11 de agosto de 2011

PALESTRA - “HONRAI O VOSSO PAI E A VOSSA MÃE”

PALESTRA – Grupo Fraternidade e Amor - 11/08/11
“HONRAI O VOSSO PAI E A VOSSA MÃE”
 Expositor: Alessandro Micussi
Em certa ocasião o Cristo seguia pregando com seu apóstolos, saindo de Cafarnaum e percorrendo por toda a Galileia, haviam exatos três dias de peregrinação.
Exauridos pela sede e cansaço, e em decorrência da agressão constante do sol em seus corpos, resolvem rogar auxilio em alguma residência das proximidades.
Pedro, avistando pequeno casebre à frente, resolve pedir-lhe de beber.
Após bater na porta e chamar pelo morador da casa, conclui-se que não havia ninguém ali, dando continuidade para a viagem.
Depois de algumas horas aflitivas debaixo do sol escaldante e incisivo, avistaram outra habitação e se dirigiram para lá, a fim de que pudessem saciar a sede e, talvez até, descansarem e se alimentarem, para assim de ânimos renovados darem prosseguimento a peregrinação.
Ao se aproximarem, percebem que maravilhosa construção estava ali diante deles, totalmente destoante do derredor da região, uma casa grande, com paredes pintadas de branco, portas bem desenhadas, janelas bem projetadas, era realmente uma linda morada.
Pedro ao bater na porta, é recebido por uma mulher trajando um belo vestido de algodão, pendente sobre o pescoço um lindo colar de ouro incrustado com pedras de esmeralda, seus cabelos longos e lisos tinham a cor negra como a noite, e estavam adornados com uma linda tiara de prata e diamantes, possuía ainda belos olhos azuis da cor do céu, mãos finas e delicadas, uma pele macia e sedosa, que demonstrava que apesar da região que morava, essa bela mulher não era agredida pelo sol ou pelo clima do local.  
O apóstolo, aproximando-se desta mulher de beleza jovial, direciona-lhe a palavra de forma humilde e singela:
- Boa tarde senhora, que a paz de Deus esteja em vosso lar, somos treze viajores peregrinando pela região, caminhamos por dias debaixo desse calor escaldante e rogamos o auxílio de ofertar-nos um pouco de sua água, para assim fortalecer-nos o corpo e darmos continuidade em nossa tarefa da propagação da Boa nova, estamos em dose discípulos e um mestre a caminhar.
A mulher olhando-o com desprezo e após fita-lo com ar de aversão, responde-lhe abruptamente:
- Não me interessa quem sejam, ou o que fazem, não me importo com seu sofrimento ou tão pouco com sua tarefa, como pode ver moro nessa casa grande e tenho muito o que fazer, sendo assim não tenho tempo a perder com pedintes, e não tenho como dar-lhes água, pois os copos que possuo são de uma coleção muito especial e portanto não poderia doar-lhes ou emprestar-lhes.
Após a explicação pouco amistosa desta senhora, a mesma fecha a porta na cara do apostolo, sem ao menos dar-lhe chance de continuar com a explanação.
Neste instante, irradiando amor e ternura, os lábios do doce mestre nazareno transmitem as seguintes palavras endereçadas aquela infeliz senhora.
- Abençoada sois vós, que em nome do Pai, vos desejo um excelente marido, bondoso, dedicado, que traga jubilo e felicidade em sua vida.
Os discípulos lhe olharam admirados com tamanha benevolência do mestre, como era ditoso e soberanamente misericordioso com as pessoas.
Após esse breve intervalo, os treze companheiros, estão novamente caminhando sob o fustigante sol da Galiléia.
Horas e horas se passam, quando então avistam uma pequena casa a alguns metros de distancia. O céu azul não oferta uma única nuvem para que ao menos o sol desse um instante de descanso aos pobres caminheiros, o vento que soprava de quando em quando na região, parecia sair do interior de um vulcão, tornando a sensação de calor ainda mais aflitiva.
À medida que se aproximam, podem perceber qual modesta é essa morada.
Uma casa pequena, apenas um cômodo, telhado simples de palha, paredes descascando, podendo ser vista as amarras de bambu que lhe davam segurança e sustentação, uma pequena janela aberta, mas o que chamava a atenção é que em todo o derredor dessa pequena morada, lindas margaridas, adornavam-lhe com singeleza e harmonia, ofertando ainda um belo encontro de borboletas que bailavam brandamente sobre o sopitar da brisa, que ali parecia ser suave e fresca.
Pedro aproxima-se e ao bater na porta, é atendido por uma mulher vestindo-se de forma simples, tinha os cabelos castanhos como a terra e os olhos que pareciam pequenas gotas de mel caramelizado, as mãos pequenas e marcadas pela labuta diária, demonstravam o qual sofrida era sua vida.
Com um sorriso estampado nos lábios, um brilho fascinantes nos olhos e com palavras doces, convida os cansados viajores a adentrarem em sem lar.
Não questiona quem sejam, o que desejam e para que peregrinam, apenas percebe que necessitam ser amparados.
Convidando-os para entrar diz:
- Perdoem por não ter muito a ofertar, mas sintam-se a vontade, para repousar e restaurar as forças e o pouco que possuo lhes servirei.
