai que de antemão sabe do que necessitamos , nos alerta para o fato de que Deus sabe de nossas necessidades, mas pela fé e humildade é que podemos haurir os recursos de que carecemos para nosso fortalecimento.
·         Por mais áspera que seja a crise, por maior que o sofrimento, ou a desilusão, não percamos o otimismo e, confiantes em Deus, caminhemos resolutos, na certeza de que o Pai não nos desamparará.
·         A Doutrina Espírita mostrando-nos a imortalidade da alma e a fugacidade dos bens terrenos nos esclarece que todas as circunstancias que nos cercam, mesmo as mais ásperas, são a vontade do Criador a nosso favor. Por isso, Jesus, ciente dos martírios próximos que lhe estavam reservados, disse para seus discípulos: “Tende bom animo, porque eu venci o mundo”....

Algumas Bases evangélicas: Mateus 4:10 - 6:33 - 7:7e 8 - 8:8 a 13 – 8:26 – 9:2 – 9:22 – 9:28 e 29 10:19 – 13:31 e 32 – 14:31 – 15:28 – 17:20 – 20:31 – 21:21. Marcos 5:34 – 11:22 a 24. Lucas 7:7 a 10 – 8:25 – 17:5 e 6 – 18:42 – 22:32. João 11:25 e 26. Romanos 1:16 a 17 – 14:22. I Corintios: 15:58
Bases Doutrinárias: O livro dos Espíritos, perguntas 4 a 6, 165, 192, 536 a 540, 551 a 557, 654 a 657, 669 a 670. O Evangelho Segundo o Espiritismo: Cap 11 item 13, Cap. 19 (todo), Cap. 27 (todo). O Céu e o Inferno: Cap. I item 13.
Algumas obras subsidiárias: Almas em Desfile - cap. 18 1ª parte. Caminho Verdade e Vida - Cap 23, 124, 163. Jesus no Lar - cap 11 e 32. Palavras de Vida Eterna – cap 15, 154, 162. Vinha de Luz – cap. 13, 40, 44, 60, 67, 91, 131, 141, 152.
(Fonte: Evangelização – UEM)

4 de agosto de 2012


MÉDIUM HOMEM E HOMEM MÉDIUM

1 - O que é mediunidade?
Em sua expressão mais simples, trata-se da sensibilidade à influência do mundo espiritual. É o "sexto sentido ", que nos coloca em contato com o mundo dos Espíritos, assim como o tato, o paladar, o olfato, a visão e a audição nos colocam em contato com o mundo dos homens.

2 - Isso significa que todos somos médiuns?
Todos temos sensibilidade que nos habilita a receber influências espirituais. Nem todos, entretanto, somos suficientemente sensíveis para produzir fenômenos mediúnicos.

3 - O que determina essa diferença?
Imaginemos alguém vestindo compacta armadura que o impeça de ver e ouvir o que se passa ao seu redor. É o que ocorre conosco, quando reencarnamos. Vestimos denso traje de carne que inibe nossas percepções espirituais. O médium é alguém com uma abertura nessa "blindagem".

4 - Essa abertura é de ordem física? Está no corpo?
A mediunidade é uma faculdade espiritual, inerente a todos os Espíritos.
Quando reencarnamos, fica sujeita às condições do corpo. Neste aspecto podemos dizer que é orgânica, porqüanto subordinada a uma estrutura física que não iniba o contato mais amplo com o mundo espiritual.

5 - Tem algo a ver com a hereditariedade?
A mediunidade não se subordina à genética. O intermediário entre os dois planos é alguém que foi preparado para isso no Mundo Espiritual, submetendo-se a estudos e operações magnéticas, bem como a uma adequação do corpo físico, de forma a ter a sensibilidade necessária.

6 - E quando os filhos de um médium experimentam fenômenos mediúnicos?
Não há aí um componente genético?
Da mesma forma que temos famílias de músicos e de médicos, podemos ter famílias de médiuns, não por hereditariedade, mas por afinidade.
São Espíritos afins. Ligam-se pelos laços da consangüinidade para realizar determinadas tarefas.

7 - Como denominar esses dois tipos de sensibilidade maior e menor?
Podemos definir médium homem como uma condição inerente ao ser humano.
Todos sofremos a influência dos Espíritos. E há o homem médium, o indivíduo dotado de uma sensibilidade maior, que o habilita ao intercâmbio com o Além.

8 - Não seria mais fácil usar termos diferentes para distinguir um do outro, o geral, do particular?
Não, porque não são faculdades distintas em essência. Apenas particularidades. Há pessoas que têm o chamado "ouvido musical"; reproduzem qualquer música, sem estudo; e há as incapazes de dedilhar a mais singela canção. Em ambos os casos, são características de uma mesma faculdade a audição. Algo semelhante acontece com a mediunidade. Todos temos "ouvidos" para o mundo espiritual; alguns "ouvem" melhor, habilitando-se à comunicação com os Espíritos.

