18 de janeiro de 2011

Minissérie Chico Xavier estreia nesse mês

Produzida pela TV Globo, a minissérie Chico Xavier, derivada do filme que levou milhões ao cinema no ano passado, vai ao ar nos dias 25, 26, 27 e 28 de janeiro.
Com cerca de uma hora a mais do que o conteúdo editado para o longa-metragem, a minissérie é resultado de um planejamento feito ainda à época das filmagens do longa.
Fonte: Boletim Eletrônico da FEB (Janeiro de 2011 - 2)
Depois de levar 3,4 milhões de espectadores às salas de cinema de todo Brasil, o sucesso ‘Chico Xavier’ chega à TV brasileira em forma de minissérie. Dividido em quatro episódios, o longa de Daniel Filho vai ao ar pela Globo entre os dias 25 e 28 de janeiro, logo após o ‘BBB 11’.
Para não repetir simplesmente o filme, que entrou em circuito em abril do ano passado, será disponibilizada mais de uma hora de cenas inéditas, gravadas enquanto o longa foi produzido. As imagens não foram excluídas no processo de edição original pois tanto a emissora quanto Daniel Filho já pensavam em transformar o longa em minissérie.

“Quando começamos a filmar, já sabíamos que haveria um projeto para a TV depois. Não sabíamos quais cenas seriam usadas em um ou outro, pois para mim todas eram importantes, fortes e boas”, explica o diretor, que faz questão de frisar que as ‘novas’ imagens só não estavam na trama original por causa das diferenças entre a linguagem da TV e a do cinema.
“O mais importante é que não foram cenas que sobraram e foram excluídas. As sequências escolhidas para o filme e para a série são opções diferentes de contar a história”, emenda.
Baseado no livro ‘As Vidas de Chico Xavier’, do jornalista Marcel Souto Maior, a série narra os 92 anos da vida do maior médium brasileiro de todos os tempos. Os episódios contam detalhes da história do garoto de infância pobre, que saiu de Pedro Leopoldo, em Minhas Gerais, e que levou à risca o princípio de amar ao próximo.
O público vai conferir o período da infância de Chico com algumas mudanças em relação ao que foi mostrado no cinema. A série começa com as primeiras manifestações mediúnicas do menino, vendo e ouvindo espíritos já na escola, e surpreendendo os professores com uma linguagem rebuscada. São mostradas ainda as agressões da madrasta (Giulia Gam), além do período em que o menino larga a escola e começa a trabalhar para ajudar a família.
A vida adulta (Ângelo Antônio) também é mostrada com al<CW-10>go a mais. Depois de ser doutrinado no espiritismo e conhecer Emmanuel (André Dias), seu guia espiritual, Chico se muda para Uberaba, em Minas, e abre a Casa da Prece, dedicando todo seu tempo a ajudar os outros. Laura Cardoso faz participação especial e inédita, no papel dela mesma. “A vida dele em Uberaba é mais detalhada. Mostra quando e por que começa a psicografar as cartas”, adianta Daniel Filho, que também dedica um espaço ao Chico mais velho (Nelson Xavier) e já doente.
“Vai mostrar mais o cotidiano dele velho”, conta Nelson. “Vou travar alguns diálogos mais fortes com o Chico após as entrevistas”, emenda Tony Ramos, que vive o diretor de televisão Orlando, personagem que perdeu o filho e está cada vez mais cético em relação ao mundo espiritual.

Prece de Amor " Canção do Irmão Ausente" por Elizabete Lacerda

13 de janeiro de 2011

A Transição para a Nova Era

SALMO 23 – SALMO DE DAVID

SALMO 23 – SALMO DE DAVID
Este é um outro exemplo de quanto as traduções das Escrituras sofreram alterações ao longo dos anos.
Abaixo temos um dos mais belos trechos da Bíblia, O Salmo 23, nele está contido toda a confiança que se pode depositar em Deus. David compôs este belíssimo Salmo durante um dos mais perigosos e desencorajadores períodos de sua vida. Ele era fugitivo derrotado, fugindo do Rei Saul.


Texto Hebraico Transliterado:
" Iahvéh ro’i lô echsar. Binôt deshé iarbitseni ‘al-me menuchôt inahaleni. Nafshi ishovêv iancheni bma’ glei-tsedék lema’an shemô. Gam ki-eléch beguei tsalemavet. Lô-iirá roa’ ki ata ‘imadii shvtechá umishi’antechá hemá inachamuni. Ta’arôch lefani shulchan neguéd tsorerai dishantá vashemén roshi kossi revaiáh. Ách tôv vachéssed irdefuni kôl-imei chaiai veshavti beveit-Iahvéh leoréch iamim "
Tradução Literal : 

