27 de janeiro de 2013

Resgates Coletivos


Elevemos nosso pensamento ao plano maior, para entramos em comunhão com o Criador , unindo-nos em sublime corrente de amor e serenidade, para que a dor e aflição seja mitigada.
Esse convite à oração é em favor dos espíritos que retornam ao plano espiritual em virtude do incêndio na boate Kiss em Santa Maria – RS, sendo 245 espíritos repatriados ao plano invisível e mais de 40 feridos.
Oremos em favor das famílias e de tantos irmãos que passam por várias provações em sua vida, muitas invisíveis e imperceptíveis aos nossos olhos. Rogamos amparo aos amigos celestes para que possam irradiar-lhes força e perseverança para caminhar e crescer.

Desencarnes Coletivos  – o que dizem os espíritos
É o desencarne que ocorre em acidentes e catástrofes de toda sorte, que vitimam pequeno ou grande número de criaturas. Ocorre porque um grupo ou grupos de espíritos comprometidos com um mesmo débito ou com débitos semelhantes, em reencarnações pregressas, se associam, ainda na espiritualidade, antes do renascimento, com a finalidade de realizar "trabalho redentor em resgates coletivos".
Por estar relacionado a experiências evolutivas, o desencarne coletivo é previsto por entidades Benfeitoras Espirituais, que acolhem os desencarnantes imediatamente, muitas vezes em postos de socorro por eles montados através da vontade/pensamento, na própria região da catástrofe ou desastre.

O resgate de nossas ações contrárias à Lei Divina, ao bem e ao amor pode ocorrer de várias formas, inclusive coletivamente. O objetivo, segundo "O Livro dos Espíritos", questão 737, é “fazê-lo avançar mais depressa” e as calamidades “são freqüentemente necessárias para fazerem com que as coisas cheguem mais prontamente a uma ordem melhor, realizando-se em alguns anos o que necessitaria de muitos séculos”. Além disso (questão 740), “são provas que proporcionam ao homem a ocasião de exercitar a inteligência, de mostrar sua paciência e sua resignação ante a vontade de Deus, ao mesmo tempo em que lhe permitem desenvolver os sentimentos de abnegação, de desinteresse próprio e de amor ao próximo”. 
E assim, entendemos o sentimento de solidariedade que essas calamidades despertam, auxiliando todos a desenvolver o amor. O importante para os mais diretamente envolvidos, para que tenham o progresso devido, como está dito em "O Evangelho Segundo o Espiritismo", capítulo 14, item 9, é “não falir pela murmuração”, pois “as grandes provas são quase sempre um indício de um fim de sofrimento e de aperfeiçoamento do Espírito, desde que sejam aceitas por amor a Deus”. 
Nesta frase selecionada no "O Evangelho Segundo o Espiritismo", está uma informação de cabal importância: indício de aperfeiçoamento do espírito. E qual seria o objetivo prático de tudo isso e como esses fatos atuam em nosso progresso, com que finalidade? 
A resposta está na Lei do Progresso, que determina ao homem o progresso incessante, sem retrocesso, no campo intelectual e moral; cada um há seu tempo, seguindo seu ritmo próprio, sendo que “se um povo não avança bastante rápido, Deus lhe provoca, de tempo em tempos, um abalo físico ou moral que o transforma” ("O Livro dos Espíritos", questão 783). 
Como vemos, o progresso se faz, sempre, e quando estamos atravancando-o, Deus, em sua infinita bondade e justiça, lança mão de instrumentos que nos impulsionem à frente. O objetivo é nos levar a cumprir a escala evolutiva, saindo de nossa condição de Espíritos imperfeitos moralmente para a de espíritos regenerados, até atingirmos a condição de Espíritos puros. 
Essa transposição de imperfeito moralmente para regenerado marca a atual fase de transição que vivenciamos, plena de flagelos destruidores, de calamidades, de acidentes com grande número de mortos. 
Nos evangelhos segundo Mateus, Marcos e João, há várias referências aos sinais precursores de uma transformação no estado moral do Planeta, caracterizada pelo anúncio de calamidades diversas que atingirão a humanidade e dizimarão grande número de pessoas, para que, na seqüência, ocorra o reinado do bem, sejam instituídas a paz e a fraternidade universal, confirmando a predição de que após os dias de aflição virão os dias de alegria. 
O que é anunciado nessas passagens evangélicas não é o fim do mundo de forma absoluta e real, mas o fim deste mundo que conhecemos, em que o mal aparentemente se sobrepõem ao bem, e, como afirma Allan Kardec em "A Gênese", capítulo 17, item 58, “o fim do velho mundo, do mundo governado pela incredulidade, pelo cupidez e por todas as más paixões a que o Cristo alude”. 
Para que esse novo mundo se instale ("A Gênese", capítulo 18), é fundamental que a população seja preparada para habitá-lo. Para tanto, teremos, todos nós, de equacionar alguns problemas de nosso passado, construindo nosso progresso moral. 
Não há transformação sem crise, e catástrofes e cataclismos são crises que agitam a humanidade, despertando-a para a solidariedade, a fraternidade, o bem. 
Temos, então, de ver a humanidade como “um ser coletivo no qual se operam as mesmas revoluções morais que em cada ser individual” ("A Gênese", capítulo 18 item 12). 
Nesse contexto, a fraternidade será a pedra angular da nova ordem social, com o progresso moral, secundado pelo progresso da inteligência assegurando a felicidade dos homens sobre a Terra. 
Para que possamos habitar esse novo mundo, não temos de nos renovar integralmente. Segundo Kardec ("A Gênese", capítulo 18 item 33), “basta uma modificação nas disposições morais”, e, para isso, temos de equacionar débitos do passado e nos conscientizarmos de nossa condição de espíritos imortais perfectíveis, em fase de desenvolvimento de nossas potencialidades. 
Como forma de acelerar esse processo de modificação da disposição moral, a presente fase é marcada pela multiplicidade das causas de destruição, até como forma de estimular em nós o desenvolvimento de nossas potencialidades no bem, pois “o mal de hoje há de ser o bem de amanhã. Somente a educação do Espírito poderá libertá-lo do mal, dando-lhe condições de alçar os mais altos vôos no plano infinito da vida. O importante em tudo isso é mantermos a serenidade, olharmos para frente, divisarmos o futuro, pois “a marcha do Espírito é sempre crescente e ascendente”. É preciso descobrir quanto bem se é capaz de fazer agora para que o próprio crescimento não se detenha” (Portásio). 
Em todo ser humano, como ressalta o Espírito Clelie Duplantier, em "Obras Póstumas", “há três caracteres: o do indivíduo ou do ente em si mesmo, o do membro da família e o do cidadão. Sob cada uma dessas três fases, pode ele ser criminoso ou virtuoso; isto é, pode ser virtuoso como pai de família e criminoso como cidadão, e vice-versa”. 
Além disso, pode-se admitir como regra geral que todos os que se ligam numa existência por empenhos comuns, já viveram juntos, trabalhando para o mesmo fim e se encontrarão no futuro, até expiarem o passado ou cumprirem a missão que aceitaram.
Essas calamidades - se olharmos para elas sob o ponto de vista espiritual, fundamentando nossa reflexão nos princípios da Doutrina Espírita - têm, portanto, objetivos saneadores que, conforme Joanna de Ângelis, removem as pesadas cargas psíquicas existentes na atmosfera e significam a realização da justiça integral, pois a Justiça Divina, para nosso reequilíbrio, recorre a métodos purificadores e liberativos, de que não nos podemos furtar. 
Assim, tocados pelas dores gerais, ajudemo-nos e oremos, formando a corrente da fraternidade e estaremos construindo a coletividade harmônica, sempre lembrando a advertência do Espírito Hammed: “a função da dor é ampliar horizontes para realmente vislumbrarmos os concretos caminhos amorosos do equilíbrio. Como o golpe ao objeto pode ser modificado, repensa e muda também tuas ações, diminuindo intensidades e freqüências e recriando novos roteiros em sua existência”. Desse modo, estaremos utilizando nossos problemas como ferramenta evolutiva, não nos perdendo em murmurações, mas utilizando nosso livre-arbítrio como patrimônio. 
O progresso de todos os seres da criação é o objetivo de tudo que acontece. Tenhamos a consciência desperta e procuremos entender o mundo à nossa volta, cientes de que a solidariedade é o verdadeiro laço social, não só para o presente, mas, como está em "Obras Póstumas", “estende-se ao passado e ao futuro, pois que os mesmos indivíduos se encontram e se encontrarão para juntos seguirem as vias do progresso, prestando mútuo concurso. Eis o que faz compreender o Espiritismo pela eqüitativa lei da reencarnação e da continuidade das relações entre os mesmos seres”. 
E mais: Graças ao Espiritismo, compreende-se hoje a justiça das provações desde que as consideremos uma amortização de débitos do passado. As faltas coletivas devem ser expiadas coletivamente pelos que juntos as praticaram, e os mentores estão sempre trabalhando, ajudando a todos nós, reunindo-nos em grupos de forma a favorecer a correção de rumo, amparando-nos e nos fortalecendo para darmos conta daquilo a que nos propomos, além de nos equilibrarem para podermos auxiliar o outro com nossos pensamentos positivos, nossos. 
Fonte:Yahoo groups