Ao adentrarem em pequeno aposento, sentem uma atmosfera cândida no ar, a benfazeja senhora, corre para ofertar-lhes água e retirando do forno um pão que houvera acabado de assar pôs-se a servi-lhes com toda atenção, vindo ainda a lavar os pés de todos os homens ali instalados.
Iniciava o crepúsculo e a amigável mulher acomoda a todos em pequenas camas feitas de folha de palha.
O alvorecer chega belo e imponente, convidando a todos a retornarem sua peregrinação.
Quando se preparavam para partir, são observados pela mulher que ainda sorrindo deseja-lhes sorte e bonança em seu caminhar.
O mestre direcionando seu olhar amigo para a mulher, lhe diz:
- Que sejais sempre Bem aventurada em teu coração e que possas receber como teu companheiro um homem mau, de péssimos atos, que lhe seja de trato rude e abrutalhado.
Todos olharam espantados para o Mestre.
Sem conter sua curiosidade e assombro, Pedro corre ao encontro de Jesus que já havia adiantado os passos e o interpela:
- Senhor desculpe-me a imprudência, mas não compreendo o que desejas mestre, pois a primeira senhora que, praticamente, nos expulsou de suas terras, nos negou água e mesmo assim o Senhor lhe desejou um ótimo marido! Em contra partida para essa, que nos serviu, nos lavou os pés, nos deu onde dormir e nos alimentou, como pode ter lhe desejado, em nome do Pai, um péssimo companheiro?!
O Mestre Jesus, sorrindo com seu jeito fraterno e sempre buscando esclarecer a todos , olha para Pedro e lhe diz:
- Querido amigo Pedro, deveis sempre olhar com o coração, pois muitas vezes nossos olhos nos pregam peças curiosas e só através do amor poderás compreender o que vos digo.
O que seria de todas as pessoas más, se todas as boas estivessem reunidas?

Espíritos reunidos com um único propósito, o que evoluir e alcançar a angelitude, pensando nisto, o Cristo, ensina-nos a orar.
Estando ainda envolto pela atmosfera de alegria e regozijo no coração de todos que ali se encontravam nas proximidades do monte Carnei Hitin ( cornos de carneiro), o mestre é interpelado por Tiago, que solicita a ensinar-lhes a orar.
O mestre olhando a todos ao seu redor, direciona o olhar aos céus, o ambiente envolto por robustas figueiras que floresciam e frutificavam em abundância, propiciando assim um momento singelo de comunhão com o criador.
O sol ansiando retribuir o encontro divinal com esse ser angélico, transmite na terra seu brilho de esperança, que vencendo as flores, frutos e folhas, alcançam o mestre em sua plenitude, tornando-o ainda mais belo diante de todos.
-... Pai nosso dos céus...
(Mateus 6)
Quando o Cristo expressa essa frase, inicia o momento de modificação da humanidade em relação ao Criador, pois o mestre coloca-se na condição de irmão, filho do mesmo pai, não diz meu pai, seu pai ou vosso pai, mas sim PAI NOSSO, ou seja, consolida a existência da família universal.
Quando analisamos essa máxima do Cristo, percebemos a grandiosidade de seus ensinos, pois Kardec em suas obras básicas referentes a doutrina dos espíritos, faz um questionamento com grande propriedade aos espíritos.
Livro dos Espíritos, Cap. I, Livro I, questão I: O que é Deus. – Inteligência Suprema e causa primeira de todas as coisas.
Ou seja, Deus é a inteligência suprema, sendo assim tudo que vem depois dele é inteligência secundaria e causa subseqüente, pois Deus o Criador, os demais somos co-criadores, participantes de grande movimento da transformação.
Deus então é Pai de todos nós, o que nos remete a época de sua apresentação, através dos enviados celestes em comunhão com Moises.
O Decálogo de Moisés:
1. Eu sou o Senhor Teu Deus, te tirei das terras do Egito, da casa de servidão, não terás outros deus diante de mim, não lhes prestaras cultos ou imagens, não adoraras forças que existam por sobre os céus ou sob a terra, sou um deus vingativo que puno a iniqüidade de todos que não cumprem meus desígnios ate a terceira geração e sou misericordioso com aqueles que me amam e cumprem meus mandamentos;
2. Não tomarás o nome do senhor teu Deus em vão;
3. Lembrei-vos de santificar o sábado;
4. Honra a teu pai e a tua mãe, para que se prolonguem os teus dias na terra que o Senhor teu Deus te dará.
5. Não matarás;
6. Não adulterarás;
7. Não furtarás;
8. Não levantaras falso testemunho contra teu próximo;
9.  Não cobiçaras a mulher de teu próximo;
10.   Não cobiçaras a casa, o boi, o jumento de te próximo.
(Êxodo 20)
O Cristo veio facilitar esses mandamentos, compilando-os em dois, quando um fariseu se aproxima do mestre e tentado-o a quedar-se em contradição ou coloca-lo em indisposição com as demais pessoas do cenáculo.
Disse o homem:
- Mestre, qual o maior mandamento a ser seguido?
Jesus lhe diz: - Amaras o Senhor teu Deus de todo teu coração, de todo teu entendimento, com todas as tuas forças e com toda a tua alma. Eis o primeiro mandamento, e o segundo não inferior a este é que amaras o teu próximo como a ti mesmo, nesses dois mandamentos estão contidos as leis e os profetas.
