21 de janeiro de 2013
ALIMENTO SAGRADO
“... Eu sou o pão da vida, aquele que vem a mim não terá fome...” – João 6:35
Eis a mais singela manifestação de fé e esperança que o homem poderia receber, o enviado Celeste que veio ao nosso encontro em busca de saciar nossa fome de entendimento, nutrir-nos com o seu amor e alimentar-nos com a sua benevolência.
No mundo onde famintos e sequiosos de esperança e que por varias vezes sentimo-nos abandonados à nossa própria sorte, eis que o Supremo Mestre convida-nos a acompanhá-lo e sermos acolhidos por suas instruções sublimes que hão de fortificar nosso intimo e dar-nos condições de caminhar pelo campo do aprimoramento com as energias salutares de seu afeto.
O alimento Sagrado que nos foi ofertado pela mão misericordiosa do Criador e distribuída com abnegação pelo mestre redentor está contido em todas as palavras e ações demonstradas por esse Ser iluminado e que tanto nos acompanha desde o início de nossa existência.
Quantos espíritos caminham desvalidos pela estrada da redenção, esfaimados e desconhecedores do auxílio celestial, cabendo-nos como aprendizes do evangelho, compartilhar com eles esse pão angelical que recebemos das mãos amoráveis do Cristo.
Se sentimo-nos enfraquecidos pelas provações da vida, que recorramos ao amparo fraterno do Bom Pastor e assim possamos mitigar nossas aflições na certeza de que teremos um futuro ditoso ao Teu lado.
O pão da vida não veio para satisfazer nossas necessidades materiais, mas para sustentar nosso espírito e dar-nos a força necessária para seguirmos perseverantes pela estrada da evolução.
Busquemos esse alimento redentor que nos dará a condição necessária para servirmos ao próximo em nome do Cristo e possamos assim a cada irmão amparado, multiplicar as bênçãos recebidas por seu amor incondicional.
O pão do Céu veio ao homem como fonte perene de amor e assistência, dando-nos o sabor da esperança. Esse é o alimento do espírito que Deus nos concede em sua eterna misericórdia.
Eis o Pão da Vida: Eis o Cristo em nós.
(Mensagem ditada na manha de segunda-feira 21/01/2013, pelo espírito Antônio Carlos Gonzaga - Psicografado por Alessandro Micussi )
20 de janeiro de 2013
ESTUDO SISTEMATIZADO DO LIVRO DOS ESPÍRITOS 02 de 193
ESTUDO
SISTEMATIZADO DO LIVRO DOS ESPÍRITOS
Introdução
ao estudo da Doutrina Espírita
Itens
III a VI ( Estudo 02 de 193)
LE002 - O
LIVRO DOS ESPÍRITOS, Allan Kardec, Introdução, itens III e V,
Introdução
ao Estudo da Doutrina Espírita
QUESTOES
PARA ESTUDO:
A Introdução
ao Estudo da Doutrina Espírita
FENÔMENOS QUE DERAM ORIGEM A DOUTRINA: "Lembremos a
serie progressiva dos fenômenos que deram origem a esta doutrina".
MESAS GIRANTES: O primeiro fato
observado foi o da movimentação de objetos diversos. Designaram-no vulgarmente pelo
nome de mesas girantes ou dança das mesas. Este fenômeno, que parece ter sido
notado primeiramente na America, entretanto a Historia prova que ele remonta a
mais alta antiguidade, se produziu rodeado de circunstancias estranhas, tais
como ruídos insólitos, pancadas sem nenhuma causa ostensiva. Em seguida,
propagou-se rapidamente pela Europa e pelas partes do mundo. LE pag.17..
"As
primeiras manifestações inteligentes se produziram por meio de mesas que se
levantavam e, com um dos pés, davam certo numero de pancadas, respondendo desse
modo - sim, ou não, conforme fora convencionado, a uma pergunta feita.
Obtiveram-se
depois respostas mais desenvolvidas com o auxilio das letras do alfabeto: dando
o móvel um numero de pancadas correspondente ao numero de ordem de cada letra, chegava-se
a formar palavras e frases que respondiam as questões
propostas.".LE,pag.20..
ESPÍRITOS OU GENIO: "O ser
misterioso que assim respondia, interrogado sobre a sua natureza, declarou que
era Espíritos ou Gênio, declinou um nome e prestou diversas informações a seu
respeito. Ha aqui uma circunstancia muito importante, que se deve assinalar. E
que ninguém imaginou os Espíritos como meio de explicar o fenômeno; foi o próprio
fenômeno que revelou a palavra". LE, pag.20.
ESPÍRITOS: "Os próprios seres que se
comunicam se designam a si mesmos pelo nome de Espíritos ou Gênios, declarando,
alguns, pelo menos, terem pertencido a homens que viveram na Terra. Eles compõem o mundo espiritual,
como nos constituímos o mundo corporal durante a vida terrena." LE pag.
23..
AS CESTAS: "Tal meio de correspondência
era demorado e incomodo. O Espíritos indicou outro. Foi um desses seres invisíveis
quem aconselhou a adaptação de um lápis a uma cesta ou a outro objeto. Colocada
em cima de uma folha de papel, a cesta e posta em movimento pela mesma potencia
oculta que move as mesas; mas, em vez de um simples movimento regular, o lápis traça
por si mesmo caracteres formando palavras, frases, dissertações de muitas
paginas sobre as mais altas questões de filosofia, de moral, de metafísica, de
psicologia, etc., e com tanta rapidez quanta se se escrevesse com a Mao".
LE pag. 20.
MEDIUNS: "A cesta ou a prancheta só podem
ser postas em movimento debaixo da influencia de certas pessoas, dotadas de um
poder especial, as quais se designam pelo nome de médiuns, isto e - meios ou intermediários
entre os Espíritos e os homens. As condições que dão esse poder resultam de
causas ao mesmo tempo físicas e morais, ainda imperfeitamente conhecidas,
porquanto ha médiuns de todas as idades, de ambos os sexos e em todos os graus
de desenvolvimento intelectual. E uma faculdade que se desenvolve pelo exercício."LE,pag.21.
