7 de janeiro de 2011

Livro dos Espíritos


Ola, meu nome é Livro dos Espíritos, mas pode me chamar de LE. A fim de responder algumas perguntas, tomei a liberdade de me apresentar; lembrando que sou dividido em três partes fundamentais:
Introdução – 1.019 questões – Conclusão
Assim por exemplo se quiser saber sobre o porquê da existência, leia a questão 132; ou um modelo de conduta, procure na questão 624;
casamento esta na questão 696 e a poligamia na questão 700;
Se tiver curiosidades sobre os pactos com os espíritos, pesquise na questão 549;
inércia do Ser quanto a vida e as leis do bem olhe na questão 642
O que é Deus? Questão 01, ou se o homem pode saber sobre tudo? olhe a questão 17;
Sono na questão 402 e sonambulismo na questão 425;
De onde vieram os seres humanos? na questão 43, os espíritos podem influenciar os encarnados? na questão 459;
Qual a ocupação dos espíritos? questão 558O trabalho é necessário? questão 674, e os limites do trabalho? questão 683;
Para que servem os bens materiais na terra? questão 712, morrer dói? questão 154 e a preocupação com a morte questão 941;
Existem anjos ou demônios? questão 128 e reencarnação existe? questão 166;
Entre os espíritos existe classe? questão 96espírito tem sexo? na questão 200;
Por que a diversidade das raças humanas? questão 52, e as antipatias? questões 297, 303, 386 e 390;
Onde se instruíram as pessoas superdotadas? questão 361, por que nascem na terra loucos e idiotas? questão 371;
Podemos lembrar outras vidas? na questão 392, e o futuro pode ser revelado? questão 868;
Por que leis humanas são instáveis? questão 742 e os grandes flagelados sociais? questão 737;
É bom ser egoísta? Mas que é egoísmo? questão 913, como melhorar a vida? questão 919;
Falar com os mortos é profano? questão 935; paraíso existe? questão 1001, o que é felicidadena questão 920;
Afinal para que serve o espiritismo ver conclusão.

Gostaria de salientar que não tenho a pretensão de mudar hábitos e idéias, mas sim  informar humildemente, um pouco sobre a doutrina Kardecista.
São 1019 perguntas e respostas divididas em 4 partes: “Das causas primárias”, “Do mundo espírita ou mundo dos espíritos”, “Das leis morais” e “Das esperanças e consolações”.
Partes estas que são desenvolvidas nas suas outras 4 obras:
 “Das causas primárias” _ “A Gênese
 “Do mundo espírita ou mundo dos espíritos” _ “O Livro dos Médiuns
Das leis morais” _ “O Evangelho Segundo o Espiritismo
Das esperanças e consolações” _ “O Céu e o Inferno

- Olhei e observei,
- Quem sabe se me convém?
- Eu mesmo.

