3 de fevereiro de 2011

DEUS


DEUS – A ESSÊNCIA DA VIDA E DO UNIVERSO

INTRODUÇÃO
O objetivo deste estudo é favorecer o entendimento da evolução acerca da visão sobre Deus e propiciar a compreensão mais abrangente da idéia Dele como Pai, Criador e Inteligência Suprema do Universo.
Mesmo que seja difícil definir Deus devido a nossas limitações evolutivas, temos condições de senti-Lo em nossa mente e em nossos corações.
CONCEITO DE DEUS
É objeto de fé ou de razão, de temor ou de amor, mas para Ele se dirigem as atenções humanas, não só para afirmar a sua existência, como para negá-la.
Ø  “Deus como energia, essência e força”
Ø  Essa crença em uma Entidade Superior não é nova. Povos Primitivos. (Questão 6)
Politeísmo: Adorando vários Deuses (LE. Questão 521 - Intervenção dos Espíritos)
Ø  Moisés e a Primeira revelação
Ø   Deus único
Ø  Devido à inferioridade intelectual e moral do povo – Deus se torna Humanizado, Sanguinário, Senhor dos Exércitos.
Ø  Jesus :  Deus de Amor - Pai criador Misericordioso – Benevolente.
Ø  O Cristianismo: Misterioso, Vingativo, Homem sua Imagem e Semelhança.
Ø  Revolução comercial e tecnológica – fazem o homem se tornar critico e questionador.
Ø  Espiritismo: Inteligência Suprema, Causa Primaria de todas as coisas.
Ø  “Primeiro capitulo do Livro dos Espíritos sobre Deus”
O QUE É DEUS
Ø  Ele é a Vida, a Razão, a Consciência em sua plenitude. É a causa Eternamente operante de tudo o que existe. É a comunhão universal e o equilíbrio de todas as forças.
Ø  “Primeira pergunta do Livro dos Espíritos”
Ø  Não existe efeito sem causa;
Ø  Criação sem criador;
Ø  Obra sem autor
SE NÃO CONSEGUIMOS VER DEUS, POR QUE DEVEMOS CRER NELE?
Ø  Não existe fé verdadeira sem que se entenda e acredite;
Ø  A fé deve ser raciocinada, fruto da razão;
Ø  Amai-vos e instrui-vos
Ø  Item 8 do capitulo 2 – A Gênese
ATRIBUTOS DE DEUS
Ø  Não temos ainda evolução espiritual e inteligência suficiente para conhecer completamente Deus, mas sem sombra de dúvida, podemos compreende-lo por alguns atributos, que acabam definindo sua existência;
Ø  Livro dos Espíritos - Capitulo I  - Questão 13
Ø  Eterno: Se tivesse tido começo, alguma coisa havia existido antes dele, ou ele teria saído do nada, ou então, um ser anterior o teria criado. É assim que, degrau a degrau, remontamos ao infinito na eternidade;
Ø  Imutável: Se tivesse sujeito à mudança, nenhuma estabilidade teriam as leis que regem o Universo.
Ø  Imaterial: Sua natureza difere de tudo a que chamamos matéria, pois do
contrário, ele estaria sujeito às flutuações e transformações da matéria e, então, já não seria imutável.
Ø  Único: Se houvesse muitos Deuses, haveria muitas vontades e, nesse caso, não haveria unidade de vistas, nem unidade de poder na ordenação do Universo.
Ø  Onipotente: Se ele não dispusesse de poder soberano, alguma coisa ou alguém haveria mais poderoso do que Ele; não teria feito todas as coisas e as que ele não houvesse feito seriam obra de outro Deus, então Ele não seria único.
Ø  Soberanamente Justo e Bom: A sabedoria providencial das leis divinas se revela nas mínimas coisas como nas maiores e essa sabedoria não permite se duvide nem da justiça, nem da sua bondade. A soberana bondade implica a soberana justiça, porquanto se Ele procedesse injustamente ou com parcialidade numa só circunstância que fosse, ou com relação a uma só das criaturas, já não seria soberanamente justo, e assim, já não seria soberanamente bom.
LEIS DE DEUS
Ø  Fomos criados simples e ignorantes, sujeitos ao progresso
Ø  É eterno e imutável como o próprio Deus; se assim não fosse não seria obra de Deus, e geraria o maior transtorno nas relações universais.
Ø  Também chamada Lei Divina ou Natural, é a Lei com a qual o Criador regula o funcionamento do Universo. Deus criou esta Lei , como a nos indicar o que devemos ou não fazer. É Lei natural, porque é a tendência natural da criatura respeitar esta Lei, e só somos felizes quando estamos em acordo com Ela.
Ø  Livro dos Espíritos – Cap. I – parte III
O sábio estuda as leis da matéria, o homem de bem estuda e pratica as da alma.
Ø  “Amai-vos uns aos outros, como eu vos amei” – Jesus (João, 13-34)
Ø  Lei da Adoração;
Ø  Lei do Trabalho;
Ø  Lei de Reprodução;
Ø  Lei de Conservação;
Ø  Lei de Destruição;
Ø  Lei de Sociedade;
Ø  Lei de Progresso;
Ø  Lei de Igualdade;
Ø  Lei de Liberdade;
Ø  Lei de Justiça, de Amor e de Caridade;
Ø  Lei da Perfeição Moral;
OS MANDAMENTOS DA LEI DE DEUS
1- Amar a Deus acima de todas as coisas;
2- Não falar o nome de Deus em vão;
3- Lembrar de santificar o dia de sábado;
4- Honrar pai e mãe;
5- Não matar;
6- Não cometer adultério;
7- Não roubar;
8- Não prestar falso testemunho contra o próximo;
9- Não desejar a mulher do próximo;
10- Não desejar qualquer coisa que pertença ao próximo.