"A
experiência deu a conhecer muitas outras variedades da faculdade mediadora,
vindo-se a saber que as comunicações podiam igualmente ser transmitidas pela
palavra, pela audição, pela visão, pelo tato, etc., e ate pela escrita direta
dos Espíritos, isto e, sem o concurso da Mao do médium, nem do lápis." LE
pag.21.
Em
certos casos, as respostas revelam tal cunho de sabedoria, de profundeza e de
oportunidade; exprimem pensamentos tão elevados, tão sublimes, que não podem
emanar senão de uma Inteligência superior, impregnada da mais pura moralidade.
Doutras vezes, são tão levianas, tão frívolas, tão triviais, que a razão recusa
admitir derivem da mesma fonte. Tal diversidade de linguagem não se pode
explicar senão pela diversidade das Inteligências que se manifestam. E essas Inteligências
estão na Humanidade ou fora da Humanidade? Este o ponto a esclarecer-se e cuja explicação
se encontrara completa nesta obra, como a deram os próprios Espíritos." LE
pag.22.
B - QUESTOES PARA
ESTUDO:
1 - O
que representou para o Espiritismo e a Sociedade da época o fenômeno das mesas
girantes?
Como
quer que seja, as mesas girantes representarão sempre o ponto de partida da Doutrina
Espírita." Allan Kardec ( "O Livro dos Médiuns") Embora as
experiências com as mesas girantes já ocorressem desde o começo da idade
moderna (e até mesmo antes), é a partir de 1850 que surge um aumento na
freqüência por todo o mundo. A princípio, encarado como brincadeira (era um
evento social, como ir ao cinema ou a uma roda de amigos), coube a Allan Kardec
observar que por de trás daquela situação havia a atuação de inteligências
extra-corpóreas (os espíritos desencarnados); o que deu início às suas
pesquisas (basicamente: perguntas e respostas a estas inteligências) levando-o
à constatação de um mundo não visível normalmente (o mundo espiritual) povoado
por essas inteligências e a possibilidade de comunicação com elas. Das
observações extraídas desses contatos, passadas pelo crivo da razão, emergiu um
corpo doutrinário: a doutrina espírita.
2 - Que
Kardec quis dizer com esta assertiva: " E que ninguém imaginou os Espíritos
como meio de explicar o fenômeno; foi o próprio fenômeno que revelou a
palavra".?
Embora
as pessoas participassem dessas experiências, ninguém até então havia
compreendido a causa daquele fenômeno. Pois a maioria das pessoas que lidaram
com elas (inclusive Kardec) pertenciam à escola fluidicista (isto é achavam que
era o próprio pensamento das pessoas presentes que fazia com que as mesas
dessem as pancadas, ditando poemas, textos e outras comunicações); porém, as
"próprias mesas" passaram a ditar comunicações onde afirmavam que
eram manipuladas por inteligências extra-corpóreas (autodenominando-se
espíritos), que nada mais eram do que as criaturas ditas "mortas".
Daí o "próprio fenômeno" ter revelado sua causa.
3 - Que
representaram as cestas no intercambio mediúnico, a época da Codificação?
Quando
passou a freqüentar as reuniões na casa da família Baudin, Kardec conheceu um
novo método para a recepção das respostas dos espíritos: o método das cestas
(muito mais rápido e prático). Com essa agilização na transmissão das
informações, houve possibilidade de um estudo menos superficial do assunto, por
parte de Kardec. Aliás, "O Livro dos Espíritos" foi quase todo
escrito por intermédio das senhoritas Baudin (que eram adolescentes à época).
4 - Qual o
significado da palavra Médium segundo a Introdução do LE?
Nada mais são do que criaturas dotadas de uma
característica peculiar que as torna intermediárias entre os espíritos e o
mundo material, corporal; ou seja, onde se encontrem há uma facilitação na
transmissão de informações do plano espiritual para o nosso (das mais diversas
formas - visão, audição, efeitos físicos e outras).
PS. Bibliografia
adicional:
"Revenue
Spirite", 1858, pp. 36 e 315/317;
"As
mesas girantes e o Espiritismo" - FEB; Zêus Wantuil
"Doutrina
e Prática do Espiritismo" - FEB, Leopoldo Cirne, volI, 1921, p. 37.
2ª etapa do estudo:
1 - Kardec
teve sua atenção chamada pelas "mesas girantes" o que fez com que ele
procurasse a causa do fenômeno e passasse a pesquisar a respeito do assunto.
Essa característica investigativa da Doutrina Espírita existe ou não existe na
atualidade. Fale um pouco sobre isto.
A
característica investigativa da Doutrina Espírita continua existindo, embora de
maneira mais lenta, visto que hoje em dia somente nas casas Espíritas se usa da
"comunicabilidade com os Espíritos" e isto na maioria das vezes somente
nos trabalhos de desobsessão. O caráter cientifico do Espiritismo, ficou
obscurecido pelo lado religioso da Doutrina. Felizmente já existem grupos Espíritas
ligadas a faculdades e universidades, que estão estudando mais a fundo este
aspecto do espiritismo. O próprio Kardec nos exorta de que o espiritismo tem
que caminhar ao lado da ciência.
2 - Quem
ou o que são os Espíritos que se comunicavam e se comunicam através dos
médiuns?
Sabemos
que os Espíritos que se comunicavam e se comunicam através dos médiuns são as
almas dos seres humanos que desencarnaram e portanto passiveis de falhas e
muitas vezes trazendo sua opinião pessoal sobre algum assunto, razão pela qual não
devemos seguir cegamente ao que diz uma entidade e nem um médium a não ser que
seja comprovada através de outras comunicações por Espíritos e médiuns
diferentes a mesma assertiva. Esse foi o método usado por Kardec para a codificação
da Doutrina Espírita.
3 - O que
vem a ser mediunidade?
Palavra
derivado do latim médium + _idade.
Faculdade
que quase todas as pessoas possuem de sentirem a presença de Espíritos. Em
algumas pessoas essa faculdade é latente e manifesta-se esporadicamente. Em
outras pessoas temos a chamada mediunidade ostensiva que necessita ser
disciplinada e educada para que possa ser equilibrada. É atributo dos Espíritos.
A
mediunidade existe independentemente das condições morais da pessoa,
entretanto, uma boa condição moral, pela lei de afinidade, facilita atrair Espíritos
cada vez mais adiantados.