6 de janeiro de 2011

O Espiritismo

DESMISTIFICANDO O ESPIRITISMO
• O que é o Espiritismo?
É o conjunto de princípios e leis, revelados pelos Espíritos Superiores, contidos nas obras de Allan Kardec que constituem a Codificação Espírita: O Livro dos Espíritos, O Livro dos Médiuns, O Evangelho segundo o Espiritismo, O Céu e o Inferno e A Gênese.
“O Espiritismo é uma ciência que trata da natureza, origem e destino dos Espíritos, bem como de suas relações com o mundo corporal.” Allan Kardec (O que é o Espiritismo – Preâmbulo)
“O Espiritismo realiza o que Jesus disse do Consolador prometido: conhecimento das coisas, fazendo que o homem saiba donde vem, para onde vai e por que está na Terra; atrai para os verdadeiros princípios da lei de Deus e consola pela fé e pela esperança.” Allan Kardec (O Evangelho segundo o Espiritismo – cap. VI – 4)
• O que é reencarnação?
Os Espíritos reencarnam tantas vezes quantas forem necessárias ao seu aprimoramento. O objetivo da reencarnação é a evolução.
• O que é mediunidade?
A mediunidade, que permite a comunicação dos Espíritos com os homens, é uma faculdade que muitas pessoas trazem consigo ao nascer, independentemente da religião ou da diretriz doutrinária de vida que adotem. Mas atenção: prática mediúnica espírita só é aquela que é exercida com base nos princípios da Doutrina Espírita e dentro da moral cristã. Portanto, em hipótese alguma o médium poderá cobrar dinheiro, exigir ou aceitar qualquer forma de recompensa (presentes, dádivas, agrados, etc.) por suas atividades mediúnicas.
• O que são os Espíritos?
Os Espíritos são os seres inteligentes da criação. Constituem o mundo dos Espíritos, que preexiste e sobrevive a tudo. Os Espíritos são criados simples e ignorantes. Evoluem, intelectual e moralmente, passando de uma ordem inferior para outra mais elevada, até a perfeição, onde gozam de inalterável felicidade. Os Espíritos preservam sua individualidade, antes, durante e depois de cada encarnação.
• O Espiritismo tem entre seus princípios a crença em Deus?
Sim. O Espiritismo explica que Deus é a inteligência suprema, causa primeira de todas as coisas. É eterno, imutável, imaterial, único, onipotente, soberanamente justo e bom. O Universo é criação de Deus. Abrange todos os seres racionais e irracionais, animados e inanimados, materiais e imateriais. Todas as leis da Natureza são leis divinas, pois que Deus é o seu autor. Abrangem tanto as leis físicas como as leis morais.
• O que diz o Espiritismo sobre Jesus?
Jesus é o guia e modelo para toda a Humanidade. E a Doutrina que ensinou e exemplificou é a expressão mais pura da Lei de Deus. A moral do Cristo, contida no Evangelho, é o roteiro para a evolução segura de todos os homens, e a sua prática é a solução para todos os problemas humanos e o objetivo a ser atingido pela Humanidade.
• Quantos Centros Espíritas existem no Brasil?
Cadastrados junto à Federação Espírita Brasileira há 10 mil Centros Espíritas.
• Os Espíritos sabem todas as coisas?
Os Espíritos são as almas dos homens que já perderam o corpo físico. A exemplo do que observamos na Humanidade encarnada, o conhecimento que eles têm é correspondente ao seu grau de adiantamento moral e intelectual. A morte é uma passagem para a vida espiritual e não dá valores morais ou de inteligência a quem não os tem.
• Os Espíritos podem reencarnar em corpos de animais?
Não. Os Espíritos evoluem sempre. Em suas múltiplas existências corpóreas podem estacionar, mas nunca regridem. A rapidez do seu progresso intelectual e moral depende dos esforços que façam para chegar à perfeição.
• Espiritismo é o mesmo que Umbanda ou Candomblé?
Não. O Espiritismo é uma doutrina que surgiu na França, em 1857. Seu fundador foi Allan Kardec. O Candomblé (de origem africana) e a Umbanda (originária do Brasil) são doutrinas espiritualistas.
• Somente pelo Espiritismo se pode ter contato com os Espíritos?
Não. As relações dos Espíritos com os homens são constantes e sempre existiram. Os bons Espíritos nos atraem para o bem, sustentam-nos nas provas da vida e nos ajudam a suportá-las com coragem e resignação. Os espíritos imperfeitos nos induzem ao erro.
• O que é lei de causa e efeito?
É uma lei criada por Deus e que dispõe que o homem tem o livre-arbítrio para agir, mas responde pelas conseqüências de suas ações. O que fazemos de mal e de bem retornará para nós nessa mesma vida ou em existência posteriores.
• O que é a prece, de acordo com o Espiritismo?
A prece é um ato de adoração a Deus. Está na lei natural e é o resultado de um sentimento inato no homem, assim como é inata a idéia da existência do Criador. A prece torna melhor o homem. Aquele que ora com fervor e confiança se faz mais forte contra as tentações do mal e Deus lhe envia bons Espíritos para assisti-lo. é este um socorro que jamais se lhe recusa, quando pedido com sinceridade.
• Nas instituições espíritas há algum tipo de pagamento?
Não. Toda a prática espírita é gratuita, como orienta o princípio moral do Evangelho: “Dai de graça o que de graça recebestes”.
• O Espiritismo tem rituais ou sacerdotes?
Não. A prática espírita é realizada com simplicidade, sem nenhum culto exterior, dentro do princípio cristão de que Deus deve ser adorado em espírito e verdade. O Espiritismo não tem sacerdotes e não adota e nem usa em suas reuniões e em suas práticas: altares, imagens, andores, velas, procissões, sacramentos, concessões de indulgência, paramentos, bebidas alcoólicas ou alucinógenas, incenso, fumo, talismãs, amuletos, horóscopos, cartomancia, pirâmides, cristais ou quaisquer outros objetos, rituais ou formas de culto exterior.
• Como o Espiritismo se relaciona com as demais religiões?
O Espiritismo respeita todas as religiões e doutrinas, valoriza todos os esforços para a prática do bem e trabalha pela confraternização e pela paz entre todos os povos e entre todos os homens, independentemente de sua raça, cor, nacionalidade, crença, nível cultural ou social. Reconhece que “o verdadeiro homem de bem é o que cumpre a lei de justiça, de amor e de caridade, na sua maior pureza”.
(Fonte FEB)

PROPAGANDO O ENTENDIMENTO

PROPAGANDO O ENTENDIMENTO

“Eis que o semeador saiu a semear…” – Jesus. Mateus, 13: 3  

 As palavras de Jesus, ao iniciar a Parábola do Semeador, trazem em si valiosos ensinamentos.
“A semente é a palavra de Deus”, já nos dizia o Mestre segundo as anotações de Lucas no capítulo 8, versículo 11.  Desta forma, foi Ele o Semeador por excelência.
Ninguém mais do que o Cristo divulgou a palavra de Deus através da exemplificação e, assim, ensinou-a a todos sem discriminação.
Mas, se foi Ele o maior de todos, compete a cada um de nós, candidatos a discípulos que somos, assumir a nossa parcela de responsabilidade diante do “ide e  pregai …”.
 Por tanto, ao reconhecermos que somos sempre semeadores, cabe definirmos sobre a qualidade da semeadura a que estamos vinculados.
O crente semeia a vida eterna.
O manso, a mansuetude.
O professor, novos conhecimentos.
O sábio, a sabedoria.
O Cristo semeou o amor.
E nós, o que estamos semeando?
É uma verdade que não podemos refutar: só damos o que possuímos. Assim, se queremos semear, é preciso possuirmos a semente. E semear com o Cristo é ter mos em nós a semente que Ele tão bem definiu: “a palavra de Deus”, e esta só pode existir em nós através do estudo e da vivência de suas leis.
É porque a Doutrina Espírita traz em seu bojo o instrumental, que necessitamos para a compreensão e a vivência evangélica, que podemos seguramente afirmar:

 Estudemos o Espiritismo à luz do Evangelho do Cristo e estudemos o Evangelho do Cristo à luz do Espiritismo. Assim, estaremos nos capacitando a sermos semeadores da palavra divina.