25 de janeiro de 2013

Mensagem Psicografado - Não Desanime


Não Desanime

 ... E contou-lhes também uma parábola sobre o dever de orar sempre, e nunca desfalecer,
Lucas 18:1
Muitos aprendizes da Boa Nova imaginam que as provações da vida apresentam-se cada vez mais contundentes e incisivas, assemelhando-se a verdadeiros castigos e suplícios, entretanto esquecem que Deus em sua Bondade Soberana anseia apenas o melhor para seus filhos.
Quantos irmãos padecentes de esclarecimentos, ao visitados pelas provações sentem-se agredidos e renegados pelo Senhor do Universo, acreditando-se filhos rejeitados do Altíssimo, mas não compreendem o valor de cada lição para seu crescimento intimo.
Os homens ainda transitam pelo mundo imaginando-se merecedores de todas as bênçãos e dádivas e esquivando-se a todo o instante de servir e compartilhar. Muitos se acham no direito de questionar e protestar com Deus sobre seus desígnios Sublimes, mas são incapazes de levantar e servir ao próximo que lhe pede auxílio.
Muitos buscam nos atalhos equivocados do caminho, a alternativa para rejeitarem o convite de Deus e acabam por adquirir débitos mais pesarosos para sua vida. Buscam na terra a felicidade passageira e ilusória, conquistadas muitas vezes pela força e degradação, mas são incapazes de campear o entendimento sobre a qual preço estão acumulando tamanha bagagem desnecessária.
Não se deixe contaminar pelo desanimo, que corroí engrenagens primordiais para o real funcionamento da maquina do progresso, que enferruja as ferramentas do jardim da vida e que sufocam os grãos da esperança.
Sempre que sentir-se inseguro e aflito recorra ao lenitivo da prece, direcionando-a ao Pai Soberano e rogando-lhe o auxílio que tanto carece.  Lembrando-se que Ele sempre sabe exatamente o que tu necessitas, mas será que teu coração já compreendeu essa verdade?
Ore sempre, percebendo que tens recebido a todo o instante tudo o que necessitas para seu melhoramento e mesmo que imperceptíveis aos teus anseios imediatistas, o tempo de Deus corre na mais perfeita Lei e Harmonia.
Mesmo que sinta seus esforços parecem ineficazes no momento, lembre-se que as transformações mais belas na natureza acontecem ocultas aos olhos de muitos e somente no tempo certo ireis presenciar sua consolidação.
O amor de Deus é raio de luz que esclarece os corações, irradiando-lhes as forças do entendimento, da Justiça e da Misericórdia. Agradeça sempre, pois Deus a cada instante está ofertando-te as possibilidades de promoção verdadeira, cabendo a ti prontificar em atender-lhe o convite.


(Mensagem ditada na manha de sexta feira 25/01/2013 - pelo espírito Antônio Carlos Gonzaga, psicografado por Alessandro Micussi) 

22 de janeiro de 2013

PONDERAÇÃO

                                                                   

                                                        "...Não se ponha o sol sobre a vossa ira.” – Efésios 4:26

Não vos deixeis dominar pela intemperança, pois um instante de cólera pode levar-vos a períodos longos de aflição e dor.