4 - O que
podemos constatar sobre a origem da psicografia, ou seja, como ela evoluiu até
chegar nos moldes que é praticada hoje.
Kardec
começou seus experimentos usando uma cesta à qual amarrava-se um lápis, com o
tempo passou-se a escrever diretamente, tirando todos os artefatos já que não
eram necessários, visto que o processo que se usa hoje de o próprio médium
empunhar o lápis é mais rápido.
(Fonte: CVDEE - Centro Virtual de Divulgação
e Estudo do Espiritismo)
19 de janeiro de 2013
Texto - Intervenção Divina
INTERVENÇÃO DIVINA
Em determinada
passagem por uma pequena e humilde aldeia, o monge samaritano, encontra em sua
jornada peregrina uma família em total desarmonia, todos estavam inconformados
com a perda de uma colheita inteira e em conseqüência por sofrerem o prejuízo
financeiro de uma comercialização inexistente.
O desespero
tomava conta dos membros dessa família e todos se acusavam mutuamente,
encontravam-se preocupados em culpar alguém e apontar o responsável pelo
desastre e nem se interessavam em obter respostas que viessem a evitar
tormentos futuros e prevenir maiores vicissitudes.
O monge, que
observava tudo a alguns metros, notou uma tensão crescente entre alguns dos
componentes e resolveu intervir, para que as ofensas direcionadas a alguns não
se transformassem em agressões físicas, piorando ainda mais a situação deste
conflito desnecessário.
Com toda sua
solicitude e esmero, rogou um instante da atenção de todos e com um tom firme
em sua voz, mas de forma paternal e amorosa, iniciou uma exposição de alguns
fatos que seriam de interesse comum.
- Queridos
amigos, em determinada região do norte, certa abelhinha preguiçosa e descuidada
buscando aproveitar o sol que abrilhantava o alvorecer, deixou uma pequena
bolinha de seiva que havia tido a sorte de encontrá-la abandonada pelo jardim
sobre uma delicada pedra que se encontrava próximo a ela.
A abelhinha vendo que borboletas e mariposas
se divertiam em um lindo balé, ritmadas pelo doce tilintar das pétalas das
flores, resolveu que deveria dar um descanso de seus afazeres e deixou repousar
sobre essa pedra a pequena preciosidade que a natureza tão benfazeja lhe havia
ofertado de forma tão sublime.
Após horas de
divertida comunhão com os outros seres, lembrou-se então do pequeno produto e
voltando-se ao local onde havia depositado o doce néctar, deparou-se com
dolorosa cena, seu pequeno tesouro não estava mais ali, havia desaparecido como
que por encanto, sentindo-lhe a cólera apoderar-se dela e bradando aos quatro
cantos do mundo, acusava a todos, imaginando quem seria o malfeitor que havia
usurpado seu precioso tesouro.
Mas quando
começou a analisar o local que tinha depositado o mesmo, admirou-se ao ver que
tinha algo macio e flexível que escorria pela pedra, colocando a pequena
mãozinha neste material estranho pode sentir pelo aroma expelido que se tratava
da preciosa seiva.
Nisto revoltosa
e arredia, virou-se para a pobre e solitária pedra direcionando-a palavras
acusadoras, pois a mesma havia danificado seu lindo presente, e por não possuir
capacidade de locomoção sentia inveja desse trabalho perfeito e da sorte que a
abelhinha possuía, portanto como não iria fazer nada produtivo, ansiava
destruir o que não lhe pertencia, deixando-se aquecer e assim derreter o
precioso tesouro.
A pedra,
entretanto, demonstrando singela humildade, suplicou o perdão da enfezada
abelha e disse haver derretido o tão frágil produto devido à ação agressiva do
sol, que teimou em aquecê-la de forma incessante e ininterrupta.
Ouvindo
esclarecedoras palavras, a pequena abelha, voa em direção ao sol, disposta a
brigar e receber uma boa explicação desta afronta.
Entretanto,
chegando próxima ao astro brilhante, ouve sinceras rogativas de escusas, pois
devido ao tempo estar muito bonito, as nuvens não teriam comparecido ao local,
e elas eram as únicas que podiam inibir a transmissão desse brilho luminescente
através delas e assim possibilitariam que o astro rei, pudesse ofertar descanso
de seus raios contra os seres e as coisas da terra.
Sentindo uma
grande ira tomar conta de seu pequenino corpo, a imprudente abelha parte
novamente para a batalha, desta vez contra as macias nuvens e ao avistá-las em
um tímido grupo, já chega logo as ofendendo e acusando de traição e por não
cumprirem a sua obrigação de coibir o sol de acalorar de forma constante a
pedra, aquecendo-a e fazendo que seu doce néctar derretesse.
Uma das nuvens
de forma acanhada e branda, tenta expor que sua inércia neste caso, foi devido
ao vento que se ausentou e não pode com isto soprá-las para próximo ao sol.
- Então era isso!
Pensou a abelha novamente se enfurecendo, o preguiçoso do vento então, não quis
trabalhar, bastava encontrar com ele e dar-lhe uma ferroada, iria ensinar-lhe a
cumprir os desígnios ao qual fora destinado.
Voando
velozmente, pôde sentir ao longe suave brisa e ao confirmar a presença do
oscilante vento, buscou partir para o embate, mas o sutil e meigo amigo, apenas
esquivando-se pediu calma a temperamental criatura e explicando ter sido preso
em um grande muro, ficou impossibilitado de cumprir sua tarefa.
A abelhinha já
imaginando uma possível desculpa do muro, foi logo pedindo explicação que o
mesmo docemente afirmou apenas ter sido criado pelo homem, sendo construído
alto e forte, o que impossibilitou o vento de atravessá-lo, mas não havia feito
por mal, pois fora ali levantado.
A pequena e
feroz criaturinha então resolveu entender-se com o cruel homem, que por
construir o muro atrapalhou sua vida. Isso não podia ficar assim, esse ser
teria que se redimir ou sentiria a sua força. E assim o fez ao encontrar com o
homem deu-lhe uma ferroada fazendo-o soltar um gemido de dor, e deixando em seu
corpo a marca dessa ira e seu pequeno e afiado aguilhão, juntamente com a sua
energia vital.
O homem percebe
então a presença da abelha e interpela o porquê dessa agressividade.