(Parte integrante da apostila do curso de espiritismo e evangelho  - Centro Espírita Amor e Caridade - Go)

QUESTIONAMENTOS QUE DEVEMOS NOS FAZER SEMPRE

QUESTIONAMENTOS QUE DEVEMOS NOS FAZER SEMPRE

·         Por que estudar o Espiritismo? Porque, independentemente da vontade e mesmo da religião da pessoa, ela precisa saber que, em suas ações, é animada por um Espírito, mais evoluído ou menos evoluído, dependendo do que tenha feito de bom ou de mal, nesta ou em outras vidas.

·         O que somos nós diante da Natureza? Nada existe fora da Natureza. Em tudo o que o homem é incapaz, quando tudo parece mistério, não estaremos diante de uma força superior, da presença de DEUS?

·         Que tal fazermos algumas perguntas a nós mesmos? Como analisar e até julgar os outros, se não conheço a mim mesmo? Quem sou? De onde venho? Para aonde vou? O que tenho feito para a minha melhoria e dos que me rodeiam? Por que, embora da mesma família, cada membro pensa e age de forma diversa? Por que me afino com uns, e, com outros, não?

·          “Nascer, morrer, renascer, progredir continuamente; tal é a lei”. (Frase atribuída a Allan Kardec, de quem falaremos oportunamente). NÃO SABER alguma coisa é menos mal do que NÃO QUERER SABER coisa alguma. Pouco importando a idade ou a posição social, todos nós devemos estar abertos ao aprendizado, ou seremos, por forças naturais, levados a aprender pelo sofrimento.

·         Quais as forças que levam o homem ao Espiritismo? Dentre outras, as principais, podemos dizer: NECESSIDADE, CURIOSIDADE e VONTADE. Em regra, é pelo sofrimento, pelos infortúnios, pelas dores, e também por certa busca pelo desconhecido, havendo, ainda, quem deseje aprender, para saber do que se trata. Há, por fim, os pesquisadores metódicos, os cientistas, que procuram experimentar e provar o Espiritismo.

·         O que disseram alguns homens de pensamento, quando descobriram ou desconfiaram haver algo além do físico ou da matéria? Herber Spencer, filósofo inglês, que viveu entre 1820 e 1903, disse: “Somos obrigados a confessar que a vida, em sua essência, não pode ser concebida em termos físico-químicos apenas”. E Henri Bergson, filósofo francês, que viveu entre 1859 e 1940, escreveu: “Somos materialistas constitucionais; estamos acostumados a lidar com matéria e mecanismos; e, a não ser que olhemos para dentro de nós, tudo figuraremos como máquinas materiais”.

·         Houve sempre comunicações dos Espíritos? Sim, mas o homem, mesmo deles recebendo inspirações (escritos, invenções, transformações sociais etc.) ainda não estava preparado para a REVELAÇÃO ESPIRITUAL. No início, era o sobrenatural, o desconhecido; depois, veio a pesquisa e a prova; e, por fim, a revelação da verdade, fazendo cair por terra os dogmas e os costumes sedimentados e não questionados. O homem passou a se questionar: a morte é mesmo o fim de tudo? Abriu os olhos.

Marco do Espiritismo no mundo: O FENÔMENO DE HYDESVILLE — Estado de N. York, USA, 31.03.1848: família Fox, protestante, composta de pai, mãe e duas filhas (Kate, 11 anos, e Margareth, 14 anos). Por uma brincadeira (bater na parede), a filha menor comunicou-se com o Espírito de um mascate, Charles Hosma, fato comprovado por mais de 200 pessoas.

A PARÁBOLA DO SEMEADOR





A PARÁBOLA DO SEMEADOR

(Mateus, capítulo 13º, versículos 1 a 9, e 18, a 23)
      
Afluindo uma grande multidão e vindo ter com Ele gente de todas as cidades, disse Jesus em parábola:
“Saiu o Semeador para semear a sua semente. E quando semeava, uma parte da semente caiu à beira do caminho; foi pisada, e as aves do Céu a comeram. Outra caiu sobre a pedra; e tendo crescido, secou, porque não havia umidade. Outra caiu no meio dos espinhos; e com ela cresceram os espinhos, e sufocaram-na. E a outra caiu na boa terra, e, tendo crescido, deu fruto a cento por um. 
Dizendo isto clamou: Quem tem ouvidos para ouvir, ouça.
Os seus discípulos perguntaram-lhe o que significava esta parábola. “Respondeu-lhes Jesus: A Vós vos é dado conhecer os mistérios do Reino de Deus, mas aos outros se lhes fala em parábolas, para que vendo não vejam; e ouvindo não entendam:”