A cada instante que vos alimentais com sentimentos intempestivos e revoltosos, estas compactuando para que verdadeira catástrofe se aloje em vosso intimo.

Em nada justifica vossa atitude de rancor e amargura, pois vossa essência de criação é o amor puro de Deus.

Se buscas um mundo harmonioso, repleto de união e fraternidade, não deveis em momento algum de vossa existência tornar-vos propagador da ira e da raiva.

Lembrei-vos sempre que para o fogo perdurar por mais tempo, faz-se necessário alimentá-lo com combustível e lenha. A Ira é o fogo que consome campos verdejantes de esperança, destrói jardins de fraternidade e devasta construções de união, retardando por longo tempo os projetos da sublimação do ser.

A cada instante de vossa vida, tens a oportunidade de consolidar vossa transformação, recebes a cada segundo da existência o material necessário para vossa tarefa de burilar seu intimo e tornar-se melhor.

Mesmo que os conflitos cotidianos venham a abalar vossa tranqüilidade, não deveis contribuir para que esses momentos tornem-se verdadeiros martírios de aflição, aprisionando-te as algemas do remorso e dor.

Sendo em palavras ou ações, em nada justifica uma atitude agressiva, mesmo utilizando-te da desculpa da legitima defesa.

Lembre-se que se não é o causador do escândalo, não sejais também o continuador de tamanho equivoco, pois tornar-se-á tão responsável quanto aquele que o iniciou.

A cada um lhe será aferido segundo vossa obra e vossa intenção, portanto se ainda alimentas sentimentos infelizes, eis o momento de destituí-los e caminhar mais leve pelo campo do aprimoramento.


(Mensagem ditada na manha de terça-feira 22/01/2013, pelo espírito Antônio Carlos Gonzaga - Psicografado por Alessandro Micussi )

JUSTIFICATIVAS

                                                                                                                      

“... Diz o preguiçoso: um leão esta lá fora; serei morto no meio da rua.” – Provérbios 22:13


Quantas vezes buscamos justificar nossa insistência na inércia através de escusas descabidas e repletas de preguiça. Ansiamos colaborar na edificação de um mundo melhor, entretanto, permanecemos na lassidão por receio da violência que nos espreita à porta.


Quando recebemos em nosso intimo o verbo vivo do Cristo, sentimos uma energia reparadora expandindo-nos os sentimentos, enchendo-nos de esperança e expectativas sublimes, entretanto, quando convidados a mudança verdadeira, justificamos nossa posição estática nos perigos ocultos que nos acompanham em silencio.

Relegamos sempre para o porvir as oportunidades de serventia e aprimoramento, justificando que devido às catástrofes exteriores faz-se necessário se resguardar e proteger a todo custo.

Muitos cerram a porta do coração tornando impossível a entrada do Cristo, alegando perigos variados a lhes perseguirem e ansiando-lhes saquear os tesouros.

Muitos convocados ao exercício da caridade insistem em rejeitar a sublime tarefa, simplesmente porque o sacrifício de velhos hábitos materialistas não lhes é agradável.

Os propagadores da Boa Nova sentiam-se honrados em entregarem-se ao sacrifício através de bestas famintas, buscando apenas expressar seu amor e confiança no Cristo.

Nós entretanto, buscamos nas mais inusitadas ponderações encontrarmos possibilidades de negar auxilio a quem nos bate a porta, por mero capricho e preguiça.

Em nada nos tem valia conhecer as excelsas mensagens do Mestre Jesus e mantermo-nos na estagnação, insistindo em retardar a marcha do progresso pessoal e desperdiçando os recursos celestes para nossa melhoria.

Que possamos a cada oportunidade recebida, propagar o amor e a caridade em todos os corações e tornarmo-nos os seareiros do Cristo na tarefa de auxilio e amparo a todos.

Não temais a fera que imaginas tocaiar-te por detrás da porta, mas enfrente o ser inferior que habitas em teu intimo e consome suas forças para a mudança verdadeira.

( Mensagem ditada na manha de terça-feira 22/01/2013, pelo espírito Antônio Carlos Gonzaga - Psicografado por Alessandro Micussi )

21 de janeiro de 2013

ALIMENTO SAGRADO





 “... Eu sou o pão da vida, aquele que vem a mim não terá fome...” – João 6:35

Eis a mais singela manifestação de fé e esperança que o homem poderia receber, o enviado Celeste que veio ao nosso encontro em busca de saciar nossa fome de entendimento, nutrir-nos com o seu amor e alimentar-nos com a sua benevolência.

No mundo onde famintos e sequiosos de esperança e que por varias vezes sentimo-nos abandonados à nossa própria sorte, eis que o Supremo Mestre convida-nos a acompanhá-lo e sermos acolhidos por suas instruções sublimes que hão de fortificar nosso intimo e dar-nos condições de caminhar pelo campo do aprimoramento com as energias salutares de seu afeto.

O alimento Sagrado que nos foi ofertado pela mão misericordiosa do Criador e distribuída com abnegação pelo mestre redentor está contido em todas as palavras e ações demonstradas por esse Ser iluminado e que tanto nos acompanha desde o início de nossa existência.

Quantos espíritos caminham desvalidos pela estrada da redenção, esfaimados e desconhecedores do auxílio celestial, cabendo-nos como aprendizes do evangelho, compartilhar com eles esse pão angelical que recebemos das mãos amoráveis do Cristo.

Se sentimo-nos enfraquecidos pelas provações da vida, que recorramos ao amparo fraterno do Bom Pastor e assim possamos mitigar nossas aflições na certeza de que teremos um futuro ditoso ao Teu lado.

O pão da vida não veio para satisfazer nossas necessidades materiais, mas para sustentar nosso espírito e dar-nos a força necessária para seguirmos perseverantes pela estrada da evolução.

Busquemos esse alimento redentor que nos dará a condição necessária para servirmos ao próximo em nome do Cristo e possamos assim a cada irmão amparado, multiplicar as bênçãos recebidas por seu amor incondicional.

O pão do Céu veio ao homem como fonte perene de amor e assistência, dando-nos o sabor da esperança. Esse é o alimento do espírito que Deus nos concede em sua eterna misericórdia.