(Mateus 22)
Quando analisamos a máxima do Cristo em sintonia com o Decálogo de Moises, podemos perceber que o mestre sabiamente nos oportuniza uma reflexão sobre essas leis.
Os três primeiros mandamentos são exatamente alusivos ao amor a Deus, os mandamentos do quinto ao décimo referem-se ao amor ao próximo e o quarto mandamento, é exatamente a junção entre amar a Deus e ao próximo.
“Honrai o vosso Pai e a vossa mãe”, lembremos que nosso Pai é Deus, e que sendo assim devemos honra-lo e ama-lo com sinceridade, temos ainda nossos pais carnais, que são espíritos afins nos oportunizando a reencarnação e um novo passo para a evolução.
Em certa ocasião, Jesus estando entre varias pessoas, acompanhado por seus discípulos e recebe então a informação de que sua mãe e irmãos estavam do lado de fora e ansiavam leva-lo embora, ele então lhes diz:
- Quem é minha mãe e quem são meus irmãos?
-  E, estendendo a mão para os seus discípulos disse: Eis aqui minha mãe e meus irmãos, pois todo aquele que fizer a vontade de meu Pai que está nos céus, esse é meu irmão, irmã e mãe...”
(Mateus12:48)
Nossa família nos acolhe e nos ensina o que é o amor, promovendo nossa capacidade de amar e ser amado com naturalidade.
Este propósito é inicial, porem não devemos limitar nosso amor apenas a nossa família sanguínea.
Jesus não estava renegando os laços familiares, mas aproveitando a oportunidade para nos trazer mais um de seus ensinamentos, dizendo-nos que existem as famílias espirituais e as famílias consangüíneas. O Mestre considerou seus apóstolos como sendo seus irmãos espirituais, diferentes dos seus irmãos carnais, aos quais estava meramente ligado por laços carnais. Esta passagem busca incentivar a todos nós, a realizarmos um esforço de progresso no bem comum.
Vemos aqui que o Cristo não desmerece sua família terrena, mas sim mostra que a união espiritual é maior que o vinculo da carne.
Quando o mestre nos diz que aquele que segue os desígnios de Deus, seria seu irmão, ele já nos mostra que somos todos irmãos, pois a partir do momento que nos encontramos reencarnados, estamos seguindo os desígnios de Deus.
Somos regidos pelas leis universais, que nos oportunizam o ensejo do crescimento, e um dos elos que mais nos dinamizam esse processo evolutivo é o elo de afinidade, ou seja encontro de espíritos que comungam do mesmo ideal e mesmo gosto, atraindo-nos pela sintonia.
A nossa família seja ela espiritual ou física, é ligada diretamente pela afinidade, pois o amor é a maior relação que existe.
Laços de família se estreitam pelo amor, mesmo que a principio nos seja ofertada através do encontro de almas em situação reparadora.
Vejamos como a afinidade realmente nos aproxima, pois pessoas que compartilham do mesmo interesse, ideal e gostos estão sempre reunidas em locais e situações que lhe aprazem, ou seja a sintonia faz com que coliguem.
Temos em nossa vida amigos mais próximos e que nos auxiliam muito mais que os próprios parentes da carne.
Ao explanar que o homem é na realidade um Espírito em aprendizado na Terra, a Doutrina Espírita ampliou o conceito de família. Situando-a em bases espirituais o Espiritismo nos apresenta a família como instrumento de progresso, e oferece ao homem um programa de desenvolvimento que pretende enfocá-lo em suas dimensões biológicas, psicológicas, sociais e espirituais. E dentro desse programa são definidos como objetivos gerais: A integração do ser consigo mesmo; A integração com o próximo; A integração com Deus.
O desenvolvimento dessas faculdades pelo contato social tem início no ambiente doméstico aonde o Espírito dá continuidade ao seu aprendizado intelecto-moral. O Espírito reencarnado no seio familiar não é considerado inexperiente, é uma individualidade que traz consigo seus vícios e virtudes de passado. Por isso o processo de desenvolvimento não é começado, mas continuado a cada nova experiência de renascimento.
A perspectiva de integração global do ser consigo mesmo, com o próximo e com Deus, traz para a família uma responsabilidade maior. Traz o conceito de Família Universal, que supõe convívio fraterno entre todos os Espíritos, encarnados e desencarnados, numa cooperação mutua objetivando o progresso conjunto dos seres e das coisas.
Com a percepção de que "Há no homem alguma coisa a mais, além das necessidades físicas" vem o Espiritismo convidar o indivíduo à vivência do amor verdadeiro cujo exercício começa no ambiente familiar. Exercita-se amizade, carinho, compreensão, cooperação, liberdade, perdão, respeito, solução de conflitos, diálogo franco e aberto, como instrumentos de burilamento.
Ao Espiritismo coube a tarefa de ampliar o sentido da sociedade humana e fazê-la entrar nessa nova era de progresso moral, aonde os erros de passado se resolvam não mais contra o indivíduo, mas a seu favor e por ele mesmo.

“Em nossa casa, fazemos o culto do evangelho no lar em família”.