Iahvéh = Adonai ou Deus  - ( Significa Meu Senhor)
ro’i = é meu pastor, 1ª pessoa do singular do presente-ndicativo, do vervo ra’áh – pastorea
rlô = não
echsar = me faltará, sofrer falta
binôt = preposição b+construto plural de naváh – pasto, prado 
deshé = verdor ou relva
iarbitseni = deitar
al = preposição sobre
mei = águas
menuchôt = descanso, tranqüilidade
inahaleni = me guiará, conduzirá
nafshi = meu espírito
ishovêv = futuro do verbo shuv – voltar, regressar, ou seja, fará voltar
iancheni = futuro do verbo naháh – me guiará
bma’glei = trilhas
tsedék = justiça
lema’an = endereço
shemô = nome dele
Gam = também, ainda
ki = que ou porque
eléch = andar, caminhar
beguei = preposição b+guei, ou seja, no vale
tsalemavet = sombra da morte
lô-iirá = não temeria ou temerei
roa’ = maldade
ki = que ou porque
atá = tu
‘imadii = estás comigo
shvtechá = tua vara
umishi’antechá = e teu bordão
hemá = eles
inachamuni = me confortam
Ta’arôch = prepararás 
lefani = diante de mim
shulchan = uma mesa
neguéd = diante, em frente
tsorerai = particípio do verbo tsarar – provocar. Aqui significa : os meus provocadores
dishantá = volumoso, cheio
vashemén = em azeite
roshi = minha cabeça
kossi = meu cálice
revaiáh = abundância
Ách = certamente
tôv = bom, bondade
vachéssed = misericórdia, bondade
irdefuni = me seguirão
kôl-imei = todos os dias
chaiai = minha vida
veshavti = e voltarei ou habitarei
beveit-Iahvéh = casa de Deus
leoréch = para extensão, por longos
iamim = dias ou anos

Expressão Traduzida Resultante do Original Hebraico :
 “ Adonai é meu pastor, não me faltará. Em verdes pastagens me fará descansar. Para a tranqüilidade das águas me conduzirá. Fará meu espírito retornar, e me guiará por caminhos justos, por causa do seu nome. Ainda que eu caminhe pelo vale da morte, não temerei nenhum mal, pois tu estarás comigo. Teu bastão e teu cajado me confortarão. Diante de mim prepararás uma mesa, na presença dos meus provocadores. Tu ungirás minha cabeça com óleo; minha taça transbordará. Certamente, bondade e benevolência me seguirão, todos os dias da minha vida. E voltarei na casa de Adonai por longos anos.”

No entanto, observe a tradução feita pela seguinte Bíblia : 

Centro Bíblico Católico – Editora Ave Maria
“ O Senhor é o meu pastor, nada me faltará. Em verdes prados ele me faz repousar. Conduz-me junto às águas refrescantes, restaura as forças de minha alma. Pelos caminhos retos ele me leva, por amor do seu nome. Ainda que eu atravesse o vale escuro, nada temerei, pois estás comigo. Vosso bordão e vosso báculo são o meu amparo. Preparais para mim a mesa a vista dos meus inimigos. Derramais o perfume sobre minha cabeça, transborda a minha taça. A vossa bondade e misericórdia hão de seguir-me por todos os dias da minha vida. E habitarei na casa do Senhor por longos dias.” 

Como podemos observar, certas expressões foram trocadas e ate retiradas, modificando o sentido do que David queria dizer. Onde sempre encontramos logo no inicio “O Senhor é meu pastor e
nada me faltara, quando na verdade o significado real é não me faltara, pois assim retira-se o sentido do material e demonstra que estará sempre conosco, não como mero provedor de bens transitórios, mas como o pastor que guia e protege seu rebanho a todo o instante.”
Na tradução Católica acima, onde foi parar a expressão " Fará meu espírito retornar " que consta do texto original em hebraico? Esta expressão foi maliciosamente substituída por : " Restaura as forças de minha alma ". É evidente que isso foi feito para esconder o sentido da Reencarnação que está contido em : " Fará o meu espírito voltar "