Eis o Pão da Vida: Eis o Cristo em nós.

(Mensagem ditada na manha de segunda-feira 21/01/2013,  pelo espírito Antônio Carlos Gonzaga -  Psicografado por Alessandro Micussi )

20 de janeiro de 2013

ESTUDO SISTEMATIZADO DO LIVRO DOS ESPÍRITOS 02 de 193



ESTUDO SISTEMATIZADO DO LIVRO DOS ESPÍRITOS
Introdução ao estudo da Doutrina Espírita
 Itens III a VI ( Estudo 02 de 193)

LE002 - O LIVRO DOS ESPÍRITOS, Allan Kardec, Introdução, itens III e V,

Introdução ao Estudo da Doutrina Espírita

QUESTOES PARA ESTUDO:
A Introdução ao Estudo da Doutrina Espírita
FENÔMENOS QUE DERAM ORIGEM A DOUTRINA: "Lembremos a serie progressiva dos fenômenos que deram origem a esta doutrina".

MESAS GIRANTES: O primeiro fato observado foi o da movimentação de objetos diversos. Designaram-no vulgarmente pelo nome de mesas girantes ou dança das mesas. Este fenômeno, que parece ter sido notado primeiramente na America, entretanto a Historia prova que ele remonta a mais alta antiguidade, se produziu rodeado de circunstancias estranhas, tais como ruídos insólitos, pancadas sem nenhuma causa ostensiva. Em seguida, propagou-se rapidamente pela Europa e pelas partes do mundo. LE pag.17..
"As primeiras manifestações inteligentes se produziram por meio de mesas que se levantavam e, com um dos pés, davam certo numero de pancadas, respondendo desse modo - sim, ou não, conforme fora convencionado, a uma pergunta feita.
Obtiveram-se depois respostas mais desenvolvidas com o auxilio das letras do alfabeto: dando o móvel um numero de pancadas correspondente ao numero de ordem de cada letra, chegava-se a formar palavras e frases que respondiam as questões propostas.".LE,pag.20..

ESPÍRITOS OU GENIO: "O ser misterioso que assim respondia, interrogado sobre a sua natureza, declarou que era Espíritos ou Gênio, declinou um nome e prestou diversas informações a seu respeito. Ha aqui uma circunstancia muito importante, que se deve assinalar. E que ninguém imaginou os Espíritos como meio de explicar o fenômeno; foi o próprio fenômeno que revelou a palavra". LE, pag.20.

ESPÍRITOS: "Os próprios seres que se comunicam se designam a si mesmos pelo nome de Espíritos ou Gênios, declarando, alguns, pelo menos, terem pertencido a homens que viveram  na Terra. Eles compõem o mundo espiritual, como nos constituímos o mundo corporal durante a vida terrena." LE pag. 23..

AS CESTAS: "Tal meio de correspondência era demorado e incomodo. O Espíritos indicou outro. Foi um desses seres invisíveis quem aconselhou a adaptação de um lápis a uma cesta ou a outro objeto. Colocada em cima de uma folha de papel, a cesta e posta em movimento pela mesma potencia oculta que move as mesas; mas, em vez de um simples movimento regular, o lápis traça por si mesmo caracteres formando palavras, frases, dissertações de muitas paginas sobre as mais altas questões de filosofia, de moral, de metafísica, de psicologia, etc., e com tanta rapidez quanta se se escrevesse com a Mao". LE pag. 20.

MEDIUNS: "A cesta ou a prancheta só podem ser postas em movimento debaixo da influencia de certas pessoas, dotadas de um poder especial, as quais se designam pelo nome de médiuns, isto e - meios ou intermediários entre os Espíritos e os homens. As condições que dão esse poder resultam de causas ao mesmo tempo físicas e morais, ainda imperfeitamente conhecidas, porquanto ha médiuns de todas as idades, de ambos os sexos e em todos os graus de desenvolvimento intelectual. E uma faculdade que se desenvolve pelo exercício."LE,pag.21.
"A experiência deu a conhecer muitas outras variedades da faculdade mediadora, vindo-se a saber que as comunicações podiam igualmente ser transmitidas pela palavra, pela audição, pela visão, pelo tato, etc., e ate pela escrita direta dos Espíritos, isto e, sem o concurso da Mao do médium, nem do lápis." LE pag.21.
Em certos casos, as respostas revelam tal cunho de sabedoria, de profundeza e de oportunidade; exprimem pensamentos tão elevados, tão sublimes, que não podem emanar senão de uma Inteligência superior, impregnada da mais pura moralidade. Doutras vezes, são tão levianas, tão frívolas, tão triviais, que a razão recusa admitir derivem da mesma fonte. Tal diversidade de linguagem não se pode explicar senão pela diversidade das Inteligências que se manifestam. E essas Inteligências estão na Humanidade ou fora da Humanidade? Este o ponto a esclarecer-se e cuja explicação se encontrara completa nesta obra, como a deram os próprios Espíritos." LE pag.22.

B - QUESTOES PARA ESTUDO:
1 - O que representou para o Espiritismo e a Sociedade da época o fenômeno das mesas girantes?
Como quer que seja, as mesas girantes representarão sempre o ponto de partida da Doutrina Espírita." Allan Kardec ( "O Livro dos Médiuns") Embora as experiências com as mesas girantes já ocorressem desde o começo da idade moderna (e até mesmo antes), é a partir de 1850 que surge um aumento na freqüência por todo o mundo. A princípio, encarado como brincadeira (era um evento social, como ir ao cinema ou a uma roda de amigos), coube a Allan Kardec observar que por de trás daquela situação havia a atuação de inteligências extra-corpóreas (os espíritos desencarnados); o que deu início às suas pesquisas (basicamente: perguntas e respostas a estas inteligências) levando-o à constatação de um mundo não visível normalmente (o mundo espiritual) povoado por essas inteligências e a possibilidade de comunicação com elas. Das observações extraídas desses contatos, passadas pelo crivo da razão, emergiu um corpo doutrinário: a doutrina espírita.

