12 de dezembro de 2011

Estudo - Lei da Justiça, Amor e Caridade


LEI DE JUSTIÇA, AMOR E CARIDADE

CONCEITO DE JUSTIÇA: (definição de Ulpiano, jurista romano): “É A VONTADE CONSTANTE E PERPÉTUA DE DAR A CADA UM O QUE É SEU”. (Definição dos Espíritos, Q. 875, L.E.): “JUSTIÇA É O RESPEITO AOS DIREITOS DE CADA UM”. A justiça é um sentimento natural; Deus o concedeu ao homem.

JUSTIÇA DIVINA: (regra da Lei Natural): QUERER PARA OS OUTROS AQUILO QUE SE QUER PARA SI MESMO OU NÃO DESEJAR PARA OS OUTROS O QUE NÃO É NATURAL DESEJAR PARA SI.

JUSTIÇA DIVINA NA SUA PLENITUDE: (fundada na acepção espírita): O FATO DA REENCARNAÇÃO, PORQUE A FINALIDADE DESTA, PELA VONTADE DE DEUS, É CONCEDER AO HOMEM, AO SER PENSANTE ENCARNADO, A OPORTUNIDADE DE EXPIAR SEUS ERROS DE VIDA ANTERIOR E DE PROGREDIR PELO SEU PRÓPRIO ESFORÇO. Assim, Deus, por sua magnanimidade, usa da equidade e do amor celestiais, e põe na balança da Suprema Justiça as ações dos homens; com imparcialidade, sopesa os obstáculos que cada um teve na vida anterior, voluntária ou involuntariamente, e lhes concede, um a um, a chance de resgatar seus débitos, de reparar seus erros, através de provações da nova existência.

JUSTIÇA E DIREITO DE PROPRIEDADE: partindo do princípio de que todos têm o direito à vida, sendo este o primeiro dos direitos naturais, juntar o que conseguiu e, sem egoísmo, defender sua propriedade honesta. A PROPRIEDADE FRUTO DO TRABALHO É UM DIREITO NATURAL. O que aberra à Lei de Deus e à própria consciência dos homens de bem é o fato de, egoisticamente, o indivíduo acumular posses sem destino útil ou adquiridas em prejuízo alheio. HOJE, INCLUSIVE PERANTE A LEI DOS HOMENS, A PROPRIEDADE DEVE TER UMA DESTINAÇÃO SOCIAL, PARA MELHOR APROXIMAR-SE DA JUSTIÇA, EVITANDO QUE POUCOS TENHAM MUITO E MUITOS TENHAM POUCO.

A PALAVRA CARIDADE: (O Livro dos Espíritos, questão 886) — TEM O SENTIDO DE “BENEVOLÊNCIA PARA COM TODOS, INDULGÊNCIA PARA COM AS IMPERFEIÇÕES ALHEIAS, PERDÃO DAS OFENSAS”. “A caridade, segundo Jesus, não se restringe à esmola, mas abrange todas as relações com os nossos semelhantes, quer se trate de nossos inferiores, iguais ou superiores. Ela nos manda ser indulgentes porque temos necessidade de indulgência, e nos proíbe humilhar o infortúnio, ao contrário do que comumente se pratica...” (PORQUE FORA DA CARIDADE NÃO HÁ SALVAÇÃO —Evangelho).

A CARIDADE SE TRADUZ EM: a) benevolência (procurar ser bondoso e persistir no bem, sempre); b) devotamento (dedicação consciente, sem esperar recompensa); c) indulgência ( tolerância, misericórdia, compreensão, perdão); sacrifício (renúncia, em favor de outrem mais necessitado).

