4 de dezembro de 2011

Texto - Lei de Sociedade e Lei de Progresso


LEI DE SOCIEDADE E LEI DE PROGRESSO

LEI DE SOCIEDADE

NECESSIDADE DA VIDA SOCIAL: a vida em sociedade é uma Lei Natural, pois, para isso, Deus concedeu ao homem todas as faculdades. Mesmo porque, instintivamente, os seres descobrem que precisam ajudar-se mutuamente. Sozinho, o homem não teria capacidade de por em exercício todas as suas faculdades. E é pela união que se completam os seres, material e espiritualmente, e, assim, evoluem. MESMO A VIDA DE ISOLAMENTO SÓ SE JUSTIFICA SE DESTINADA A AJUDA DOS QUE SOFREM OU DOS QUE MENOS SABEM. TAMBÉM O VOTO DE SILÊNCIO, SEM DÚVIDA, CONTRARIA A LEI DE DEUS, POIS PRIVA O HOMEM DE MANTER RELAÇÕS SOCIAIS E, ASSIM, NÃO FAZENDO O BEM (NEM A SI PRÓPRIO) ESTACIONA E NÃO PROGRIDE.

LAÇOS DE FAMÍLIA: como bem esclarece o Prof. Herculano Pires, o filósofo Herbert Spencer considerou a família entre as instituições que dão forma à vida social; os filósofos Marx e Engels a classificam como o primeiro grupo histórico, a primeira forma de interação humana; já Augusto Comte, pai da Sociologia, viu na família a célula básica da sociedade, entendendo que a sociedade perfeita é a que funciona como a família. Em O Livro dos Espíritos (Q. 774), OS LAÇOS DE FAMÍLIA CONSTITUEM UMA LEI NATURAL, PORQUE “OS LIAMES SOCIAIS SÃO NECESSÁRIOS AO PROGRESSO E OS LAÇOS FAMILIARES RESUMEM OS LIAMES SOCIAIS”. POR VONTADE DIVINA, OS HOMENS DEVEM APRENDER “A AMAR-SE COMO IRMÃOS”. Os animais têm vida material e não moral, sendo o cuidado com a família apenas um instinto de conservação e não um meio para o progresso.

AS DUAS GRANDES SOCIEDADES DA TERRA: a família, como semente formadora da sociedade, e o Estado, como instituição política organizadora da sociedade. DE LOGO SE VERIFICA, QUE, POR UM PROCESSO NATURAL, O PRÓPRIO HOMEM SENTE SER IMPRESCINDÍVEL MANTER E CONSERVAR A SOCIEDADE PARA, DENTRO DELA, PROGREDIR, INDIVIDUAL E COLETIVAMENTE. Para o Espiritismo, a sociedade existe para a elevação moral do homem, para o seu crescimento interior, para que aprenda a ser fraterno e indulgente, em seu benefício e no do todo.


LEI DE PROGRESSO

A MARCHA DO PROGRESSO: sendo o estado natural o retorno ao primitivismo, de logo se vê que o homem não pode retroagir em sua evolução e, como ensinam os Espíritos, O ESTADO NATURAL É TRANSITÓRIO E O HOMEM O DEIXA PELO PROGRESSO E PELA CIVILIZAÇÃO; pois, como Lei Natural rege toda condição humana, O HOMEM PROGRIDE NA MEDIDA EM QUE MELHOR COMPREENDE E MELHOR PRATICA ESSA LEI. “O homem se desenvolve por si mesmo, naturalmente, mas nem todos progridem ao mesmo tempo e de igual maneira; é então que os mais adiantados ajudam os outros a progredir, pelo contato social”.

PROGRESSO MORAL E PROGRESSO INTELECTUAL: embora o progresso intelectual possa auxiliar o progresso moral, os dois não caminham paralelamente. Pelo intelecto, o homem, mais facilmente, distingue o bem do mal, o certo do errado. Assim, pelo DESENVOLVIMENTO DA INTELIGÊNCIA, tendo o homem o LIVRE-ARBÍTRIO concedido por DEUS, PASSA A TER MAIORES RESPONSABILIDADES. QUANDO SE ENCONTRAM INDIVÍDUOS OU POVOS MAIS ESCLARECIDOS INTELECTUALMENTE E, ENTRETANTO, MAIS PERVERTIDOS, É PORQUE O PROGRESSO COMPLETO REQUER TEMPO, É FEITO PASSO A PASSO. MAS, MESMO ASSIM, NINGUÉM PODE DETER A MARCHA DO PROGRESSO, “porque é uma condição da natureza humana”.

POVOS DEGENERADOS, LEGISLAÇÃO HUMANA E INFLUÊNCIA DO ESPIRITISMO NO PROGRESSO: OS POVOS DEGENERADOS PROGREDIRÃO PELA DOR, PELO SOFRIMENTO E CHEGARÃO À PERFEIÇÃO, PORQUE DEUS NÃO DESAMPARA NINGUÉM. A LEGISLAÇÃO HUMANA PROGREDIRÁ COM A ELEVAÇÃO MORAL DO HOMEM. O ESPIRITISMO, FAZENDO O HOMEM CONHECER-SE A SI MESMO, PELA REENCARNAÇÃO, MOSTRA-LHE O CAMINHO DO PROGRESSO.