2 - Que Kardec quis dizer com esta assertiva: " E que ninguém imaginou os Espíritos como meio de explicar o fenômeno; foi o próprio fenômeno que revelou a palavra".?
Embora as pessoas participassem dessas experiências, ninguém até então havia compreendido a causa daquele fenômeno. Pois a maioria das pessoas que lidaram com elas (inclusive Kardec) pertenciam à escola fluidicista (isto é achavam que era o próprio pensamento das pessoas presentes que fazia com que as mesas dessem as pancadas, ditando poemas, textos e outras comunicações); porém, as "próprias mesas" passaram a ditar comunicações onde afirmavam que eram manipuladas por inteligências extra-corpóreas (autodenominando-se espíritos), que nada mais eram do que as criaturas ditas "mortas". Daí o "próprio fenômeno" ter revelado sua causa.

3 - Que representaram as cestas no intercambio mediúnico, a época da Codificação?
Quando passou a freqüentar as reuniões na casa da família Baudin, Kardec conheceu um novo método para a recepção das respostas dos espíritos: o método das cestas (muito mais rápido e prático). Com essa agilização na transmissão das informações, houve possibilidade de um estudo menos superficial do assunto, por parte de Kardec. Aliás, "O Livro dos Espíritos" foi quase todo escrito por intermédio das senhoritas Baudin (que eram adolescentes à época).

4 - Qual o significado da palavra Médium segundo a Introdução do LE?
 Nada mais são do que criaturas dotadas de uma característica peculiar que as torna intermediárias entre os espíritos e o mundo material, corporal; ou seja, onde se encontrem há uma facilitação na transmissão de informações do plano espiritual para o nosso (das mais diversas formas - visão, audição, efeitos físicos e outras).

PS. Bibliografia adicional:
"Revenue Spirite", 1858, pp. 36 e 315/317;
"As mesas girantes e o Espiritismo" - FEB; Zêus Wantuil
"Doutrina e Prática do Espiritismo" - FEB, Leopoldo Cirne, volI, 1921, p. 37.


2ª etapa do estudo:
1 - Kardec teve sua atenção chamada pelas "mesas girantes" o que fez com que ele procurasse a causa do fenômeno e passasse a pesquisar a respeito do assunto. Essa característica investigativa da Doutrina Espírita existe ou não existe na atualidade. Fale um pouco sobre isto.
A característica investigativa da Doutrina Espírita continua existindo, embora de maneira mais lenta, visto que hoje em dia somente nas casas Espíritas se usa da "comunicabilidade com os Espíritos" e isto na maioria das vezes somente nos trabalhos de desobsessão. O caráter cientifico do Espiritismo, ficou obscurecido pelo lado religioso da Doutrina. Felizmente já existem grupos Espíritas ligadas a faculdades e universidades, que estão estudando mais a fundo este aspecto do espiritismo. O próprio Kardec nos exorta de que o espiritismo tem que caminhar ao lado da ciência.

2 - Quem ou o que são os Espíritos que se comunicavam e se comunicam através dos médiuns?
Sabemos que os Espíritos que se comunicavam e se comunicam através dos médiuns são as almas dos seres humanos que desencarnaram e portanto passiveis de falhas e muitas vezes trazendo sua opinião pessoal sobre algum assunto, razão pela qual não devemos seguir cegamente ao que diz uma entidade e nem um médium a não ser que seja comprovada através de outras comunicações por Espíritos e médiuns diferentes a mesma assertiva. Esse foi o método usado por Kardec para a codificação da Doutrina Espírita.

3 - O que vem a ser mediunidade?
Palavra derivado do latim médium + _idade.
Faculdade que quase todas as pessoas possuem de sentirem a presença de Espíritos. Em algumas pessoas essa faculdade é latente e manifesta-se esporadicamente. Em outras pessoas temos a chamada mediunidade ostensiva que necessita ser disciplinada e educada para que possa ser equilibrada. É atributo dos Espíritos.
A mediunidade existe independentemente das condições morais da pessoa, entretanto, uma boa condição moral, pela lei de afinidade, facilita atrair Espíritos cada vez mais adiantados.

4 - O que podemos constatar sobre a origem da psicografia, ou seja, como ela evoluiu até chegar nos moldes que é praticada hoje.
Kardec começou seus experimentos usando uma cesta à qual amarrava-se um lápis, com o tempo passou-se a escrever diretamente, tirando todos os artefatos já que não eram necessários, visto que o processo que se usa hoje de o próprio médium empunhar o lápis é mais rápido.
(Fonte: CVDEE - Centro Virtual de Divulgação e Estudo do Espiritismo)