AMOR AO PRÓXIMO: é o fundamento maior para a elevação espiritual. Amar a quem nos ama é muito fácil... Agora, “amar ao próximo como a si mesmo”, quando se trate de um inimigo, é preciso, de fato, muita grandeza de alma. Mas, lembre-se: “O ADVERSÁRIO QUE VOCÊ JULGA PERVERSO TALVEZ SEJA APENAS UM NECESSITADO DE COMPREENSÃO” (André Luiz, através de Chico Xavier, Sinal Verde)

AMAR AO PRÓXIMO COMO PRINCÍPIO DE SUPERIORIDADE: todos achamos os animais abaixo da nossa condição, mas quantos de nós, em muitos instantes, não agem animalescamente? NÃO SÃO A FORÇA, AS ARMAS, O DINHEIRO, A POSIÇÃO, NEM MESMO A CULTURA OU O CABEDAL INTELECTUAL QUE FAZEM O HOMEM SUPERIOR PERANTE DEUS; É PELA MENTE PERSEVERANDO NO BEM, QUE O SER HUMANO CRESCE. Amar ao próximo como a si mesmo não é covardia nem fraqueza; estas vêm do orgulho, apenas. QUANDO VENCEMOS O ORGULHO, O EGOÍSMO E O PRECONCEITO, CHEGAMOS À LEI DO AMOR.

(Curso Básico de Educação Mediúnica – Ano I – Centro Espírita Ismael)

11 de dezembro de 2011

Estudo - Lei de Liberdade


LEI DE LIBERDADE

LIBERDADE: senso comum — FACULDADE DE CADA UM AGIR OU DECIDIR SEGUNDO A SUA PRÓPRIA DETERMINAÇÃO, SEM SUBMETER-SE À VONTADE ALHEIA.

LIBERDADE, PENSAMENTO E AÇÃO: ENTRE A VONTADE E O PENSAMENTO DEVE-SE COLOCAR A LIBERDADE DE PENSAR, E ENTRE O PENSAMENTO E A AÇÃO, COLOCA-SE A LIBERDADE DE AGIR.

LIBERDADE NA LEI DOS HOMENS: A LEI MAIOR (CONSTITUIÇÃO DE UM PAÍS) GARANTE A LIBERDADE DE ASSOCIAÇÃO, COMÉRCIO, PENSAMENTO, REUNIÃO, INDUSTRIAL, POLÍTICA, PROFISSIONAL, LOCOMOÇÃO (IR, VIR OU FICAR) ETC.

LIBERDADE SEM LIMITES: NÃO HÁ LIMITAÇÕES À LIBERDADE DE PENSAMENTO, ENQUANTO NÃO EXTERIORIZADO. TODO INDIVÍDUO É LIVRE PARA PENSAR O QUE QUISER, POIS GOZA DA LIBERDADE SEM LIMITES, NESSE CAMPO. SÓ RESPONDE PERANTE DEUS.

LIBERDADE NATURAL: como emanação da vontade de Deus, o homem goza de Liberdade Natural, mas não de Liberdade Absoluta, isso porque necessita do semelhante. Dizem os Espíritos: “DESDE QUE HAJA DOIS HOMENS JUNTOS, HÁ DIREITOS A RESPEITAR E NÃO TERÃO ELES, PORTANTO, LIBERDADE ABSOLUTA. (Q. 826). Quando alguém se diz “liberal”, com ares de bondade, mas age despoticamente, na família ou nas ocupações da vida, é que o egoísmo e o orgulho ainda lhe são companheiros inseparáveis.

LIBERDADE E ESCRAVIDÃO: SENDO A ESCRAVIDÃO UM MAL, POIS SE TRATA DE UM ABUSO DA FORÇA, QUE CONTRARIA A LEI DE DEUS (LEI NATURAL DE LIBERDADE), DESAPARECERÁ COM O PROGRESSO MORAL DO HOMEM. Mesmo quando, pela desigualdade das aptidões, uns se colocam na dependência de outros, ISSO DEVERÁ SERVIR PARA ELEVAÇÃO, PARA APRENDIZADO, PARA QUE O QUE SABE MAIS AUXILIE O QUE SABE MENOS. ASSIM, NÃO SENDO O HOMEM TRATADO COMO COISA, COMO MERCADORIA, COMO MÁQUINA, MAS COMO SER DOTADO DE ESPÍRITO. TODOS PROGRIDEM, E NÃO HAVERÁ DEGRADAÇÃO MORAL OU FÍSICA.