 (Trecho retirado e adaptado do livro Analisando as Traduções Bíblicas – Refletindo a essência da mesma mensagem bíblica – Severino Celestino da Silva)

10 de janeiro de 2011

CONCEITOS RELATIVOS AO PASSE

CONCEITOS RELATIVOS AO PASSE
O que é passe?
Passe é transmissão de fluidos de uma pessoa (encarnada ou não) a outra. O passista imprime aos fluidos doados, pelo pensamento, características positivas ou negativas conforme a sua vontade e o seu merecimento.
O que é energia?
A energia de um corpo é a capacidade que este tem de gerar qualquer ação. Como há várias formas de energia, pode haver várias formas de ação possíveis. À energia calorífica, uma ação possível seria o aquecimento. À energia elétrica, uma ação possível seria a geração de corrente. À energia magnética, uma ação possível seria a magnetização de outro corpo. Em geral os corpos têm vários tipos de energia, e, por conseguinte, podem atuar no meio no qual estão inseridos de várias formas. Assim, podemos dizer que a energia relacionada ao passe é capaz de atuar diretamente no paciente.
O que é fluido?
Fluido é substância sutil, maleável, imponderável, energética, que pode ser manipulada pelo pensamento de Espíritos encarnados e desencarnados, que imprimem nele características positivas ou negativas, conforme o teor do pensamento. No passe, utiliza- se o pensamento do Espírito que coordena a tarefa, assim como do passista, de forma a impressionar positivamente os fluidos que serão doados ao paciente. O fluido, em sua mais simples expressão, é chamado de fluido cósmico universal, que representa a simplificação máxima da matéria, que, manipulada pelo pensamento do Espírito, imprime- lhe variações de onde se originam os diversos tipos de elementos hoje conhecidos.
O que é transubstanciação?
Transubstanciação é o efeito de se alterar uma ou mais qualidades que caracterizam determinada substância. No passe, quando se altera diversas características dos fluidos, afim de doá-los ao paciente, diz- se que os fluidos foram transubstanciados.
O que é fluido animal?
Fluido animal ou magnetismo animal é a parcela de energia vital doada pelo ser encarnado, passista, no momento do passe. Tal fluido é inerente apenas a seres encarnados, sendo uma das razões pelas quais que companheiros encarnados participam de tarefas aparentemente de cunho apenas espiritual, tal como reuniões de “desobsessão”.
O que é fluido vegetal?
Fluido energético exalado pelos seres vivos do reino vegetal.
O que é perispírito?
É o corpo intermediário entre o corpo físico e o Espírito, necessário à relação entre estes dois últimos. É o laço que liga o corpo ao Espírito. Nos processos de reencarnação, é o molde determinante das características do corpo físico do Espírito que renasce.
O duplo etérico pode ser considerado um corpo físico menos denso, energético, de onde dimanam as doações fluídicas animais (fluido animal) que o passista realiza durante a tarefa do passe.
O que é centro vital?
Centro vital, ou centro de força, é um ponto de convergência de energias captadas pelo perispírito, posteriormente redistribuídas a todos os órgãos deste, assim como aos corpos “inferiores” , tais como o físico e o duplo. Em geral estuda- se sete centros vitais, que se vinculam, no corpo físico, a sete importantes centros do organismo humano: centro genésico ou básico, situado próximo à região genésica; centro gástrico, situado próximo ao estômago; centro esplênico, situado próximo ao baço; centro cardíaco, situado próximo ao coração; centro laríngeo, situado próximo à laringe; centro frontal, situado entre os dois olhos e centro coronário, situado próximo à glândula pineal (ou epífise), no cérebro. 

