20 de setembro de 2012

Resumo da Doutrina Espírita


Fonte: O Espiritismo na sua mais simples expressão - Allan Kardec
1. Deus é a inteligência suprema, causa primeira de todas as coisas.
Deus é eterno, único, imaterial, imutável, todo-poderoso, soberanamente justo e bom. Deve ser infinito em todas as suas perfeições, pois se supuséssemos um único de seus atributos imperfeito, ele não seria mais Deus.
2. Deus criou a matéria que constitui os mundos; também criou seres inteligentes que chamamos de Espíritos, encarregados de administrar os mundos materiais segundo as leis imutáveis da criação, e que são perfectíveis por sua natureza. Aperfeiçoando-se, eles se aproximam da Divindade.
3. O espírito propriamente dito é o princípio inteligente; sua natureza íntima nos é desconhecida; para nós ele é imaterial, porque não tem nenhuma analogia com o que chamamos matéria.
4. Os Espíritos são seres individuais; têm um envoltório etéreo, imponderável, chamado perispírito, espécie de corpo fluídico, semelhante à forma humana. Povoam os espaços, que percorrem com a rapidez do raio, e constituem o mundo invisível.
5. A origem e o modo de criação dos Espíritos nos são desconhecidos; só sabemos que são criados simples e ignorantes, quer dizer, sem ciência e sem conhecimento do bem e do mal, mas com igual aptidão para tudo, pois Deus, em sua justiça, não podia isentar uns do trabalho que teria imposto aos outros para chegar à perfeição. No princípio, ficam em uma espécie de infância, sem vontade própria e sem consciência perfeita de sua existência.
6. Desenvolvendo-se o livre arbítrio nos Espíritos ao mesmo tempo que as idéias, Deus lhes diz: "Vocês podem aspirar à felicidade suprema, assim que tiverem adquirido os conhecimentos que lhes faltam e cumprido a tarefa que lhes imponho. Então trabalhem para seu engrandecimento; este é o objetivo; irão atingi-lo seguindo as leis que gravei em sua consciência."
Em consequência de seu livre arbítrio, uns tomam o caminho mais curto, que é o do bem, outros o mais longo, que é o do mal.
7. Deus não criou o mal; estabeleceu leis, e essas leis são sempre boas, porque ele é soberanamente bom; aquele que as observasse fielmente seria perfeitamente feliz; mas os Espíritos, tendo seu livre arbítrio, nem sempre as observaram, e o mal veio de sua desobediência. Pode-se então dizer que o bem é tudo o que é conforme à lei de Deus e o mal tudo o que é contrário a essa mesma lei.
8. Para cooperar, como agentes do poder divino, com a obra dos mundos materiais, os Espíritos revestem-se temporariamente de um corpo material. Pelo trabalho de que sua existência corpórea necessita, eles aperfeiçoam sua inteligência e adquirem, observando a lei de Deus, os méritos que devem conduzi-los à felicidade eterna.
9. A encarnação não foi imposta ao Espírito, no princípio, como uma punição; ela é necessária ao seu desenvolvimento e para a realização das obras de Deus, e todos devem resignar-se a ela, tomem o caminho do bem ou do mal; só que os que seguem o caminho do bem, avançando mais rapidamente, demoram menos a chegar ao fim e lá chegam em condições menos penosas.
10. Os Espíritos encarnados constituem a humanidade, que não está circunscrita à Terra, mas que povoa todos os mundos disseminados peloespaço.
11. A alma do homem é um Espírito encarnado. Para auxiliá-lo no cumprimento de sua tarefa; Deus lhe deu, como auxiliares, os animais; que lhe são submissos e cuja inteligência e caráter são proporcionais às suas necessidades.
12. O aperfeiçoamento do Espírito é o fruto de seu próprio trabalho; não podendo, em uma única existência corpórea, adquirir todas as qualidades morais e intelectuais que devem conduzi-lo ao objetivo, ele aí chega por uma sucessão de existências, dando em cada uma delas alguns passos adiante no caminho do progresso.
13. Em cada existência corpórea o Espírito deve cumprir uma missão proporcional a seu desenvolvimento; quanto mais ela for rude e laboriosa, maior seu mérito em cumpri-la. Cada existência é, assim, uma prova que o aproxima do alvo. O número de suas existências é indeterminado. Depende da vontade do Espírito de abreviá-las, trabalhando ativamente em seu aperfeiçoamento moral; assim como depende da vontade do operário que tem de realizar um trabalho abreviar o número de dias para sua execução.
14. Quando uma existência foi mal empregada, não aproveitou o Espírito, que deve recomeçá-la em condições mais ou menos penosas, em razão de sua negligência e de sua má vontade; assim é que, na vida, podemos ser obrigados a fazer no dia seguinte o que não fizemos no anterior, ou a refazer o que fizemos mal.
15. A vida espiritual é a vida normal do Espírito: ela é eterna; a vida corpórea é transitória e passageira: é apenas um instante na eternidade.
16. No intervalo de suas existências corpóreas, o Espírito é errante. Não por duração determinada; nesse estado o espírito é feliz ou infeliz de acordo com o bom ou mau emprego de sua última existência; ele estuda as causas que apressaram ou retardaram seu desenvolvimento; toma resoluções que tentará pôr em prática na próxima encarnação e escolhe, ele mesmo, as provas que considera mais adequadas ao seu progresso; mas algumas vezes ele se engana, ou sucumbe não mantendo como homem as resoluções que tomou como Espírito.
17. O Espírito culpado é punido pelos sofrimentos morais no mundo dos Espíritos, e pelas penas físicas na vida corpórea. Suas aflições são conseqüências de suas faltas, quer dizer, de sua infração à lei de Deus; de modo que constituem simultaneamente uma expiação do passado e uma prova para o futuro é assim que o orgulhoso pode ter uma existência de humilhação, o tirano uma vida de servidão; o rico mau uma encarnação de miséria.
18. Há mundos apropriados aos diferentes graus de avanço dos Espíritos, onde a existência corpórea acha-se em condições muito diferentes. Quanto menos o Espírito é adiantado, mais os corpos de que se reveste são pesados e materiais; à medida em que se purifica, passa para mundos superiores moral e fisicamente. A Terra não é o primeiro nem o último, mas um dos mundos mais atrasados.
19. Os Espíritos culpados são encarnados em mundos menos adiantados, onde expiam suas faltas pelas tribulações da vida material. Esses mundos são para eles verdadeiros purgatórios, dos quais depende deles sair, trabalhando em seu progresso moral. A Terra é um desses mundos.
20. Deus, sendo soberanamente justo e bom, não condena suas criaturas a castigos perpétuos pelas faltas temporárias; oferece-lhes em qualquer ocasião meios de progredir e reparar a mal que elas praticaram. Deus perdoa, mas exige o arrependimento, a reparação e o retorno ao bem, de modo que a duração do castigo é proporcional à persistência do Espírito no mal; conseqüentemente, o castigo seria eterno para aquele que permanecesse eternamente na mau caminho, mas, assim que um sinal de arrependimento entra no coração do culpado, Deus estende sobre ele sua misericórdia. A eternidade das penas deve assim ser entendida no sentido relativo, e não no sentido absoluto.