LIBERDADE DE CONSCIÊNCIA: de acordo com O Livro dos Espíritos (Q. 835), “A CONSCIÊNCIA É UM PENSAMENTO ÍNTIMO, QUE PERTENCE AO HOMEM COMO TODOS OS PENSAMENTOS”. Assim, os homens (e os Estados) não têm o direito de se oporem à liberdade de consciência ou de lhe imporem diretrizes, pois SÓ A DEUS COMPETE JULGAR A CONSCIÊNCIA DOS HOMENS. Esclarecem os Espíritos (Q. 837): “A LIBERDADE DE CONSCIÊNCIA É UMA DAS CARACTERÍSTICAS DA VERDADEIRA CIVILIZAÇÃO E DO PROGRESSO”.

LIVRE-ARBÍTRIO: é o mesmo que liberdade de pensar e liberdade de agir. SEM O LIVRE-ARBÍTRIO O HOMEM SERIA UM ROBÔ, SIMPLES MÁQUINA, GUIADO À DISTÂNCIA. Tenho o meu livre-arbítrio, concedido por Deus, e que me permite, interiormente, escolher a forma dos meus pensamentos, das minhas palavras e dos meus atos. PELO LIVRE-ARBÍTRIO, SOU FISCAL DE MIM MESMO, POLICIO AS MINHAS AÇÕES, TENDO COMO BARREIRAS APENAS OS FREIOS MORAIS, QUE, SE BEM REGULADOS POR MIM, ME PERMITEM O CHAMADO AUTO-CONTROLE, MESMO QUANDO TENTADO A FAZER ALGO QUE NÃO DEVO. Pelo livre-arbítrio, o homem é senhor de sua vontade, respondendo pelos seus atos, nesta e noutras vidas, pelo princípio da ação e reação, de causa e efeito, decorrente de Leis da Natureza (de Deus).

LIVRE-ARBÍTRIO, FATALIDADE E AÇÕES HUMANAS: FATALIDADE NÃO EXISTE; É O ESPÍRITO, AO ENCARNAR-SE, QUE ESCOLHE SUA PROVAÇÃO. O FUTURO NÃO É DADO A CONHECER AO HOMEM, PARA QUE NÃO NEGLIGENCIE O PRESENTE. OS ATOS QUE PRATICA, BONS OU MAUS, SÃO REFLEXOS DE SUA EVOLUÇÃO MORAL E ESPIRITUAL. TUDO ESTÁ NELE. 


PARÁBOLA DOS TALENTOS

PARÁBOLA: alegoria ou narração alegórica; exposição de um pensamento sob forma figurada; seqüência metafórica, com uma coisa representando a idéia para se chegar a outra; conjunto de elementos comparativos que fazem alcançar outras realidades de ordem superior; linguagem comparativa, da qual deve-se deduzir uma verdade moral. JESUS CRISTO, de acordo com os registros de seus discípulos, nos Evangelhos, falava por PARÁBOLAS.

TALENTO: segundo os filólogos e dicionaristas, talento, originalmente, era uma espécie de peso em forma de moeda, usado pela antigüidade greco-romana; valia seis mil dracmas. Havia o talento de ouro, que valia mais, e o talento de prata. Em razão do valor material, e sendo os homens comparados pelo metal mais precioso, o talento passou a ser aplicado (como que quiséssemos dizer: “esse homem vale ouro”) querendo significar inteligência excepcional, intelectualidade brilhante, capacidade do homem para bem ordenar suas ações e palavras. Pessoa de talento é a que tem aptidão. (Jesus usou, na Parábola dos Talentos, uma linguagem alegórica, comparativa, tomando por base o elemento material — a moeda ou peso — para que os homens, muito apegados à matéria, melhor pudessem guardar a imagem figurativa, que, em verdade, trazia em si um ensinamento moral.   