TIPOS DE PASSE
Quais os tipos de passe?
Passe Magnético, onde somente o passista, nesse caso dito “magnetizador”, atua como a fonte dos fluidos a serem doados, não havendo portanto a influência espiritual;
Passe Espiritual, cuja origem dos fluidos é primordialmente espiritual;
Passe Misto, também conhecido como Passe Humano Espiritual, onde atuam de forma colaborativa o passista e o Espírito, embora o passista não esteja propriamente mediunizado, podendo inclusive haver a adição de fluidos vegetais previamente manipulados pela Espiritualidade.
O que é passe magnético?
É a doação de fluidos originada exclusivamente de um ou mais doadores encarnados, chamados de “magnetizadores”.
O que é passe espiritual?
É o passe cuja origem é espiritual. Não há, neste caso, participação de criatura encarnada, embora os Espíritos possam naturalmente manipular fluidos animais para o fim almejado. O passe espiritual não é idêntico ao passe misto, em virtude da participação ativa do passista que este requer.
O que é passe misto?
O passe misto pode ser considerado como a soma do passe magnético e do passe espiritual, unindo as qualidades de ambos. Nesse caso, tanto há doação de energia espiritual por parte dos Espíritos encarnados e desencarnados, como manipulação de fluidos animais, vegetais e outros que desconhecemos, por parte da Espiritualidade que coordena o trabalho. É o passe mais praticado nas casas espíritas, por envolver a equipe de tarefeiros encarnados, subordinada à equipe espiritual.
O passe cura?
Não. O passe atua como paliativo que alivia as dores físicas e/ ou morais sofridas pelo paciente, e lhe reanima espiritualmente para continuar a enfrentar os testes da vida de forma mais tranqüila. Naturalmente a eficácia do passe está vinculada ao esforço do paciente em superar- se.
O passe é placebo?
Não. O Magnetismo é ciência já largamente comprovada, não se tratando pois de mera questão de crença. Como visto anteriormente, as energias e os fluidos envolvidos no procedimento, sofrem a modificação e não sendo apenas um processo sugestivo.
Em qual corpo atua o passe?
Em todos. Entendemos que há duas parcelas energéticas no passe: a espiritual e a animal. A segunda, animal, serve de suporte à primeira, como se fosse um “carrinho de mão”. Os Espíritos encarnados, assim como os desencarnados excessivamente vinculados à matéria, ainda necessitam deste “veículo” de transporte (fluido animal) para captar os fluidos espirituais, que nesse caso ficam impregnados no fluido animal. Esse também é um dos motivos pelos quais as reuniões ditas de “desobsessão” necessitam do componente humano (encarnado). Os fluidos animais, semi- materiais, que transportam as energias espirituais canalizadas no passe encontram ressonância maior com o perispírito, razão pela qual este corpo capta em primeiro lugar as vibrações da fluidoterapia, vindo a distribuí-las posteriormente aos outros corpos.
O passe afeta o corpo físico?
Sim. Sendo o perispírito, ou corpo espiritual, ligado ao corpo físico, naturalmente esse recebe as impressões captadas por aquele. Ocorre que, pelo fato de muitas pessoas não sentirem imediatamente os resultados do passe, como queriam, não se acredita em sua eficácia, contribuindo, de fato, para que tais energias sejam atenuadas, diminuindo sua ação. Em termos da Medicina convencional, podemos comparar um tratamento fluidoterápico a uma terapia homeopática, que em princípio passa mais tempo “despercebida”, atingindo, no entanto, as causas profundas do problema.
O PACIENTE E O PASSE
Estou cheio de preocupações. Posso tomar o passe mesmo assim?
O passe é terapia que atinge tanto o físico como o espiritual. Embora o passe não vá resolver seus problemas, ele pode atuar como elemento motivador para a solução. No momento do passe, o paciente está mais apto a receber impressões e intuições de seus benfeitores espirituais. O passe definitivamente não é aconselhado para os casos em que a pessoa não apresenta qualquer tipo de problema. Tomar passe simplesmente por tomar, como se fosse uma mania, é erro comum no qual incorre boa parte das pessoas.
O paciente que está em tratamento de desobsessão pode tomar passe?
Sim, e muitas vezes até mesmo a Espiritualidade recomenda que tal pessoa receba passes durante um determinado período, embora não haja qualquer regra. Há processos obsessivos em que o obsediado apresenta tamanho grau de afinidade com o obsessor (ou obsessores) que chega, algumas vezes, a perder momentaneamente o controle de si mesmo.
O paciente que está fazendo uso de remédios pode tomar passe?
Sim. Pelo que temos observado e aprendido, a fluidoterapia é um excelente coadjuvante para quaisquer tipos de tratamento pelos quais o paciente possa estar passando.
O paciente que está doente pode tomar passe?
Sim. Aliás, o objetivo principal do passe é o auxílio às pessoas necessitadas.
O paciente pode comer carne no dia do passe?
Muitas vezes durante tratamentos de saúde convencionais o médico recomenda- nos utilizar alimentação mais leve, afim de não aumentar a carga de trabalho do organismo. Com o passe ocorre o mesmo. O problema de ingestão de carne no dia da tarefa do passe não tem qualquer aspecto místico ou esotérico. O paciente necessita entender que a tarefa do passe é também um tratamento, para o qual deverá preparar seu organismo (físico e espiritual) convenientemente para a recepção dos fluidos benéficos que há de receber. Assim, recomenda- se que nesse dia, o paciente se esforce para não ingerir quantidades excessivas de carne, e caso não consiga abster- se totalmente da alimentação carnívora, pelo menos faça uso de alimentação mais “leve”, tal como carne de frango ou peixe.
O paciente pode se alimentar antes de receber o passe?