21. Os Espíritos, encarnando-se, trazem com eles o que adquiriram em suas existências precedentes; é a razão por que os homens mostram instintivamente aptidões especiais; inclinações boas ou más que lhes parecem inatas. As más inclinações naturais são os vestígios das imperfeições do Espírito, dos quais ele não se despojou inteiramente; são também os indícios das faltas que ele cometeu, e o verdadeiro pecado original. A cada existência ele deve lavar-se de algumas impurezas.
22. O esquecimento das existências anteriores é uma graça de Deus que, em sua bondade, quis poupar ao homem lembranças freqüentemente penosas. Em cada nova existência, o homem é o que ele fez de si mesmo; é para ele um novo ponto de partida - ele conhece seus defeitos atuais, sabe que esses defeitos são a conseqüência dos que tinha, tira conclusões do mal que pôde ter cometido, e isso lhe basta para trabalhar, corrigindo-se. Se tinha outrora defeitos que não tem mais, não tem mais que preocupar-se com eles; bastam-lhe as imperfeições presentes.
23. Se a alma ainda não existiu, é que foi criada ao mesmo tempo que o corpo; nessa suposição, ela não pode ter nenhuma relação com as que a precederam. Pergunta-se, então, como Deus, que é soberanamente justo e bom, pode tê-la feito responsável pelo erro do pai do gênero humano, maculando-a com um pecado original que ela não cometeu. Dizendo, ao contrário, que ela traz ao renascer o germe das imperfeições de suas existências anteriores, que ela sofre na existência atual as conseqüências de suas faltas passadas, dá-se do pecado original uma explicação lógica que todos podem compreender e admitir, porque a alma só é responsável por suas próprias obras.
24. A diversidade das aptidões inatas, morais e intelectuais, é a prova de que a alma já viveu; se tivesse sido criada ao mesmo tempo que o corpo atual, não estaria de acordo com a bondade de Deus ter feito umas mais avançadas que as outras. Por que selvagens e homens civilizados, bons e maus; tolos e brilhantes? Dizendo-se que uns viveram mais que os outros e mais adquiriram, tudo se explica.
25. Se a existência atual fosse única e devesse decidir sozinha sobre o futuro da alma para a eternidade, qual seria o destino das crianças que morrem em tenra idade? Não tendo feito nem bem nem mal, elas não merecem nem recompensas nem punições. Segundo a palavra do Cristo, sendo cada um recompensado segundo suas obras, elas não têm direito à felicidade perfeita dos anjos, nem merecem ser dela privadas. Diga-se que poderão, em uma outra existência, realizar o que não puderam naquela que foi abreviada, e não há mais exceções.
26. Pelo mesmo motivo, qual seria a sorte dos cretinos, idiotas? Não tendo nenhuma consciência do bem e do mal, não têm nenhuma responsabilidade por seus atos. Deus seria justo e bom tendo criado almas estúpidas para destiná-las a uma existência miserável e sem compensações? Admita-se, pelo contrário, que a alma do idiota e do cretino é um Espírito em punição dentro de um corpo impróprio para exprimir seu pensamento, onde ele é como um homem fortemente aprisionado por laços, e não se terá mais nada que não seja conforme com a justiça de Deus.
27. Em suas encarnações sucessivas, o Espírito, sendo pouco a pouco despojado de suas impurezas e aperfeiçoado pelo trabalho, chega ao termo de suas existências corpóreas; pertence então à ordem dos Espíritos puros ou dos anjos, e goza simultaneamente da vida completa de Deus e de uma felicidade imperturbável pela eternidade.
28. Estando os homens em expiação na terra, Deus, como bom pai, não os entregou a si mesmos sem guias. Eles têm primeiro seus Espíritos protetores ou anjos guardiães, que velam por eles e se esforçam para conduzi-los ao bom caminho; têm ainda os Espíritos em missão na terra, Espíritos superiores encarnados de quando em quando entre eles para lhes iluminar o caminho através de seus trabalhos e fazer a humanidade avançar. Se bem que Deus tenha gravado sua lei na consciência, ele achou que devia formulá-la de maneira explícita; mandou primeiro Moisés, mas as leis de Moisés estavam ajustadas aos homens de seu tempo; ele só lhes falou da vida terrestre, de penas e de recompensas temporais. O Cristo veio depois completar a lei de Moisés através de um ensinamento mais elevado: a pluralidade das existências[9], a vida espiritual, mas as penas e as recompensas morais. Moisés os conduziu pelo medo, o Cristo pelo amor e pela caridade.
29. O Espiritismo, mais bem entendido hoje, acrescenta, para os incrédulos a evidência à teoria; prova o futuro com fatos patentes; diz em termos claros e sem equívoco o que o Cristo disse em parábolas; explica as verdades desconhecidas ou falsamente interpretadas; revela a existência do mundo invisível ou dos Espíritos, e inicia o homem nos mistérios da vida futura; vem combater o materialismo, que é uma revolta contra o poder de Deus; vem enfim estabelecer entre os homens o reino da caridade e da solidariedade anunciado pelo Cristo. Moisés lavrou, o Cristo semeou, o Espiritismo vem colher.
30. O Espiritismo não é uma luz nova, mas uma luz mais brilhante, porque surgiu de todos os pontos do globo através daqueles que viveram. Tornando evidente o que era obscuro, põe fim às interpretações errôneas, e deve unir os homens em uma mesma crença, porque não há senão um Deus, e suas leis são as mesmas para todos; ele marca enfim a era dos tempos preditos pelo Cristo e pelos profetas.
31. Os males que afligem os homens na terra têm como causa o orgulho, o egoísmo e todas as más paixões. Pelo contato de seus vícios, os homens tornam-se reciprocamente infelizes e punem-se uns aos outros. Que a caridade e a humildade substituam o egoísmo e o orgulho, então eles não quererão mais prejudicar-se; respeitarão os direitos de cada um e farão reinar entre eles a concórdia e a justiça.
32. Mas como destruir o egoísmo e o orgulho, que parecem inatos no coração do homem? - O egoísmo e o orgulho estão no coração do homem, porque os homens são espíritos que seguiram desde o princípio o caminho do mal, e que foram exilados na terra como punição desses mesmos vícios; é o seu pecado original, de que muitos não se despojaram. Através do Espiritismo, Deus vem fazer um último apelo para a prática da lei ensinada pelo Cristo: a lei de amor e de caridade.
33. Tendo a terra chegado ao tempo marcado para tornar-se uma morada de felicidade e de paz, Deus não quer que os maus Espíritos encarnados continuem a trazer para ela a perturbação, em prejuízo dos bons; é por isso que eles deverão deixá-la: Irão expiar seu empedernimento em mundos menos evoluídos; onde trabalharão de novo para seu aperfeiçoamento em uma série de existências mais infelizes e mais penosas ainda que na terra.
Eles formarão nesses mundos uma nova raça mais esclarecida, cuja tarefa será levar o progresso aos seres atrasados que neles habitam, pelos conhecimentos que já adquiriram. Só sairão para um mundo melhor quando tiverem merecido, e assim por diante, até que tenham atingido a purificação completa: Se a terra era para eles um purgatório, esses mundos serão seu inferno, mas um inferno de onde a esperança nunca está banida[10].