Que belíssimo quadro apresenta-se às nossas vistas, quando, animados pelo sentimento do bem e da nossa própria instrução espiritual, lemos, com atenção, a Parábola do Semeador! A nossa frente desdobra-se vasto campo, onde aparece a extraordinária Figura do Excelso Semeador, o maior exemplificador do amor de todas as idades, e aquele monumental Sermão ressoa aos nossos ouvidos, convidando-nos à prática das virtudes ativas, para o gozo das bem-aventuranças eternas!
O Espiritismo, filosofia, ciência, religião, independente de todo e qualquer sectarismo, é a doutrina que melhor nos põe a par de todos esses ditames, porque, ao lado dos salutares ensinos, faz realçar a sobrevivência humana, base inamovível da crença real que aperfeiçoa, corrige e felicita!


O próprio Jesus explicou a Seus discípulos a Pa­rábola do Semeador.
As nossas almas, são comparáveis aos quatro terrenos da história: “o terreno do caminho”, “o solo cheio de pedras”, “a terra cheia de espinhei­ros e “o terreno lavrado e bom
Jesus é o Divino Semeador. A semente é a Sua Palavra de bondade e de sabedoria. E os diversos terrenos são os nossos corações, os nossos Espíritos, onde Ele semeia Seus ensinamentos, cheio de bon­dade para conosco.
E como procedemos para com Jesus? Como res­pondemos à Sua bondade? O modo como damos res­posta ao amor cuidadoso do Divino Mestre é que nos classifica espiritualmente, isto é, mostra que espécie de terreno existe em nossa alma. Cada coração hu­mano é uma espécie de terra, um dos quatro solos da parábola.
Vejamos, então:
·                     O “terreno do caminho” ?


Quando alguém ouve a palavra do Evangelho e não procura compreendê-la, nem lhe dá valor, apare­cem as forças da desarmonia (os Espíritos menos exclarecidos para a lei do amor, desen­carnados ou encarnados) e arrebatam o que foi se­meado no seu coração, tais como os passarinhos co­meram as sementes... E sabe de que modo? Fazendo com que a alma esqueça o que ouviu, dando outros pensamentos à pessoa, fazendo com que ela se desin­teresse das coisas espirituais. E a alma fica indi­ferente aos ensinamentos divinos. O coração dessa pessoa é semelhante ao  terrenoonde a semente não chegou a penetrar.
·                     E o segundo terreno, o pedregoso?


Esse terreno é a imagem da pessoa que recebe os ensinos de Jesus com muita alegria. São exemplos as pessoas entusiasmadas com o serviço cristão, mas cuja animação dura pouco. Quando surgem as zom­barias, as perseguições ou os sofrimentos, a alma, que é inconstante, abandona o caminho do Evan­gelho. Está aprendendo os mandamentos divinos, os ensinos de Cristo, o caminho do bem, da pureza, da honestidade. Está muito contente com o que está estudando. Sente-se animada e feliz. Um dia, aparece um colega do colégio ou da vizinhança, dizendo que o “Espiritismo é obra do demônio”, que “os que freqüentam aulas de Evangelho nas escolas Espíritas ficam loucos e vão para o inferno”. Essa pessoa não tem ainda fir­meza de fé. Tem medo das zombarias dos colegas e dos vizinhos, que dizem que “somente sua religião é verdadeira” e lhe mandam “receber Espíritos na rua”. Amedrontado pela perseguição e pelos mote­jos, deixa a Escola de Evange­lho, onde estava começando a compreender a beleza do ensino de Jesus e as bênçãos do Espiritismo Cristão. Esse irmão tinha o coração semelhante ao “terreno cheio de pedras”, onde a planta da verdade não pôde crescer e frutificar.
·                     O terceiro solo é a “terra cheia de espinheiros”.


É o caso das pessoas que recebem a palavra do Evan­gelho, mas, depois abandonam o caminho cristão por causa das grandezas falsas do mundo e da sedu­ção das riquezas. Ouviram o Evangelho, mas se inte­ressaram mais pelos negócios, pelos lucros, pelas vaidades da vida, pelo cuidado exclusivo das coisas da terra. São as pessoas que conheceram, às vezes desde pequeninas, os ensinos de Jesus, mas, depois de crescidas, preferiram os maus companhei­ros e passaram a interessar­-se somente pelos problemas de dinheiro ou de mo­das, pelos ídolos do cinema ou do futebol. Não querem mais nem Jesus, nem lições de Evangelho. Só pensam em automóveis de luxo, sonham com caminhões de utensílios e futilidades, imaginam-se ricos.  A princípio, sabiam repartir com os pobres o seu dinheiro, porém, agora só pensam em juntá-lo: a cari­dade morreu nos seus corações. O mundo, com suas riquezas falsas (que terminam com a morte), seduziu suas almas e sufocou a planta de Deus em seus espíritos. Trocaram Jesus pelos sonhos e ambições de carros de luxo, de figurinos, de roupas elegantes, de campos de esporte, de concursos de beleza, de grandezas sociais... A planta de Deus foi sufoca­da pelos espinhos do egoísmo e das ilusões da vida material. E morreu...
·                     O quarto terreno, “a terra lavrada e boa,