(Apostila Curso Básico de Educação Mediúnica –Ano I – Centro Espírita Ismael)

2 de dezembro de 2011

Texto - Bem Aventurado os Aflitos


BEM-AVENTURADOS OS AFLITOS

O TEXTO EVANGÉLICO: (Mateus, V, 5, 6 e 10; Lucas, VI, 20 e 21): “Bem-aventurados os que choram, porque serão consolados; os que têm fome e sede de justiça, porque serão fartos; os que padecem perseguição por amor da justiça, porque deles é o Reino dos Céus; os que choram agora, porque rirão; os que têm privações, porque terão a fartura; os pobres, porque herdarão o Reino de Deus”.

JUSTIÇA DAS AFLIÇÕES: por que uns são feios e outros bonitos? Uns são ricos e outros pobres; uns gozam de saúde e outros são doentes; uns padecem tudo, e outros tudo ganham; uns morrem ao nascer e outros vivem muitos anos; uns são inteligentes e outros, idiotas; uns são deformados e outros , perfeitos; para uns, tudo dá certo e para outros, tudo errado? Por que essa aparente “injustiça” de Deus?  Como sabemos que não há efeito sem causa, devemos saber que isso decorre do equilíbrio da Natureza, através das leis de ação e reação. Assim, todas as aflições da vida têm uma causa, e como Deus é justo, essa causa deve ser justa. Devemos descobri-la.

CAUSAS ATUAIS DAS AFLIÇÕES: as dificuldades ou os problemas humanos têm duas origens: umas têm sua causa na vida presente, e outras, em vidas passadas. Na atual passagem pelo corpo físico, muitas quedas decorrem de nossa própria culpa, pela imprevidência, pelo orgulho, pela ambição, pela indisciplina, pelo mau comportamento, pela vaidade. Os acidentes, as ruínas, as uniões infelizes, os desajustes familiares, em muitos casos, são reações de nossas ações, do que podíamos evitar e não evitamos. Não devemos, assim, acusar a sorte; devemos procurar descobrir nossas falhas e corrigi-las, criando campo vibratório, para o crescimento moral.

CAUSAS ANTERIORES DAS AFLIÇÕES: quando, embora com o nosso melhor esforço e as nossas mais puras indagações, não encontramos, na vida presente, uma “explicação” para determinados problemas, tal explicação se acha nas vidas passadas ou em outras vidas. Isto porque, como já aprendemos, não há efeito sem causa. Essas leis (de causa e efeito) da Natureza são reconhecidas até pelos cientistas materialistas como perfeitas. Nós, espíritas-cristãos, com maior razão, as aceitamos. Assim, a perda do ente querido ou de fortunas, embora todas as providências fossem tomadas para evitá-la; os flagelos naturais; as deformidades de nascença; as mortes em tenra idade, sem que tais almas tenham praticado o bem ou o mal; além de outros fatos, cuja explicação não encontra justificativa na vida presente, e que têm a sua causa sempre anterior ao efeito, são decorrências de outras existências. E, como Deus é justo — não punindo pelo bem que fez, nem pelo mal que não fez —, se sofremos nesta vida sem praticarmos o mal, por certo, o praticamos em outra vida. Talvez, até, estejamos passando por provas que pedimos.

ESQUECIMENTO DO PASSADO: se, por um raciocínio lógico, e pela perfeição da Justiça Divina, entendemos que as aflições presentes podem ser causadas pelas nossas imperfeições e pela nossa invigilância, nesta vida, ou quando para elas não temos explicações, sofremos pelo que fizemos no passado, corremos o risco de perguntar: — Por que, se eu vivi antes, não posso saber o que fiz e quem fui no passado? “Se Deus julgou conveniente lançar um véu sobre o passado, é que o julgou útil, evitando graves inconvenientes, pois ora humilharia o ser humano, ora exaltaria seu orgulho, causando obstáculos ao livre-arbítrio do homem e embaraços às relações sociais.

MOTIVOS DE RESIGNAÇÃO COM AS AFLIÇÕES: como quem paga um débito cumpre um dever moral, as dores sofridas nesta vida representam a quitação mais rápida de faltas passadas, poupando-nos de sofrimentos futuros. Assim, ao invés de vermos apenas os erros alheios e acharmos que Deus é injusto, devemos pedir: Senhor, ensina-me a descobrir onde eu errei, nesta ou noutra vida.

(Parte integrante da apostila do Curso Básico de Educação Mediúnica – Ano I – Centro Espírita Ismael).

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O QUE MAIS SOFREMOS
O que mais sofremos no mundo –
Não é a dificuldade. É o desânimo em superá-la.
Não é a provação. É o desespero diante do sofrimento.
Não é a doença. É o pavor de recebê-la.
Não é o parente infeliz. É a mágoa de tê-lo na equipe familiar.
Não é o fracasso. É a teimosia de não reconhecer os próprios erros.
Não é a ingratidão. É a incapacidade de amar sem egoísmo.
Não é a própria pequenez. É a revolta contra a superioridade dos outros.
Não é a injúria. É o orgulho ferido.
Não é a tentação. É a volúpia de experimentar-lhe os alvitres.
Não é a velhice do corpo. É a paixão pelas aparências.
Como é fácil de perceber, na solução de qualquer problema, o pior problema é a carga de aflições que criamos, desenvolvemos e sustentamos contra nós.
(Espírito: ALBINO TEIXEIRA - Médium: Francisco Cândido Xavier - Livro: "Passos da Vida" - EDIÇÃO IDE)
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