CRÍTICA - (FCX)

CRÍTICA

Se você está na hora de criticar alguém, pense um pouco, antes de iniciar.

Se o parente está em erro, lembre-se de que você vive junto dele para ajudar.

Se o irmão revela procedimento lamentável, recorde que há moléstias ocultas que podem atingir você mesmo.

Se um companheiro faliu, é chegado o momento de substituí-lo em trabalho, até que volte.

Se o amigo está desorientado, medite nas tramas da obsessão.

Se o homem da atividade pública parece fora do eixo, o desequilíbrio é problema dele.

Se há desastres morais nos vizinhos, isso é motivo para auxílio fraterno, porquanto esses mesmos desastres provavelmente chegarão até nós.

Se o próximo caiu em falta, não é preciso que alguém lhe agrave as dores de consciência.

Se uma pessoa entrou em desespero, no colapso das próprias energias, o azedume não adianta.

Ainda que você esteja diante daqueles que se mostram plenamente mergulhados na loucura ou na delinquência, fale no bem e fuja da crítica destrutiva, porque a sua reprovação não fará o serviço dos médicos e dos juízes indicados para socorrê-los, e, mesmo que a sua opinião seja austera e condenatória, nisso ou naquilo, você não pode olvidar que a opinião de Deus, Pai de nós todos, pode ser diferente.

(Espírito: ANDRÉ LUIZ - Médium: Francisco Cândido Xavier - Livro: "Espírito da Verdade" - EDIÇÃO FEB)

Afinidade e Sintonia

Afinidade e Sintonia

O ser humano está sempre buscando a companhia de pessoas com que tem afinidade. A semelhança dos gostos de cada um determina a reunião, razão pela qual existem locais próprios para todas as preferências.

Assim, quem gosta de jogar procura cassinos, quem prefere a bebida geralmente freqüenta bares e quem se compraz na dança está sempre buscando salões de baile, para compartilhar a existência com outras pessoas que têm as mesmas tendências.

Afinidade e sintonia não são, portanto, termos sinônimos. Afinidade é uma premissa necessária para que se estabeleça a sintonia.

A reunião de pessoas com as mesmas tendências e afinidades é responsável pela existência de um grande número de religiões e filosofias diferentes, todas elas unidas pela simpatia e de acordo com o estágio evolutivo em que se encontram.

Todos nós temos para com os nossos semelhantes, reações diferentes. Alguns, no primeiro encontro, se unem como grandes amigos, em sintonia perfeita. Outros, ao contrário, podem nos causar antipatia ou aversão, e isso é apenas o resultado de uma união entre pessoas que não são afins.

Os afins se atraem, e os casamentos, por exemplo, de pessoas que têm bastante afinidade, geralmente são mais estáveis e agradáveis.

A outra pessoa absorverá ou não nossas energias, vibrações e pensamentos de acordo com sua sensibilidade, afinidade e sintonia que tenha conosco. É comum entre pessoas muito afins a comunicação por telepatia.

A influência dos espíritos em nossa vida é determinada pela nossa sintonia com cada um. Há pessoas que estão permanentemente ligadas a espíritos atrasados por manterem seus pensamentos e palavreado repleto de palavrões e de negatividades, atraindo com isso esses irmãos desencarnados que vibram na mesma sintonia.

As obsessões nada mais são do que a união de espíritos afins, ligados uns aos outros pelas próprias inferioridades morais.

Por outro lado, para que possamos nos sintonizar com a espiritualidade superior, é necessário que façamos a nossa parte, elevando-nos vibratoriamente, buscando pensamentos positivos e construindo assim uma ponte de ligação com o que é bom e belo.

As comunicações espíritas por meio da mediunidade estão igualmente sujeitas a essa afinidade e sintonia, motivo pelo qual os médiuns que têm uma vida pautada no respeito e amor ao próximo têm mais facilidades para obter comunicações sérias de espíritos mais adiantados.

Procuremos viver dentro dos preceitos e normas do Evangelho de Jesus, e certamente sempre teremos ao nosso lado, companhias espirituais de alto nível.

Lembremo-nos de que cada um tem a companhia espiritual que escolhe pelas suas próprias ações e maneira de viver.

O CAMINHO, A VERDADE E A VIDA

O Cristo consolador, que caminhou sobre o plano terreno com alegria no coração, amor em suas atitudes e harmonia em seus atos, nos orientou a servir sem aguardar os clarins do reconhecimento e os festins da gratificação terrena.

A luz que cintila no horizonte, norteia o viajor peregrino em busca da renovação.

Seja o lume a flamejar com alegria e a guiar a todos que carecem da claridade do entendimento.

Busque no campo da abnegação o sustentáculo de vossa transformação interior.

Torne-vos pois o sublime servidor do bem e excelso tarefeiro da redenção.

Acostume-se a estender os braços e a acolher a todos com o sentimento puro da fraternidade.

Perpetue o amparo mutuo pela senda da existência e do esclarecimento.

Seja pois o amigo próximo e o irmão de todos, seguindo os exemplos áureos do Cristo.

Que vosso afeto se fortifique e assim se consolide como pedra fundamental na construção do apostolado cristão por toda a eternidade.

Que vossa luz de amor e caridade, aqueça os corações ainda desesperados pelas provações que ainda não conseguem transpor, pelo medo de modificar-se.

Renovar e servir, eis a receita do medicamento utilizado para aplacar a agonia da ausência, que tanto aflige o coração carente e enfermo pela dor desilusão.

(Livro Manancial da Sobriedade, pelo espírito Antônio Carlos Gonzaga, psicografia de Alessandro Micussi)