Sim. Porém o excesso de alimentação traz uma série de inconvenientes que devem ser evitados para maior integração do paciente à tarefa, tais como a sonolência, a falta de ar, gases intestinais, dentre outros. Um erro muito comum reside no fato de as pessoas acreditarem que a eficácia do passe depende apenas do passista. Naturalmente, em um tratamento médico, se o paciente não seguir com disciplina as prescrições do profissional de saúde, por melhor que este seja, o tratamento não terá sucesso. Com o passe ocorre o mesmo.
O paciente pode fumar no dia de receber o passe?
Seja qual for a situação, a melhor opção é não fumar. No entanto, até mesmo o desequilíbrio pelo qual esteja passando determinado paciente faz com que este apele para o cigarro. De forma geral, recomenda- se que o paciente evite fumar o maior intervalo de tempo possível, tanto antes quanto depois do passe.
O paciente pode usar bebidas alcoólicas no dia de receber o passe?
Da mesma forma que o fumo, recomenda- se que o paciente abstenha- se de usar o álcool o maior intervalo de tempo possível, tanto antes quanto depois do passe. É um erro acreditar- se que após a tarefa o paciente poderá fazer “qualquer coisa”. Seria o mesmo que começar a ingerir bebidas alcoólicas após a ingestão de um antibiótico. Qualquer tipo de medicamento, após ingerido, tem o seu tempo de ação no organismo. Com os fluidos recebidos durante o passe ocorre o mesmo.
E se o paciente usar tóxicos?
O paciente usuário de tóxicos, fora do estado de desequilíbrio mental causado pelo uso, poderá também se servir da terapêutica de passes, se possível, acompanhado de orientação moral e evangélica adequada.
Gestante por tomar passe?
Sim. Não há qualquer tipo de impedimento neste caso. Conforme relatos espirituais, nestes casos mesmo a criança que vai renascer recebe os benefícios fluídicos. Apenas, como em todos os casos, deve- se avaliar a necessidade do passe, que não deve ser ministrado simplesmente pelo fato de uma pessoa estar grávida.
Criança pode tomar passe?
Naturalmente, como qualquer outra pessoa.
Qual o número máximo de passes que o paciente deverá tomar?
Não há regra. Em geral, deve- se analisar a orientação do receituário mediúnico( orientação espiritual), caso exista, e com base na interpretação segura, seguir ou não suas diretrizes. O que não deve ocorrer é o paciente submeter- se à fluidoterapia apenas porque “não tinha nada pra fazer antes de começar a reunião”. Mesmo que a câmara de passes esteja vazia, tomar o passe simplesmente por tomar é falta de caridade para com a equipe de passistas, pois estes estarão doando de si o que o paciente absolutamente não precisa.
O paciente precisa se preparar para tomar o passe?
Sim. Na verdade, conforme os ensinamentos do Cristo, devemos estar continuamente nos preparando, “vigiando” para que nossas deficiências estejam cada vez menos ativas, e “orando” para que possamos captar a influenciação benéfica do Alto, orientando nossa vida para o bem. Embora tais diretivas sejam ideais, cumpre recordar que na maioria dos casos o paciente é companheiro que encontra- se em dificuldade, e por isso mesmo, merecedor principal de nosso respeito e consideração.
O paciente pode tomar passe mais de uma vez por semana?
Exceto nos casos provenientes de receituário mediúnico que foi devidamente analisado, a maioria das pessoas não tem necessidade de tomar mais de um passe por semana. Abusar da bondade dos irmãos tarefeiros é falta de caridade e desrespeito à tarefa.
Deve haver motivo para se tomar passe?
Sim. Muitas vezes o indivíduo chega à casa espírita e sente necessidade de tomar um passe, pelas vias da intuição. Tal fato pode ocorrer e é muito natural. O problema está em se tomar passes todas as vezes que se visite a casa espírita, deliberadamente. Para se tomar um passe, deve necessariamente haver uma causa que o justifique, da mesma forma que não se deve tomar remédios sem o conhecimento e o endosso de um médico.
Se o paciente for médium ostensivo ele poderá tomar o passe?
Sim. Nos casos em que a mediunidade ainda não foi devidamente educada ou o processo educativo está em curso, o paciente deverá informar tal fato ao coordenador da tarefa, antes de receber o passe, para que este tome as precauções necessárias, caso julgue conveniente. Sendo os fluidos a base do fenômeno mediúnico, companheiros que tenham mediunidade ostensiva sem capacidade de contenção têm boas chances de experimentar uma manifestação no momento da tarefa. O passista, desde que consciente da situação, pode fazer o máximo para evitar o acontecimento.
A fé do paciente na eficácia do passe é importante?
Sim. Simplificando, entendemos fé como estado de receptividade aos fluidos. Caso um paciente tenha muita fé na ação do passe, podemos dizer que ele está totalmente receptivo aos fluidos que receberá. Caso o paciente não tenha fé, certamente suas defesas psíquicas atuam contra a invasão de qualquer tipo de fluido em seu cosmo orgânico. Se pudéssemos fazer um paralelo, mesmo que irreal, apenas para ilustração, diríamos que “a falta de fé”, em relação aos medicamentos comuns, representa uma substância qualquer dentro do organismo do paciente que anula quase por completo o efeito do remédio. Deve- se ressaltar, mais uma vez, que tal exemplo é apenas uma comparação.
Qual é a conduta ideal do paciente?
O paciente deverá considerar a fluidoterapia como recurso sagrado, não ignorando os benefícios espirituais que recebe a cada passe, devendo portanto se esforçar cada vez mais por apresentar conduta que o torne digno da continuidade do tratamento que recebe da Misericórdia Divina por intermédio dos colaboradores da casa espírita. O passe não cura, mas age como alívio e alimento da alma para que ela cure a si mesma.
Devo usar roupa apropriada para o passe?
Não há regra. Há pessoas que se sentem bem usando roupas de cor lilás, amarela, branca, dentre outras, assim como há casas espíritas que sugerem ao paciente, que está submetido a tratamento fluidoterápico mais longo, a utilização de roupas brancas. No primeiro caso, o paciente deverá utilizar a cor que preferir, da mesma forma como escolhe uma roupa ao sair de casa, e no segundo, deverá acatar as sugestões da casa espírita, se concordar com elas. De forma geral, fatores tais como fé, merecimento e vontade de melhoria influenciam muito mais na eficácia do passe do que a simples cor de uma roupa.