34. Enquanto a geração proscrita vai desaparecer rapidamente; surge uma nova geração, cujas crenças serão fundadas no Espiritismo cristão. Nós assistimos à transição que se opera, prelúdio da renovação moral cuja chegada o Espiritismo marca.
MÁXIMAS EXTRAÍDAS DO ENSINAMENTO DOS ESPÍRITOS
35. O objetivo essencial do Espiritismo é o melhoramento dos homens. Não é preciso procurar nele senão o que pode ajudá-lo para o progresso moral e intelectual.
36. O verdadeiro Espírita não é o que crê nas manifestações, mas aquele que faz bom proveito do ensinamento dado pelos Espíritos. Nada adianta acreditar se a crença não faz com que se dê um passo adiante no caminho do progresso e que não o faça melhor para com o próximo.
37. O egoísmo, o orgulho, a vaidade, a ambição, a cupidez, o ódio, a inveja, o ciúme, a maledicência são para a alma ervas venenosas das quais é preciso a cada dia arrancar algumas hastes, e que têm como contraveneno: a caridade e a humildade.
38. A crença no Espiritismo só é proveitosa para aquele de quem se pode dizer: hoje está melhor do que ontem.
39. A importância que o homem atribui aos bens temporais está na razão inversa de sua fé na vida espiritual; é a dúvida sobre o futuro que o leva a procurar suas alegrias neste mundo, satisfazendo suas paixões, ainda que às custas do próximo.
40. As aflições na terra são os remédios da alma; elas salvam para o futuro, como uma operação cirúrgica dolorosa salva a vida de um doente e lhe devolve a saúde. É por isso que o Cristo disse: "Bem-aventurados os aflitos, pois eles serão consolados."
41. Nas suas aflições, olhe abaixo de você e não acima; pense naqueles que sofrem ainda mais que você.
42. O desespero é natural para aquele que crê que tudo acaba com a vida do corpo; é um contra-senso para aquele que tem fé no futuro.
43. O homem é muitas vezes o artesão de sua própria infelicidade neste mundo; se ele voltar à fonte de seus infortúnios, verá que a maior parte deles são o resultado de sua imprevidência, de seu orgutho e avidez, conseqüentemente, de sua infração às leis de Deus.
44. A prece é um ato de adoração. Orar a Deus é pensar Nele; é aproximar-se Dele; é pôr-se em comunicação com Ele.
45. Aquele que ora com fervor e confiança é mais forte contra as tentações do mal, e Deus envia-lhe bons Espíritos para assisti-lo. É um auxílio que nunca é recusado, quando é pedido com sinceridade.
46. O essencial não é orar muito, mas orar bem. Certas pessoas crêem que todo o mérito está na extensão da prece, enquanto fecham os olhos para seus próprios defeitos. A prece é para eles uma ocupação, um emprego do tempo, mas não uma análise de si mesmos.
47. Aquele que pede a Deus o perdão de seus erros não o obtém senão mudando de conduta. As boas ações são a melhor das preces, pois os atos valem mais que as palavras.
48. A prece é recomendada por todos os bons Espíritos; é, além disso, pedida por todos os Espíritas imperfeitos como um meio de tornar mais leves seus sofrimentos.
49. A prece não pode mudar os desígnios da Providência; mas, vendo que há interesse por eles, os Espíritos sofredores se sentem menos desamparados; tornam-se menos infelizes; ela exalta sua coragem, estimula neles o desejo de elevar-se pelo arrependimento e reparação, e pode desvia-los do pensamento do mal. É nesse sentido que ela pode não só aliviar, mas abreviar seus sofrimentos.
50. Cada um ore segundo suas convicções e o modo que acredita mais conveniente, pois a forma não é nada, o pensamento é tudo; a sinceridade e a pureza de intenção é o essencial; um bom pensamento vale mais que numerosas palavras, que se assemelham ao barulho de um moinho e onde o coração não está.
51. Deus fez homens fortes e poderosos para que fossem sustentáculos dos fracos; o forte que oprime o fraco é advertido por Deus; em geral ele recebe o castigo nesta vida, sem prejuízo do futuro.
52. A fortuna é um depósito cujo possuidor é tão-somente o usufrutuário, já que não a leva com ele para o túmulo; ele prestará rigorosas contas do emprego que fez dela.
53. A fortuna é uma prova mais arriscada que a miséria, porque é uma tentação para o abuso e os excessos, e porque é mais difícil ser moderado que ser resignado.
54. O ambicioso que triunfa e o rico que se sustenta de prazeres materiais são mais de se lamentar que de se invejar, pois é preciso ter em conta o retorno. O Espiritismo, pelos terríveis exemplos dos que viveram e que vêm revelar sua sorte, mostra a verdade desta afirmação do Cristo: "Aquele que se orgulha será humilhado e aquele que se humilha será elevado."
55. A caridade é a lei suprema do Cristo: "Amem-se uns aos outros como irmãos; - ame seu próximo como a si mesmo; perdoe seus inimigos; - não faça a outrem o que não gostaria que lhe fizessem"; tudo isso se resume na palavra caridade.
56. A caridade não está só na esmola pois há a caridade em pensamentos, em palavras e em ações. Aquele caridoso em pensamentos, é indulgente para com as faltas do próximo; caridoso em palavras, não diz nada que possa prejudicar seu próximo; caridoso em ações, assiste seu próximo na medida de suas forças.
57. O pobre que divide seu pedaço de pão com um mais pobre que ele é mais caridoso e tem mais mérito aos olhos de Deus que o que dá o que lhe é superfluo, sem se privar de nada.
58. Aquele que nutre contra seu próximo sentimentos de animosidade, ódio, ciúme e rancor, falta à caridade; ele mente, se se diz cristão, e ofende a Deus.
59. Homens de todas as castas, de todas as seitas e de todas as cores, vocês são todos irmãos, pois Deus os chama a todos para ele; estendam-se pois as mãos, qualquer que seja sua maneira de adorá-lo, e não atirem o anátema, pois o anátema é a violação da lei de caridade proclamada pelo Cristo.
60. Com o egoísmo, os homens estão em luta perpétua; com a caridade, estarão em paz. A caridade, constituindo a base de suas instituições, pode assim, por si só, garantir a felicidade deles neste mundo; segundo as palavras do Cristo, só ela pode também garantir sua felicidade futura, pois encerra implicitamente todas as virtudes que podem levá-los à perfeição. Com a verdadeira caridade, tal como a ensinou e praticou o Cristo, não mais o egoísmo, o orgulho, o ódio, a inveja, a maledicência; não mais o apego desordenado aos bens deste mundo. É por isso que o Espiritismo cristão tem como máxima: FORA DA CARIDADE NÃO HÁ SALVAÇÃO.
Incrédulos! Podeis rir dos Espíritos, zombar daqueles que crêem em suas manifestações; ride, pois, se ousardes, desta máxima que eles acabaram de professar e que é sua própria salvaguarda, pois se a caridade desaparecesse da terra, os homens se entredilacerariam, e talvez vocês fossem as primeiras vítimas. Não está longe o tempo em que esta máxima, proclamada abertamente em nome dos Espíritos, será uma garantia de segurança e um título à confiança, naqueles que a trouxerem gravada no coração.