A criaturinha
com a respiração ofegante, já desfalecendo informa que estava se vingando dele,
por ter criado algo que destruiu seu precioso tesouro.
O homem por sua
vez pede desculpas e diz não ter tido essa intenção e seria incapaz de fazer qualquer
coisa para prejudicar outra criatura, tanto que havia construído o muro para
proteger as crianças que brincavam no lote onde possuía um riacho com águas
fortes e traiçoeiras. Disse ainda respeitar todas as criaturas da terra, pois
foram criadas por Deus e a Ele cabia o entendimento da necessidade de cada ser.
A abelhinha
ouvindo essa afirmação veio a desfalecer pelo golpe dado no homem onde deixou
depositado seu aguilhão e sua energia.
Quando se
encontrava já sem vida, ouve uma voz soberanamente acolhedora e reconfortante,
julgando ser a voz de Deus, a abelhinha que apesar de morta ainda encontra-se
pronta para a batalha, já vai logo dizendo:
- Então você que é Deus, o Criador, aquele que
é responsável por tudo de ruim que me aconteceu. Pois bem tive que morrer para
poder falar com você então me de uma explicação.
A benevolente voz, com tom paternal e de forma
sublime direciona-se ate a revoltosa abelha:
- Minha filha,
porque me acusas de algo que não sou o culpado, a única coisa que fiz, foi
ouvir suas súplicas de fome e pedir as belas flores que deixassem próximas a
ti, uma pequena quantidade de seiva para que pudesse levar ate sua colméia e
produzir a cera para ajudar no progresso de sua família,e assim poder servir ao
que fosses designada a fazer,
entretanto, sentindo-se sortuda e esquecendo de sua obrigação, agiu de
forma descuidada e imprudente, abandonando a seiva em uma pedra, e após horas de diversão
despreocupada foi que voltou para buscar o produto que havia encontrado, pois
não necessitou ao menos coletar esse material das flores, mas mesmo assim, não
deu o devido valor, portanto querida filha, por favor, não culpe a mim ou
a nenhum dos seus irmãos de jornada, a
culpa dos acontecimentos laboriosos em sua humilde existência, é exclusivamente
sua, se tivesse agido com responsabilidade e disciplina, teria efetuado a
tarefa primeiro e depois se divertido com os outros, teria ido guardar o
precioso produto e somente após cumprida a tarefa vir a divertir-se com os
demais seres.
Pedi que o homem
construísse o muro, para proteger as crianças e retardar a passagem do vento,
que assim iria evitar que as nuvens tapassem o sol e o dia fosse ainda mais
longo e belo, para que você depois da tarefa ainda tivesse tempo de se alegrar
com os demais. Entretanto pela sua
imprudência veio a perder o precioso néctar, mas como o sol ainda brilhava
alegre, fazia com que as flores continuassem a produzi-lo em abundancia.
Mas se ao invés
de você buscar o causador de sua perda e ansiar por vingar-se dele, tivesse aproveitado
o belo dia e posto a coletar nova seiva, teria conseguido realizar a tarefa e a
se divertir normalmente, uma vez que o dia se perdurou ate o presente momento,
pois pedi que todos se prontificassem a servi-la com alegria e amor.
Sua busca
insensata pelo revide e pelo embate em nada favoreceu o seu dia, pois,
perdestes a oportunidade de servir, perdestes a energia vital e
conseqüentemente a vida e nada obteve de virtuoso nessa jornada.
Não culpe os
outros pela sua escolha menos assertiva, persevere em fazer o seu melhor e tudo
se ajeita.
Vistes, perdestes
a oportunidade de uma vida pelo fato de esquecer-se da responsabilidade e
alimentar-se da ira, peregrinou pelo caminho da desatenção e veio a desfalecer
pela própria imprudência.
Terminada a
historia o monge afastou-se vagarosamente e todos os membros da família se
abraçaram, pedindo perdão e entendendo que a causa deste problema teve a
participação de todos, que deixaram a obrigação do trabalho e do cuidado com a
plantação na responsabilidade do outro. E que acusar não resolve em nada as
provações, mas buscar aprimorar-se para a próxima oportunidade é fundamental
para o progresso de todos.
A vida
oferta-nos oportunidades constantes de aprendizado, cabendo-nos apenas buscar
compreende-las com os olhos do coração.
(Texto extraído do livro Singelo Peregrino - ditado pelo Espírito Antônio Carlos Vieira - psicografia de Alessandro Micussi)
18 de janeiro de 2013
ESTUDO SISTEMATIZADO DO LIVRO DOS ESPÍRITOS 01 de 193
ESTUDO
SISTEMATIZADO DO LIVRO DOS ESPÍRITOS
Introdução
ao estudo da Doutrina Espírita
Itens
I e II ( Estudo 01 de 193)
LE001
O LIVRO
DOS ESPÍRITOS, Allan Kardec, Introdução, itens I e II, pags 13 a 16,
77edicao-Feb
Introdução
ao Estudo da Doutrina Espírita
QUESTOES
PARA ESTUDO:
TERMOS
NOVOS: Para se designarem coisas novas são precisos termos novos. Assim o exige
a clareza da linguagem, para evitar a confusão inerente à variedade de sentidos
das mesmas palavras.
ESPIRITUALISMO: O
espiritualismo é o oposto do materialismo. Quem quer acredite haver em si
alguma coisa mais do que matéria, é espiritualista. Não se segue daí, porém,
que creia na existência dos espíritos ou em suas comunicações com o
mundo visível. LE pág. 13
PRINCIPIO
E ADEPTOS DO ESPIRITISMO: A Doutrina Espirita ou o
Espiritismo tem por principio as relações do mundo material com
os Espíritos ou seres do mundo invisível. Os adeptos do espiritismo
serão os espiritas, ou se quiserem, espiritistas. LE pág 13.
ALMA: Chamamos
de ALMA ao ser imaterial e individual que em nos reside e sobrevive ao corpo.