2 de fevereiro de 2011

As três Revelações Divinas


AS TRÊS REVELAÇÕES DIVINAS

INTRODUÇÃO
O objetivo deste estudo é mostrar através das três Revelações que o processo de aprendizagem da humanidade é gradativo.
REVELAÇÃO
Do LATIM - REVELARE - cuja raiz velun ,VÉU
Significa literalmente = SAIR DE SOB O VÉU
FIGURADAMENTE = descobrir, dar a conhecer uma coisa secreta ou desconhecida
Característica essencial de qualquer revelação = SER VERDADE
AS LEIS DIVINAS SÃO REVELADAS AS CRIATURAS DE ACORDO COM O SEU GRAU DE ENTENDIMENTO.
 Por isso ocorrem em épocas variadas e os povos mais diversos que as recebem, através do ensino dos profetas inspirados, e instrutores espirituais capacitados.
As Três Revelações cada uma a seu tempo, vieram trazer novos horizontes a humanidade.
AS GRANDES REVELAÇÕES
Até o advento do Espiritismo, tínhamos duas revelações:
1.       Moisés e o Decálogo;
2.       Jesus Cristo e a Lei do Amor;
3.       O Consolador Prometido de Jesus = Espiritismo

A PRIMEIRA REVELAÇÃO MOISES
v  Revelou um Deus único (monoteísmo)
v  Destina-se a corrigir nossos instintos;
v   É o grito quente do deserto despertando a consciência e dominando pelo medo; 
v  Um Deus Vingativo e Impiedoso, Soberano, Senhor e Criador de todas as coisas.
v  Promulgou os Dez Mandamentos (de Deus) e várias leis civis convenientes para a legislação da época.
O Decálogo
I. Amar a Deus sobre todas as coisas.
II. Não pronunciareis em vão o nome do Senhor, vosso Deus.
III. Lembrai-vos de santificar o dia do sábado.
IV. Honrai a vosso pai e a vossa mãe.
V. Não mateis.
VI. Não cometais adultério.
VII. Não roubeis.
VIII. Não presteis testemunho falso contra o vosso próximo.
IX. Não desejeis a mulher do vosso próximo.
X. Não cobiceis a casa do vosso próximo, nem qualquer das coisas que lhe pertençam.
Essa é a parte Divina da primeira revelação: 10 Mandamentos
A parte humana são as leis promulgadas por Moisés - para conter um povo semi selvagem, com muitos dos defeitos e libertos da servidão escravocrata dos egípcios e preparar o caminho para a vinda do cristo.
Vários códigos anteriores a Moisés são conhecidos e deram subsídios a ele.
O código do rei Ur-Namu - 2050 a c e o mais conhecido o de Hamurabi - babilônia 1750 AC.
Como o de Moisés se baseavam na lei de talião.
Lei mosaica divide-se em:
1.Lei de Deus
2.Lei Civil ou Disciplinar