19 de setembro de 2012

Livro Ação e Caminho. Psicografia de Francisco C. Xavier


Vejamos Emmanuel, “Sentimento e Ação”, psicografia de Francisco Cândido Xavier:

“O sentimento cria a ideia.
A ideia gera o desejo.
O desejo acalentado forma a palavra.
A palavra orienta a ação.
A ação detona resultados.
Os resultados nos traçam o caminho nas áreas infinitas do tempo.
Cada criatura permanece na estrada que construiu para si mesma.
A escolha é sempre nossa.”

PRECE PELA VIGILÂNCIA


PRECE PELA VIGILÂNCIA


Senhor Deus, rogo aos anjos celestes, para que junto a Vós acalentai meu coração aflito e padecente de entendimento.
Imploro Oh Pai amado pelo alento em meu coração, fazendo dissipar de minha mente toda a duvida e o receio que me entorpecem o ser.
Livra-me Senhor dos queixumes e das atitudes desditosas, pois caminho sem perceber para o abismo obscurecido da desventura.
Fazei Senhor abrolhar em meu coração a arvore da fé verdadeira e que eu possa confiar em Vossa sublime misericórdia e perseverar no meu aprimoramento sincero.
Oportuniza-me Pai que eu possa servir em Teu nome, sendo apenas o anônimo dependente fiel a Vós.
Concede-me Pai que eu obtenha a sublimação de meu ser através do embate constante contra minhas imperfeiçoes e más tendências, mesmo que para isso tenha que limitar minhas escolhas e opções.
Dá-me Senhor o auxilio necessário no campo da serventia, onde possa rebaixar-me ao máximo frente ao meu próximo e assim Vosso nome possa se exaltar perante a humanidade.
Rogo-te Senhor que me envie os desafetos do cotidiano para assim exercitar em mim a caridade pura da paciência e resignação.
Perdoe-me Pai amado, pois ainda receoso e confuso não compreendo Vosso amor perene atuando em minha vida e ofertando-me o ensejo da renovação e da consolidação da sublimação do espirito.
(Do livro Pensamento em Prece, pelo espírito Antônio de Pádua)

18 de setembro de 2012

Mais que palavras


Mais que palavras
Seja, porém, a tua palavra: Sim, sim; não, não. Porque o que passa disso é de procedência maligna” (Mt 5. 37)
Muitos nos convidam aos embates dispensáveis do cotidiano, pelo mero capricho de firmar suas suposições oscilant
es, mas mesmo assim deveis emudecer-te quando não lhe for possível expressar seu entendimento, sem ter que ofender à teu próximo.
Muitos perdem valioso tempo em suposições e discussões infundadas, ansiando apenas enaltecer a capacidade de interpretar a letra e esquecem-se de exercitá-la no dia a dia, mas mesmo assim deveis manter-se firme na caminhada de melhoria intima.
Muitos candidatam-se aos mais variados postos de atendimento ao próximo na busca de tornarem-se vistos aos olhos de todos, mas quando convidados ao testemunho real de serventia e abnegação, debandam como se houvessem sido ultrajados em sua intimidade, mas mesmo assim deveis perseverar na propagação do amor e da tolerância.
Muitos compartilham sentimentos de inveja e orgulho camuflados no anseio de evitar os escândalos, através das conversações dissimuladas e nos murmurinhos pelas esquinas da vida, mas deveis ensurdecer-te para os chamamentos da maledicência e seguir os ensinos de luz em cada instante de sua vida.
Lembre-se sempre que mais que falar, deveis sempre exercitar tudo o que apregoas pelo caminho, pois a angelitude não está na quantidade de palavras que exalas em teu entorno, mas pela simplicidade que buscas cumprir os desígnios de Deus.
Se desejas tornar-te apostolo do Cristo, deveis lembrar da mensagem do Mestre, e não divagar na exposição com meras palavras, mas propagar a serventia ao próximo através da abnegação e da renuncia dos sentimentos mundanos.
(Mensagem ditada pelo espírito Antônio Carlos Gonzaga, na noite de 18 de Setembro de 2012)

17 de setembro de 2012

RENOVAÇÃO ESPIRITUAL


RENOVAÇÃO ESPIRITUAL
·         A conquista dos bens terrenos faz parte do progresso da Humanidade, no entanto, esforçando-nos por viver os princípios evangélicos, estaremos reunindo, em nosso favor, os bens eternos que a “traça não corroe e nem os ladrões roubam.”
·         Grande parte dos problemas espirituais que nos assolam somente serão superados em definitivo pelo esforço constante na auto-educação e na pratica permanente da orientação recebida de Jesus no seu Evangelho.
·         Estamos na Terra para aprender e progredir espiritualmente. Cabe-nos, portanto, o esforço na conquista dos tesouros eternos, uma vez que a nossa bagagem ao retornar ao Plano espiritual será constituída dos valores positivos ou negativos que venhamos a gravar em nosso Espírito.
·         A Doutrina Espírita, revivendo o cristianismo em toda sua intensidade, nos oferece os recursos preciosos para a luta constante na superação de nossos obstáculos interiores com vistas à renovação espiritual de que ainda carecemos.
·         Viver o Bem, renunciando às tendências infelizes do passado, eis a senda de renovação espiritual que nos compete atingir.
·         Quando Jesus nos diz que não se põe remendo novo em vestido velho, nos alerta que o cristão não pode ser acomodar com meios termos, ou se volta na luta permanente para superar as suas inferioridades ou continuará apenas condicionado aos bons propósitos, deixando que valiosas oportunidades de renovação se percam.
·         Frente ao Evangelho e à Doutrina Espírita, busquemos, pois, substituir o homem velho de ontem pelo cristão renovado de hoje para que o bem e o Amor se instalem em definitivo na Terra pela renovação espiritual da Humanidade.
·         Da mesma forma que o homem busca renovar o mundo exterior, procurando aquilo que lhe ofereça mais conforto e segurança, devemos buscar também a renovação espiritual que nos oferecera recursos para uma jornada evolutiva melhor.
·         Tolerando e calando às injúrias do próximo, estaremos auxiliando-o a refletir na necessidade de se renovar espiritualmente.
·         “Quem suporta serenamente o mal que atraiu para si mesmo, trilha a estrada bendita da resignação, contudo, quem pratica o bem quando pode fazer o mal, vive por antecipação no iluminado país da virtude.
·         A higiene é um atestado eloqüente de que ninguém deve e nem pode viver sem a constante renovação exterior. O espiritismo, porém, nos adverte de que todas as modificações por fora, ainda as mais dignas, são reformas de metade, que permanecerão incompletas sem as reformas no campo interior.
·         Não nos esqueçamos de que as coisas materiais são transitórias e que só levaremos par ao mundo espiritual as nossas conquistas espirituais, conseguidas através de nossa renovação íntima.

Bases evangélicas: MATEUS 5:24 a 34 – 6:19 a 21 – 7:1 a 5 – 7:13 e 14 – 7:21 – 8:14 – 9:1 – 9:35 a 38 – 10:8 – 13:37 – 15:16 a 20 – 19:14 e 15 – 21:12. MARCOS 5:19. LUCAS 1:79 – 6:19 – 10:38 a 42 – 14:27 – 15: 58. JOÃO 3:3 – 7:6 – 13:8 e 9 – 14:6. ATOS 3:19. ROMANOS 6:23 – 12:2. I CORINTIOS 15:58. II CORINTIOS 2:12 – 4:16 – 7:9 – 9:7. EFÉSIOS 4:23 – 4:28. FILIPENSES 3:13 e 14 – 4:8 e 9. COLOSSENSES 3:10 – 3:14. TITO: 3:15. HEBREUS 6:6 – 10:32. TIAGO 4:8 a10. I PEDRO 2:21 – 3:11 – 3:17 e 18. II PEDRO 1:7 a 11. I JOÃO 2:6. VELHO TESTAMENTO – JÓ 14:7. PROVÉRBIOS 18:20. ISAIAS 40:31 – 41:1 – 57:10. LAMENTAÇÕES 5:21.
Bases Doutrinárias: O livro dos Espíritos, perguntas 114 a 131 e 893 a 919. O Evangelho Segundo o Espiritismo: Cap 9, itens 8 e 10 – Cap. 10, item 16 – Cap. 13, item 11. Livro dos Médiuns: cap. 20, item 226 – Cap. 23 (todo).
Algumas obras subsidiárias: Agenda Cristã 1, 5 e 26 – Almas em Desfile 1ª parte 6 e 26, 2ª parte 8 e 22 – Caminho Verdade e Vida 5, 13, 18, 55, 65, 92 e 180 – Consolador 119 e 121 – Contos e Apólogos 3 – Contos de Outra Vida 9 – Fonte Viva 50, 58, 67, 74, 88, 94, 113, 141 e 177 – Jesus no Lar 3, 8, 24, 41 e 49 – Palavras da Vida Eterna 1, 17, 26, 90, 125, 131, 153 e 168 – Pão Nosso 13, 33, 40, 61, 81, 108, 125, 130 e 178 – Vinha de Luz 5, 11, 21, 49, 58, 86, 106 e 112.
(Fonte: Evangelização – UEM)