Os olhos devem ficar abertos ou fechados?
Não há regra. Tudo deve ser feito para que o paciente se concentre melhor. Há pessoas que preferem, para se concentrar, permanecer com os olhos fechados. Há outras que gostam de mantê-los abertos. O mais importante, no momento do passe, é o relaxamento físico e psicológico do paciente, de forma que este esteja mais receptivo aos fluidos em transmissão.
Qual o número máximo de passes que posso tomar?
Este número não existe. Conforme temos aprendido, particularmente com André Luiz, no capítulo 19 do livro “Missionários da Luz”, o melhor é submeter- se ao tratamento fluidoterápico acompanhado de um empenho constante no processo de reforma íntima. Além disso, o paciente deve procurar não tomar o passe “apenas por tomar”, da mesma forma que não toma antibióticos simplesmente porque “não tinha nada pra fazer”. O passe, assim como qualquer remédio, deve ser encarado como elemento terapêutico para o corpo e o espírito.
Senti tonturas durante o passe. O que aconteceu?
A tontura pode ocorrer por vários motivos, dentre os quais a caracterização de mediunidade ostensiva por parte do paciente. Neste caso, tal fato indica que o paciente atingiu o limiar entre os estados de vigília e sonambúlico, e pode tender para qualquer tipo de manifestação mediúnica. Sendo fenômeno natural, pode ser coibido pelo paciente com a devida educação da mediunidade. Quando ocorrer, deve-se, sem alarde, informar ao passista, para que este, se possível, continue a aplicação do passe com o devido cuidado, ou mesmo paralise- o, até o restabelecimento adequado, que geralmente ocorre em poucos minutos. Deve- se tomar um pouco de ar, procurando relaxar e orar rogando o auxílio necessário junto aos benfeitores espirituais. Recomenda- se que o paciente procure o coordenador da tarefa posteriormente, relatando o acontecido, afim de orientar- se sobre uma possível mediunidade, e sua efetiva educação, lembrando sempre que mediunidade não é doença, mas sim disposição orgânica que faculta maior grau de sensibilidade para captação de influências psíquicas ou espirituais, dentre outras.
Após o passe piorei. O que aconteceu?
Traçando um paralelo entre o passe e os medicamentos convencionais, observamos que muitas vezes tomamos remédios que causam inicialmente estados de piora repentina, para em seguida revigorar o aparelho orgânico do paciente. Sendo o passe também um remédio, é natural que este fato venha a ocorrer em alguns casos. Por outro lado, pessoas mais sensíveis, principalmente no tocante à questão da mediunidade, podem apresentar variações mais perceptíveis, como traço indicativo de necessidade de educação mediúnica. Quando tal fato ocorrer, procure orientação junto ao coordenador da tarefa. 
Preciso virar as palmas das mãos para cima para receber melhor o passe?
Não. Os fluidos do passe não são captados diretamente pelo corpo físico, mas por corpos mais sensíveis às energias que são doadas, razão pela qual não há necessidade de se virar as palmas das mãos para cima no momento da aplicação. O paciente poderá fazê-lo, naturalmente, se tal prática lhe trouxer qualquer tipo de conforto a nível mental.
Devo fazer silêncio durante o passe?
Sim. A concentração desempenha papel importante para a eficácia do passe. Assim, o paciente não deverá produzir barulhos, nem tampouco questionar o passista durante a tarefa, mas sim concentrar-se o melhor possível, procurando fazer- se o mais receptivo possível aos fluidos benéficos que recebe.
O que o paciente deve pensar na hora do passe?
Deve se esforçar por criar bons pensamentos, sedimentados pela prece constante. Para os irmãos que tenham maior dificuldade nesse particular, sugere- se imaginar quadros que traduzam beleza espiritual, passagens evangélicas da vida do Cristo, cantar mentalmente, mas apenas mentalmente, canções espiritualizantes, e até mesmo se servir das preces decoradas, procurando sempre pronunciá-las com o máximo de sentimento. Poderá também mentalizar o lar, o ambiente de trabalho, a família, os amigos e “inimigos”, dentre outros.
Devo tomar o passe descalço?
Não há necessidade, além de ser inconveniente. Sendo o passe também um remédio, sua eficácia não está relacionada a este fato, assim como o uso de qualquer outro remédio não traz na bula a necessidade de o paciente estar calçado ou descalço.
Posso ficar com as pernas cruzadas?
Sim. O paciente deverá procurar se sentir o mais confortável possível para que se coloque de forma receptiva ao passe que irá receber. Se esse conforto estiver relacionado às pernas cruzadas, que cruze então as pernas. O simples fato de cruzar ou não as pernas não irá incluir na eficácia do passe.
Posso sempre escolher meu passista predileto?
Não. Em respeito aos irmãos que doam seu tempo e seu amor à tarefa, não devemos interferir com nosso personalismo exagerado e egoístico. Muitas vezes a energia que é canalizada para determinado paciente pode mesmo não vir do próprio passista que gesticula à sua frente, mas sim ter sua origem em outro passista que esteja na câmara, em outras pessoas que nem mesmo esteja na câmara do passe, ou até na vegetação que se encontra próxima ou distante. Também por este motivo, não encontrarmos fundamento seguro para a preferência desse ou daquele passista.
Não gosto do passista. Devo tomar o passe?
Sim. É provavelmente boa oportunidade para recomeçar o estreitamento dos laços que conduzam os dois à amizade novamente. Na certeza de que o acaso não existe, devemos analisar com carinho as situações pelas quais Deus nos permite superar a nós próprios no dia a dia. Além disso, cumpre sempre lembrar a assertiva do Mestre da Galiléia: “Perdoai os vossos inimigos”. 