LE pág. 15
PRINCIPIO
VITAL E FLUIDO VITAL: Principio vital é o principio da vida
material e orgânica, principio esse comum a todos os seres vivos, desde as
plantas até o homem. Pois que pode haver vida com exclusão da faculdade de
pensar, o principio vital é uma propriedade da matéria, um efeito
que se produz achando-se a matéria em dadas circunstâncias. Ele reside em um
fluído especial, universalmente espalhado e do qual cada ser absorve e assimila
uma parcela durante a vida, tal como os corpos inertes absorvem a luz. Esse
seria então o fluido vital ao qual também se dão os nomes de
fluido magnético fluido nervoso, etc. LE pág 15.Os seres orgânicos
tem em si uma forma intima que determina o fenômeno da vida, enquanto
essa força existe. Que a vida material e comum a todos os
seres orgânicos e independe da inteligencia e do pensamento; que a
inteligencia e o pensamento são faculdades próprias de certas especies
orgânicas; que entre as especies orgânicas dotadas de inteligência e de
pensamento há uma dotada também de um senso moral especial, que lhe
da incontestável superioridade sobre as outras: a especie humana. LE
pág 15. A alma vital seria comum a todos os seres orgânicos: plantas, animais e
homens; e a alma espitrita somente ao homem. LE pág 16.
1) Que
significa a assertiva de Kardec que diz para as coisas novas necessitam-se
palavras novas?
Para
diferenciar o novo do antigo. Como o Espiritismo espalharia novas luzes sobre o
conhecimento do mundo espiritual, os termos antigos poderiam dar interpretações
incoerentes com a nova doutrina.
2) Há
diferencia entre Espiritualismo e Espiritismo?
Qualquer
crença na sobrevivência do ser espiritual apos a morte do corpo físico e
espiritualista. As religiões cristas são espiritualistas, assim como o budismo,
hinduísmo, etc. Já espiritismo segue os postulados da doutrina espírita,
codificada por Kardec.
3) O
que o Espiritismo considera como Alma?
Alma e o
ser que sobrevive a morte do corpo, e a essência.
Devemos
observar que quando nos estudos de O Livro dos Espíritos, o termo alma se
refere ao espírito quando encarnado, e o termo espírito se designa os espíritos
errantes, ou seja, libertos do corpo físico.
4) Qual
o seu entendimento para os conceitos Principio vital e Fluido Vital, acima
citado por Kardec?
Principio
Vital e uma transformação da matéria primitiva e que possibilita a vida
orgânica, através do fluido vital, que e absorvido pelas criaturas vivas.
O fluido vital se origina do principio vital, que e como uma energia mais
sutil. Este assunto será tratado com mais profundidade quando estudarmos o
cap.IV, de O Livro dos Espíritos.
2ª etapa
do estudo:
1) O
que objetivou Kardec ao afirmar que "para se designarem coisas novas são
precisos termos novos"?
Kardec
quis deixar claro por que não se utilizaria de vocábulos como
"espiritualista" e "espiritualismo" no trato da nova
doutrina que surgia para o mundo. Esses termos já eram utilizados à época para
definir outras idéias, que não as trazidas pelos Espíritos. O seu emprego para
se referir à Doutrina dos Espíritos, certamente, iria gerar confusão,
misturando-se acepções diferentes. Assim, para melhor identificar as novas
idéias, criou os termos "espiritismo", "espírita" e
"espiritista", aproveitando o mesmo radical da palavra
"espírito".
2)
Podemos dizer que todo espírita é espiritualista e vice-versa?
Como
dissemos, Kardec se utilizou de novos termos porque estava trazendo coisas
novas. Espiritualista é, desde aquela época, todo aquele que aceita a crença na
existência de alguma coisa no homem além da matéria de que é composto o seu
corpo físico. Espírita é aquele que aceita a doutrina ditada pela falange de
Espíritos Superiores e estudada e codificada por Allan Kardec. O espírita,
seguindo o que ensina a Doutrina dos Espíritos, crê na existência de algo no
homem além da matéria. Logo, é também espiritualista. No entanto, o
espiritualismo não implica, necessariamente, na crença nos princípios
espíritas. Sendo assim, nem todo espiritualista é espírita.
3) Por
que Kardec destacou como um dos princípios doutrinários as relações do mundo
material com o invisível, se essas relações podem ocorrer em quaisquer dos
segmentos religiosos existentes?
Porque o
Espiritismo estuda estas relações, o que não é admitido pela maioria das
correntes religiosas existentes. Muitas delas chegam a proibir qualquer tipo de
relação entre os dois planos de vida. Sendo um de seus pilares, Kardec o
destacou logo em sua introdução.
4) Qual
o conceito de alma, adotado pelo Espiritismo?
O termo
"alma" é utilizado com múltiplas acepções. Para uns, é o princípio da
vida material orgânica.
Confunde-se
com a própria matéria e com ela se aniquila. É a concepção aceita pelo
materialismo. Para outros, é um princípio inteligente universal, do qual cada ser
orgânico absorve uma certa porção dessa única alma existente. Morto o
organismo, esta porção retornaria ao todo de onde se originou. Não tendo a alma
individualidade, trata-se de um conceito bem próximo do materialismo, pois o
resultado final é o mesmo: o aniquilamento do princípio inteligente
individualizado.
Finalmente,
para outra corrente, a alma é um ser moral; distinto e independente da matéria
e que sobrevive à morte do organismo físico, conservando sua individualidade. É
a acepção mais aceita e a adotada pelo Espiritismo.
Todavia,
como a Doutrina estuda as questões da alma tanto enquanto ela permanece no
corpo físico como após a morte deste, Kardec e os Espíritos utilizam este termo
para se referir ao princípio inteligente enquanto encarnado, ou seja, enquanto
está habitando um corpo material. Quando, pela morte deste, ele se desprende, é
tratado pelo termo "espírito".
5) Qual
a principal função do fluido vital e de onde ele é tirado?
A função
principal do fluido vital é a de unir o espírito, através de seu perispírito,
ao corpo de carne, animalizando a matéria. O fluido vital é extraído do fluido
cósmico universal, do qual se constitui modificação.
(Fonte: CVDEE - Centro Virtual de Divulgação e
Estudo do Espiritismo)
Mensagem psicografada - Apenas Isto
“... que nos amemos uns aos
outros”.- 2 João 1:5
No campo da existência, o Criador nos
oportunizou com igualdade de opções as ferramentas para o progresso e o
crescimento verdadeiro.
Criados com simplicidade na essência e
livres de qualquer macula, o espírito iniciou sua jornada rumo à perfeição.