A casa: A casa é a habitação, o cimento, madeira, tijolos, móveis, responsável pela segurança física, contra as intempéries da natureza, o abrigo que nos oferta a segurança material.
O lar: O lar é o sentimento de união que envolve a família em prol da harmonia doméstica. Temos então dedicação, renúncia, silêncio, zelo, e tantos outros sentimentos que devotamos àqueles que se unem pela eleição afetiva ou através do impositivo consangüíneo. A melhor escola de preparação das Almas reencarnadas na Terra é o Lar, onde o indivíduo deve receber as bases do caráter e do sentimento.
A família:São Pessoas aparentadas que vivem em geral, na mesma casa, pai, a mãe, os filhos, genro, nora, avós, etc. A família é um grupo de Espíritos necessitados, em compromisso inadiável, para reparação e crescimento. Existem vários tipos de família conforme a afinidade entre os espíritos que as integram. As afeições reais sobrevivem, permanecendo indissolúveis e eternas. Independente do tipo de família que temos, vamos observar a importância desta instituição e como convivermos melhor dentro dela. Família conjunto de pessoas: pai, mãe e filhos.
Há, pois duas espécies de famílias: as famílias pelos laços espirituais e as famílias pelos laços corporais. Duráveis, as primeiras se fortalecem pela purificação e se perpetuam no mundo dos Espíritos, através das várias migrações da alma; as segundas, frágeis como a matéria, se extinguem com o tempo e muitas vezes se dissolvem moralmente, já na existência atual.
Família consangüínea é uma reunião de almas em processo de evolução, reajuste, aperfeiçoamento ou santificação.
Família espiritual é uma constelação de inteligências, cujos membros estão na Terra e nos Céus.
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FUNÇÕES DA FAMÍLIA 
BIOLÓGICA: Procriação de filhos para manutenção da espécie.
SOCIALIZAÇÃO: Fornecer condições aos novos seres, de relacionarem-se com a sociedade, preparando-os para a vida.
ECONÔMICA: Transmite noção de valores, comércio, propriedade, herança. Conhecimentos necessários ao crescimento e sustentação econômica das sociedades.
CULTURAL: A transmissão de educação e saber na perpetuação cultural e acompanhamento do progresso, embora não seja exclusividade da família, hoje temos rádio, tv, jornais, revistas, internet, e as ruas.
PSICOLÓGICA: A família é a base na qual se cria a nossa natureza como pessoa nos dando segurança, firmeza e confiança.
ESPIRITUAL: Educação do Espírito (através da orientação); Formação de valores regenerativos (corrigindo tendências equivocadas); Oportunidade evolutiva (adquirindo novos conhecimentos); Desenvolvimento da afetividade e do amor para atingir a dimensão da família universal (desarmando animosidades).
A CONSTITUIÇÃO DA FAMÍLIA CORPORAL
O NAMORO
O começo de uma constituição familiar está no namoro, ou naqueles primeiros contatos entre os novos cônjuges. É quando cada um só vê qualidades no parceiro ou na parceira. Pode-se falar da fase de encantamento em que dois seres descobrem reciprocamente motivos de atração.
O Espírito Emmanuel diz: “inteligências que traçaram entre si a realização de empresas afetivas ainda no Mundo Espiritual, criaturas que já partilharam experiências no campo sexual em estâncias passadas, corações que se acumpliciaram em delinqüência passional, noutras eras, ou almas inesperadamente harmonizadas na complementação magnética, diariamente compartilham as emoções de semelhantes encontros, em todos os lugares da Terra”. (Xavier, 1978, p.18)
O CASAMENTO
Depois do namoro, vem o casamento, o qual pertence à lei natural e é um progresso na marcha da Humanidade. O casamento implica o regime de vivência pelo qual duas criaturas se confiam uma à outra, no campo da assistência mútua. Esta união deve basear-se na responsabilidade recíproca, principalmente no que tangue as relações sexuais, pois quando as obrigações mútuas não são respeitadas, geram-se problemas cármicos de considerável extensão, pois ninguém fere ninguém sem ferir a si mesmo.
O Espírito Emmanuel diz que nos Planos Superiores “O liame entre dois seres é espontâneo, composto em vínculos de afinidade inelutável. Na Terra do futuro, as ligações afetivas obedecerão a idêntico princípio e, por antecipação, milhares de criaturas já desfrutam no próprio estádio da encarnação dessas uniões ideais, em que se jungem psiquicamente uma à outra, sem necessidade da permuta sexual, mais profundamente considerada, a fim de se apoiarem mutuamente, na formação de obras preciosas, na esfera do espírito”. (Xavier, 1978, p. 34)
OS FILHOS
Uma vez contraído o casamento, a imagem do filho toma vulto, tanto na cabeça do pai quanto da mãe e, talvez, mais precisamente na cabeça da mãe, pois é nela que a gestação se processará. Nesse mister, é curioso verificar a agrura de uma mãe, que tem todas as condições físicas e financeiras para dar a luz a um filho, e não consegue engravidar.
