A CARIDADE PERENE

O Cristo redivivo nos convida a propagação do bem e a perpetuação da união fraternal.

Busquemos elevarmo-nos pelos exemplos áureos do Mestre Jesus e coloquemo-nos a compartilhar com todos que encontrarmos os ensinamentos que recebemos pelo campo do apostolado Cristão.

O convite auspicioso do Cristo se faz presente e busca tornarmos a fonte perene de auxilio ao necessitado onde através da serventia voluntaria podemos contribuir para seu progresso.

Oferta-nos o manancial sublime a dessedentar o pobre viajor aflito, onde seu doce regato da modéstia ensina-nos a brandura e a sobriedade a guiar-nos por todo o caminho da renovação.

Alimenta-nos com os nutrientes de esperança e de humildade e ponde a propagar as bênçãos do aprimoramento no campo da serventia.

Seu amor puro e sublime nos conduz pela estrada do aperfeiçoamento, dando-nos o suporte para carregarmos nossas cruzes a perseverarmos na transformação de nosso interior.

Sejamos os tarefeiros do amor a trabalhar com dedicação, acolhendo os irmãos desgarrados pelos abismos da incredulidade e da desarmonia.

Se nossos joelhos fraquejarem e por algum motivo vierem a vergar diante de grande investida das vicissitudes, que seja apenas por um instante e possamos aproveitar desse ensejo, onde apoiemos nossas mãos no chão a impulsionarmos novamente para cima.

Ergamo-nos em harmonia, sublimando nossos espíritos e nos ascendendo ao campo celeste da evolução e da propagação do amor universal.

Eis que alvorece o momento propicio da transformação, tornado a perpetuar pela senda das provações o homem novo, a seguir os passos do Cristo e elevar-se pela soberana caridade.

(Livro Manancial da Sobriedade, pelo espírito Antônio Carlos Gonzaga, psicografia de Alessandro Micussi)

O SER E O TER

A vivência pela existência corpórea nos oferta uma estrada bifurcada a seguir, vastas são as opções das escolhas por esses caminhos e sutis as armadilhas que podemos encontrar que nos desvirtuem da obra de renovação.

O homem da carne, busca nos prazeres transitórios as satisfações temporárias, se compraz com o luzir do ouro e a ostentação da prata, alimenta-se com o orgulho, banqueteia-se com o egoísmo e cultiva no repasto farto da inveja as sementes da imprudência.

O ser Crístico, peregrina pelo caminho da existência com a certeza que seus passos devem sempre ser aludidos aos ensinos de Jesus, sente em seu intimo a emanação sublime do verdadeiro amor, transmite em cada palavra e ação a energia salutar do bem e compartilha todos os bens provisórios com os irmãos necessitados.

O homem da carne regozija-se com os aplausos calorosos dos irmãos que compactuam em vangloriar-lhe e enaltecer-lhe a egolatria. Alegra-se em festejar frente aos clamores exaltados dos que concordam com suas condutas improdutivas e infrutíferas, apenas buscando assim seu auto-reconhecimento.

O ser Crístico humilha-se frente à sublime sabedoria do Mestre Nazareno, conhece as próprias imperfeições e limitações, busca melhorar-se e guia-se sempre pelo que tem a aprimorar, pois entende que aquilo de bom que recebe, serve de norteador e fonte de amparo aos que lhe cingem o caminho.

O homem da carne procura nos festins da existência, os prêmios imediatistas de seu trabalho. Oferta sempre algo que possa lhe proporcionar evidencias e agradecimentos pelo campo do prestígio. Torna-se servidor apenas para caminhar de forma opulenta pelos caminhos da serventia, exigindo a servidão de todos e a veneração por seus atos.

O ser Crístico não olvida das orientações do evangelho do amor, trabalha com dedicação e perseverança em propagar a todos os irmãos de jornada a excelsa transformação intima e a superação das provações com fé e esperança.

Escolher o caminho auspicioso do engrandecimento do espírito é colocar-se a trabalhar na divulgação e consolidação da Cristificação da humanidade e semear a fraternidade e a união por todos os povos.

(Livro Manancial da Sobriedade, pelo espírito Antônio Carlos Gonzaga, psicografia de Alessandro Micussi)

SEU SOFRIMENTO

Lembrei-vos sempre que alem da visão turva e limitada do ter, existe a expansão instrutiva e evolutiva do ser.

O sofrimento ilusório e temporário, nada mais é que a explosão conflitante do entendimento, onde os desejos e anseios terrenos mantêm-se em constante embate visando o reconhecimento exterior.

As insatisfações e magoas nada mais são do que frutos amargos e oriundos do orgulho maculado pela descoberta da individualidade.

Ambicionar que todas as pessoas sigam os preceitos incisivos de sua personalidade seria o mesmo que ordenar ao dia que surja no momento predestinado por sua vontade.

Buscar inibir o entendimento particular de cada ser é o mesmo que tentar coibir que a semente abrolhe em campo fértil e no momento harmônico da natureza.

Pode-se limitar o percurso do rio, mas nunca proibir que o mesmo siga seu caminho e cumpra o objetivo de encontrar-se com o mar e unir-se as águas do oceano.

Afligir-se por sentimentos de conformismo, é cultivar as ramarias de espinhos e delas se destinar na confecção da roupagem que lhe cobre o corpo frágil.

As provações que lhe visitam pela existência, são o burilo enviado pelo Criador visando seu engrandecimento intimo e sua sublimação espiritual.

(Livro Manancial da Sobriedade, pelo espírito Antônio Paiva Melo, psicografia de Alessandro Micussi)