(Parte integrante da apostila sobre o Passe da Casa do Caminho – Sabará 1a. Edição)

7 de janeiro de 2011

O PAI NOSSO


O PAI NOSSO
                                                                        
O principal sentido da oração deve ser a de evidenciar a nossa humildade perante a grandeza de Deus.
Temos o costume de realizar nossas orações com a finalidade precípua de pedir sempre alguma coisa a Deus. É comum realizarmos as nossas orações solicitando a Deus alguma benesse pessoal.
O Sidur, livro de orações judaicas, classifica a oração em quatro tipos, sendo a oração de pedidos apenas um desses quatro tipos existentes. As demais são as orações de agradecimento, louvor a Deus e as preces de introspecção e confissão. 
Na verdade, o verbo hebraico rezar – lehitpalel- não significa “rogar” ou “suplicar” a Deus, como muitos imaginam. Ele provém de um radical hebraico palel que significa “julgar”; portanto lehitpalel -- rezar pode ser traduzido também como julgar a si mesmo.
Não devemos esquecer que Jesus, na sua condição de judeu, nos ensina no Sermão do Monte (Evangelho de Mateus em seu capítulo 6, versículos 9 – 13) como deve ser realizada a nossa oração.
Apresentaremos aqui o Pai Nosso traduzido diretamente do texto hebraico em comparação com as traduções dos textos gregos e dos latinos, utilizadas no Cristianismo oficial:  
Pai nosso dos Céus, Santo é Teu nome, 
Venha o Teu reino, Tua vontade se faz na terra, como também nos Céus. 
Dá-nos hoje nossa parte de pão. 
Perdoa as nossas culpas, quando tivermos perdoado a culpa dos nossos devedores. 
Não nos deixes entregues a provação, porque assim nos resgatas do mal. 
Amen 
A pronúncia hebraica é assim: 
Avinu shebashamaim 
itkadash shemechá 
tavô malekutechá 
ie'assé rtsonechá baárets kaasher naassá bashamaim 
ten-lanu haiom léchem chuknu 
uslách-lanu et-ashmatenu 
caasher solchim anachnu laasher ashmu lanu 
veal-tevienu lidei massá 
ki im-hatsilenu min-hará' 
amén
Jesus ensina como, humildemente, devemos nos dirigir a Deus.
Observe que Ele não diz Meu Pai, mas Pai Nosso. Pai Nosso significa Pai de todos.
Estamos no mesmo nível de necessidades. Falamos como se estivéssemos pedindo para todos e não apenas para mim. 
PAI NOSSO DOS CÉUS
E não pai nosso que estás nos céus, como se tem dito até hoje. Deus está em toda parte, Ele é Senhor de tudo, dos Céus e também da Terra - e não de uma região geográfica restrita, circunscrita, limitada e determinada. Pode ser dito também Pai Nosso que és dos Céus, mas nunca, que estás nos Céus.
SANTO É TEU NOME
Ou Santo será Teu nome e não santificado seja o vosso nome. Deus já é santo independente de que desejemos ou não, que ELE seja. Na frase, o verbo hebraico – kidesh – Santificar, Consagrar, colocado no incompleto ou futuro, nos transporta para o sentido de que Deus será Santo, Será consagrado. No entanto, como para Deus não existe passado, presente ou futuro, ficamos com a tradução, Santo é Teu Nome. A Expressão – Itkadash shemechá – Santo é o Teu Grande Nome está no Kadish, que é a oração recitada pelos Judeus enlutados e  consta do Sidur, o livro de orações judaicas.
VENHA O TEU REINO
E não venha a nós o vosso reino. A preposição hebraica refere-se à segunda pessoa do singular (tu)   malecutechá-teu reino. O Verbo Bá=Vir está colocado no texto hebraico, no incompleto ou futuro tavô. No entanto, ele substitui o Bô que é a primeira pessoa do imperativo relativo tsivui, que exprime o desejo da Tua vinda: VENHA! Portanto, Venha o teu reino, indistintamente para todos os seres do planeta. Aqui, ensina-nos Jesus que o Reino Divino vem indistintamente para os animais, plantas, aves, peixes, os seres vivos como um todo e não apenas para NÓS, os humanos. 
TUA VONTADE SE FARÁ NA TERRA COMO TAMBÉM NOS CÉUS
E não seja feita a vossa vontade assim na terra como nos céus. A vontade d`Ele é suprema e irreversível. Independente do nosso consentimento, Ela se fará. O que Deus determinou, desde a criação do mundo, continuará inalterável. Aqueles que, por ventura, se desviarem da harmonia colocada por Ele no universo, colherão este desvio nas proporções que o provocaram.
DÁ-NOS HOJE NOSSA PARTE DE PÃO
E não o pão nosso de cada dia nos dai-nos hoje. Assim parece que estamos pedindo o pão de todos os dias, para hoje. Só Deus sabe do que precisamos e também quando devemos e merecemos  receber. O texto hebraico fala “lechém chuknu”- parte de pão. Portanto, devemos pedir humildemente só uma parte do que merecemos, ou daquela que Deus decidiu nos dar.
PERDOA AS NOSSAS CULPAS QUANDO PERDOARMOS AS CULPAS DOS NOSSOS DEVEDORES
E não, perdoa as nossas dívidas assim como nós perdoamos aos nossos devedores.  Aqui está condicionado que o nosso perdão vem como conseqüência natural do perdão prévio que nós já realizamos. É a Lei de causa e efeito. É a colheita natural da nossa semeadura. Deus não premia e não pune - cada um colhe exatamente o que plantou.
Temos ainda a certeza de que, ao atingirmos a perfeição, no reino da plenitude evolutiva, ninguém deve nada a ninguém. Todos estão em pleno estado de harmonia pela evolução atingida e nenhuma dívida a mais nos será cobrada.  
NÃO NOS DEIXES ENTREGUES À PROVAÇÃO
Diferente de não nos deixeis cair em tentação como se tem traduzido até hoje. A expressão hebraica  lidei massá significa  para as mãos da provação. A palavra hebraica que está aplicada no texto é massá. E massá significa prova, provação e não tentação. É a mesma palavra que se encontra em Gênesis 22:1, onde Iahvéh põe à prova Abraão. Ele não tenta Abraão ao lhe propor o sacrifício do seu filho Isaac. Iahvéh põe à prova o povo de Israel e não o tenta.  Passar por provações não é fácil, porisso Jesus nos ensina a solicitar de Deus toda assistência possível, frente a elas, pedindo que Ele não nos abandone nas horas da provação, ou seja, não nos deixe entregue à nossa própria sorte.
PORQUE ASSIM NOS RESGATAS DO MAL
Se tivermos a assistência de Deus, através da nossa conexão com Ele durante as provações, com certeza resgataremos todo o mal. A expressão “hatsilenu min-hará” significa nos resgatará do mal ou nos libertará do mal. 
AMEN
Palavra hebraica que exprime o desejo de que se cumpra o nosso pedido. Que assim aconteça segundo o nosso pedido. Que assim seja.