Lei de Deus: 1 a. Revelação
v  10 Mandamentos - Têm caráter Divino
v  É invariável;
v  É para todos os tempos e países;
2. Lei Civil ou Disciplinar:
v  Apropriada aos costumes e caráter de seu povo turbulento;
v  Caráter essencialmente transitório
v  Só a idéia de um Deus terrível impressionava os homens Ignorantes;
v  Assim, a disciplina era mantida pelo temor!
Olho por olho e dente por dente

A SEGUNDA REVELAÇÃO JESUS
v  Jesus nos trouxe a revelação insuperável do Amor.
v  Ele não veio destruir a lei, isto é, a lei de Deus, veio cumpri-la e desenvolvê-la; dar-lhe o verdadeiro sentido e adaptá-la ao grau de adiantamento dos homens.
v  Sintetiza todas as verdades cósmicas cantando as melodias do amor nos ouvidos dos séculos;
v   É a voz meiga do pastor, chamando ao reino de Deus os anônimos e humildes os fatigados, oprimidos;
v   Um Deus Pai Misericordioso e Bom;
v  Conquistar pelo coração.
Jesus não veio destruir a lei:
v Veio cumpri-la;
v Desenvolve-la;
v Dar-lhe o verdadeiro sentido;
Modificou profundamente as leis de Moisés:
v  Combateu a abuso das práticas exteriores e as falsas interpretações
Base de sua doutrina:
v  Amar a Deus sobre todas as Coisas;
v  E ao próximo como a si Mesmo;
v  São nossos deveres para com Deus e para com o próximo!
v  Jesus não foi apenas um legislador moralista;
v   Veio cumprir as profecias;
Sua autoridade decorria:
v  Da natureza excepcional de seu Espírito;
v  Natureza divina de sua missão.
Veio ensinar:
v  A verdadeira vida não está na Terra e sim no Reino dos Céus;
v  O caminho para o Reino dos Céus;
v  Os meios de se reconciliarem com Deus;

Seu Evangelho é o mais perfeito código de conduta moral que se conhece, mas para compreender o sentido oculto de suas palavras, seria preciso que novas idéias e novos conhecimentos viessem dar-lhes a chave, e essas idéias não poderiam vir antes de certo grau de maturidade do espírito humano.

Ainda tenho muito que vos dizer, mas vós não podeis suportar agora. Mas quando vier aquele Espírito de Verdade, ele vos guiará em toda verdade; porque não falará de si mesmo, mas dirá tudo o que tiver ouvido, e vos anunciará o que há de vir.”
João 16: 12 e 13.


A TERCEIRA REVELAÇÃO ESPIRITISMO

Diferente das duas revelações anteriores, que se baseavam em um personagem e ficaram centralizadas em um lugar.
 A terceira revelação aparece em diversos pontos do globo terrestre ao mesmo tempo e é ao mesmo tempo fruto do trabalho conjunto dos homens e dos espíritos.
Nada ensina o contrário do que Cristo ensinou, antes desenvolve, completa, explica em termos claros para todos, tudo quanto foi dito sob forma alegórica; em cumprir nos termos preditos, aquilo que o Cristo anunciou e preparar o cumprimento das coisas futuras.

