25 de agosto de 2011

SÍNTESE DA VIDA E OBRA DE ALLAN KARDEC


SÍNTESE DA VIDA E OBRA DE ALLAN KARDEC

O SÉCULO XIX: depois de um período tenebroso na História da Humanidade (IDADE MÉDIA),  e ainda sob o influxo das idéias trazidas pela Revolução Francesa, tem-se, no Século XIX, uma verdadeira explosão de progresso intelectual e material. Fervem idéias; crescem a ciência e a filosofia; questiona-se tudo. É nesse cenário que, por vontade de Deus, completa-se a Terceira Revelação: a 1.ª Revelação veio através de Moisés, com o Decálogo — Os Dez Mandamentos; a 2.ª Revelação veio com Jesus Cristo, o Filho de Deus, com os seus ensinamentos de amor em parábolas; e a 3.ª Revelação veio através dos Espíritos, tendo Allan Kardec como Codificador, no momento em que Deus achou que o homem já estava apto a entender que, além da parte física, passageira, há o Espírito, imortal.

ALLAN KARDEC:

Nascimento: 03 de outubro de 1804
Horário: 19 horas
Local: Rue Sala, n.º 76, Cidade de Lyon, na França
Nome: HIPPOLYTE-LÉON DENIZARD RIVAIL
Pai: Jean-Baptiste-Antoine Rivail (magistrado, juiz de direito)
Mãe: Jeanne Duhamel (professora)
Falecimento: 31 de março de 1869 (c/65 anos)


POR QUÊ O NOME ALLAN KARDEC: segundo os historiadores, o pseudônimo ALLAN KARDEC decorre do fato de que, no início do seu trabalho de pesquisa sobre o Espiritismo, estando Denizard Rivail consciente de que tudo acontecia em relação aos indivíduos, quando ainda parecia mistério, baseava-se na REENCARNAÇÃO (princípio das vidas sucessivas e interdependentes), um Espírito lhe revelou que, desde remotas existências, já o conhecia, pois o mesmo fora, em vida física passada no solo francês, um DRUÍDA com o nome de ALLAN KARDEC.
Como observação, esclarecem os historiadores que os DRUÍDAS eram sacerdotes que, em seu tempo, se posicionavam contrários “à construção de templos e à representação dos Deuses ou Espíritos”.
Falam, também, que o Prof. Denizard Rivail, por pertencer ao meio científico, teria, para evitar mal-estar a familiares e companheiros, procurado usar o pseudônimo ALLAN KARDEC,  a fim de que, mais tranqüilamente, pudesse lançar os princípios filosóficos do Espiritismo, os quais iriam abalar, talvez, o formalismo da religião e da ciência praticado até então.
“O Espiritismo, segundo KARDEC, é uma filosofia científica de conseqüências religiosas, mas não é uma religião”. (Não tem dogmas, nem hierarquia formal, pois todo indivíduo encarnado é um Espírito em evolução). Kardec, em seu trabalho missionário, foi inspirado pelo Espírito da Verdade.

 ESTUDOS DE ALLAN KARDEC: na infância, estudou em Lyon. Depois, foi mandado pelo pai à Suíça para fugir do ensino clerical em França. Aqui, estudou com o Professor Jean Henri PESTALOZZI, que tinha como base “desenvolver gradualmente as faculdades humanas e organizar o ensino mútuo”. Aí, Rivail chegou a bacharelar-se no curso básico. Formou-se em Medicina, aos 24 anos. Fez vários cursos e fundou inúmeras sociedades. Lecionou Matemática, Astronomia, Química, Fisiologia e também a língua francesa. Publicou várias obras no campo do ensino tradicional.
Depois de estudos sobre as “mesas girantes” e sessões com a família Baudin, em 18.04.1857, lançou O Livro dos Espíritos, marco da Codificação Espírita. Depois, em 1858, lançou a Revista Espírita; em 1859, O Que é o Espiritismo; em 1861, O Livro dos Médiuns; em 1864, O Evangelho Segundo o Espiritismo, em que mostra a parte moral dos ensinamentos de Jesus; em 1865, o livro O Céu e o Inferno, e, em 1868, publicou A Gênese, estudando, à luz da ciência, o homem, os milagres e as predições. 
(Apostila do Centro Espírita Ismael)


24 de agosto de 2011

FRENTE AS TENTAÇÕES


FRENTE AS TENTAÇÕES

Segue retilíneo rumo a perfeição, exemplificando com sua conduta os ensinos contidos no evangelho do Cristo.
Não cultivais o amargor e a angustia pelo campo do orgulho ferido e da egolatria enaltecida na conservação da vaidade.
Não busqueis no reconhecimento adornado da matéria, sua realização nas tarefas do Bem.
Conserve a sobriedade na sua conduta e não se iluda pelos aplausos abrasados da platéia que lhe inflam o ego e turvam a fonte límpida da humildade.
Caminha íntegro na serventia do irmão padecente da caridade e do amparo amigo, renova-te a cada passo dado pela absorção do amor de Deus e propague o lenitivo da esperança a todos os aflitos, ofertando-lhes o balsamo consolador da família universal.
Busque acalentar os irmãos que sofrem pelas veredas da expiação terrena, depurando na carne as dolorosas implicações do pretérito delituoso e insensato.
Instrua com prudência e sabedoria os irmãos que ainda desgarrados pelo caminho das tendências inferiores, se comprazem no erro da conduta e se fartam no banquete da ilusão.
Elevai vosso pensamento ao plano superior, para que as constantes agressões dos desafetos ocultos, não lhe venham perturbar o caminho evolutivo.
Confia em Deus e prontifica-te a atender o chamado para perpetuar a fraternidade universal do amor divino.
Confia e segue, Jesus caminha ao teu lado, guiando os passos para sublimação verdadeira. 
(Livro Gotas do Bem Viver, pelo espírito Antônio Carlos Gonzaga, psicografia de Alessandro Micussi)

