11 de fevereiro de 2013

Evangelho diário - O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. XXVII, item 22


Maneira de orar
O dever primordial de toda criatura humana, o primeiro ato que deve assinalar a sua volta à vida ativa de cada dia, é a prece. Quase todos vós orais, mas quão poucos são os que sabem orar! Que importam ao Senhor as frases que maquinalmente articulais umas às outras, fazendo disso um hábito, um dever que cumpris e que vos pesa como qualquer dever?
A prece do cristão, do espírita, seja qual for o seu culto, deve ele dizê-la logo que o Espírito haja retomado o jugo da carne; deve elevar-se aos pés da Majestade Divina com humildade, com profundeza, num ímpeto de reconhecimento por todos os benefícios recebidos até àquele dia; pela noite transcorrida e durante a qual lhe foi permitido, ainda que sem consciência disso, ir ter com os seus amigos, com os seus guias, para haurir, no contacto com eles, mais força e perseverança. Deve ela subir humilde aos pés do Senhor, para lhe recomendar a vossa fraqueza, para lhe suplicar amparo, indulgência e misericórdia. Deve ser profunda, porquanto é a vossa alma que tem de elevar-se para o Criador, de transfigurar-se, como Jesus no Tabor, a fim de lá chegar nívea e radiosa de esperança e de amor.
A vossa prece deve conter o pedido das graças de que necessitais, mas de que necessitais em realidade. Inútil, portanto, pedir ao Senhor que vos abrevie as provas, que vos dê alegrias e riquezas. Rogai-lhe que vos conceda os bens mais preciosos da paciência, da resignação e da fé. Não digais, como o fazem muitos: “Não vale a pena orar, porquanto Deus não me atende.” Que é o que, na maioria dos casos, pedis a Deus? Já vos tendes lembrado de pedir-lhe a vossa melhoria moral? Oh! não; bem poucas vezes o tendes feito. O que preferentemente vos lembrais de pedir é o bom êxito para os vossos empreendimentos terrenos e haveis com freqüência exclamado: “Deus não se ocupa conosco; se se ocupasse, não se verificariam tantas injustiças.” Insensatos! Ingratos! Se descêsseis ao fundo da vossa consciência, quase sempre depararíeis, em vós mesmos, com o ponto de partida dos males de que vos queixais. Pedi, pois, antes de tudo, que vos possais melhorar e vereis que torrente de graças e de consolações se derramará sobre vós.
Deveis orar incessantemente, sem que, para isso, se faça mister vos recolhais ao vosso oratório, ou vos lanceis de joelhos nas praças públicas. A prece do dia é o cumprimento dos vossos deveres, sem exceção de nenhum, qualquer que seja a natureza deles. Não é ato de amor a Deus assistirdes os vossos irmãos numa necessidade, moral ou física? Não é ato de reconhecimento o elevardes a ele o vosso pensamento, quando uma felicidade vos advém, quando evitais um acidente, quando mesmo uma simples contrariedade apenas vos roça a alma, desde que vos não esqueçais de exclamar: Sede bendito, meu Pai?! Não é ato de contrição o vos humilhardes diante do supremo Juiz, quando sentis que falistes, ainda que somente por um pensamento fugaz, para lhe dizerdes: Perdoai-me, meu Deus, pois pequei (por orgulho, por egoísmo, ou por falta de caridade); dai-me forças para não falir de novo e coragem para a reparação da minha falta?!
Isso independe das preces regulares da manhã e da noite e dos dias consagrados. Como o vedes, a prece pode ser de todos os instantes, sem nenhuma interrupção acarretar aos vossos trabalhos. Dita assim, ela, ao contrário, os santifica. Tende como certo que um só desses pensamentos, se partir do coração, é mais ouvido pelo vosso Pai celestial do que as longas orações ditas por hábito, muitas vezes sem causa determinante e às quais apenas maquinalmente vos chama a hora convencional. — Monod. (Bordéus, 1862.)
(Fonte: O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. XXVII, item 22.)

10 de fevereiro de 2013

Evangelho Diário - O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. I, item 11


A nova era (III)
Santo Agostinho é um dos maiores vulgarizadores do Espiritismo. Manifesta-se quase por toda parte. A razão disso,  encontramo-la na vida desse grande filósofo cristão. Pertence ele à vigorosa falange do Pais da Igreja, aos quais deve a cristandade seus mais sólidos esteios. Como vários outros, foi arrancado ao paganismo, ou melhor, à impiedade mais profunda, pelo fulgor da verdade. Quando, entregue aos maiores excessos, sentiu em sua alma aquela singular vibração que o fez voltar a si e compreender que a felicidade estava alhures, que não nos prazeres enervantes e fugitivos; quando, afinal, no seu caminho de Damasco, também lhe foi dado ouvir a santa voz a clamar-lhe: “Saulo, Saulo, por que me persegues?” exclamou: “Meu Deus! Meu Deus! perdoai-me, creio, sou cristão!” E desde então tornou-se um dos mais fortes sustentáculos do Evangelho. Podem ler-se, nas notáveis confissões que esse eminente espírito deixou, as características e ao mesmo tempo, proféticas palavras que proferiu, depois da morte de Santa Mônica: Estou convencido de que minha mãe me virá visitar e dar conselhos, revelando-me o que nos espera na vida futura. Que ensinamento nessas palavras e que retumbante previsão da doutrina porvindoura! Essa a razão por que hoje, vendo chegada a hora de divulgar-se a verdade que ele outrora pressentira, se constituiu seu ardoroso disseminador e, por assim dizer, se multiplica para responder a todos os que o chamam.— Erasto, discípulo de S. Paulo. (Paris, 1863.)