É o símbolo do coração que escuta o Evangelho, pro­curando compreendê-lo e praticá-lo na vida. E a alma que estuda a palavra do Senhor, percebendo que está neste mundo para aprender a Verdade e o Bem. E, assim, dá frutos de bondade e eleva-se para Deus. Abandona seus vícios e maus hábitos, dedicando-se à prática das virtudes, guardando a fé no coração, socorrendo carinhosamente os necessitados e sofredores e buscando os conselhos de Deus no Evangelho de Cristo.
O coração verdadeiramente cristão é o bom terreno da parábola: cada semente de Jesus se transforma em trinta, sessenta ou cem bên­çãos de bondade, de fé e de auxílio ao próximo. Esse coração deseja conhecer sempre mais e melhor os ensinos cristãos. E se esforça sinceramen­te para fazer a Vontade Divina: amar e perdoar, crer e ajudar, aprender e servir.

Eis a Parábola do Semeador. Me­dite nela. Que você, guardando a humildade de cora­ção, se esforce para ser, se ainda não o é, o bom terreno, que recebe os grãos de luz do Divino Semea­dor e dá muitos frutos de sabedoria e bondade.
Para pregar e ouvir a Palavra, é preciso que não a rebaixemos, mas a coloquemos acima de nós mesmos; porque aquele que despreza a Palavra, anunciando-a ou ouvindo-a, despreza o seu Instituidor, e, como disse Ele: “Quem me despreza e não recebe as minhas palavras, tem quem o julgue; a Palavra que falei, esta o julgará no último dia: Sermo, quem locutus sum, ille judicabit eum in novíssimo dia.” (João, XII, 48.)
Que os seus adeptos, compenetrados dos deveres que assumiram, semelhantes ao Semeador, levem, a todos os lares, e plantem em todos os corações, a Semente da fé que salva, erguendo bem alto essa Luz do Evangelho, escondida sob o alqueire dos dogmas e dos falsos ensinos que tanto têm prejudicado a Humanidade! 