O REAL INTENTO


O REAL INTENTO

...”Ninguém pode servir a dois senhores”... (Lucas 16.13)
Homens de toda a parte, se preocupam em ostentar o exterior como forma de enaltecer-lhes as virtudes e qualidades, prontificam-se a externar atos e ações que a principio aparentam-lhes verdadeiros prodígios de servidores fieis aos desígnios do Cristo, mas quando o entendimento e a compreensão se fazem presentes, inicia-se pesaroso embate de desmistificação.
Pessoas que denominam-se venturos missionários da luz, ao se confrontarem com situações de exijam seu desprendimento dos bens terrenos e abnegação dos sentimentos mundanos, sentem-se ofendidos veemente e colocam-se em posição de conflito eminente, tornando o paraíso prometido de outrora em aflitiva e angustiante cena gótica de guerra.
Caminheiros que peregrinam em todos os pontos do mundo, dizendo-se pregadores da renovação, buscam nas palavras dissimuladas a modificação da condição infeliz que vivem, ensinando de forma desvirtuada as palavras do Cristo, levando legiões ao campo da perdição, guiando-os como ovelhas perdidas para as portas da desesperação e acumulando pelo caminho os pesados fardos da flagelação futura.
 As línguas afiadas e cobertas pelo ouro da soberba, buscam enaltecer-lhes o orgulho, derramando em todos, os venenos tóxicos e corrosivos das verdades parciais e particulares, onde o real objetivo é conquistar posição privilegiada entre tantos que vagueiam sem a compreensão e o esclarecimento.
A egolatria enaltecida, encontra como aliada fiel, a franqueza artificial, onde ofende-se ao próximo, no intuito de fortificar-lhe a condição de vitima, colocando-o em situação de submissão e descontrole emocional, tornando-se o emissário de furtivas palavras e ímprobo perpetuador das falsas revelações divinas.
Pelos mais variados campos de embates, vemos multidões sendo açoitados pelas fatigantes investidas dos desafetos, tendo seus sonhos e anseios exterminados pelos então denominados perpetuadores da evolução, mas que na verdade são apenas pobres enfermos que corrompidos pelo germe da satisfação terrena alimentam-se da cobiça desmedida.
Servidores revoltam-se contra os patrões pelo fato de almejarem melhor condição social, famílias se desestruturam pelo fato de não mais compactuarem dos mesmos anseios, as pessoas se desviam do caminho assertivo, apenas alimentadas pelas utopias glamorosas de promessas existentes em seus pensamentos em desalinho.
Aquele que se compraz com as desventuras do próximo, torna-se espírito infeliz e passível das necessidades reparatórias eminentes. Sigamos verdadeiramente os ensinos do Cristo e prontifiquemo-nos a propagar por todo o mundo a caridade pura e a humildade redentora.
(Do livro Relicário Divino, pelo espírito Antônio Carlos Gonzaga) 

15 de setembro de 2012

PRECE SINGELO PEREGRINO


PRECE SINGELO PEREGRINO

Deus Pai e Senhor do Universo, abençoe nosso espírito e ilumine nossa mente para que consigamos o esclarecimento necessário e nos desprendamos dos vícios da matéria e da busca pelos prazeres físicos.
Bendito Mestre e Majestoso Irmão Jesus, fazei de nós seguidores fieis de vossos ensinos, buscando nessa oportunidade a inspiração Divina para podermos sempre trilhar no caminho do mais puro amor.
Pai Celestial e Soberano Criador, nós nesse singelo momento, nos sentimos agraciados com a maravilhosa oportunidade deste recomeço, onde hoje nos encontramos para melhorar e aprimorar nossos conhecimentos e fortificar nossa fé.
Amado Cristo Consolador, nós aqui nos colocamos com o coração aberto, buscando assim servir em prol do próximo e no amparo do irmão aflito.
Senhor nosso Deus, que possamos sempre trabalhar em vossa Seara, seguindo Vossos preceitos, amando e servindo com sublime devoção.
Que possamos exercitar a verdadeira caridade em todos os instantes de nossa existência e auxiliar a todos os viajores por todo o caminho e na busca pela evolução espiritual.
Que mantenhamos acessa a chama da esperança e iluminemos a todos na jornada do progresso e na caminhada da reforma interior.
(Do livro A Dadiva do Amor Divino, espíritos diversos, pelo espírito Antônio de Pádua)

13 de setembro de 2012

PRECE SERVIR A DEUS


PRECE SERVIR A DEUS

Pai perdoa o medo que alimentamos em nosso ser, perdoa as falhas que cometemos pela nossa imprudência, perdoa pelas atitudes insensatas e pelo orgulho que ainda ostentamos em nosso intimo.
Senhor guia nossos passos vacilantes, fortifica nossa Fé inconstante, e mitiga nossa aflição desnecessária.
Fazei com que enxerguemos através do coração, sintamos através do amor e tenhamos a certeza que estas sempre conosco.
Pai amado faça de nós instrumentos puros da caridade e exemplos do vosso Amor Universal.
Deus Pai e Poderoso ilumina nossa mente para podermos sempre agir com benevolência e sabedoria em todos os momentos de nossa existência.
Obrigado senhor por tudo que nos ofertas e pela oportunidade de aprendizado constante.
(Do livro A Dadiva do Amor Divino, espíritos diversos, pelo espirito Marcos Vinicius)

12 de setembro de 2012

PRECE EM FAVOR DO SUICIDA


PRECE EM FAVOR DO SUICIDA


Senhor, acolhe neste momento aflitivo o filho desgarrado que volta a teus braços paternais pelo atalho ímprobo da forçada desencarnação.
Guia seus passos através do caminho recoberto pelos espinhos da dor e semeados pela descrença e desatenção.
Não nos colocamos nesse instante como juízes parciais ou fervorosos algozes, na busca pela inquisição dos companheiros em desalinho que atentam contra o patrimônio do corpo, mas sim como irmãos amorosos que rogam Vossa sublime afabilidade em socorrê-lo pela vereda do desenlace terreno.
Sabemos que somos os detentores das restituições que nos prontificamos a cumprir, no momento que por imprudência nos desvinculamos do plano físico pelos caminhos menos assertivos.
Senhor, caminhamos com temeridade pelos percalços da existência física, pois nossa fé ainda se faz latente em nosso interior e nosso orgulho ainda nos inibe a visão para Vossa soberana e infindável Bondade.
Ampara o coração enfermo que percorre aflito pelo caminho do erro, submerge ao profundo abismo da desatenção e se aprisiona nas correntes da incredulidade, cometendo contra seu próprio ser os mais dolorosos flagelos da exasperação.
Pai, somos como ovelhas descuidadas que buscando pastos verdejantes e águas cristalinas, para saciarem nossas necessidades temporárias, nos afastamos da proteção de nosso pastor e nos colocamos em caminhada sem rumo, concedendo aos lobos da discórdia um repasto abundante.
Em Ti Senhor, depositamos nosso mais profundo sentimento de Fé e esperança e rogamos ó Pai amado, para que Vosso Amor puro possa iluminar todos os pólos do universo e adentre em cada coração obscurecido pelo medo e pela dor, descortinando-os para que recebam com regozijo Vossa luminescência Divinal.
Concede-nos o entendimento e proporciona-nos a oportunidade do recomeço hoje e sempre.
(Do livro Balsamo da Redenção - pelo espírito Antônio Carlos Gonzaga)