Frutos do amor incondicional do Pai e
amparados por suas Leis Superiores, todos nós fomos convidados a caminhar pela
estrada do aprimoramento.
Somente um Pai soberanamente Bondoso e
confiante em sua criação poderia conferir a seus filhos a responsabilidade de
seus atos e dar-lhes credibilidade para aprenderem e escolherem a melhor forma
de agir.
As múltiplas oportunidades de
aprendizagem e conhecimento nos são ofertadas a todo a instante de nossa
existência. A cada novo dia que surge, apresentam-se com ele as mais sublimes
estações de aprimoramento ofertadas pela mão caridosa do Senhor do Universo.
Primaveras de nossa existência, que
abrolham flores de concórdia e fraternidade, perfumando os campos dos corações
com o aroma doce da serenidade e esperança.
O verão da caridade, que nos aquece o
espírito e ilumina os passos com os raios cândidos da abnegação.
O outono da vida, que exige-nos atenção
e prudência em nossas escolhas, convocando-nos ao exercício diário da
previdência.
O inverno da expiação que solicita-nos
a observar ao nosso redor para pensarmos sobre nossos atos e atitudes,
requerendo que venhamos a perseverar no caminho do Bem e busquemos o amparo
perene do Amor de Deus.
Eis a simplicidade da vida, que Deus
nos dá e apenas nos solicita que possamos multiplicar as dádivas recebidas
através do amor ao próximo.
Como nos orienta o apostolo bem amado:
Amemo-nos uns aos outros, como assim foi deste o princípio dos tempos.
(Mensagem ditada na manha de sexta
feira 18/01/2013, pelo espírito Antônio Carlos Gonzaga, psicografia de
Alessandro Micussi)
17 de janeiro de 2013
Mensagem psicografada - Persista nas Boas obras
Persista nas Boas Obras
“Porém vós,
irmãos, não vos canseis de fazer o bem”-
2 Tessalonicenses 3:13
2 Tessalonicenses 3:13
A cada dia deparam-se
com situações que a principio parecem ser contrarias as leis da vida, neste
turbilhão de acontecimentos aflitivos, mobilizam-se forças de forma desordenada
e acabam por contribuir para que as situações se tornem ainda mais pesarosas.
Disputas das mais
variadas posições ocorrem com velocidade surpreendente, verdadeiras guerras
particulares são travadas no intento de forçar o próximo a concordar com pontos
de vista meramente orgulhosos e os simples aprendizes do Evangelho se vêem no
meio destes embates sem compreender como agir.
Cenas repletas das
mais pavorosas expressões são apresentadas a todo o instante da vida e muitas
vezes pergunta-se como proceder, chegando inclusive a questionar o Amor do
Criador.
Sofrimentos das
mais variadas categorias se multiplicam nos campos da existência e tantos em sua
visão destorcida não conseguem captar os ensinamentos ofertados.
Neste mundo em que muito se percebe a dor e o
sofrimento, cabe-nos como servidores do Cristo trabalhar para mitigar as
angustias dos irmãos padecentes de socorro e exercitar a cada dia o trabalho de
servir com dedicação.
Mesmo que não
compreendamos as entrelinhas do registro Divino, ainda assim devemos perseverar
em propagar o Bem, pois este é o convite que o Cristo nos faz e que o apostolo
da redenção nos solicita.
(Mensagem ditada na tarde de quinta feira 17/01/2013, pelo espírito Antônio Carlos Gonzaga, psicografia de Alessandro Micussi)
Mensagem psicografada - Odres Velhos
Odres Velhos
Também ninguém põe vinho novo em odres velhos; do contrário,
o vinho novo arrebentará os odres e entornar-se-á, e perder-se-ão os odres
- Lucas 5:37
- Lucas 5:37
Muitos recorrem às orientações
do Mestre Nazareno em busca de conforto e alivio para suas aflições, mas
trazendo em seu intimo todos os sentimentos antigos e arraigados na matéria e
no personalismo, acabam por compactuar para que novas angustias lhe firam o coração.
Numerosos candidatos a
proclamação da Boa Nova se integram as linhas de serviço na Seara do Cristo,
mas carregando consigo as equivocadas concepções de entendimento e cooperação acabam
por não se doarem por completo.
Trabalhadores dedicados se
alistam nas linhas de atendimento e propagação do Evangelho de amor, mas transcorridos
alguns instantes se demandam da tarefa, movidos pela insatisfação de não serem
reconhecidos pelos companheiros como sendo devotados servidores.
A todo o instante, numeroso
grupo de possíveis cooperadores do Cristo se associam as mais variadas obras
assistenciais e escolas de esclarecimento, mas a grande parte desiste no inicio
da jornada por insistirem em carregar consigo bagagens de orgulho e vaidade que
lhe pesam os ombros e cansam as pernas, coibindo-os de galgarem degraus mais
altos na escada da superação.
Não se deve insistir em manter idéias e
concepções equivocadas e segmentadas em dogmas e mistificações apenas por
estarem inseridas em um contexto arcaico, pois assim estaria comprometendo todo
o processo de aprimoramento e melhora intima.
As instruções do Cristo nos
foram apresentadas a milênios e ainda assim é a fonte de direcionamento mais
atual e será sempre a mais correta que existe.
Se anseias melhorar-se, deve
destituir-se de tudo o que compromete o entendimento e seguir com passos firmes
o caminho coordenado pelo Mestre Jesus.
(Mensagem ditada na manha de quinta feira 17/01/2013 pelo espirito Antônio Carlos Gonzaga, psicografado por Alessandro Micussi)
16 de janeiro de 2013
Mensagem Psicografada - Façamos o Melhor
Façamos o Melhor
”Tudo o
que fizerdes, fazei-o de bom coração, como para o Senhor e não para os homens”,
- Colossenses 3:23
- Colossenses 3:23
Sigamos a orientação do apostolo dos gentios e façamos
sempre o melhor para servir, lembrando que tudo que nos circunda a existência é
obra divina do criador.
Todo trabalho é valioso para o progresso e todo
trabalhador é responsável pelo seu mais perfeito funcionamento.
Assim como na natureza que do verme que rasteja invisível
no solo ao sol que irradia calor e energia, todos compõem parte importante no
mundo, os homens em sua total ocupação representam papel primordial no campo da
evolução.