A PARÁBOLA DOS TALENTOS: Jesus exemplifica o seguinte: um homem, que tinha três servos, precisando ausentar-se, entregou-lhes os bens: ao 1.º, entregou cinco talentos (moedas); ao 2.º, entregou dois talentos (moedas) e ao 3.º, entregou um talento (moeda); a cada um segundo sua capacidade. E o homem partiu. O 1.º servo, pelo trabalho, ganhou mais cinco talentos com os cinco que recebera, perfazendo dez talentos; o 2.º servo, também pelo esforço, empregou os dois talentos e ganhou mais dois, perfazendo quatro talentos; mas, o 3.º servo, que só recebera um talento, em vez de com ele trabalhar, cavou um buraco na terra e o enterrou, esperando devolvê-lo ao seu senhor, como que achando muito pouco, talvez.

A VOLTA DO SENHOR E A PRESTAÇÃO DE CONTAS DOS SERVOS: Chamados às contas, o 1.º servo entregou os cinco talentos deixados e mais os cinco que ganhara pelo bom emprego que fizera, e o senhor, reconhecendo seu trabalho, chamou-o de servo fiel das coisas pequenas, pelo que lhe confiou a intendência das coisas grandes; o 2.º servo, tendo entregue ao senhor os dois talentos deixados e mais os dois que com o trabalho ganhara, também foi reconhecido com servo bom e fiel nas coisas pequenas, pelo que recebeu a intendência das coisas grandes; e, o 3.º servo, que nada fez pelo bem que o seu senhor lhe confiou, procurou desculpar-se, alegando defeitos do dono do talento: “Senhor,, sei que és homem de rija condição; segas onde não semeaste, e recolhes onde não plantaste; e temendo me fui, e escondi o teu talento na terra; eis aqui tens o que é teu”. E o senhor o repreendeu, chamando-o de servo mau e preguiçoso, pois, sabendo “que sego onde não semeei, e que recolho onde não espalhei”, deveria ter feito bom emprego do talento. E mandou que esse único talento fosse dado ao que tinha dez talentos, dizendo: “a todo que tem, dar-se-lhe-á, e terá em abundância; e ao que não tem, tirar-se-lhe-á, e terá em abundância; e ao que não tem, tirar-se-lhe-á até o que parece que tem”. (O Evangelho Segundo o Espiritismo, Cap. XVI).

O ENSINAMENTO MORAL DESTA PARÁBOLA DE JESUS: o homem nada tem, mas é depositário ou administrador dos bens de Deus; por isso, deve fazer emprego meritório do que possui: evitar a avareza; trabalhar, ajudar, fazer o bem. Será cobrado pelo uso irregular do que lhe foi confiado: tem livre-arbítrio.

(Curso Básico de Educação Mediúnica – Ano I – Centro Espírita Ismael)

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O QUE MAIS SOFREMOS
O que mais sofremos no mundo –
Não é a dificuldade. É o desânimo em superá-la.
Não é a provação. É o desespero diante do sofrimento.
Não é a doença. É o pavor de recebê-la.
Não é o parente infeliz. É a mágoa de tê-lo na equipe familiar.
Não é o fracasso. É a teimosia de não reconhecer os próprios erros.
Não é a ingratidão. É a incapacidade de amar sem egoísmo.
Não é a própria pequenez. É a revolta contra a superioridade dos outros.
Não é a injúria. É o orgulho ferido.
Não é a tentação. É a volúpia de experimentar-lhe os alvitres.
Não é a velhice do corpo. É a paixão pelas aparências.
Como é fácil de perceber, na solução de qualquer problema, o pior problema é a carga de aflições que criamos, desenvolvemos e sustentamos contra nós.
(Espírito: ALBINO TEIXEIRA - Médium: Francisco Cândido Xavier - Livro: "Passos da Vida" - EDIÇÃO IDE)
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