10 de setembro de 2012

AJUDA-TE E RECEBERAS AUXILIO DIVINO


AJUDA-TE E RECEBERAS AUXILIO DIVINO

...”buscai e achareis...” Mateus 7, 7
Muitos transitam pelo campo da existência, sentindo-se perdidos em seus pensamentos, vagueiam sem rumo e peregrinam sem entendimento. Rogam o amparo amigo e se mantém inertes, apenas aguardando que lhe surja o auxílio sem nada fazerem para lhes facilitar essa acolhida fraterna.
Quantos em momentos aflitivos suplicam veemente pelo auxilio divino, mas tornam-se incapazes de descruzar os braços, para que possam ao menos receber um abraço amigo.
Peregrinos das mais variadas castas se ensoberbecem apenas vislumbrando um futuro ditoso, mas perdem-se em pensamentos utópicos e sonhos transitórios, anseiam por farta colheita, mas não se prontificam nem em trabalhar na terra para que lhe seja ofertada a semente.
 Viajores dos mais variados continentes transitam por todos os pólos em busca da consolidação do sonho, mas ainda não sabem qual caminho seguir e nem tão pouco onde desejam chegar, apenas caminham sem direção.
Servidores dedicados se revoltam quando são visitados pelas elucidativas provações da existência, esquecendo-se que para sublimar-se é necessário modificar-se e perseverar na jornada da redenção.
Obreiros da renovação imploram ao Pai o trabalho imprescindível para seu melhoramento, mas quando convocados ao campo da renuncia dos bens temporários, esquivam-se das obrigações e recolhem-se na condição de infelizes vitimas da escassez do tempo.
Lembre-se sempre, que o símbolo maior da verdadeira resignação caminhou ferido e açoitado, mas mesmo assim, perseverou na consolidação da esperança e da fé. Propagou o amor puro e singelo e recebeu do próximo a ira destrutiva.
Dessedentou vários com a fonte infindável da sabedoria e lhe ofertaram em retribuição o amargo cálice da ignomínia e do sadismo humano. Acolheu com devoção sincera a todos que lhe procuraram e sofreu na carne a dor dos enfermos de entendimento, que se compraziam com o orgulho. Imolou-se na cruz, para consolidar em nosso interior a imagem sublime de que estará sempre disposto a nos atender com os braços abertos.
Todos que buscam o socorro Celestial, devem seguir os passos do Cristo e caminhar com retidão pelo campo da serventia, aludidos ao evangelho do amor e sinceros nas ações cotidianas.
(Do livro Relicário Divino, pelo espírito Antônio Carlos Gonzaga)

HUMILDADE


HUMILDADE
·         Em Jesus, “O Cristo de Deus”, encontramos o maior exemplo de humildade.
·         Veio Ele do Mundo Espiritual, aceitando como berço uma simples manjedoura e o lar humildade de um carpinteiro. Como Mestre dos Mestres , viveu entre os humildes e consolou os tristes, despedindo-se do mundo pelos braços da cruz, ao lado de dois malfeitores.
·         A humildade é uma das maiores conquistas do Espírito, e quem consegue conquistar esta virtude, aceita, sem constrangimento, a obrigação de trabalhar e servir em benefício de todos, sem alarde dos próprios recursos que possui.
·         A humildade, longe de ser servidão, é antes de tudo, independência, liberdade interior que nasce das profundezas do Espírito.
·         Quando temos o direito de reclamar e não reclamamos, quando abstendo-nos de fazer o mal ou vingar-nos de alguém, procuramos estender o bem, adotando a compreensão e o entendimento para com o próximo, percebemos que a humildade começou a acender em nós a luz da gloria.
·          No exemplo da Manjedoura, Jesus ensina a Humildade que caracterizou suas atitudes em toda a existência.
·         A Humildade, que é a mais importante das virtudes, caracteriza as pessoas modestas, simples e amiga de todos.
·         Grandes vultos da Humanidade demonstraram, antes de tudo, ser humildes. Como exemplos temos Sócrates, Gandhi, Maria mãe de Jesus.
·         É importante notar que ser humilde não é viver na miséria. O obre que é humilde sabe aceitar sua situação com resignação e o rico, que é humilde sabe aproveitar sua riqueza em favor do próximo, porque, acima de tudo, a humildade é riqueza espiritual.
·         A própria Natureza é um exemplo de humildade demonstrada através do fruto que nos alimenta, dos animais que trabalham para o homem sem esperar recompensas, da água que nos auxilia na limpeza do nosso corpo e que é indispensável à nossa sobrevivência.
·         Embora ainda nos encontremos muito distantes de viver a humildade continuamente, poderemos nos esforçar para vivê-la diariamente, ainda que por alguns momentos.
Ø  Algumas Bases evangélicas: Mateus 3:11 – 3;14 – 5:3 – 6:1 a 6 – 9:21 – 10:24 e 25 – 10:39 – 11:11 – 11:25 – 11:29 – 15:25 a 28 – 16:24 – 18:1 a 4 – 20:25 a 28 – 21:1 a 7. Marcos: 9:35 – Lucas: 1:52 – 2:7 – 2:11 a 20 – 22:26 e 27. João: 13:5 e 6 – 13:12 a 17. Atos: 8:31 – 20:19. Romanos: 12:16. I Coríntios: 9:22. II Coríntios: 10:1. Efésios: 4:2. Filipenses:2:3 – 2:7. Colossenses: 2:18 – 2:23 – 3:12. Tiago: 4:6. I Pedro: 3:8 – 5:5. Velho Testamento – Jô: 22:29. Provérbios: 16:19. Isaías: 53:7.
Ø  Bases Doutrinárias: O livro dos Espíritos, perguntas 9, 274, 276, 785 e 807 - O Evangelho Segundo o Espiritismo: Cap. 7 (todo), principalmente o item 11 – Cap. 13, itens 1 a 3 – Cap.15, ´tem5.
Ø  Algumas obras subsidiárias: Agenda Cristã: 5, 10, 11, 20 e 21 – Almas em Desfile: 1ª parte 13, 2ª parte 16 – Caminho Verdade e Vida: 3, 5, 8, 81, 86, 134, 137, 170 e 175 – Palavras da Vida Eterna: 2 – Pão Nosso: 2, 43, 62 e 130 – Vinha de Luz: 33, 56, 59, 70, 77 e 126 – Voltei: 1
(Fonte: Evangelização – UEM)