v  Comprova a existência e a natureza do Mundo Espiritual;
v   E suas relações com o mundo material;
v  Revela o Mundo Espiritual, não mais como Sobrenatural e sim, como forças vivas e atuantes da natureza;
Eis que surge o tempo em que o doce Raby da Galiléia envia ao mundo o Consolador, de acordo com suas promessas...
Em Paris, nascia Allan Kardec, aos 03 de outubro de 1804, com a sagrada missão de abrir caminho ao Espiritismo:
Kardec / Espiritismo - Reencarnação -Maturidade da Razão e do Conhecimento  - Sublimes Lições de Renuncia no Manual da Eternidade - Lei Do Amor e do Perdão – Lei de Causa e Efeito – Livre arbítrio...
Cada uma dessas palavras assemelham-se a uma nova porta aberta para a jornada rumo ao esclarecimento.
A codificação do Espiritismo, em seus aspectos inseparáveis e inalienáveis de Filosofia, Ciência e Religião, compreende as seguintes obras, o chamado “Pentateuco Espírita”:
1.       O Livro dos Espíritos
2.       O Livro dos Médiuns
3.       O Evangelho Segundo o Espiritismo
4.       O Céu e o Inferno ou A Justiça Divina Segundo o Espiritismo
5.       A Gênese (Os Milagres e as Predições Segundo o Espiritismo)
A ordem de publicação das obras da Codificação não foi arbitrária, tendo obedecido à orientação da equipe de Espíritos Superiores que assistiam Kardec.
Assim como o Cristo disse: “Não vim destruir a lei, porém cumpri-la”, também o Espiritismo diz: “Não venho destruir a lei cristã, mas dar-lhe execução.” Vem cumprir, nos tempos preditos, o que o Cristo anunciou e preparar a realização das coisas futuras.
Ele é, pois obra do Cristo, que preside, conforme igualmente o anunciou, à regeneração que se opera e prepara o reino de Deus na Terra. – Allan Kardec –“O Evangelho Segundo O Espiritismo” Cap. I Item 7
PONDERAÇÕES REFLEXIVAS
v  Moisés abriu o caminho
v  Jesus continuou a obra
v  O Espiritismo a concluirá!
“ Espíritas ! amai-vos, este o primeiro ensinamento; instruí-vos, este o segundo” Espírito Verdade, Evangelho Segundo o Espiritismo, Capítulo VI, item 5.