5 de janeiro de 2011

EXPLANAÇÕES SOBRE O ESPIRITISMO

EXPLANAÇÕES SOBRE O ESPIRITISMO
Muitos questionam se a doutrina espírita pode ser entendida como uma religião. Primeiramente, lembremos que a palavra religião vem do termo em latim religare, que significa religar, assim como o termo sânscrito yoga, que significa união. Mas religar com o quê? Resumidamente, eu diria: com Deus.
Neste sentido o espiritismo é uma religião, pois sua proposta tem esse objetivo maior.
Porém, quando pensamos que uma religião geralmente é formada por sacerdotes, possui determinados rituais e dogmas, então podemos dizer que a doutrina espírita não é uma religião, pois oficialmente, Kardec, o codificador do espiritismo, não deixou nada disso. Por isso, muitos preferem dizer que a doutrina espírita possui três aspectos: o científico, o filosófico e o moral, ao invés de religioso.
Mas não importa, pois é apenas uma questão de ponto de vista.
Quando dizemos que no espiritismo não existem rituais, não significa que os mesmos sejam inúteis. Muito pelo contrário, sabemos que através de determinados rituais, quando praticados de forma sincera e vivenciada, e não apenas mecanicamente, podemos despertar sentimentos benéficos e transcendentais, assim como manipular determinadas energias curativas. Isso quando praticados de forma positiva, sem sentimentos egoístas.
O espiritismo tem um objetivo: despertar as consciências humanas para uma realidade maior. A proposta dos espíritos era trazer ensinamentos que fossem direto ao ponto, desviando-se de determinadas rotas, não que sejam inúteis, como já explicamos, mas que deveriam ser dispensadas, devido ao contexto científico em que a doutrina espírita estava inserida. Como o mundo ocidental, naquela época, estava saturado de rituais praticados de forma mecânica, pois muitas pessoas já não encontravam mais respostas para suas aflições íntimas nas religiões dominantes (catolicismo e protestantismo, no Ocidente), os espíritos ligados à codificação espírita não deixaram nenhum ritual imposto.
Com relação ao corpo sacerdotal, uma vez que os ensinamentos foram transmitidos através de diversos médiuns, do mundo inteiro, não seria justo escolhermos apenas algumas pessoas para atuarem como “representantes divinos”. A todos cabe a missão de divulgar a verdade ao homem, mediunicamente ou não, assim como a todos cabe a tarefa da autotransformação. Lembremos que nem Kardec se considerou o “dono” da doutrina espírita, pois a chamou de espiritismo e não de “kardecismo”.
Portanto, podemos considerar o espiritismo também como uma religião, não no sentido ritualístico e sacerdotal, mas em seu sentido mais profundo, que é o religare.
Mas o espiritismo é uma religião cristã?
É cristã, mas também está além do cristianismo.
É cristã porque utiliza, como base moral, os ensinamentos de Jesus, o Cristo.
Porém, precisamos ter uma compreensão do Cristo que seja distante dos apegos infantis do fanatismo religioso. Se formos comparar a essência dos ensinamentos de Jesus, veremos que estão perfeitamente de acordo com os de Sidartha Gautamma, o Buda que encarnou 500 anos antes de Jesus.
O mesmo ocorre se compararmos com os ensinamentos de Krishna e Lao-Tze. Portanto, o fato da doutrina espírita se apoiar no cristianismo não significa que ela esteja em desacordo com outras doutrinas religiosas.
Vale lembrar, também, que o cristianismo exerce sua força no Ocidente, portanto,dificultaria ainda mais sua aceitação se ao invés de falar de Jesus, os espíritos consoladores tivessem tomado como base religiosa o budismo, por exemplo.
Espiritismo não é igreja
Espiritismo não é simplesmente religião. Ele não veio ao mundo com objetivo nenhum de ser religião. Trata-se de uma doutrina filosófica, com base calcada na racionalidade, na lógica e na razão, apenas com conseqüências religiosas, haja vista que os seus adeptos ficam livres da submissão a qualquer religião, por não serem obrigados a coisa nenhuma e nem serem proibidos de nada. Há centros espíritas que se portam como se fossem igrejas, mas isto é produto da concepção equivocada dos seus dirigentes, que ainda sentem a necessidade da rezação, em que pese o Espiritismo ser algo muito acima disto.
Não existe 'Kardecismo', existe 'Espiritismo'
Pessoas equivocadas costumam utilizar-se da expressão 'kardecismo', para identificar algo que ele imagina ser uma 'ramificação' do Espiritismo, achando que Espiritismo é um 'montão de coisas' que existe por aí, quando na realidade não é. 
A palavra 'Espiritismo' foi criada, ou inventada, como queiram, pelo senhor Allan Kardec, exclusivamente, para denominar a doutrina nova que foi trazida ao mundo, por iniciativa de Espíritos, e que tem os seus postulados próprios.
Portanto, qualquer crença ou prática religiosa que utiliza-se da denominação 'Espiritismo', fora desta que se enquadre nos seus postulados, está utilizando-se indevidamente de uma denominação, mergulhando no campo da fraude. Daí a verdade que o nome disto que vocês chamam de 'kardecismo', verdadeiramente é 'Espiritismo'.
Apenas para clarear o campo de conhecimento dos que ainda têm dúvidas, em achar que Candomblé, Cartomancia, Necromancia, Umbanda e outras práticas espiritualistas é Espiritismo, vai aqui uma pequena tabela, exemplificando algumas práticas de alguns segmentos, para apreciação daqueles que consideram relevante o uso da inteligência e do bom senso, a fim de um discernimento mais coerente e responsável.
Veja quem adota e quem não adota o quê:
Procedimentos, Práticas e Rituais
 Umbanda 
 Catolicismo 
 Espiritismo 
Altares
Sim
Sim
Não
Imagens
Sim
Sim
Não
Velas
Sim
Sim
Não
Incensos e Defumações
Sim
Sim
Não
Paramentos e Vestes Especiais
Sim
Sim
Não
Obrigações aos participantes
Sim
Sim
Não
Proibições aos participantes
Sim
Sim
Não
Ajoelhar, Sentar e Levantar-se em Cultos
Sim
Sim
Não
Bebidas Alcoólicas em Cultos
Sim
Sim
Não
Sacerdócio Organizado
Sim
Sim
Não
Sacramentos
Sim
Sim
Não
Casamentos e Batizados
Sim
Sim
Não
Amuletos, Pátuas, Escapulários, Rosários
Sim
Sim
Não
Hinos, Cânticos e Pontos Cantados
Sim
Sim
Não
Crença em Satanás
Sim
Sim
Não
Como pode, então, um profissional que tem a obrigação de estar bem informado, poder afirmar que Espiritismo e Umbanda são a mesma coisa? Não seria mais coerente dizer que tem mais semelhanças com o Catolicismo, embora não seja também a mesma coisa?
O espírita não tem a menor pretensão de diminuir ou desvalorizar o adepto da Umbanda que, por sua vez, tem também a sua denominação própria que é Umbanda, e não Espiritismo, apenas quer deixar claro que Espiritismo é Espiritismo e Umbanda é Umbanda, assim como Catolicismo é Catolicismo, Protestantismo é Protestantismo.
A afirmativa que alguns fazem, em dizer que tudo é a mesma coisa, com a diferença de que na Umbanda se reúnem negros e pobres e no tal 'Kardecismo' se reúnem o que chamam de elites, é extremamente leviana, desonesta e irresponsável. O Espiritismo não faz qualquer discriminação de raças, cor ou padrão social, já que em seu movimento existem inúmeros negros, mulatos, brancos e de todas as etnias. 