Resumo Histórico do Espiritismo



A mediunidade é uma condição natural da espécie humana. E os fatos espíritas existiram em todos os tempos. Entretanto, até chegar-se à Codificação do Espiritismo, houve lenta evolução, em razão do atraso do homem para compreender o que ia além do corpo físico. Há inúmeros fatos, datas e nomes na História do Espiritismo, mas, para facilitar nosso entendimento, vejamo-la através do Prof. Herculano Pires.
No livro O Espírito e o tempo, o Prof. Herculano Pires, Mestre de Filosofia, grande jornalista e pesquisador do Espiritismo, com base nos estudo do antropólogo inglês John Murphy (Antropologia Cultural e o Estudo das Religiões), e também alicerçado no cientista Ernesto Bozzano (Povos Primitivos e Manifestações Supranormais), faz uma abordagem da evolução do Espiritismo através de Horizontes, entendendo-se estes como formas de os indivíduos enxergarem o que, em sua época, escapava ao seu conhecimento. Assim, em resumo, temos os HORIZONTES TRIBAL, AGRÍCOLA, CIVILIZADO, PROFÉTICO E ESPIRITUAL.

HORIZONTES:

    a) HORIZONTE TRIBAL — O antropomorfismo (maneira rudimentar de interpretação da Natureza do homem), em seus estudos, mostra que, nessa fase, há um mediunismo primitivo; adoração rudimentar; evocação sem base; força misteriosa e inexplicável. Nessa fase, e ainda durante muito tempo, verifica-se a LITOLATRIA (adoração de pedras e rochas); FITOLATRIA (adoração dos vegetais, da folhas); ZOOLATRIA (adoração dos animais); POLITEÍSMO (adoração de vários deuses) etc.

    b) HORIZONTE AGRÍCOLA — Nessa fase, o homem tem a idéia de que o CÉU é o DEUS-PAI, e a TERRA é a DEUSA-MÃE, uma vez que, vindos de cima o calor e a chuva, o primeiro (CÉU) fecundava a segunda (TERRA), sendo esta, na posição de Mãe, a geradora ou produtora de tudo. Essa crença, de certo modo, ainda existe em alguns lugares da China e da Índia, hoje. Isso, porque, com raríssimas exceções, o homem ainda não despertou para o seu interior, mesmo em civilizações milenares.

    c) HORIZONTE CIVILIZADO — Aqui, tem-se, ainda, o conceito de “civilização” pelo poderio dos impérios: Egito, Assíria, Babilônia, China, Pérsia, e os reinos de Israel, da Índia etc. Há, nessa fase, como que um “endeusamento” dos chefes políticos (imperadores e reis). O monarca, senhor absoluto do povo, deve ser respeitado como um deus. Sua palavra é a verdade absoluta. É o culto e a crença no indivíduo que encarna o poder. Fase ainda muito materializada, de muito atraso, mas de pompas.

    d) HORIZONTE PROFÉTICO — A fase dos profetas ou do mediunismo bíblico, quando os homens descobrem o seu poder e se individualizam; aprendem a pensar, libertando-se dos instintos e passando a formular juízos éticos, jurídicos e religiosos,. Brilha a filosofia grega. Vem o misticismo hindu e o moralismo chinês. Nasce o conceito de um Ser Supremo, Deus Único. 

    e) HORIZONTE ESPIRITUAL — Pondo por terra idéias errôneas, o indivíduo descobre que Deus e o Homem se assemelham, pois a caminhada evolutiva do ser humano vai até a divindade. O homem, como Espírito, pode chegar à condição de anjo, pelo seu esforço no bem. A codificação do Espiritismo, por Allan Kardec, dá base para esse entendimento
(Apostila do Centro Espírita Ismael)

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O QUE MAIS SOFREMOS
O que mais sofremos no mundo –
Não é a dificuldade. É o desânimo em superá-la.
Não é a provação. É o desespero diante do sofrimento.
Não é a doença. É o pavor de recebê-la.
Não é o parente infeliz. É a mágoa de tê-lo na equipe familiar.
Não é o fracasso. É a teimosia de não reconhecer os próprios erros.
Não é a ingratidão. É a incapacidade de amar sem egoísmo.
Não é a própria pequenez. É a revolta contra a superioridade dos outros.
Não é a injúria. É o orgulho ferido.
Não é a tentação. É a volúpia de experimentar-lhe os alvitres.
Não é a velhice do corpo. É a paixão pelas aparências.
Como é fácil de perceber, na solução de qualquer problema, o pior problema é a carga de aflições que criamos, desenvolvemos e sustentamos contra nós.
(Espírito: ALBINO TEIXEIRA - Médium: Francisco Cândido Xavier - Livro: "Passos da Vida" - EDIÇÃO IDE)
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"A fé ilumina, o trabalho conquista, a regra aconselha, a afeição reconforta e o sofrimento reajusta; no entanto, para entender os Desígnios Divinos a nosso respeito, é imperioso renovar-nos em espírito, largando a hera do conformismo que se nos arraiga no íntimo, alentada pelo adubo do hábito, em repetidas experiências no plano material".

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