31 de janeiro de 2011

AS RELIGIÕES E OS DOGMAS QUE SEGUIMOS


AS RELIGIÕES E OS DOGMAS QUE SEGUIMOS

Jesus quando encarnado na terra em momento algum disse que os homens deviam seguir uma religião em especial, ao contrario ele veio desmistificar o que existia e dissipar as nuvens que encobriam a verdade sobre a essência da criação e do Criador. Veio trazer a verdade e não destruir a lei Divina, mas esclarecer o decálogo de Deus ou os dez mandamentos como preferirem e que foram apresentados a todos por intermédio de Moises, vindo a tornar-se o percussor de todos os códigos existentes.
Os dez mandamentos já possuíam por base dois tópicos distintos, onde os três primeiros eram nossas obrigações com o Criador e referiam-se a adoração o quarto mandamento servia de ligação entre os dois preceitos de amar a Deus e ao próximo e os outros seis nossa obrigação com o próximo e foi sabiamente codificado pelo nosso mestre em dois mandamentos importantíssimos, que analisando com o crivo da razão seria apenas um... Amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo.  Pois se não amarmos a Deus, não poderemos amar ao próximo e sem amar ao próximo como amaríamos a Deus.
Se analisarmos o que Jesus deixou como legado para nós, veremos que desvirtuamos tudo, pois ele pregava a humildade, o desapego pelos bens materiais, o amor verdadeiro e o exercício constante do perdão. E nós, entretanto a cada dia mais nos vemos envolvidos pelo consumismo e pela busca da satisfação física, alimentamos nosso orgulho e nos apegamos as nossas vaidades. 
O corpo é o veiculo necessário para nossa evolução como encarnados, e não a coisa mais importante. É necessário que tenhamos o cuidado para com ele, mas devemos entender que é um produto que possui um período de validade e portanto sua permanência nesse plano é transitória e passageira, mas que deve ser tratado com zelo, pelo investimento que o Criador teve a nos ofertar essa nova oportunidade, não podendo então ser tratado com desleixo e nem tão pouco com apego excessivo.
Somos obra da Divina Criação, mas para entendermos isso, devemos buscar mesmo com nossa limitada capacidade compreender “O que é Deus”.
Complicado isso, entretanto necessário para darmos o primeiro passo rumo à compreensão. Segue rápida explicação de alguns fatos importantes que marcaram nossa transformação em relação a compreensão sobre Deus.
Tivemos três revelações:
1.      Moises e os dez mandamentos: as leis Mosaicas: “olho por olho e Dente por dente”. As Leis Divinas: os Dez mandamentos.  Surgia um único Deus, entretanto punitivo, vingativo, cruel, guerreiro e impiedoso. Procedimento necessário para controlar os sentimentos bárbaros de um povo recém liberto da escravidão e que necessitavam de um inibidor, algo para temerem e frearem os ímpetos dos mais exacerbados.
2.      Jesus: codifica o decálogo em dois preceitos, prega o evangelho do amor, ensina a perdoar o inimigo, a amar o próximo, a semear a caridade, fala sobre as maravilhas do reino dos céus, e nos ensina que Deus é Bom, Justo e Pai cuidadoso. Sofre na carne para mostrar que mesmo sobre a mais dura provação, é possível vencer com amor e não carregar magoas, prega sobre o desapego, convida a renovação espiritual, proclama a Boa Nova, ensina sobre como se tornar puro.  Desde seu nascimento até sua desencarnação, seguiu os desígnios de Deus, em momento algum demonstrou desanimo ou falta de fé, não foi violento ou autoritário e nunca mesmo sendo espírito puro, julgou-se superior a ninguém ou condenou qualquer um que encontrasse pelo caminho. Nasceu em manjedoura para exemplificar a verdadeira humildade, aprendeu ofício do pai, para consolidar o amor e respeito à família e demonstrar a importância do trabalho, escolheu cada um dos apóstolos das mais variadas características, imperfeições e limitações, para mostrar que a redenção e a renovação são possíveis e não exige diploma ou curso. Visitou e propagou o evangelho em todos os locais para demonstrar que Deus estará sempre presente onde haja vontade real em servir. Realizou “milagres” para exemplificar que através da Fé, tudo é possível.
3.      Espiritismo ou consolador prometido por Jesus: Vem esclarecer os ensinos de Jesus, não é religião no sentido tradicional da palavra religião, não tem culto material exterior nem sacerdócio organizado, como as religiões tradicionais; no entanto, possui um conteúdo moral, ligando os homens entre si e seu criador. Demonstra que é necessário buscar a Deus em todos os momentos, pois Ele é inteligência suprema e causa primaria de todas as coisas.
Os 3 aspectos básicos ou tríplice aspecto da doutrina:
-Ciência: concernente às manifestações dos Espíritos; (livro dos Médiuns)
-Filosofia: respeitante aos princípios, inclusive morais, em que se assenta a sua doutrina; (livro dos Espíritos)
-Religião: relativo à aplicação desses princípios. (Evangelho Segundo o Espiritismo)
Além de possuir mais três obras de suma importância para complementar os ensinamentos que são o livro O Céu e o Inferno, a Gênese e o Livro O que o Espiritismo.
Alguns pontos importantes sobre os princípios da doutrina espírita e os ensinos de Jesus:

·         Evolução: Tenho ainda muitas coisas a vos dizer, mas não podeis compreender agora. Quanto ele, o Espírito da Verdade, vier, vos conduzirá à verdade completa.
(João 16,12-13).
·         Livre Arbítrio: Convocou então o povo com seus discípulos e lhes disse: “Se alguém quer me seguir, renuncie a si mesmo, tome sua cruz e siga-me”.
 (Marcos 8,34 e Mateus 16,24)
·         Lei Ação e Reação:   Mas Jesus lhe disse: “Embainha de novo tua espada: Porque todos aqueles que usam da espada, pela espada morrerão!”
 (Mateus 26,52).
·         Vê, ficastes curado [1], não peques mais, para que te não aconteça coisa pior”.
 (João 5,14).
[1] homem que estava doente havia trinta e oito anos
·         Pluralidade dos Mundos Habitados: “Na casa de meu Pai há muitas moradas”.
 (João 14,2).
·         Imortalidade da Alma: “Então Jesus clamou em alta voz: Pai nas tuas mãos entrego o meu espírito”.
 (Lucas 23,46).
·         Vida Futura: “Respondeu Jesus: O meu Reino não é desse mundo”.
(João 18,36).
·         Influência dos Espíritos em nossas Vidas: “Jesus, vendo a multidão que se ajuntava, repreendeu o espírito impuro, dizendo: Espírito mudo e surdo, eu te ordeno, sai deste menino e não tornes a entrar nele”.
(Marcos 9,25).
·         Comunicação com os Mortos: Seis dias depois, Jesus tomou consigo Pedro, Tiago e João, seu irmão, e conduziu-os à parte a uma alta montanha. Lá transfigurou na presença deles: seu rosto brilhou como o sol, suas vestes tornaram-se resplandecentes de brancura. E eis que aparecerem Moisés e Elias conversando com ele.
(Mateus 17,1-3).
·         Lei de Amor: “Portanto, tudo o que quereis que os outros vos façam, fazei o mesmo também a eles: nisso está a Lei e os Profetas”.
            (Mateus 7,12).
·         Lei da Felicidade: “Jesus: Há mais felicidade em dar do que em receber”.
(Atos 20,35).
·         Sob o nosso julgamento das ações do próximo: “Não julgueis os outros para não serdes julgados, porque com o julgamento que julgardes, sereis julgados e com a medida com que medirdes sereis medidos”.
            (Mateus 7,1-2).
·         Responsabilidade Individual: “Porque o Filho do homem está para vir com os seus anjos na glória de seu Pai e há de retribuir a cada um conforme o seu procedimento”.
(Mateus 26,27)
·         Sob a importância do Perdão: “Se estiveres para apresentar a tua oferta ao pé do altar, e ali te lembrares de que teu irmão tem qualquer coisa contra ti, larga a tua oferta diante do altar, e vai primeiro reconciliar-te com teu irmão. Então voltarás, para apresentar a tua oferta”.
(Mateus 5,23-24).
·         “Então, Pedro se aproximou dele e disse: Senhor, quantas vezes devo perdoar a meu irmão, quanto ele pecar contra min? Até sete vezes? Respondeu Jesus: Não te digo até sete vezes, mas até setenta vezes sete”.
(Mateus 28,21-22).
·         Apego aos dogmas: “Ninguém põe um remendo de pano novo numa veste velha, porque arrancaria uma parte da veste, e o rasgão ficaria pior. Não se coloca tampouco vinho novo em odres velhos, o contrário os odres se perdem. Coloca-se, porém, o vinho novo em odres novos, e assim tanto um como outro se conservam”.
            (Mateus 9,16-17).
·         Os mandamentos: “Mestre, qual é o maior mandamento da Lei? Respondeu Jesus: Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma e de todo teu espírito. Este é o maior e o primeiro mandamento. E o segundo semelhante a este é: Amarás teu próximo como a ti mesmo. Nesses dois mandamentos se resumem toda a Lei e os Profetas”.
(Mateus 22,36-40).
·         Reencarnação: "Na verdade te digo, que aquele que não nascer da água e do Espírito, não pode entrar no Reino de Deus... Não te maravilhes de te ter dito. Necessário vos é nascer de novo".
"O vento assopra onde quer, e ouves a sua voz; mas não sabes donde vem, nem para onde vai. Assim é todo aquele que é nascido do Espírito" Jesus e Nicodemos
( João, III; 1 a 12).
Nesta passagem, Jesus diz muito mais do que mostram as letras. Nascer da água para os antigos significava o nascimento carnal, pois tinham como crença de que a água era o princípio absoluto, ou seja, de que todos viemos no início da mesma. Baseavam-se no que está escrito no livro bíblico "Gênesis", onde se lê: "O Espírito de Deus era levado sobre as águas... que o firmamento seja feito sobre as águas". Portanto, a água era colocada como o símbolo da natureza material. Enquanto nascer do Espírito significava a parte inteligente do ser. Kardec explica no capítulo 4 de "O Evangelho Segundo o Espiritismo", nascer da água e do Espírito quer dizer: nascer com seu corpo e sua alma.
Ao contrário do que afirmam os descrentes da reencarnação, Jesus, portanto, não poderia apenas estar falando do renascimento moral, ou seja, daquele provindo do arrependimento do homem e sua mudança de conduta na mesma vida. Dizia sim do renascimento material e espiritual, um renascimento em uma nova vida. Tanto é assim, que completa: "...Não sabe donde vem, nem para onde vai...", ou seja, quando o Espírito renasce em uma nova encarnação, não sabemos como foi sua última existência, nem para onde irá após o desencarne, pois dependerá de sua forma de viver. 
Além disso, Jesus deixa claro a Nicodemos que ele não conseguiria compreender a  profundidade da Lei da reencarnação, pois diz: "Se lhe falo das coisas da terra e não compreendes, o que dirá então das coisas do Espírito?!". Se Nicodemos, que era um profundo conhecedor da religião da época, não tinha condições de compreender, muito menos o povo. Por isso, Jesus lhes falava por parábolas, inclusive sobre a reencarnação.
Mais uma vez, a compreensão do que dizia Jesus nos esclarece profundamente sobre a existência do ser.