Cada homem ocupando determinada função ou cargo tem sobre
sua responsabilidade a prestação de contas para com o Senhor Supremo que lhe
confiou a oportunidade de servir com dedicação.
Toda ocupação útil representa trabalho, e todo
trabalhador é digno de seu salário, portanto se almejardes receber os frutos de
seu esforço, que tenha como fundamento o de melhor servir e assim dedicar-se a
fazê-lo de todo o coração e alma.
A cada instante de nossa existência, somos
convidados a trabalhar em nome do Cristo, seja com projetos que exija-nos
conhecimento específico em determinada área, seja na assistência ao filho que
solicita-nos um gesto de afeto, seja no vizinho que roga-nos um instante de
atenção, seja mesmo ao lado daquele que exigi-nos paciência e serenidade em
seus momentos de insensatez. Enfim a todo o momento temos a oportunidade de
representar o amor maior através de nossas ações cotidianas.
Lembremo-nos ainda que antes de partirmos para a
ação, energias importantes para o nosso desenvolvimento são direcionadas e
potencializadas para a sua melhor execução. Criamos toda a situação em nossa
mente, passamos a alimentá-la e nutri-la com nossas forças vitais e
posteriormente exteriorizamos nossa vontade por meio da nossa atitude.
Seja no ambiente domestico, no campo profissional ou na
sociedade, que tenhamos sempre em mente a confiança depositada em nós pelo
Criador e passemos assim a enxergar a nossa responsabilidade nesse Sublime
projeto que se chama vida, podendo com isto dedicarmo-nos com total devoção nas
tarefas a nós ofertadas.
Que façamos o que nos cabe de responsabilidade com o
mesmo zelo e apreço que nos dedicamos a servir nossos mais simples anseios e na
certeza que estamos trabalhando sobre a supervisão amorosa do Cristo.
(Mensagem ditada na manha de Quarta-feira - 16/01/2013, pelo espírito Antônio Carlos Gonzaga, psicografia de Alessandro Micussi)
14 de janeiro de 2013
Ide e Pregai - Mensagem Psicografada
Ide e Pregai
Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a
toda criatura– Mateus26:42
Orientou-nos o mestre supremo que
nos dignificássemos a perpetuar por onde estivéssemos a revelação da Boa nova
em comunhão com nossa conduta verdadeira.
Instrui-nos a compartilhar as sublimes mensagens de
renovação a todos os corações que caminham ao nosso lado através dos atos de
nossa vida.
Convocou-nos a semear pelos terrenos da existência, os grãos
da concórdia e da regeneração por meio do arado da caridade.
Entretanto, o que muitos se esquecem é que deveríamos
compreender suas palavras e seguir seus passos. Ao convidar-nos a servir em teu
nome, ansiava que fossemos alem das palavras belas e frases impactantes.
Quando o mestre nos diz: ...Ide e pregai, esta neste
instante solicitando que exemplifiquemos suas palavras em nossas ações
cotidianas e que sejamos o verbo vivo de suas instruções.
Muitos ainda não conseguem entender essa mensagem do Cristo,
e imaginam-se detentores da verdade absoluta, exigindo de seu próximo sua total
submissão.
Fariseus da atualidade que de sua boca expressam as mais
belas melodias angelicais, mas que suas condutas em nada lembram as mais
simples palavras de afeto e consideração.
Mais que disseminar verbos repletos de personalismo e
vaidade, devemos multiplicar a luz do entendimento a todos que ainda jazem na
sombra da ignorância e da descrença.
Lembrei-vos que esta luz superior só tornar-se-á
significativa quando estiver pautada no Evangelho de amor e conseguirmos
extirpar de nosso intimo as chagas do orgulho e da vaidade que tanto nos
envenenam a alma e retardam o progresso.
Que possamos propagar em todos os seres as orientações
consoladoras do Cristo e consigamos assim alentar os corações que carecem de
amparo e esperança.
(Mensagem ditada pelo espírito Antônio Carlos Gonzaga, psicografia de Alessandro Micussi - 14/01/2013)
10 de janeiro de 2013
Resumo das Obras Básicas da Doutrina Espírita
Resumo das Obras Básicas da Doutrina Espírita
· O Livro dos
Espíritos:
lançado por Allan Kardec em 1857, é o principal livro da Doutrina Espírita.
Podemos chamá-lo de espinha dorsal, pois sustenta todas as outras obras
doutrinárias. Divide-se em quatro partes: “As causas primárias”; “Mundo
espírita ou dos Espíritos”; “As leis morais”; e “Esperanças e consolações”. É
composto de 1018 perguntas feitas por Kardec aos Espíritos superiores
responsáveis pela vinda do Espiritismo aos homens. O que é Deus? De onde
viemos? Para aonde vamos? O que estamos fazendo na Terra? Estas são algumas das
questões respondidas pela falange do Espírito de Verdade.
· O Livro dos
Médiuns:
teve seu lançamento em 1861. Nele, Allan Kardec mostra os benefícios e os
perigos da mediunidade, ou seja, o canal que liga o homem encarnado ao mundo
espiritual. Demonstra que embora todos os seres vivos possuam esta abertura de
contato, há aqueles que a têm de uma forma mais abrangente. Kardec e os
Espíritos superiores alertam sobre a sutileza desta faculdade, para que uma
pessoa possa contatar os Espíritos sem ser prejudicada por entidades maléficas,
descontrolando sua mediunidade.
· O Evangelho
Segundo o Espiritismo: editada em 1864, esta obra pode ser entendida como a parte moral da
Doutrina Espírita. Nela, Kardec e os Espíritos superiores comentam numa
linguagem acessível as principais passagens da vida de Jesus. Explicam suas parábolas
e demonstram a grandiosidade do Mestre nos seus ensinos, dando-nos, além disso,
conselhos importantes sobre nossa conduta diária frente às dificuldades e
dúvidas da vida.
· O Céu e o
Inferno:
Kardec lançou este livro em 1865. Através da evocação dos Espíritos de pessoas
das mais diferentes classes sociais, crenças e condutas, demonstra-nos como foi
a chegada e a vivência espiritual destes seres após o seu desencarne. Rainhas,
camponeses, religiosos, assassinos, ignorantes e intelectuais são alguns dos
que contam o que os aguardava depois de suas atitudes terrenas e como poderão
ser suas vidas futuras.