(MEDIUNIDADE – TUDO O QUE VOCÊ PRECISA SABER
RICHARD SIMONETTI)

1 de agosto de 2012


SUA ESCOLHA

..."Seja feito a vós, conforme vossa fé”... (Mateus 9,29)
A vida atual oferta-lhe as vicissitudes e limitações decorrentes de seus atos pregressos e que necessitam de corrigenda e refazimento para que possas galgar novos passos rumo à sublimação, entretanto, ainda receia o amparo sublime em vossa vida e oscila em romper os grilhões que lhe aprisionam o caminhar pelo campo da renovação.
Se confias na providencia divina, ponde a caminhar com retidão pelo campo do refazimento, entendendo que as ofertas do Criador são sempre dádivas de amor e singela luz de amparo, guiando-te com segurança rumo a superação e renovando-te as esperanças na senda da redenção.
Muitos anseiam o socorro singelo dos emissários celestes, mas mantém-se na obscuridade do intimo e negligenciam as atitudes que servem de sustentáculo para o adiantamento e a compreensão, tornando-se então andarilhos desgarrados pelo caminho da desatenção.
Permeiam-se pelo campo da vicissitude, mas não compreendem sua grandiosidade, relegando o ensejo divino do aprendizado e movendo-se em descompasso para a enfermidade intima e agravando a condição infeliz que se encontra.
Rogam a oportunidade de restituir-lhe a visão, entretanto, negam-se em abrir os olhos para enxergar a luz da renovação.
Suplicam que lhe restabeleça as forças nas pernas, mas persistem em manterem-se inertes para os passos da superação.
Anseiam pelo envio do remédio salutar a reestruturar-lhe a saúde, mas negam-se em perseverar no tratamento e na sua utilização prescrita.
Clamam pelo alimento que ira fortificar-lhe a esperança, mas buscam o jejum espiritual que lhe flagela a fé.
Imploram a indulgencia divina e a clemência pelos erros pregressos, mas persistem em julgar e condenar a todos que se equivocam nas suas escolhas menos assertivas.
Aflitivas caravanas de espíritos em desfile pelo caminho árduo da provação, se encontram e se unem em sofredora comitiva de total desesperação, que esperam inertes pelo socorro amigo do Cristo.
Pedintes constantes que estendem a mão no aguardo de receberem alguma doação, mas insistem em evitar o manuseio da ferramenta que transformará a terra em fonte profícua de subsistência.
Erga-te o corpo frágil e o espírito enfermo para sublimar-se nos degraus da angelitude, propague vossa serventia a todos e perpetue o amor fraterno em todo o orbe.
Lembre-se que receberas as dádivas divinas em decorrência do anseio que consagra-te em teu interior e com a dimensão de vossa fé e esperança, a medida que congrega-se como fiel servidor do bem e trabalha no auxilio do próximo.
(Do livro Relicário Divino, pelo espírito Antonio Carlos Gonzaga)

Obrigado pela Presença

Amigos em Cristo, agradecemos a presença, fiquem a vontade e sintam-se em casa, afinal esse espaço é de todos e para todos.
Deixe-nos sua opinião, critica e sugestão para assim melhorarmos esse nosso singelo cantinho de encontro fraterno.
envie-nos um e-mail espiritismoafontedoamoruniversal@hotmail.com


Evangelização Infantil

Visão Espírita do Carnaval

Conduza a sua leitura clicando no botão > .

GRUPO RELICARIO DE LUZ

GRUPO RELICARIO DE LUZ
Grupo Evangelização Espírita - Visitem esse blog amigo

Pensemos Nisso

O QUE MAIS SOFREMOS
O que mais sofremos no mundo –
Não é a dificuldade. É o desânimo em superá-la.
Não é a provação. É o desespero diante do sofrimento.
Não é a doença. É o pavor de recebê-la.
Não é o parente infeliz. É a mágoa de tê-lo na equipe familiar.
Não é o fracasso. É a teimosia de não reconhecer os próprios erros.
Não é a ingratidão. É a incapacidade de amar sem egoísmo.
Não é a própria pequenez. É a revolta contra a superioridade dos outros.
Não é a injúria. É o orgulho ferido.
Não é a tentação. É a volúpia de experimentar-lhe os alvitres.
Não é a velhice do corpo. É a paixão pelas aparências.
Como é fácil de perceber, na solução de qualquer problema, o pior problema é a carga de aflições que criamos, desenvolvemos e sustentamos contra nós.
(Espírito: ALBINO TEIXEIRA - Médium: Francisco Cândido Xavier - Livro: "Passos da Vida" - EDIÇÃO IDE)
__________________________________________________________

Vale a pena assistir

Vale a pena assistir

Documentário Peixotinho

________________________________________________________

Mensagem de Reflexão

"A fé ilumina, o trabalho conquista, a regra aconselha, a afeição reconforta e o sofrimento reajusta; no entanto, para entender os Desígnios Divinos a nosso respeito, é imperioso renovar-nos em espírito, largando a hera do conformismo que se nos arraiga no íntimo, alentada pelo adubo do hábito, em repetidas experiências no plano material".

Livro Palavras De Vida Eterna - Francisco Xavier pelo espírito de Emmanuel



O Livro dos Espíritos on line

O Livro dos médiuns on line

O Evangelho Segundo o Espíritismo on line

O Céu e o Inferno on line

A Gênese on line

Obras Póstumas on line

Estudos e Palestras

Agua from PAN1911