9 de setembro de 2012

A PERIGOSA BRINCADEIRA DO COPO


A PERIGOSA BRINCADEIRA DO COPO


COMO FUNCIONA O COPO PARA ENTRAR EM CONTATO COM OS ESPÍRITOS?
Lembra um pouco o fenômeno das mesas girantes, no início do Espiritismo. Faz-se um círculo em torno dele, com a posição das letras alfabéticas ao longo dos trezentos e sessenta graus. Os participantes fazem imposição das mãos sobre o copo. Ele se movimenta indicando letras que, anotadas, formam palavras e frases.
SÃO OS ESPÍRITOS QUE MOVIMENTAM O COPO?
O fenômeno pode acontecer pelos próprios participantes que, inconscientemente, fazem o movimento. Ou espiritual, onde entidades desencarnadas que aproveitam a base fluídica sustentada pelos encarnados.
FUNCIONA, ENTÃO, COMO UMA REUNIÃO MEDIÚNICA?
No segundo caso, sim. Há Espíritos e médiuns.
HÁ ALGUNS PROBLEMAS COM ESSAS BRINCADEIRAS?
São desaconselháveis. Inspiradas em mera curiosidade e sem nenhum preparo do grupo, podem converter-se em porta aberta às obsessões. Acontece com freqüência.
OS BENFEITORES ESPIRITUAIS NÃO NOS PROTEGEM?
A natureza dos Espíritos que participam de uma reunião de intercâmbio depende das intenções e disposições do grupo. Sem conhecimento, sem um propósito nobre, sem seriedade, realizadas por mera diversão, atendendo à curiosidade, sessões com o copo atraem Espíritos zombeteiros e mistificadores que ali tem campo fértil para a semeadura de perturbações.
E SE HOUVER BOAS INTENÇÕES?
Segundo velho ditado, o inferno está cheio delas. Há muita gente bem intencionada que se perturba com o fenômeno mediúnico, por falta de conhecimento, experiência e orientação.
UMA REUNIÃO COM O COPO PODERIA SER REALIZADA NO CENTRO ESPÍRITA?
Sim, mas seria regredir ao tempo das mesas girantes, quando iniciou o Espiritismo. Sem contar que as manifestações seriam demoradas, cansativas e pouco produtivas. Nos Centros Espíritas exercitam-se a psicografia e a psicofonia dos Espíritos pela palavra falada e escrita, bem mais eficiente. Seria trocar o telefone pelo telégrafo.
SE NÃO É PRUDENTE BRINCAR COM O COPO, O QUE DEVEM FAZER MEUS AMIGOS QUE SE INTERESSAM PELO ASSUNTO?
Que procurem o Centro Espírita e participem das reuniões doutrinárias e dos cursos de Espiritismo. Então estarão habilitados a participar aproveitamento bem melhor sem os riscos que envolvem essas “diversões” juvenis. (Richard Simonetti – Não pise na bola)

OBSERVAÇÃO:
A doutrina espírita alerta sobre o risco e perigo em que incorrem todos aqueles que, por meio de objetos, tais como copos, pêndulos, etc., acabam atraindo para si mesmos a atenção de espíritos inferiores, ignorantes e maus, a tal ponto de acabarem sendo perseguidos e obsediados pelos mesmos, uma vez serem estes, portadores de fluidos pesados e negativos. Bons espíritos jamais se prestam a tais brincadeiras ou invocações.
(Parte integrante da Apostila do Grupo de Estudo Allan Kardec)

5 de setembro de 2012

PRECE DIVINA PROTEÇÃO


PRECE DIVINA PROTEÇÃO

Senhor Deus, Pai e Criador do universo, que Vós em Sua Infindável Bondade, possa através de Seus iluminados governantes celestes, nos acolher e auxiliar em cada momento de nossas vidas.
Que o sublime Mestre Jesus, possa perpetuar a humildade em nossos corações e adentrar em nossos lares.
Que saibamos aproveitar os ensejos de amparar o necessitado a cada instante de nossa vida.
Que a luz da sabedoria nos seja fonte perene em nossa jornada de evolução espiritual.
Que nossos passos sejam firmes e alicerçados nos ensinamentos de nosso Amado Mestre e Irmão Cristo.
Que assim como a semente, que mesmo sobre densa camada de terra, consegue se desprender e germinar, servindo aos propósitos de Criador, nós através de nossas atitudes benevolentes e fraternas, possamos também multiplicar as bênçãos que nos são ofertadas.
Que a alegria de servir seja sempre em nós a melhor opção e que façamos sempre com total abnegação, visando o enriquecimento espiritual de todos que nos cingem.
Que Vossa luz de amor esteja sempre em nossos corações, como fonte inesgotável de amparo.
(Do livro A Dádiva do Amor Divino, espíritos diversos - Antônio Carlos Gonzaga)

4 de setembro de 2012

A ESTRADA


ESTRADA 

Vem amigo sublime
Levar-me a redenção
Guia-me nessa estrada
Sublimando o coração

Teu afeto que por mim vela
Com carinho que sempre me trás
Guardando com singela amizade
Com ternura, alegria e paz

No mundo em que eu habitava
O campo não tinha mais flor
E eis que com sua presença
Abrolhou-se fortemente o amor

Na estrada desta vida
Sempre irei caminhando
Com fé e esperança constante
A fraternidade vou perpetuando

Sinto alegria sem fim
Com amor que vem e floresce
A tristeza agora se foi
E o coração então se engrandece

(do livro Versos do Coração - pelo espírito Antônio Carlos de Deus)

3 de setembro de 2012

SIGA-ME


SIGA-ME

...“Se alguém quiser vir comigo, renuncie-se a si mesmo, tome sua cruz e siga-me". (Mateus 16,24)
Sofres pelos caminhos tortuosos da vida pelo anseio em tornar-se algo que lhe desconforta o exterior. Sabes que necessitas abdicar das futilidades do cotidiano para tornar-se homem renovado e apto para a tarefa da perpetuação do evangelho do amor.
Passaras pelas provações terrenas na certeza que o amado mestre Jesus vos amparará com amor e dedicação, vossos flagelos e angústias atuais serão reconfortados através do trabalho santificante na seara da renovação.
Deveis desvincular-te das atitudes contraditórias que tende a carregá-las como bagagem, desnecessárias e inúteis para o aproveitamento pelo campo do aprendizado. Seu peso exacerbado e desmedido tenciona vosso corpo frágil e inconsistente a quedar-se desanimado pelo caminho, incitando-te a manter-se inerte frente à oportunidade do adiantamento moral.
Conquistaras os bens imperecíveis do espírito através da serventia ao próximo e do auxilio ao necessitado das mais variadas condições existenciais. Sereis tarefeiro devotado na consagração da fraternidade e obreiro fiel na consolidação da união universal.
Sofrerás as mais fatigantes investidas dos desafetos da harmonia e receberas na face descoberta o escárnio dos que compactuam para vosso decline. Serás convidado a todo instante a testemunhar vossa fé e perseverança pela senda das provações terrenas, através dos açoites incansáveis dos fervorosos algozes da desunião.
Seguiras com passos firmes pelo caminho assertivo do Cristo e mesmo sobre o mais pesaroso conflito de ideais, manter-se-á congruente aos desígnios da redenção.
Os flagelos que sentiras no decorrer do caminho, servir-te-ão de ferramentas imprescindíveis para preparação do terreno fecundo do coração, onde depositaras as produtivas sementes da sublimação.
Sentirás no corpo físico o peso imaculado da cruz da purificação, andaras descalço pelas estradas arenosas do refazimento e sentir-se-á varias vezes esquecido e solitário pelo calvário da transformação, mas confia, pois nunca estarás sozinho.
No momento em que imaginar-te a mais infeliz das criaturas e suas forças se esvaírem de forma veemente, insistindo-te em abandonar a jornada, sentiras a mão amiga do mestre Nazareno a ofertar-te o sustentáculo de vossa ascensão e basta apenas deixar-te guiar pelo amparo amigo de vosso irmão de luz e amor e perseverar na caminhada.
(Do livro Relicário Divino, pelo espírito Antônio Carlos Gonzaga)

2 de setembro de 2012

Frente as dores da existencia


FRENTE ÀS DORES DA EXISTÊNCIA

Persevera no caminhar constante da existência terrena e mesmo quando acometido pelas provações e golpes incessantes da escola da vida, deve serenar vosso coração e elevar o vosso pensamento, saiba que o medo e a revolta apenas compactuam para a exaltação das dificuldades e em nada solucionam o problema.
Lembre-se que mesmo quando envolto por agressiva tempestade e opressoras ondas, o timoneiro faz o seu melhor, buscando sempre conduzir o frágil veículo náutico rumo à seguridade do porto e não esmorece ou desiste de lançar-se a este intento, por mais contraditória que seja a situação que se encontre.
Lembre-se que a dádiva da existência é a oportunidade recebida para o exercício pratico da serventia, e que por mais contundentes que sejam os golpes recebidos, deveis fortificar-te na esperança e proteger-se na fé.
A cada passo dado rumo à jornada auspiciosa da regeneração, deveis conduzir-se com sobriedade e sabedoria, servindo sempre com alegria plena e caridade verdadeira.
Vossos desafetos e adversários pelas sendas do progresso, são ofertados por Deus, para que possas a cada dia amoldar-se na conduta fraterna e reparar-se pela congregação da família universal.
Amai-vos sempre e cada dia mais, pois a evolução do espírito se consuma pela sublimação do amor puro e verdadeiro e pelo trabalho constante na consagração do evangelho do Cristo.
(Do Livro Gotas do Bem Viver, pelo espírito Antônio Carlos Gonzaga)