· A Gênese: nesta obra, de 1868, Kardec
explica a Gênesis Bíblica, a formação do Universo, demonstrando a coerência da
mesma quando confrontada com os conhecimentos científicos, despida das
alegorias próprias da época em que foi escrita. Expõe o que são os milagres,
explicados pelas leis da natureza, produtos da modificação dos fluidos que nos
cercam. Enfim, faz a religião e a ciência caminharem juntas, fortalecendo a fé
dos que crêem em Deus.
9 de janeiro de 2013
PSICOGRAFIA
PSICOGRAFIA
INTRODUÇÃO: no início os
Espíritos comunicavam-se através de pancadas, fenômeno denominado de “mesas
falantes”. Depois, passamos às pranchas e às cestas (cestinhas c/ lápis), que
faziam movimentos sem significação. Evocado o Espírito, ela começava a
escrever, mas nem sempre legível. As palavras seguiam coladas umas as outras e
o lápis não retornava ao início da linha, escrevendo assim como em espiral.
Passamos depois às cestas de bico
(cestas com haste inclinada). A escrita já era mais legível, as palavras eram
separadas e as linhas paralelas. E assim sucederam-se várias outras formas:
mesas, funil etc.
Todos esses casos são
classificados como psicografia indireta. O Espírito age sobre o médium, e este
atua sobre a cesta. A cesta não se torna inteligente, ela é um instrumento
manejado por uma inteligência. Ela não passa de uma lapiseira. Suprima-se a
mesa, ponha-se o lápis na mão do médium e teremos a escrita manual ou escrita
involuntária.
PSICOGRAFIA: é a faculdade
de comunicar-se com o plano espiritual através da escrita. O médium escreve com
a própria mão, ou conforme o desenvolvimento mediúnico, com ambas as mãos ao mesmo tempo. Há casos em que o médium não
toma nenhum conhecimento do que escreve e, as vezes, enquanto o faz, conversa
com os assistentes.
OBSERVAÇÃO: é a faculdade mais
suscetível de desenvolver-se pelo exercício. Divide-se em: PSICOGRAFIA
MECÂNICA, SEMI-MECÂNICA, INTUITIVA e por INSPIRAÇÃO.
PSICOGRAFIA MECÂNICA: o
Espírito atua diretamente sobre a mão do médium (agindo sobre o Umeral) e lhe
dá um impulso de todo independente da vontade do médium. A mão se move sem
interrupção e só pára quando o Espírito não tem mais nada a escrever.
O que caracteriza o fenômeno
nessa circunstância é que o médium não tem a menor consciência do que escreve.
A inconsciência absoluta, neste caso, constitui o que chamamos de médiuns
passivos ou mecânicos. Essa faculdade é preciosa pois não permite dúvidas sobre
a independência do pensamento daquele que escreve.
PSICOGRAFIA SEMI-MECÂNICA:
o médium sente uma impulsão que é dada à sua mão mau grado seu, mas ao mesmo tempo tem consciência do que
escreve, à medida que as palavras se formam.
PSICOGRAFIA INTUITIVA: a transmissão do pensamento se dá por meio do
Espírito do médium. O espírito não atua sobre a mão do médium para fazê-lo
escrever, não a toma nem a guia. Atua sobre o Espírito do médium e este dirige
sua mão.
O Espírito não substitui o
Espírito do médium , visto que não o pode deslocar. Atua sobre a sua vontade. O
médium tem consciência do que escreve embora não exprima seu próprio
pensamento.
O papel do médium mecânico é o de
uma máquina, o do intuitivo é de um intérprete.
PSICOGRAFIA POR INTUIÇÃO: são todas as pessoas que em estado normal
ou de êxtase recebem pelo pensamento comunicações estranhas às suas idéias
preconcebidas.
IMPORTÂNCIA DA PSICOGRAFIA: as comunicações feitas através da psicografia
são muito mais fáceis para se estudar, analisar, guardar, pois nas comunicações
faladas muito se perde.
A participação do médium também é
muito importante devido à responsabilidade que ele adquire de aprender e tentar
se equilibrar para poder transmitir cada vez melhor. Por esse motivo que vemos cada vez mais a
mediunidade consciente substituindo a inconsciente ou fenômenos de efeitos
físicos, que serviram para despertar a humanidade para a mediunidade.
RESUMO : MÉDIUNS
MECÂNICOS - o pensamento vem depois do ato de escrever e independe de sua vontade.
MÉDIUNS INTUITIVOS -
o pensamento precede
o ato de escrever que é voluntário e
facultativo.
MEDIUNS SEMI-MECÂNICOS - o pensamento acompanha o ato
de escrever. O médium sente o impulso dado à sua mão, mas ao mesmo tempo tem
consciência do que escreve.
.(Apostila Centro Espírita Ismael)
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O QUE MAIS SOFREMOS
O que mais sofremos no mundo –
Não é a dificuldade. É o desânimo em superá-la.
Não é a provação. É o desespero diante do sofrimento.
Não é a doença. É o pavor de recebê-la.
Não é o parente infeliz. É a mágoa de tê-lo na equipe familiar.
Não é o fracasso. É a teimosia de não reconhecer os próprios erros.
Não é a ingratidão. É a incapacidade de amar sem egoísmo.
Não é a própria pequenez. É a revolta contra a superioridade dos outros.
Não é a injúria. É o orgulho ferido.
Não é a tentação. É a volúpia de experimentar-lhe os alvitres.
Não é a velhice do corpo. É a paixão pelas aparências.
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(Espírito: ALBINO TEIXEIRA - Médium: Francisco Cândido Xavier - Livro: "Passos da Vida" - EDIÇÃO IDE)
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"A fé ilumina, o trabalho conquista, a regra aconselha, a afeição reconforta e o sofrimento reajusta; no entanto, para entender os Desígnios Divinos a nosso respeito, é imperioso renovar-nos em espírito, largando a hera do conformismo que se nos arraiga no íntimo, alentada pelo adubo do hábito, em repetidas experiências no plano material".
Livro Palavras De Vida Eterna - Francisco Xavier pelo espírito de Emmanuel