Allan Kardec não inventou o Espiritismo
Allan Kardec não inventou ou criou Espiritismo nenhum. A proposta veio de Espíritos, através de manifestações espontâneas, consideradas como fenômenos, na época, e ele, que nada tinha a ver com aquilo, foi convidado por alguns amigos para examinar e analisar os tais fenômenos, em suas casas, oportunidade em que foi convidado, pelos Espíritos, pela sua condição de pedagogo e educador criterioso, a organizar aqueles ensinamentos em livros e disponibilizar para a humanidade.
Ele foi tão honesto e consciente de que a obra não era de sua autoria, que evitou colocar o seu nome famoso na Europa antiga (Denizard Rivail) como autor dos livros e preferiu utilizar-se de um pseudônimo. É bom que se saiba que o tal professor Rivail era autor famoso de livros didáticos e que tudo o que aparecia com seu nome vendia muito, não apenas na França como em toda a Europa.
Atentem para o detalhe: Os Espíritos optaram por um pedagogo, um professor, e não por um padre, um religioso, o que nos convida a entender que o Espiritismo é escola e não igreja.

Sobre a reencarnação
Não é patrimônio exclusivo do Espiritismo e não foi inventada pelo Espiritismo, posto que é algo conhecido pela maior parte da humanidade, por milênios, muito antes do Espiritismo, que tem apenas 151 anos de idade.
O espírita, depois de estudar a reencarnação, não crê na reencarnação, ele passa a SABER a reencarnação, o que é diferente. Exemplificando: Você crê que a Lua existe ou você sabe que ela existe? Afinal, você pode vê-la e comprovar, inclusive cientificamente? É isto aí.
Portanto a afirmativa de que os espíritas crêem na reencarnação é infantil e sem sentido.

Sobre a mediunidade
Também não é patrimônio exclusivo e nem foi inventada pelo Espiritismo. É uma faculdade humana normal e independe de crença religiosa, já que a pessoa pode possuí-la, com maior ou menor intensidade, acredite ou não. O Espiritismo apenas se dispõe a estudá-la, educar e disciplinar as pessoas que a possuem, para que o seu uso possa ser benéfico a elas e aos outros, absolutamente dentro dos elementares padrões de moralidade. Segundo os postulados espíritas ela não deve ser comercializada, nunca, e deve ser utilizada gratuitamente; todavia é praticada comercialmente em alguns lugares do mundo, por pessoas que são médiuns, inclusive honestas, mas nada sabem sobre Espiritismo, numa comprovação de que ela existe fora do meio espírita.
Nem todos os que têm a capacidade de estabelecer um contato mediúnico são, por esse motivo, espíritas. Esse falso julgamento faz com que muitas pessoas tenham uma idéia errônea do que seja o Espiritismo e dela se afastem sem buscar conhecê-la. 
Qualquer afirmativa do tipo que 'alguém tem mediunidade e precisa desenvolver' é vinda de pessoas inconseqüentes, mesmo algumas que se auto rotulam espíritas, posto que o Espiritismo propõe que a faculdade deve ser educada e não desenvolvida, indo até alem, informando que a pessoa deve educar-se para a mediunidade.

Sobre o caráter do centro espírita 
É um local que deve atuar como escola e não como igreja. A sua proposta é de estudos, sobretudo da matéria que trata da reforma íntima das pessoas, dando ciência do papel de cada um de nós na terra, da nossa razão de existir enquanto criaturas úteis ao nosso próximo, esclarecimento da nossa condição espiritual no presente e no futuro e, principalmente, a nossa conduta moral. 
Recomenda a prática da Caridade, sim, mas de forma ampla no sentido de orientar e informar aos outros sobre os meios de libertações dos conflitos, das amarguras, das incompreensões e do sofrimento em si e não esse entendimento estreito de que Caridade se resume apenas a dar prato de sopa ou roupas usadas para pobres, para qualificar o doador como bonzinho.
Adota Jesus, sim, inclusive como o maior modelo e guia que temos para seguir, concebendo o seu Evangelho como a bula coerente a nos conduzir, e não como sendo ele o próprio Deus. Enfim. O centro espírita é um local de estudo e não de rezação.

Sobre quem é reencarnação de quem
Não consta da atividade espírita a preocupação de quem é reencarnação de quem, uma vez que esta discussão é irrelevante, não tem razão nenhuma, não acrescenta absolutamente nada na proposta espírita para a criatura humana, em que pese alguns espíritas, apenas alguns, (nem todos entendem bem a proposta da doutrina) se ocuparem com esse tipo de discussão. Falar em quem é ou talvez possa ser reencarnação de quem, é conversa amena de momentos de descontração de espíritas, apenas em nível de curiosidade ou especulação, jamais tema de estudo sério da casa espírita. Ainda que possa existir, em alguns locais de estudos mais profundos e pesquisas espíritas, interesses em trabalhar as questões da reencarnação, os estudiosos apenas sugerem que fulano possa ser a reencarnação de alguém, mas nunca afirmam, apesar de evidências marcantes e inquestionáveis, quando a condução da pesquisa é séria e criteriosa. Quem anda dizendo que é a reencarnação de reis, de rainhas e de personagens poderosas do passado não são os espíritas, são apenas alguns bobos que estão no Espiritismo sem consciência do seu papel.

Apologia ao sofrimento
Matérias de revistas e jornais, dentro deste equívoco que nos referimos, chegaram a afirmar, diversas vezes, que o Espiritismo ensina as pessoas a serem acomodadas em relação ao sofrimento e até chegarem a dizer que o sofrimento é bom. Não condiz com o coerente ensinamento do Espiritismo. Se algum espírita chega a dizer isto, certamente é vítima do masoquismo e, provavelmente, deve praticar um ritual em sua casa, quando, talvez uma vez por semana, colocar a mão sobre uma mesa e dar uma martelada em seu dedo. Sofrimento não é condição fundamental para a evolução de ninguém, embora entendamos que, ao passar por ele, muitas pessoas terminam acordando para a realidade da vida e mudando de conduta, sobretudo no campo do orgulho, do egoísmo e da presunção.