“Os laços do sangue não criam forçosamente os liames entre os Espíritos. O corpo procede do corpo, mas o Espírito não procede do Espírito, porquanto o Espírito já existia antes da formação do corpo. Não é o pai quem cria o Espírito de seu filho; ele mais não faz do que lhe fornecer o invólucro corpóreo, cumprindo-lhe, no entanto, auxiliar no desenvolvimento intelectual e moral do filho, para fazê-lo progredir”. (Kardec, 1984, p. 191, item 8)
MÃE
Acolhimento, amor, nutrição, proteção, preocupação, aceitação, paciência, a autoridade do feminino, fertilidade;
Sustenta e proporciona as condições de crescimento para que o ser possa desafiar-se na vida com pilares sólidos.
PAI
Protege, da direção, disciplina, amor, orienta, continuidade, representa a lei, auto-controle, moralidade, responsabilidade, coragem, patriotismo, lealdade, obrigação, lança o filho para o mundo
Na maioria das sociedades, o Pai age como a ponte entre a vida familiar e a vida da sociedade.
Incentiva o desenvolvimento das competências necessárias para a boa adaptação adulta, ao mesmo tempo comunica à criança os valores e costumes prevalecentes no sistema social.
PAIS
Fornecer um envoltório corporal, ajudar no seu desenvolvimento intelectual e moral para fazê-lo progredir, dando ao espírito, condições e estrutura para que o ser viva as suas fases com segurança, facilitando assim, seu aperfeiçoamento futuro na sua jornada evolutiva.
PARENTESCOS E FILIAÇÃO
Os pais transmitem aos filhos apenas a vida animal, pois que a alma é indivisível.
Um pai obtuso pode ter filhos inteligentes e vice-versa. A sucessão das existências corporais estabelece entre os Espíritos ligações que remontam a suas existências anteriores.
Daí a simpatia que existe entre nós e certos Espíritos. Os laços da família não são destruídos pela doutrina da reencarnação, como pensam alguns; pelo contrário, são distendidos. Essa doutrina amplia os deveres de fraternidade, pois entre os nossos servos pode encontrar-se um Espírito a quem tenhamos estado presos pelos laços da consangüinidade.
Embora os Espíritos não procedam uns dos outros, nem por isso menos afeição consagram aos que lhes estão ligados pelos elos da família, dado que, muitas vezes, eles são atraídos para tal ou qual família pela simpatia ou pelos laços que anteriormente se estabeleceram.
PARECENÇAS FÍSICAS E MORAIS
Os pais transmitem aos filhos somente a parecença física. As parecenças morais derivam de que uns e outros são Espíritos simpáticos que, reciprocamente, se atraíram pela analogia dos pendores. O corpo deriva do corpo, mas o Espírito não procede do Espírito.
Entre os descendentes das raças apenas há consangüinidade. Os pais exercem, porém, grande influência sobre os filhos depois do nascimento destes, pois é sua missão desenvolver os Espíritos dos filhos pela educação, tornar-se-ão culpados se vierem a falir no seu desempenho.
Não é raro que mau Espírito peça lhe sejam dados bons pais, na esperança de que seus conselhos o encaminhem por melhor senda e muitas vezes Deus lhe concede o que deseja. Os pais podem melhorar o Espírito do filho que lhes nasceu e está confiado. Esse é seu dever. Os maus filhos são uma prova para os pais.
A semelhança de caráter, que muitas vezes existe entre dois irmãos, tem por conseqüência a simpatia que aproxima seus Espíritos. Entretanto, não é regra geral que sejam simpáticos os Espíritos dos gêmeos. Acontece também que Espíritos maus entendam de lutar juntos no palco da vida.
Os Espíritos quase sempre se agrupam em famílias, formando-as pela analogia de seus pendores mais ou menos puros, conforme a elevação que tenham alcançado. Um povo é uma grande família formada pela união de Espíritos simpáticos. Na tendência que apresentam os membros dessas famílias para se unirem, é que está a origem da semelhança que, existindo entre os indivíduos, constitui o caráter distintivo de cada povo.
Em novas existências o Espírito conserva os traços do caráter moral de suas existências anteriores, mas, melhorando-se, ele muda. Sendo o Espírito sempre o mesmo, nas diversas encarnações, podem existir certas analogias entre as suas manifestações, se bem que modificadas pelos hábitos da posição que ocupe, até que um aperfeiçoamento notável lhe haja mudado completamente o caráter, porquanto, de orgulhoso e mau, pode tornar-se humilde e bondoso, se este se arrependeu.
O novo corpo que o Espírito toma nenhuma relação tem com o que foi anteriormente destruído. Entretanto, o Espírito se reflete no corpo. Sem dúvida que este é unicamente matéria, porém, nada obstante, se modela pelas capacidades do Espírito, que lhe imprime certo cunho, sobretudo no rosto, pelo que é verdadeiro dizer-se que os olhos são o espelho da alma.
OS DESAJUSTES CONJUGAIS
Um casamento promissor, não raro, adoece repentinamente. Conflitos, problemas financeiros, moléstias, desníveis culturais e falhas na formação de caráter e de temperamento contribuem para esses conflitos. A mulher espera encontrar no esposo o retrato psicológico do pai; o homem, os cuidados da genitora. Acontece que os dois têm que se adaptar à nova situação.
Uma relação familiar no cotidiano 
No final de um dia de trabalho, o marido chega em casa.
Marido: Hum! Que cheirinho gostoso tem bolo? E como quem conhece o seu lugar na casa pergunta – Quem vem nos visitar?