O Perdão


PERDÃO

·         Perdoar consiste no esquecimento total das ofensas recebidas.
·         O Evangelho nos recomenda perdoar incondicionalmente, pois, todos estamos sujeitos ao erro e por  isso necessitamos do perdão alheio.
·         A misericórdia divina sempre concede, através das reencarnações, oportunidades de repararmos nosso passado culposo, alicerçando-nos um novo destino.
·         Quando pedimos na oração: perdoai as nossas ofensas, como perdoamos aos nossos ofensores, estamos assumindo o compromisso de esquecer, sem restrições, ou imposições, todas as ofensas recebidas.
·         O perdão sincero nos leva a fazer aos adversários aquilo que desejamos que os outros nos façam, pois, perdoá-los é perdão para nós mesmos.
·         Se reconhecemos no inimigo de hoje uma vitima do nosso passado culposo, aprendemos que, orar por ele é caminhar para a nossa própria libertação espiritual.
·         O perdão é tão importante e indispensável ao nosso equilíbrio espiritual quanto o ar puro para nossa existência.
·         Se relevamos as pequenas indelicadezas, estamos nos preparando para não sentir as grandes ofensas, vivendo em harmonia com todos, embora, mantendo outros propósitos ou ideais diferentes.
·         Imperfeitos que somos, em nossa jornada milenária, inúmeros têm sido os nossos erros, quem nos ofende hoje, provavelmente esteja retribuindo aquilo que, invigilantemente, lhe oferecemos no pretérito.
·         Quando Jesus nos recomenda perdoar setenta vezes setes, esta nos concitando a perdoar sem restrições, quantas vezes forem necessárias, em favor do nosso próprio equilíbrio espiritual.
Ø  Algumas Bases evangélicas: Mateus 5:23 e 25 – 5:43 e 44 - 6:12  - 9:2 a 7 -  12:31 e 32 – 18:15 a 22 – 18: 23 a 35. Marcos: 2:6 a 12 – 3:28 e 29. Lucas: 7:41 a 43. João 20:23. Atos 8:22 e 23. Romanos 4:7. II Coríntios 2:5 a 8. Efésios 4:32. Colossenses 2:13. I João 1:8 a 10. Velho Testamento - Genesis 50:15 a 21. Êxodo 32:30 a 35. Números 14:18 a 20. I Reis 8:39. Salmos 25:11 a 18 – 78:37 a 39 – 79: 8 e 9 – 103:4. Daniel 9:9.
Ø  Bases Doutrinárias: O Livro dos Espíritos:918 – O Evangelho Segundo o Espiritismo: Cap.10, itens 1 a 15 – Cap. 2 (todo).
Ø  Algumas obras subsidiárias: Almas em Desfile: 2ª parte:16 – Contos e Apólogos:22 e 26 – Encontro Marcado: 15 – Fonte Viva 38, 113, 135 e 163 – Jesus no Lar 42 – Justiça Divina 47 -  O Consolador: 332 e 341 – Palavras da Vida Eterna: 16 – Roteiro 19.
(Fonte: Evangelização – UEM)

1 de setembro de 2012

TUA CONDUTA - mensagem psicografada em 31/08/2012


Tua Conduta
“... Embainha a tua espada; porque todos os que lançarem mão da espada, à espada morrerão”. 
Mateus 26:52. 
Quantos de nós não se sente tentado ao revide e a agressão por imaginar-se invadido em seus mais arraigados sentimentos de orgulho e vaidade.
Quantos de nós não se torna feroz guerreiro bárbaro ao ser contrariado ou exposto por seus equívocos e descuidos.
Quantos de nós não recorre ao embate físico para firmar seus pontos de vista e suas teorias, mesmo as mais desvirtuadas e menos assertivas.
Quantos de nós não busca na exaltação explicita, demonstrar a insatisfação e aversão pelos que lhe são contrários a seus interesses.
Quantos de nós não evade do caminho do progresso, por receio de modificar os pensamentos ainda incisivos e contundentes nas suposições do passado.
Quantos de nós não se digladia com o próximo, por mero capricho ou melindre, ao ser coibido de demonstrar suas tendências delituosas.
Quantos de nós não demanda do campo da redenção, por preferir manter-se na inércia corrosiva e na lassidão da vida,
Quantos de nós não recorre ao vitimismo e desculpismo como forma de enaltecer a imprudência da conduta ao invés de perseverar na busca pela melhora intima.
Lembremo-nos das indeléveis orientações do Sublime Mensageiro, e mesmo que tentados a revidar as agressões sofridas, ainda assim seremos cobrados pela nossa conduta.
Caso sintamos o anseio de defender nossa posição, façamos como o Cristo e deixemos que nossa conduta pautada no Evangelho de Luz, seja nossa referencia e deixemos que o Mestre Jesus seja nosso advogado no tribunal da existência.
(Mensagem do espírito Antônio Carlos Gonzaga, no dia 31 de agosto de 2012)

Obrigado pela Presença

Amigos em Cristo, agradecemos a presença, fiquem a vontade e sintam-se em casa, afinal esse espaço é de todos e para todos.
Deixe-nos sua opinião, critica e sugestão para assim melhorarmos esse nosso singelo cantinho de encontro fraterno.
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Pensemos Nisso

O QUE MAIS SOFREMOS
O que mais sofremos no mundo –
Não é a dificuldade. É o desânimo em superá-la.
Não é a provação. É o desespero diante do sofrimento.
Não é a doença. É o pavor de recebê-la.
Não é o parente infeliz. É a mágoa de tê-lo na equipe familiar.
Não é o fracasso. É a teimosia de não reconhecer os próprios erros.
Não é a ingratidão. É a incapacidade de amar sem egoísmo.
Não é a própria pequenez. É a revolta contra a superioridade dos outros.
Não é a injúria. É o orgulho ferido.
Não é a tentação. É a volúpia de experimentar-lhe os alvitres.
Não é a velhice do corpo. É a paixão pelas aparências.
Como é fácil de perceber, na solução de qualquer problema, o pior problema é a carga de aflições que criamos, desenvolvemos e sustentamos contra nós.
(Espírito: ALBINO TEIXEIRA - Médium: Francisco Cândido Xavier - Livro: "Passos da Vida" - EDIÇÃO IDE)
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Vale a pena assistir

Vale a pena assistir

Documentário Peixotinho

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Mensagem de Reflexão

"A fé ilumina, o trabalho conquista, a regra aconselha, a afeição reconforta e o sofrimento reajusta; no entanto, para entender os Desígnios Divinos a nosso respeito, é imperioso renovar-nos em espírito, largando a hera do conformismo que se nos arraiga no íntimo, alentada pelo adubo do hábito, em repetidas experiências no plano material".

Livro Palavras De Vida Eterna - Francisco Xavier pelo espírito de Emmanuel



O Livro dos Espíritos on line

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O Evangelho Segundo o Espíritismo on line

O Céu e o Inferno on line

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Estudos e Palestras

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