(Fonte: O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. I, item 11.)

8 de fevereiro de 2013

Mensagem Psicografada - Tua Luz


Tua Luz

Deus disse: "Faça-se a luz!" E a luz foi feita.  (Gênesis 1:3)
Eis a máxima do pensamento criação e assim segue a construção do universo e de tudo que nele existe.
Fomos criados simples e ignorantes, mas portadores do livre – arbítrio, para assim caminharmos como nossos próprios pés e aprendermos com as experiências.
Entre escolhas assertivas e outras errôneas vamos carreando em nosso ser a experiência necessária para nosso aprimoramento, às vezes nos desviamos do caminho correto e retardamos nosso progresso, entretanto tutelados pelo amor do Criador, somos acolhidos pelas Leis Divinas, que nos servem de norteadoras para o correto aproveitamento de todas as situações.
Podemos insistir na inércia corrosiva e na lassidão comprometedora, mas impulsionados pela Justiça Misericordiosa de Deus, colocamo-nos novamente no caminho correto a seguir.
Apesar de todo amor Paternal expressado por Deus, nossas escolhas equivocadas tendem a retardar nosso melhoramento intimo, chegando às vezes a comprometer uma existência física e todo o planejamento sublime em relação a nossa evolução.
A cada instante somos tentados e testados nas nossas mais variadas tendências e viciações, e para consolidarmos nossa melhoria, faz-se necessário enfrentá-las com sobriedade e equilíbrio, pois só assim seremos vitoriosos contra nossas trevas interiores.
Buscamos justificar nossos equívocos, na culpabilidade dos supostos inimigos, insistimos nas teorias de que fomos induzidos ao erro por sua interferência, entretanto, sabemos que o único inimigo que possuímos verdadeiramente é o nosso inimigo interior, alimentado pelo orgulho, vaidade e falta de perseverança e que tanto nos acompanha pela jornada existencial.
Pela lei da atração, nos vemos cercados por situações e indivíduos que comungam do mesmo desejo e das mesmas aspirações, sendo assim, compreendemos que estaremos sempre agremiados por quem compartilha de nossas mesmas afinidades.
Devemos lembrar que a erva daninha não iria comprometer o afloramento dos grãos em uma determinada plantação, se a mão ociosa do jardineiro estivesse mobilizando recursos para evitar seu desenvolvimento.
Por mais negra que se faça a nossa noite intima, ainda assim possuímos a luz do evangelho do Cristo, servindo-nos de guia para indicar o caminho e iluminar nossa jornada. Através do amor do doce Rabi podemos prosseguir em nossa marcha evolutiva, com a certeza de um porvir ditoso e seguro ao Seu lado.
Que se faça a luz em teu coração e possa assim clarear teu entendimento e compreensão para melhor servir aos desígnios de Deus.
(Mensagem ditada pelo espírito Antônio Carlos Gonzaga, na manha de sexta feira 08/02/2013, psicografada por Alessandro Micussi)

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O QUE MAIS SOFREMOS
O que mais sofremos no mundo –
Não é a dificuldade. É o desânimo em superá-la.
Não é a provação. É o desespero diante do sofrimento.
Não é a doença. É o pavor de recebê-la.
Não é o parente infeliz. É a mágoa de tê-lo na equipe familiar.
Não é o fracasso. É a teimosia de não reconhecer os próprios erros.
Não é a ingratidão. É a incapacidade de amar sem egoísmo.
Não é a própria pequenez. É a revolta contra a superioridade dos outros.
Não é a injúria. É o orgulho ferido.
Não é a tentação. É a volúpia de experimentar-lhe os alvitres.
Não é a velhice do corpo. É a paixão pelas aparências.
Como é fácil de perceber, na solução de qualquer problema, o pior problema é a carga de aflições que criamos, desenvolvemos e sustentamos contra nós.
(Espírito: ALBINO TEIXEIRA - Médium: Francisco Cândido Xavier - Livro: "Passos da Vida" - EDIÇÃO IDE)
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"A fé ilumina, o trabalho conquista, a regra aconselha, a afeição reconforta e o sofrimento reajusta; no entanto, para entender os Desígnios Divinos a nosso respeito, é imperioso renovar-nos em espírito, largando a hera do conformismo que se nos arraiga no íntimo, alentada pelo adubo do hábito, em repetidas experiências no plano material".

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