Mulher: A comadre vem nos visitar, e vai já tirando o olho deste bolo! Você não viu que a casa está limpa? Vá tirar este calçado imundo, ralha a mulher como é de costume.
Chega a comadre e diz: Que casa limpinha, vou tirar o calçado para entrar.
Mulher: Não comadre, não precisa, a casa está suja mesmo, e dá um olhar feroz ao seu marido.
Vão todos para a sala, onde é servido o delicioso bolo.
Comadre: Me deu uma cede repentina, podes me trazer um pouco de água?
Mulher: Temos um suco delicioso, espera que eu já lhe trago.
Marido: Traz para mim também.
Mulher: Deixa de ser preguiçoso homem, levanta daí e vá buscar, diz a mulher com aspereza...
E, assim é que tratamos a maioria de nossos familiares, infelizmente, como se estivéssemos cansados de sua presença...
A FAMÍLIA ESPIRITUAL
SIMPATIA E ANTIPATIA ENTRE OS CÔNJUGES
Para que uma família consangüínea viva bem, em termos espirituais, é preciso que haja simpatia entre os seus membros, conseqüência de relacionamentos anteriores, e que se traduzem por afeição durante a vida terrestre. Pode ocorrer também que esses espíritos sejam completamente estranhos uns aos outros, reflexo de existências anteriores, que se traduzem em antagonismo.
Assim, “Os verdadeiros laços de família não são, pois, os da consanguinidade, mas os de simpatia e da comunhão de pensamentos que unem os Espíritos antes, durante e após a encarnação. De onde se segue que dois seres nascidos de pais diferentes, podem ser mais irmãos pelo Espírito do que se o fossem pelo sangue; podem se atrair, se procurar, dar-se bem juntos, enquanto dois irmãos consangüíneos podem se repelir, como se vê todos os dias; problema moral que só o Espiritismo podia resolver pela pluralidade das existências”. (Kardec, 1984, p. 191)
A IMPORTÂNCIA DA REENCARNAÇÃO
A compreensão da vida familiar é muito auxiliada pelas cogitações acerca da reencarnação. Este princípio, elaborado pela doutrina espírita, remete-nos a uma vista de olhos sobre o passado. Meditando sobre ele vamos melhor entendendo porque estamos unidos a essa esposa (e não a outra), a esse filho (e não a outro)
Numa crise familiar, o Espírito Emmanuel alerta-nos para a convocação de médicos, psicólogos, amigos e conselheiros; entretanto, ao desenrolar de obstáculos e provas, ele diz: “O conhecimento da reencarnação exerce encargo de importância por trazer aos interessados novo campo de observações e reflexões, impelindo-os à tolerância, sem a qual a rearmonização acena sempre mais longe. Homem e mulher, usando a chave de semelhante entendimento, passam mecanicamente a reconhecer que é preciso desvincular e renovar sentimentos, mas em bases de compreensão e serenidade, amor e paz”. (Xavier, 1978, p. 54)
O DIVÓRCIO
O divórcio é uma lei humana que tem por objeto separar legalmente o que já, de fato, está separado. Não é contrário à lei de Deus, uma vez que o enlace não foi concretizado tendo em mente esta lei. Por isso, Jesus dizia que não deve o homem separar o que Deus juntou, ou seja, o que foi unido segundo a lei natural, este permanecerá até o fim.
Os instrutores espirituais alertam-nos que não existem uniões conjugais por acaso. Nesse sentido, convém dificultar ao máximo a prática do divórcio. Nem tudo o que é permitido pela lei humana é igualmente justo. Deveríamos instituí-lo somente em último caso, quando houvesse a possibilidade de um cônjuge assassinar o outro.
Diz o Espírito Emmanuel: “Óbvio que não nos é lícito estimular o divórcio em tempo algum, competindo-nos tão-somente, nesse sentido, reconfortar e reanimar os irmãos em lide, nos casamentos de provação, a fim de que se sobreponham às próprias suscetibilidades e aflições, vencendo as duras etapas de regenaração ou expiação que rogaram antes do renascimento no Plano Físico, em auxílio a si mesmos; ainda assim, é justo reconhecer que a escravidão não vem de Deus e ninguém possui o direito de torturar ninguém, à face das leis eternas”. (Xavier, 1978, p. 39)
A MONOGAMIA
Pergunta 701 de O Livro dos Espíritos – Qual das duas, a poligamia ou a monogamia, é a mais conforme a lei natural?
Resposta – A poligamia é uma lei humana, cuja abolição marca um progresso social. O casamento, segundo as vistas de Deus, deve fundar-se na afeição dos seres que se unem. Na poligamia não há verdadeira afeição: não há mais do que sensualidade.
Se a poligamia estivesse de acordo com a lei natural devia ser universal, o que, entretanto, seria materialmente impossível em virtude da igualdade numérica dos sexos.
CONCLUSÃO
Os verdadeiros laços de família não são, pois, os da consangüinidade, mas os da simpatia e da comunhão de pensamentos que unem os Espíritos antes, durante e após a sua encarnação.
As famílias pelos laços Espirituais, fortalecem-se e se perpetuam no mundo espiritual.
