23 de março de 2011

O Livro dos Espíritos

O LIVRO DOS ESPIRITOS (publicado em 18 de abril de 1857)

Este é o livro básico da Filosofia Espírita. Nele estão contidos os princípios fundamentais do Espiritismo, tal 
como foram transmitidos pelos Espíritos Superiores a Allan Kardec, através do concurso de diversos médiuns. Seu conteúdo é apresentado em 4 partes. Das causas primárias. Do mundo espírita ou dos espíritos. Das Leis Morais e das esperanças e consolações.

Eis alguns dos assuntos de que trata: prova da existência de Deus, Espírito e Matéria, formação dos mundos e dos seres vivos, povoamento da Terra, pluralidade dos mundos, origem e natureza dos Espíritos, perispírito, objetivos da encarnação, sexo dos Espíritos, percepções, sensações e sofrimentos dos Espíritos, aborto, sono e sonhos, influência do Espíritos nos acontecimentos da vida, pressentimento, Espíritos protetores e outros temas de real interesse ao homem atual.

Na parte relativa às Leis Morais, os temas versam sobre o bem e o mal, a prece, necessidade de trabalho, casamento, celibato, necessário e supérfluo, pena de morte, influência do Espiritismo no Progresso da Humanidade, desigualdades sociais, igualdade de direitos do homem e da mulher, livre-arbítrio e conhecimento de si mesmo.

E, finalmente, na última parte, refere-se aos temas: perdas de entes queridos, temor da morte, suicídio, natureza das penas e gozos futuros, Paraíso, Inferno e Purgatório.

É um livro que abre novas perspectivas ao homem, pela interpretação que dá aos diversos aspectos da vida, sob o prisma das Leis Divinas, da existência e sobrevivência do Espírito e sua evolução natural e permanente, através de reencarnações sucessivas.

Seus ensinamentos conduzem o homem atual à redescoberta de si mesmo, no campo do espírito, fornecendo-lhes recursos para que compreenda, sem mistério, que é, de onde veio e para onde vai.

O ESE - cap. V, item 29

Sacrifício da própria vida
– Aquele que se acha desgostoso da vida mas que não quer extingui-la por suas próprias mãos, será culpado se procurar a morte num campo de batalha, com o propósito de tornar útil sua morte?
Que o homem se mate ele próprio, ou faça que outrem o mate, seu propósito é sempre cortar o fio da existência: há, por conseguinte, suicídio intencional, se não de fato. É ilusória a idéia de que sua morte servirá para alguma coisa; isso não passa de pretexto para colorir o ato e escusá-lo aos seus próprios olhos. Se ele desejasse seriamente servir ao seu país, cuidaria de viver para defendê-lo; não procuraria morrer, pois que, morto, de nada mais lhe serviria. O verdadeiro devotamento consiste em não temer a morte, quando se trate de ser útil, em afrontar o perigo, em fazer, de antemão e sem pesar, o sacrifício da vida, se for necessário. Mas, buscar a morte com premeditada intenção, expondo-se a um perigo, ainda que para prestar serviço, anula o mérito da ação. — São Luís. (Paris, 1860)

(Fonte: O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. V, item 29.)