19 de janeiro de 2013

Texto - Intervenção Divina


INTERVENÇÃO DIVINA


Em determinada passagem por uma pequena e humilde aldeia, o monge samaritano, encontra em sua jornada peregrina uma família em total desarmonia, todos estavam inconformados com a perda de uma colheita inteira e em conseqüência por sofrerem o prejuízo financeiro de uma comercialização inexistente.
O desespero tomava conta dos membros dessa família e todos se acusavam mutuamente, encontravam-se preocupados em culpar alguém e apontar o responsável pelo desastre e nem se interessavam em obter respostas que viessem a evitar tormentos futuros e prevenir maiores vicissitudes.
O monge, que observava tudo a alguns metros, notou uma tensão crescente entre alguns dos componentes e resolveu intervir, para que as ofensas direcionadas a alguns não se transformassem em agressões físicas, piorando ainda mais a situação deste conflito desnecessário.
Com toda sua solicitude e esmero, rogou um instante da atenção de todos e com um tom firme em sua voz, mas de forma paternal e amorosa, iniciou uma exposição de alguns fatos que seriam de interesse comum.
- Queridos amigos, em determinada região do norte, certa abelhinha preguiçosa e descuidada buscando aproveitar o sol que abrilhantava o alvorecer, deixou uma pequena bolinha de seiva que havia tido a sorte de encontrá-la abandonada pelo jardim sobre uma delicada pedra que se encontrava próximo a ela.
 A abelhinha vendo que borboletas e mariposas se divertiam em um lindo balé, ritmadas pelo doce tilintar das pétalas das flores, resolveu que deveria dar um descanso de seus afazeres e deixou repousar sobre essa pedra a pequena preciosidade que a natureza tão benfazeja lhe havia ofertado de forma tão sublime.
Após horas de divertida comunhão com os outros seres, lembrou-se então do pequeno produto e voltando-se ao local onde havia depositado o doce néctar, deparou-se com dolorosa cena, seu pequeno tesouro não estava mais ali, havia desaparecido como que por encanto, sentindo-lhe a cólera apoderar-se dela e bradando aos quatro cantos do mundo, acusava a todos, imaginando quem seria o malfeitor que havia usurpado seu precioso tesouro.
Mas quando começou a analisar o local que tinha depositado o mesmo, admirou-se ao ver que tinha algo macio e flexível que escorria pela pedra, colocando a pequena mãozinha neste material estranho pode sentir pelo aroma expelido que se tratava da preciosa seiva.
Nisto revoltosa e arredia, virou-se para a pobre e solitária pedra direcionando-a palavras acusadoras, pois a mesma havia danificado seu lindo presente, e por não possuir capacidade de locomoção sentia inveja desse trabalho perfeito e da sorte que a abelhinha possuía, portanto como não iria fazer nada produtivo, ansiava destruir o que não lhe pertencia, deixando-se aquecer e assim derreter o precioso tesouro.
A pedra, entretanto, demonstrando singela humildade, suplicou o perdão da enfezada abelha e disse haver derretido o tão frágil produto devido à ação agressiva do sol, que teimou em aquecê-la de forma incessante e ininterrupta.
Ouvindo esclarecedoras palavras, a pequena abelha, voa em direção ao sol, disposta a brigar e receber uma boa explicação desta afronta.
Entretanto, chegando próxima ao astro brilhante, ouve sinceras rogativas de escusas, pois devido ao tempo estar muito bonito, as nuvens não teriam comparecido ao local, e elas eram as únicas que podiam inibir a transmissão desse brilho luminescente através delas e assim possibilitariam que o astro rei, pudesse ofertar descanso de seus raios contra os seres e as coisas da terra.
Sentindo uma grande ira tomar conta de seu pequenino corpo, a imprudente abelha parte novamente para a batalha, desta vez contra as macias nuvens e ao avistá-las em um tímido grupo, já chega logo as ofendendo e acusando de traição e por não cumprirem a sua obrigação de coibir o sol de acalorar de forma constante a pedra, aquecendo-a e fazendo que seu doce néctar derretesse.
Uma das nuvens de forma acanhada e branda, tenta expor que sua inércia neste caso, foi devido ao vento que se ausentou e não pode com isto soprá-las para próximo ao sol.
- Então era isso! Pensou a abelha novamente se enfurecendo, o preguiçoso do vento então, não quis trabalhar, bastava encontrar com ele e dar-lhe uma ferroada, iria ensinar-lhe a cumprir os desígnios ao qual fora destinado.
Voando velozmente, pôde sentir ao longe suave brisa e ao confirmar a presença do oscilante vento, buscou partir para o embate, mas o sutil e meigo amigo, apenas esquivando-se pediu calma a temperamental criatura e explicando ter sido preso em um grande muro, ficou impossibilitado de cumprir sua tarefa.
A abelhinha já imaginando uma possível desculpa do muro, foi logo pedindo explicação que o mesmo docemente afirmou apenas ter sido criado pelo homem, sendo construído alto e forte, o que impossibilitou o vento de atravessá-lo, mas não havia feito por mal, pois fora ali levantado.
A pequena e feroz criaturinha então resolveu entender-se com o cruel homem, que por construir o muro atrapalhou sua vida. Isso não podia ficar assim, esse ser teria que se redimir ou sentiria a sua força. E assim o fez ao encontrar com o homem deu-lhe uma ferroada fazendo-o soltar um gemido de dor, e deixando em seu corpo a marca dessa ira e seu pequeno e afiado aguilhão, juntamente com a sua energia vital.
O homem percebe então a presença da abelha e interpela o porquê dessa agressividade.
A criaturinha com a respiração ofegante, já desfalecendo informa que estava se vingando dele, por ter criado algo que destruiu seu precioso tesouro.
O homem por sua vez pede desculpas e diz não ter tido essa intenção e seria incapaz de fazer qualquer coisa para prejudicar outra criatura, tanto que havia construído o muro para proteger as crianças que brincavam no lote onde possuía um riacho com águas fortes e traiçoeiras. Disse ainda respeitar todas as criaturas da terra, pois foram criadas por Deus e a Ele cabia o entendimento da necessidade de cada ser.
A abelhinha ouvindo essa afirmação veio a desfalecer pelo golpe dado no homem onde deixou depositado seu aguilhão e sua energia.
Quando se encontrava já sem vida, ouve uma voz soberanamente acolhedora e reconfortante, julgando ser a voz de Deus, a abelhinha que apesar de morta ainda encontra-se pronta para a batalha, já vai logo dizendo:
 - Então você que é Deus, o Criador, aquele que é responsável por tudo de ruim que me aconteceu. Pois bem tive que morrer para poder falar com você então me de uma explicação.
 A benevolente voz, com tom paternal e de forma sublime direciona-se ate a revoltosa abelha:
- Minha filha, porque me acusas de algo que não sou o culpado, a única coisa que fiz, foi ouvir suas súplicas de fome e pedir as belas flores que deixassem próximas a ti, uma pequena quantidade de seiva para que pudesse levar ate sua colméia e produzir a cera para ajudar no progresso de sua família,e assim poder servir ao que fosses designada a fazer,  entretanto, sentindo-se sortuda e esquecendo de sua obrigação, agiu de forma descuidada e imprudente, abandonando a seiva  em uma pedra, e após horas de diversão despreocupada foi que voltou para buscar o produto que havia encontrado, pois não necessitou ao menos coletar esse material das flores, mas mesmo assim, não deu o devido valor, portanto querida filha, por favor, não culpe a mim ou a  nenhum dos seus irmãos de jornada, a culpa dos acontecimentos laboriosos em sua humilde existência, é exclusivamente sua, se tivesse agido com responsabilidade e disciplina, teria efetuado a tarefa primeiro e depois se divertido com os outros, teria ido guardar o precioso produto e somente após cumprida a tarefa vir a divertir-se com os demais seres.
Pedi que o homem construísse o muro, para proteger as crianças e retardar a passagem do vento, que assim iria evitar que as nuvens tapassem o sol e o dia fosse ainda mais longo e belo, para que você depois da tarefa ainda tivesse tempo de se alegrar com os demais.  Entretanto pela sua imprudência veio a perder o precioso néctar, mas como o sol ainda brilhava alegre, fazia com que as flores continuassem a produzi-lo em abundancia.
Mas se ao invés de você buscar o causador de sua perda e ansiar por vingar-se dele, tivesse aproveitado o belo dia e posto a coletar nova seiva, teria conseguido realizar a tarefa e a se divertir normalmente, uma vez que o dia se perdurou ate o presente momento, pois pedi que todos se prontificassem a servi-la com alegria e amor.
Sua busca insensata pelo revide e pelo embate em nada favoreceu o seu dia, pois, perdestes a oportunidade de servir, perdestes a energia vital e conseqüentemente a vida e nada obteve de virtuoso nessa jornada.
Não culpe os outros pela sua escolha menos assertiva, persevere em fazer o seu melhor e tudo se ajeita.
Vistes, perdestes a oportunidade de uma vida pelo fato de esquecer-se da responsabilidade e alimentar-se da ira, peregrinou pelo caminho da desatenção e veio a desfalecer pela própria imprudência.
Terminada a historia o monge afastou-se vagarosamente e todos os membros da família se abraçaram, pedindo perdão e entendendo que a causa deste problema teve a participação de todos, que deixaram a obrigação do trabalho e do cuidado com a plantação na responsabilidade do outro. E que acusar não resolve em nada as provações, mas buscar aprimorar-se para a próxima oportunidade é fundamental para o progresso de todos.
A vida oferta-nos oportunidades constantes de aprendizado, cabendo-nos apenas buscar compreende-las com os olhos do coração.
(Texto extraído do livro Singelo Peregrino - ditado pelo Espírito Antônio Carlos Vieira - psicografia de Alessandro Micussi)