As famílias pelos laços Corporais, se não investem na amizade e amor, extinguem-se com o tempo.
Os laços de sangue não estabelecem os laços do espírito.
Muitos vezes os espíritos tem na família laços simpáticos unidos por relacionamentos anteriores.
Como também estranhos uns aos outros, divididos por antipatias e sentimentos aversivos decorrentes de relacionamentos anteriores .
Rendamo-nos à vontade de Deus. Se, depois de sopesada as circunstâncias que nos envolvem, optarmos por contrair matrimônio com tal pessoa, saibamos nos resignar e auxiliar ao máximo no convívio familiar, porque recusando uma cruz, com certeza, encontraremos outra mais pesada.
Certos pais não cumprem seu dever de suprir as necessidades dos filhos e cometem erros graves, que podem influir no comportamento do filho.
-Provavelmente não aprenderam estes valores.
-Despreparados e imaturos por não terem desenvolvido esta habilidade em outras encarnações.
-As varias experiências no papel materno ou paterno promovera um desenvolvimento nesta área de suas vidas.
- Cabe ao filho usar sua empatia lembrando que todos cometemos erros e acertos, apoiando e ensinando a medida do possível.
É importante analisarmos que quando temos dificuldade em alguma função da nossa vida é porque ainda não esta desenvolvida.
Se ainda estamos envolvidos em ambientes que falta amor, amorosidade, é por que necessitamos investir mais nestes assuntos.
Assim poderemos ser acolhidos por espíritos mais preparados para tal função.
A Maternidade tanto quanto a Paternidade são possibilidades para o espírito de treinar o amor .
Quando estamos na mesma função percebemos quantas duvidas e erros cometemos em nome do amor.
Dois Espíritos de pais diferentes podem ser mais irmãos do que se fossem de sangue, podem se atrair, se procurar, dar-se bem juntos enquanto que dois irmãos de sangue podem se repelir.
O ser humano é um animal que ao nascer, o alimento deve ser levado até a sua boca. Diferente dos outros animais que saem em busca do alimento e a acha o leite movido pelo instinto. nós não temos essa capacidade, se não formos alimentados por outrem, perecemos.
Esse simples ato já deveria comover nosso coração e sermos gratos pela possibilidade, de sobrevivência que tivemos através das mãos dos nossos pais biológicos ou não.
Se colocarmos em prática os ensinamentos do Evangelho, sendo mais pacientes e brandos; caridosos e misericordiosos; será mais difícil cairmos na armadilha do egoísmo e no exagero da cobrança para com nossos filhos.
A paz interior é o melhor remédio. Ela é necessária inclusive na doença. O indivíduo em paz carrega consigo a tranqüilidade mesmo nas maiores tempestades que o tempo nos reserva.
A Deus nada escapa. Se hoje merecemos o abandono e passamos por essa condição com dignidade, certamente essa prova será avaliada atraindo pontos positivos para nossa conduta. Enquanto que o filho que não cumpriu seu papel de Honra perante seus pais, receberá a nota equivalente aos seus atos.
Surge-nos então a pergunta: Mas de que maneira podemos colocar tais idéias em nossa prática diária, se na família, convivemos com seres tão diferentes e antagônicos?...
Dando o primeiro passo para que a família seja mais feliz. Comece com pequenos gestos, sorria, cumprimente os familiares, ore por eles, faça pequenas gentilezas no lar, elogie (com sinceridade), ofereça ajuda. O ideal seria tratarmos os nossos familiares como tratamos às visitas.
Além da eliminação das “arestas”, fruto de nossa inferioridade, a vida em família é, também, um ponto de referência que nos ajuda a manter contato com a realidade. As pessoas de nosso convívio apontam nossas falhas, ajudando nos a corrigirmos os desvios de conduta.
Procuremos meditar sobre essas reclamações, será que eles não tem razão?
Jamais construiremos uma comunidade segura e tranqüila sem que o lar se aperfeiçoe. A paz do mundo começa exatamente sob as telhas a que nos acolhemos. Se não aprendermos a viver em paz entre quatro paredes, como aguardar a harmonia das nações.
O melhor remédio para curar o egoísmo é viver em família. Porque no lar nós vamos compartilhar a vida com pessoas diferentes de nós. Podemos dar como exemplo, um filho que gosta de estudar, outro que não suporta um livro. A esposa prefere férias no litoral, o marido gosta do campo. E todos estão reunidos para um "lar, doce lar".
A família sadia é a que lida com várias verdades possíveis e não com um comportamento em bloco. E necessário haver interesse sobre como cada um se sente nesse convívio e quais as suas necessidades. Respeitar a individualidade característica de cada ser faz parte de uma convivência saudável e harmoniosa. O lar é o lugar sagrado que Deus concedeu às criaturas para que elas pudessem construir os elos do amor que representam o verdadeiro sentido e significado do Evangelho de Jesus.
A nossa conduta fora de casa modifica-se quando temos algum problema dentro da família. Quando começamos o dia com desavenças no lar, ainda que de pequena monta, nosso dia parece que não engrena. Parece que está amarrado, dificultando o nosso deslanche. E aquela desarmonia familiar tende a se reproduzir fora do lar, seja no trânsito, no trabalho ou na escola. Se tivermos harmonia em casa, tudo conspira a nosso favor, sentimos que somos amados, queridos por nossos familiares, e aí o nosso comportamento no meio social tende a ser muito melhor, pois temos uma grande retaguarda de amor em nossa família. Sem a família não há evolução espiritual, ao menos em nosso atual estágio evolutivo.