21 de março de 2011

O Pai Nosso

O PAI NOSSO
Texto adaptado de SEVERINO CELESTINO DA SILVA
O principal sentido da oração deve ser a de evidenciar a nossa humildade perante a grandeza de Deus.
Temos o costume de realizar nossas orações com a finalidade precípua de pedir sempre alguma coisa a Deus. É comum realizarmos as nossas orações solicitando a Deus alguma benesse pessoal.
O Sidur, livro de orações judaicas, classifica a oração em quatro tipos, sendo a oração de pedidos apenas um desses quatro tipos existentes. As demais são as orações de agradecimento, louvor a Deus e as preces de introspecção e confissão. 
Na verdade, o verbo hebraico rezar – lehitpalel- não significa “rogar” ou “suplicar” a Deus, como muitos imaginam. Ele provém de um radical hebraico palel que significa “julgar”; portanto lehitpalel -- rezar pode ser traduzido também como julgar a si mesmo.
Não devemos esquecer que Jesus, na sua condição de judeu, nos ensina no Sermão do Monte (Evangelho de Mateus em seu capítulo 6, versículos 9 – 13) como deve ser realizada a nossa oração.
Apresentaremos aqui o Pai Nosso traduzido diretamente do texto hebraico em comparação com as traduções dos textos gregos e dos latinos, utilizadas no Cristianismo oficial:  
Pai nosso dos Céus, Santo é Teu nome, 
Venha o Teu reino, Tua vontade se faz na terra, como também nos Céus. 
Dá-nos hoje nossa parte de pão. 
Perdoa as nossas culpas, quando tivermos perdoado a culpa dos nossos devedores. 
Não nos deixes entregues a provação, porque assim nos resgatas do mal. 
Amen 
A pronúncia hebraica é assim: 
Avinu shebashamaim 
itkadash shemechá 
tavô malekutechá 
ie'assé rtsonechá baárets kaasher naassá bashamaim 
ten-lanu haiom léchem chuknu 
uslách-lanu et-ashmatenu 
caasher solchim anachnu laasher ashmu lanu 
veal-tevienu lidei massá 
ki im-hatsilenu min-hará' 
amén
Jesus ensina como, humildemente, devemos nos dirigir a Deus.
Observe que Ele não diz Meu Pai, mas Pai Nosso. Pai Nosso significa Pai de todos.
Estamos no mesmo nível de necessidades. Falamos como se estivéssemos pedindo para todos e não apenas para mim. 
PAI NOSSO DOS CÉUS
E não pai nosso que estás nos céus, como se tem dito até hoje. Deus está em toda parte, Ele é Senhor de tudo, dos Céus e também da Terra - e não de uma região geográfica restrita, circunscrita, limitada e determinada. Pode ser dito também Pai Nosso que és dos Céus, mas nunca, que estás nos Céus.
SANTO É TEU NOME
Ou Santo será Teu nome e não santificado seja o vosso nome. Deus já é santo independente de que desejemos ou não, que ELE seja. Na frase, o verbo hebraico – kidesh – Santificar, Consagrar, colocado no incompleto ou futuro, nos transporta para o sentido de que Deus será Santo, Será consagrado. No entanto, como para Deus não existe passado, presente ou futuro, ficamos com a tradução, Santo é Teu Nome. A Expressão – Itkadash shemechá – Santo é o Teu Grande Nome está no Kadish, que é a oração recitada pelos Judeus enlutados e  consta do Sidur, o livro de orações judaicas.
VENHA O TEU REINO
E não venha a nós o vosso reino. A preposição hebraica refere-se à segunda pessoa do singular (tu)   malecutechá-teu reino. O Verbo Bá=Vir está colocado no texto hebraico, no incompleto ou futuro tavô. No entanto, ele substitui o Bô que é a primeira pessoa do imperativo relativo tsivui, que exprime o desejo da Tua vinda: VENHA! Portanto, Venha o teu reino, indistintamente para todos os seres do planeta. Aqui, ensina-nos Jesus que o Reino Divino vem indistintamente para os animais, plantas, aves, peixes, os seres vivos como um todo e não apenas para NÓS, os humanos. 
TUA VONTADE SE FARÁ NA TERRA COMO TAMBÉM NOS CÉUS
E não seja feita a vossa vontade assim na terra como nos céus. A vontade d`Ele é suprema e irreversível. Independente do nosso consentimento, Ela se fará. O que Deus determinou, desde a criação do mundo, continuará inalterável. Aqueles que, por ventura, se desviarem da harmonia colocada por Ele no universo, colherão este desvio nas proporções que o provocaram.
DÁ-NOS HOJE NOSSA PARTE DE PÃO
E não o pão nosso de cada dia nos dai-nos hoje. Assim parece que estamos pedindo o pão de todos os dias, para hoje. Só Deus sabe do que precisamos e também quando devemos e merecemos  receber. O texto hebraico fala “lechém chuknu”- parte de pão. Portanto, devemos pedir humildemente só uma parte do que merecemos, ou daquela que Deus decidiu nos dar.
PERDOA AS NOSSAS CULPAS QUANDO PERDOARMOS AS CULPAS DOS NOSSOS DEVEDORES
E não, perdoa as nossas dívidas assim como nós perdoamos aos nossos devedores.  Aqui está condicionado que o nosso perdão vem como conseqüência natural do perdão prévio que nós já realizamos. É a Lei de causa e efeito. É a colheita natural da nossa semeadura. Deus não premia e não pune - cada um colhe exatamente o que plantou.
Temos ainda a certeza de que, ao atingirmos a perfeição, no reino da plenitude evolutiva, ninguém deve nada a ninguém. Todos estão em pleno estado de harmonia pela evolução atingida e nenhuma dívida a mais nos será cobrada.  
NÃO NOS DEIXES ENTREGUES À PROVAÇÃO
Diferente de não nos deixeis cair em tentação como se tem traduzido até hoje. A expressão hebraica  lidei massá significa  para as mãos da provação. A palavra hebraica que está aplicada no texto é massá. E massá significa prova, provação e não tentação. É a mesma palavra que se encontra em Gênesis 22:1, onde Iahvéh põe à prova Abraão. Ele não tenta Abraão ao lhe propor o sacrifício do seu filho Isaac. Iahvéh põe à prova o povo de Israel e não o tenta.  Passar por provações não é fácil, porisso Jesus nos ensina a solicitar de Deus toda assistência possível, frente a elas, pedindo que Ele não nos abandone nas horas da provação, ou seja, não nos deixe entregue à nossa própria sorte.
PORQUE ASSIM NOS RESGATAS DO MAL
Se tivermos a assistência de Deus, através da nossa conexão com Ele durante as provações, com certeza resgataremos todo o mal. A expressão “hatsilenu min-hará” significa nos resgatará do mal ou nos libertará do mal. 
AMEN
Palavra hebraica que exprime o desejo de que se cumpra o nosso pedido. Que assim aconteça segundo o nosso pedido. Que assim seja.

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O QUE MAIS SOFREMOS
O que mais sofremos no mundo –
Não é a dificuldade. É o desânimo em superá-la.
Não é a provação. É o desespero diante do sofrimento.
Não é a doença. É o pavor de recebê-la.
Não é o parente infeliz. É a mágoa de tê-lo na equipe familiar.
Não é o fracasso. É a teimosia de não reconhecer os próprios erros.
Não é a ingratidão. É a incapacidade de amar sem egoísmo.
Não é a própria pequenez. É a revolta contra a superioridade dos outros.
Não é a injúria. É o orgulho ferido.
Não é a tentação. É a volúpia de experimentar-lhe os alvitres.
Não é a velhice do corpo. É a paixão pelas aparências.
Como é fácil de perceber, na solução de qualquer problema, o pior problema é a carga de aflições que criamos, desenvolvemos e sustentamos contra nós.
(Espírito: ALBINO TEIXEIRA - Médium: Francisco Cândido Xavier - Livro: "Passos da Vida" - EDIÇÃO IDE)
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"A fé ilumina, o trabalho conquista, a regra aconselha, a afeição reconforta e o sofrimento reajusta; no entanto, para entender os Desígnios Divinos a nosso respeito, é imperioso renovar-nos em espírito, largando a hera do conformismo que se nos arraiga no íntimo, alentada pelo adubo do hábito, em repetidas experiências no plano material".

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