18 de janeiro de 2013

ESTUDO SISTEMATIZADO DO LIVRO DOS ESPÍRITOS 01 de 193



ESTUDO SISTEMATIZADO DO LIVRO DOS ESPÍRITOS
Introdução ao estudo da Doutrina Espírita
 Itens I e II ( Estudo 01 de 193)
LE001
O LIVRO DOS ESPÍRITOS, Allan Kardec, Introdução, itens I e II, pags 13 a 16, 77edicao-Feb

Introdução ao Estudo da Doutrina Espírita

QUESTOES PARA ESTUDO:

TERMOS NOVOS: Para se designarem coisas novas são precisos termos novos. Assim o exige a clareza da linguagem, para evitar a confusão inerente à variedade de sentidos das mesmas palavras.

ESPIRITUALISMO: O espiritualismo é o oposto do materialismo. Quem quer acredite haver em si alguma coisa mais do que matéria, é espiritualista. Não se segue daí, porém, que creia na existência dos espíritos ou em suas comunicações com o mundo visível. LE pág. 13

PRINCIPIO E ADEPTOS DO ESPIRITISMO: A Doutrina Espirita ou o Espiritismo tem por principio as relações do mundo material com os Espíritos ou seres do mundo invisível. Os adeptos do espiritismo serão os espiritas, ou se quiserem, espiritistas. LE pág 13.

ALMA: Chamamos de ALMA ao ser imaterial e individual que em nos reside e sobrevive ao corpo. LE pág. 15

PRINCIPIO VITAL E FLUIDO VITAL: Principio vital é o principio da vida material e orgânica, principio esse comum a todos os seres vivos, desde as plantas até o homem. Pois que pode haver vida com exclusão da faculdade de pensar, o principio vital é uma propriedade da matéria,  um efeito que se produz achando-se a matéria em dadas circunstâncias. Ele reside em um fluído especial, universalmente espalhado e do qual cada ser absorve e assimila uma parcela durante a vida, tal como os corpos inertes absorvem a luz. Esse seria então o fluido vital ao qual também se dão os nomes de fluido magnético  fluido nervoso, etc. LE pág 15.Os seres orgânicos tem em si uma forma intima que determina o fenômeno da vida, enquanto essa força existe. Que a vida material e comum a todos os seres orgânicos e independe da inteligencia e do pensamento; que a inteligencia e o pensamento são faculdades próprias de certas especies orgânicas; que entre as especies orgânicas dotadas de inteligência e de pensamento há uma dotada também de um senso moral especial, que lhe da incontestável superioridade sobre as outras: a especie humana. LE pág 15. A alma vital seria comum a todos os seres orgânicos: plantas, animais e homens; e a alma espitrita somente ao homem. LE pág 16.