(Texto adaptado de SEVERINO CELESTINO DA SILVA

O SERMÃO DA MONTANHA




O SERMÃO DA MONTANHA

 “Vendo Jesus a multidão, subiu ao monte; e depois de se ter sentado, aproximaram-se seus discípulos; e ele começou a ensiná-los, dizendo:
“Bem-aventurados os humildes de espírito, porque deles é o Reino dos Céus.
“Bem-aventurados os que choram, porque eles serão consolados.
“Bem-aventurados os mansos, porque eles herdarão a Terra.
“Bem-aventurados os que têm fome e sêde de justiça, porque eles serão fartos.
“Bem-aventurados os misericordiosos, porque eles alcançarão misericórdia.
“Bem-aventurados os limpos de coração, porque eles verão a Deus.
“Bem-aventurados os pacificadores, porque eles serão chamados filhos de Deus.
“Bem-aventurados os que têm sido perseguidos por causa da justiça, porque deles é o Reino dos Céus.
“Bem-aventurados sois, quando vos injuriarem, vos perseguirem, e, mentindo, disserem todo o mal contra vós por minha causa. Alegrai-vos e exultai, porque grande é o vosso galardão nos Céus; pois assim perseguiram aos profetas que existiram antes de vós.”
(Mateus, V, 1-12.)
No mundo há alegrias, porém mais existem dores e tristezas. Jó dizia que “o homem vive pouco tempo na Terra e a sua vida é cheia de tribulações”— Brevi vivens tempore repletur multis miserlis.
A Escritura chama à Terra um Vale de Lágrimas e compara a vida do homem à do operário que apenas à noite come o seu pão banhado de suor.
Sentimo-nos, neste mundo, vergados ao peso da dor; hoje, amanhã ou depois, ela não deixa de visitar-nos. O peso dos infortúnios acompanha a Humanidade em todos os séculos.
O homem vem ao mundo com um grito; um gemido de dor é o seu último suspiro!
Do berço ao túmulo, a estrada da vida está semeada de espinhos e banhada de lágrimas! Quantas ilusões, quantas amarguras, quantas dores passamos neste mundo!
A dor é uma lei semelhante à da morte; penetra no tugúrio do pobre como no palácio do rico. Neste mundo ainda atrasado, onde viemos progredir, a dor parece ser a sentinela avançada a nos despertar para a perfeição.
Max Nordau dizia: “Ide de cidade em cidade e batei de porta em porta; perguntai se ai está a felicidade, e todos vos responderão. Não; ela está muito longe de nós!”
Mas se é verdade que o Senhor permitiu que os sofrimentos nos assaltassem, não é menos verdade que também nos proporciona a Esperança, com que aguardamos dias melhores. “Bem-aventurados os que sofrem, pois serão consolados.”
A Esperança é a estrela que norteia as nossas mais belas aspirações; é a estrela que ilumina a noite tenebrosa da vida, e nos faz vislumbrar a estância de salvamento. A vida na Terra é um caminho que nos conduz às paragens luminosas da Vida Eterna; não é um repouso, mas uma preparação para 0 repouso.
Paulo, o Apostolo dos Gentios, recordando-nos numa das suas luminosas Epistolas a Vida Real, disse: “Dia virá em que despiremos a veste mortal para vestir a da imortalidade. “
Atravessamos a existência na Terra como o soldado atravessa um campo de fogo e de sangue, e os bravos e os fortes de espírito cravam nas muralhas o seu estandarte e levantam o grito de vitória isto o que nos ensina o Espiritismo com a sua consoladora Doutrina.Tomado de compaixão pelo mundo, o Cristo desce das alturas, senta-se sobre um alto monte, atrai a si multidões de desventurados e começa o seu monumental sermão com as consoladoras promessas:
Bem-aventurados os pobres, os aflitos, os que choram, porque deles é o Reino dos Céus!” A “palavra boa”, a Esperança, proporciona sempre resignação, coragem e fé aos desiludidos das promessas do mundo
O homem que confia e espera em Deus, vê nos sofrimentos o resgate de suas faltas, o meio de se purificar da corrupção! É preciso ter fé, é preciso ter Esperança. Dizei ao moribundo que, em verdade’ não morrerá, e ele, animado pela vossa palavra, enfrentará a morte e não sofrerá o seu aguilhão!
A Esperança é a consolação dos aflitos, a companheira do exilado, a amiga dos desventurados, a mensageira das promessas do Cristo!
Perca o homem tudo: bens, fortuna, saúde, parentes, amigos, mas se a Esperança, Filha do Céu, o envolve, ele prossegue em sua ascensão para o bem, para a vida, para a Imortalidade!
Do alto do monte, tomado de tristeza pelas desventuras humanas, o Senhor ensinava às multidões os meios de conquistar, com o trabalho por que passavam, o Reino dos Céus. E a todos recomendava resignação na adversidade, mansidão nas lutas da vida, misericórdia no meio da tirania, e higiene de coração para que pudessem ver Deus.
Nessa autêntica oração, o Senhor já previa que seriam injuriados e perseguidos todos aqueles que, crendo na sua Palavra, encontrassem nela o arrimo para suas dores, o lenitivo para seus sofrimentos; mas recomenda, antecipadamente, não nos encolerizarmos com o mel que nos fizerem, para que seja grande o nosso galardão nos Céus. Disse mais: que exemplificássemos a nossa vida como os profetas que nos precederam, porque “bem-aventurados tem sido todos os que são perseguidos por causa da justiça”.
Lutemos contra a dor, aproveitando essa prova que nos foi oferecida, para a vitória do Espírito, liberto dos liames terrenos!
Empunhemos a espada da Fé e o escudo da Caridade, com todos os seus atributos, e o Reino de Deus florescerá em nós, como rogamos diariamente no Pai nosso, a prece que Jesus nos legou.
(Parábolas e Ensinos de Jesus – Caírbar Schutel)

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O QUE MAIS SOFREMOS
O que mais sofremos no mundo –
Não é a dificuldade. É o desânimo em superá-la.
Não é a provação. É o desespero diante do sofrimento.
Não é a doença. É o pavor de recebê-la.
Não é o parente infeliz. É a mágoa de tê-lo na equipe familiar.
Não é o fracasso. É a teimosia de não reconhecer os próprios erros.
Não é a ingratidão. É a incapacidade de amar sem egoísmo.
Não é a própria pequenez. É a revolta contra a superioridade dos outros.
Não é a injúria. É o orgulho ferido.
Não é a tentação. É a volúpia de experimentar-lhe os alvitres.
Não é a velhice do corpo. É a paixão pelas aparências.
Como é fácil de perceber, na solução de qualquer problema, o pior problema é a carga de aflições que criamos, desenvolvemos e sustentamos contra nós.
(Espírito: ALBINO TEIXEIRA - Médium: Francisco Cândido Xavier - Livro: "Passos da Vida" - EDIÇÃO IDE)
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