Na família é que nós encontramos as nossas melhores companhias. Estamos reencarnados entre aqueles espíritos mais indicados ao nosso progresso espiritual. Eles nos trazem as lições ainda não aprendidas. Diante daquele familiar que representa um problema, indague-se qual a lição que a vida esta me trazendo. Paciência? Aceitação? Perdão? Doação?
Portanto vamos amar nossa família do jeito que ela é (esforçando-nos para que ela melhore). E se eles não são aquilo que gostaríamos que fossem, lembremo-nos de que nós podemos também não ser aquilo que eles esperavam.
Além de esclarecer os aspectos morais do Cristianismo sob nova ótica, o Espiritismo nos mostra a necessidade do diálogo franco; a prudência de não apontar a poeira no olho do próximo quando no nosso encontra-se um cisco enorme; a urgência de utilizarmos o perdão como veículo para manutenção do nosso próprio equilíbrio.
Há pessoas (espíritas!) que se opõem à evangelização infantil, alegando que é melhor dar liberdade de escolha em matéria de religião. Quem assim pensa, quão pouco entende da Doutrina, pois está analisando apenas a parte religiosa de seu tríplice aspecto. O Espiritismo não é um amontoado de dogmas nos quais acreditamos cegamente a ser impostos às crianças. O espiritismo é uma filosofia de vida, é uma forma de enxergar a vida. É uma resposta científica, filosófica e moral às dúvidas existenciais do ser. E justamente por essa ótica que é possível fazer os filhos participarem dos problemas da família. É através do exemplo diário, da convivência equilibrada da família com as dificuldades que todos nós enfrentamos, que as crianças aprendem com maior eficácia o valor da fé, da paciência e da perseverança.
Através do estudo do Espiritismo, compreendemos os problemas existenciais, os valores reais da vida, os motivos de nossos sofrimentos e como podemos nos libertar. Além disso, a Doutrina Espírita nos oferece a prece; o passe e a reflexão elevada, que aliados à nossa transformação íntima nos auxiliam na superação de dificuldades.
O instrumento ideal para aproximar os familiares é a oração em família. A prática do Evangelho no Lar, num dia marcado, é o cultivo do Evangelho no próprio coração das criaturas. Sintonizemos com essa fonte inesgotável para vencermos (em grupo) os obstáculos do caminho, e para conseguirmos forças e orientação para a construção de um futuro melhor para nós e para a Humanidade.
O ser que não tem uma crença e vive apenas para aproveitar os prazeres do mundo, é como um barco sem motor e sem velas, à mercê dos ventos e das correntes marítimas.
À luz da Doutrina Espírita O MELHOR É CRESCER EM FAMÍLIA, tendo Jesus por companheiro.

BIBLIOGRAFIA:

·   O Melhor é Viver em Família – André Henrique (artigo).
·   Família – Cristiane Bicca (artigo).
·   Bíblia
·   Família Material e Família Espiritual
·   KARDEC, Allan. Da pluralidade das existências. In.:___. O livro dos espíritos. 33. ed. Rio de Janeiro:FEB, 1974. pt. 2, cap. IV, pergs. 205 e 206.
·   Da volta do espírito à vida corporal. In.:___. Op. cit. pt. 2, cap. VII, perg. 384.
·   Da lei de sociedade. In.:___. Op. cit. pt. 3, cap. VII, pergs. 773 a 775.
·   Honrai a vosso pai e a vossa mãe. In.:___. O evangelho segundo o espiritismo. 97. ed. Rio de Janeiro:FEB, 1987. cap. XIV, item 8.
·   FRANCO, Divaldo Pereira. Família. In.:___. Estudos espíritas. Pelo espírito Joanna de Ângelis. Rio de Janeiro:FEB, 1982. cap. 24.
·   Laços de família. In.:___. S.O S. Família. Por Joanna de Ângelis e outros espíritos. Salvador:LEAL, 1994.
·   A família universal. In.:___. Sob a proteção de Deus. Por diversos espíritos. Salvador: LEAL, 1994. cap. 15.
·   Luz imperecível – 55 – Inimigos e familiares – pag 120
·   52 LIÇÕES DE CATECISMO ESPÍRITA - Eliseu Rigonatti
·   Honrai a vosso pai e a vossa mãe, a fim de viverdes longo tempo na terra que o Senhor vosso Deus vos dará. (Decálogo: "Êxodo", cap. XX, v. 12.)
·   "O Livro dos Espíritos" – questões 207 a 217
·   EQUIPE DA FEB. O Espiritismo de A a Z. Rio de Janeiro: FEB, 1995.
·   KARDEC, A. O Evangelho Segundo o Espiritismo. 39. ed. São Paulo: IDE, 1984.
·   KARDEC, A. O Livro dos Espíritos. 8. ed. São Paulo: Feesp, 1995.
·   XAVIER, F. C. Vida e Sexo, pelo Espírito Emmanuel. 4. ed. Rio de Janeiro: FEB, 1978.

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