Mesa branca
Não existe espiritismo mesa branca, alto espiritismo, baixo espiritismo ou qualquer ramificação do Espiritismo, que é um só. O hábito de forrar mesas com toalhas de cor branca, na maioria dos centros espíritas, nada mais é que um hábito de alguns espíritas, de certa forma até equivocados também, uns talvez achando que a cor branca da toalha ou das roupas das pessoas tem algum significado virtuoso, quando na verdade não existe esta orientação no Espiritismo. Muito pelo contrário, seria preferível utilizar toalhas (por que tem sempre que ter toalhas nas mesas?) de outras cores, posto que tecidos em cor branca têm maior facilidade de sujar. Portanto a citação de 'espiritismo mesa branca' é mais uma expressão da ignorância popular.

Terapia de vidas passadas
Não é procedimento espírita, em que pese ser recomendável em alguns casos, porém em consultórios de profissionais especializados, geralmente psicólogos ou médicos. É fato, existe, é comprovado, tem resultados cientificamente respaldados, mas não é prática espírita.

Cromoterapia, piramidologia etc...
Se alguém usa uma dessas práticas no espaço físico de uma casa espírita, é por pura deliberação da direção da casa, que se considera livre para fazer o que quiser, até mesmo dar aulas de arte culinária, corte e costura, curso de inglês, informática ou o que quiser, que são atividades úteis, sem dúvidas. Mas não tem a ver diretamente com o Espiritismo.

Sucessor de Chico Xavier
Isto nunca existiu no Espiritismo, em que pese vários jornalistas terem colocado em matérias diversas, quando o Chico Xavier 'morreu', e ainda repetem, talvez querendo estabelecer alguma comparação do Espiritismo (que vêem apenas como religião) com a Igreja Católica, que tem sucessores dos papas, quando morrem. Chico Xavier nunca foi uma espécie de papa, de cardeal ou de qualquer autoridade eclesiástica dentro do movimento espírita. Divaldo Pereira Franco nunca foi sucessor do Chico, nunca teve essa pretensão, ninguém no movimento espírita fala nisto, que é coisa apenas de páginas de revistas desinformadas sobre o que verdadeiramente é o Espiritismo.

A sua relação com a Ciência
Faz parte da formação espírita a seguinte recomendação: 'Se algum dia a Ciência comprovar que o Espiritismo está errado em algum ponto, cumpre aos espíritas abandonarem imediatamente o ponto equivocado e seguirem a orientação da Ciência'. Mas isto não quer dizer que o que afirma determinadas criaturas, como o padre Quevedo, que se apresenta presunçosamente como cientista, deva ser entendido como Ciência, já que ele não é unanimidade e nem ao menos aceito pela maioria dos cientistas coisa nenhuma. Ele é padre, nada mais do que padre, com um tipo de postura que não aceita nem pela maioria do seio católico, quanto mais pelo científico. Não é à pseudo-ciência ou a opiniões pessoais de um ou outro elemento, que se diz de Ciência, que o Espiritismo se submete, com esta recomendação, é a Ciência, como um todo, em descobertas inquestionáveis. Até agora a Ciência não conseguiu apontar e muito menos comprovar erro em um ensinamento espírita, sequer. Se alguém exige, por exemplo, querer provas por parte dos que afirmam que existe vida fora da Terra, por questão de bom senso deve ter também provas de que não existe. Será que tem?

Medicina e Espiritualidade
Alguns médicos, tradicionalmente, sempre afirmaram que os problemas de saúde das pessoas nada têm a ver com problemas espirituais, porque estes se resumem a crendices. Hoje existe um curso de 'Medicina e Espiritualidade', oficial, dentro da USP (Universidade de São Paulo), a maior Universidade do País, onde são estudados estes questionamentos que alguns continuam a dizer que são crendices. 

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O QUE MAIS SOFREMOS
O que mais sofremos no mundo –
Não é a dificuldade. É o desânimo em superá-la.
Não é a provação. É o desespero diante do sofrimento.
Não é a doença. É o pavor de recebê-la.
Não é o parente infeliz. É a mágoa de tê-lo na equipe familiar.
Não é o fracasso. É a teimosia de não reconhecer os próprios erros.
Não é a ingratidão. É a incapacidade de amar sem egoísmo.
Não é a própria pequenez. É a revolta contra a superioridade dos outros.
Não é a injúria. É o orgulho ferido.
Não é a tentação. É a volúpia de experimentar-lhe os alvitres.
Não é a velhice do corpo. É a paixão pelas aparências.
Como é fácil de perceber, na solução de qualquer problema, o pior problema é a carga de aflições que criamos, desenvolvemos e sustentamos contra nós.
(Espírito: ALBINO TEIXEIRA - Médium: Francisco Cândido Xavier - Livro: "Passos da Vida" - EDIÇÃO IDE)
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