Existem exemplos diversos dessa compatibilidade entre o espiritismo e o evangelho de Cristo, afinal como dito no inicio de nosso texto, Jesus não pregou a religião Cristã, evangélica, espírita, luterana ou qualquer que fosse, pregou a religião do amor puro.
“Fora da caridade não hã salvação”, em momento algum se menciona que deva seguir alguma doutrina ou religião que não seja a ministrada pelo coração e ensinada por Jesus.
Lembremos ainda que todos que seguem o evangelho de Cristo crêem nas palavras e ensinos do mestre e professam os preceitos desse espírito puro e sublime, enviado ate o nosso mundo para nos mostrar o caminho, a verdade e a vida, podemos dizer que são: Crentes, Evangélicos e Espíritas.
ü  Amar a Deus sobre todas as coisas--- Principio dos Dez mandamentos
ü  Amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a ti mesmo----principio do Cristo
ü  “ Espíritas ! amai-vos, este o primeiro ensinamento; instruí-vos, este o segundo” Espírito Verdade, Evangelho Segundo o Espiritismo, Capítulo VI, item 5.
Devemos extrair de nosso ser o orgulho e a vaidade, deixar de ostentar uma sabedoria e verdade que ainda não possuímos, e buscar auxiliar ao próximo, sem julgar ou condenar.
Amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a nós mesmos.

Obrigado pela Presença

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Pensemos Nisso

O QUE MAIS SOFREMOS
O que mais sofremos no mundo –
Não é a dificuldade. É o desânimo em superá-la.
Não é a provação. É o desespero diante do sofrimento.
Não é a doença. É o pavor de recebê-la.
Não é o parente infeliz. É a mágoa de tê-lo na equipe familiar.
Não é o fracasso. É a teimosia de não reconhecer os próprios erros.
Não é a ingratidão. É a incapacidade de amar sem egoísmo.
Não é a própria pequenez. É a revolta contra a superioridade dos outros.
Não é a injúria. É o orgulho ferido.
Não é a tentação. É a volúpia de experimentar-lhe os alvitres.
Não é a velhice do corpo. É a paixão pelas aparências.
Como é fácil de perceber, na solução de qualquer problema, o pior problema é a carga de aflições que criamos, desenvolvemos e sustentamos contra nós.
(Espírito: ALBINO TEIXEIRA - Médium: Francisco Cândido Xavier - Livro: "Passos da Vida" - EDIÇÃO IDE)
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Mensagem de Reflexão

"A fé ilumina, o trabalho conquista, a regra aconselha, a afeição reconforta e o sofrimento reajusta; no entanto, para entender os Desígnios Divinos a nosso respeito, é imperioso renovar-nos em espírito, largando a hera do conformismo que se nos arraiga no íntimo, alentada pelo adubo do hábito, em repetidas experiências no plano material".

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