1) Que significa a assertiva de Kardec que diz para as coisas novas necessitam-se palavras novas?
Para diferenciar o novo do antigo. Como o Espiritismo espalharia novas luzes sobre o conhecimento do mundo espiritual, os termos antigos poderiam dar interpretações incoerentes com a nova doutrina.
2) Há diferencia entre Espiritualismo e Espiritismo?
Qualquer crença na sobrevivência do ser espiritual apos a morte do corpo físico e espiritualista. As religiões cristas são espiritualistas, assim como o budismo, hinduísmo, etc. Já espiritismo segue os postulados da doutrina espírita, codificada por Kardec.
3) O que o Espiritismo considera como Alma?
Alma e o ser que sobrevive a morte do corpo, e a essência.
Devemos observar que quando nos estudos de O Livro dos Espíritos, o termo alma se refere ao espírito quando encarnado, e o termo espírito se designa os espíritos errantes, ou seja, libertos do corpo físico.
4) Qual o seu entendimento para os conceitos Principio vital e Fluido Vital, acima citado por Kardec?
Principio Vital e uma transformação da matéria primitiva e que possibilita a vida orgânica, através do fluido  vital, que e absorvido pelas criaturas vivas. O fluido vital se origina do principio vital, que e como uma energia mais sutil. Este assunto será tratado com mais profundidade quando estudarmos o cap.IV, de O Livro dos Espíritos.
2ª etapa do estudo:
1) O que objetivou Kardec ao afirmar que "para se designarem coisas novas são precisos termos novos"?
Kardec quis deixar claro por que não se utilizaria de vocábulos como "espiritualista" e "espiritualismo" no trato da nova doutrina que surgia para o mundo. Esses termos já eram utilizados à época para definir outras idéias, que não as trazidas pelos Espíritos. O seu emprego para se referir à Doutrina dos Espíritos, certamente, iria gerar confusão, misturando-se acepções diferentes. Assim, para melhor identificar as novas idéias, criou os termos "espiritismo", "espírita" e "espiritista", aproveitando o mesmo radical da palavra "espírito".
2) Podemos dizer que todo espírita é espiritualista e vice-versa?
Como dissemos, Kardec se utilizou de novos termos porque estava trazendo coisas novas. Espiritualista é, desde aquela época, todo aquele que aceita a crença na existência de alguma coisa no homem além da matéria de que é composto o seu corpo físico. Espírita é aquele que aceita a doutrina ditada pela falange de Espíritos Superiores e estudada e codificada por Allan Kardec. O espírita, seguindo o que ensina a Doutrina dos Espíritos, crê na existência de algo no homem além da matéria. Logo, é também espiritualista. No entanto, o espiritualismo não implica, necessariamente, na crença nos princípios espíritas. Sendo assim, nem todo espiritualista é espírita.
3) Por que Kardec destacou como um dos princípios doutrinários as relações do mundo material com o invisível, se essas relações podem ocorrer em quaisquer dos segmentos religiosos existentes?
Porque o Espiritismo estuda estas relações, o que não é admitido pela maioria das correntes religiosas existentes. Muitas delas chegam a proibir qualquer tipo de relação entre os dois planos de vida. Sendo um de seus pilares, Kardec o destacou logo em sua introdução.
4) Qual o conceito de alma, adotado pelo Espiritismo?
O termo "alma" é utilizado com múltiplas acepções. Para uns, é o princípio da vida material orgânica.
Confunde-se com a própria matéria e com ela se aniquila. É a concepção aceita pelo materialismo. Para outros, é um princípio inteligente universal, do qual cada ser orgânico absorve uma certa porção dessa única alma existente. Morto o organismo, esta porção retornaria ao todo de onde se originou. Não tendo a alma individualidade, trata-se de um conceito bem próximo do materialismo, pois o resultado final é o mesmo: o aniquilamento do princípio inteligente individualizado.
Finalmente, para outra corrente, a alma é um ser moral; distinto e independente da matéria e que sobrevive à morte do organismo físico, conservando sua individualidade. É a acepção mais aceita e a adotada pelo Espiritismo.
Todavia, como a Doutrina estuda as questões da alma tanto enquanto ela permanece no corpo físico como após a morte deste, Kardec e os Espíritos utilizam este termo para se referir ao princípio inteligente enquanto encarnado, ou seja, enquanto está habitando um corpo material. Quando, pela morte deste, ele se desprende, é tratado pelo termo "espírito".
5) Qual a principal função do fluido vital e de onde ele é tirado?
A função principal do fluido vital é a de unir o espírito, através de seu perispírito, ao corpo de carne, animalizando a matéria. O fluido vital é extraído do fluido cósmico universal, do qual se constitui modificação.
(Fonte: CVDEE - Centro Virtual de Divulgação e Estudo do Espiritismo)

Mensagem psicografada - Apenas Isto


Apenas Isto
 “... que nos amemos uns aos outros”.- 2 João 1:5
No campo da existência, o Criador nos oportunizou com igualdade de opções as ferramentas para o progresso e o crescimento verdadeiro.
Criados com simplicidade na essência e livres de qualquer macula, o espírito iniciou sua jornada rumo à perfeição.
Frutos do amor incondicional do Pai e amparados por suas Leis Superiores, todos nós fomos convidados a caminhar pela estrada do aprimoramento.
Somente um Pai soberanamente Bondoso e confiante em sua criação poderia conferir a seus filhos a responsabilidade de seus atos e dar-lhes credibilidade para aprenderem e escolherem a melhor forma de agir.
As múltiplas oportunidades de aprendizagem e conhecimento nos são ofertadas a todo a instante de nossa existência. A cada novo dia que surge, apresentam-se com ele as mais sublimes estações de aprimoramento ofertadas pela mão caridosa do Senhor do Universo.
Primaveras de nossa existência, que abrolham flores de concórdia e fraternidade, perfumando os campos dos corações com o aroma doce da serenidade e esperança.
O verão da caridade, que nos aquece o espírito e ilumina os passos com os raios cândidos da abnegação.
O outono da vida, que exige-nos atenção e prudência em nossas escolhas, convocando-nos ao exercício diário da previdência.
O inverno da expiação que solicita-nos a observar ao nosso redor para pensarmos sobre nossos atos e atitudes, requerendo que venhamos a perseverar no caminho do Bem e busquemos o amparo perene do Amor de Deus.
Eis a simplicidade da vida, que Deus nos dá e apenas nos solicita que possamos multiplicar as dádivas recebidas através do amor ao próximo.
Como nos orienta o apostolo bem amado: Amemo-nos uns aos outros, como assim foi deste o princípio dos tempos.
(Mensagem ditada na manha de sexta feira 18/01/2013, pelo espírito Antônio Carlos Gonzaga, psicografia de Alessandro Micussi)

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O QUE MAIS SOFREMOS
O que mais sofremos no mundo –
Não é a dificuldade. É o desânimo em superá-la.
Não é a provação. É o desespero diante do sofrimento.
Não é a doença. É o pavor de recebê-la.
Não é o parente infeliz. É a mágoa de tê-lo na equipe familiar.
Não é o fracasso. É a teimosia de não reconhecer os próprios erros.
Não é a ingratidão. É a incapacidade de amar sem egoísmo.
Não é a própria pequenez. É a revolta contra a superioridade dos outros.
Não é a injúria. É o orgulho ferido.
Não é a tentação. É a volúpia de experimentar-lhe os alvitres.
Não é a velhice do corpo. É a paixão pelas aparências.
Como é fácil de perceber, na solução de qualquer problema, o pior problema é a carga de aflições que criamos, desenvolvemos e sustentamos contra nós.
(Espírito: ALBINO TEIXEIRA - Médium: Francisco Cândido Xavier - Livro: "Passos da Vida" - EDIÇÃO IDE)
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